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Blackberry agora é uma marca chinesa de celulares

A canadense Blackberry anunciou um acordo para repassar sua marca e a fabricação de celulares para a chinesa TLC. O acordo segue o anúncio de setembro passado que apontava uma reviravolta na ex-ícone de celulares devido aos maus resultados financeiros e vendas fracas. A Blackberry se concentrará somente no desenvolvimento de software e serviços para a mobilidade daqui para frente.

Na década passada, os celulares Blackberry foram sinônimo de modernidade e integração com os sistemas corporativos. A empresa viveu anos áureos, sendo a única a entender a necessidade que as empresas tinham em unir celulares, e-mails internos e ferramentas da intranet. Mas o avanço dos smartphones, dos apps e da mobilidade em geral não foi seguido e a marca foi sendo passada para trás na preferência de usuários e clientes corporativos.

A BlackBerry assinou (sobretudo) direitos globais para usar sua marca nos telefones para o fabricante chinês TCL. A notícia segue um anúncio feito pela companhia canadense em setembro que pararia de fazer seus próprios telefones e de concentrar-se preferivelmente nos serviços e no software.

Nos termos do acordo, a TCL “projetará, fabricará, venderá e fornecerá suporte ao cliente para dispositivos móveis da marca BlackBerry”. O negócio fechado é global, embora haja restrições para alguns mercados nos quais a canadense tem contratos já realizados para licenciamento. Nepal, Bangladesh, Sri Lanka, Índia e Indonésia terão algum tipo de restrição para a TLC.

Passado
Ambas as empresas já realizavam uma parceria para fabricação. Os dois últimos telefones da BlackBerry, DTEK50 e DTEK60, foram montados pela TLC.



A derrocada da BlackBerry mostra como o mercado de tecnologia é dinâmico. Em 2009, a empresa detinha 20% do mercado global de smartphones. Atualmente, sua participação não chega a 1%. Na verdade, é quase traço.

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