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BNDES e MCTIC lançam estudo sobre internet das coisas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) lançaram nesta terça-feira, 3, os resultados do estudo Internet das Coisas: um plano de ação para o Brasil, que subsidiará a elaboração do Plano Nacional de IoT, iniciativa do ministério para impulsionar inovação nas tecnologias envolvidas em todo o país.

O lançamento aconteceu no Auditório Brasil do Futurecom 2017, evento de tecnologia da informação e comunicação da América Latina, que acontece em São Paulo até a quinta, 5 de outubro. “O Brasil precisa estar à frente no cenário de IoT. O BNDES é a instituição ativa para pôr o plano em marcha”, afirmou o diretor de Planejamento, Pesquisa e Tecnologia da Informação do Banco, Carlos Da Costa, que representou a instituição no lançamento.

O Estudo lançado hoje reúne mais de 70 proposições para guiar as políticas públicas e ações para internet das coisas entre 2018 e 2022, incluindo propostas focadas nos ambientes mapeados como prioritários: saúde, cidades inteligentes (smart cities), indústria e rural. “É hora de materializar e entregar à sociedade os resultados do estudo”, disse o diretor.

O potencial de impacto e relevância de IoT para o País pode ser evidenciado nas propostas do estudo, como apoiar projetos pilotos nesses ambientes priorizados. Iniciativas como “Hospital 4.0”, que reduzem filas de atendimento, custos de operação e infecção hospitalar, entre outros indicadores. Na área rural, destaque para as iniciativas como a “Fazenda Tropical 4.0”, que aumentam a produtividade e a qualidade da produção rural brasileira com o uso de dados, que, por exemplo, ajudam a monitorar com precisão os ativos biológicos.

Na área de indústria, a implementação de IoT nas pequenas e médias empresas permite aumentar a produtividade da manufatura local por meio de processos fabris mais eficientes e flexíveis, de integração das cadeias produtivas, e do desenho de produtos e modelos de negócios de maior valor agregado.



BNDES e MCTIC lançam estudo sobre internet das coisas

Agenda mobilizadora
O estudo – que pode ser baixado nesse link, em PDF – revela, ainda, a necessidade de se aumentar a oferta e qualidade de cursos técnicos, profissionalizantes e de extensão voltados a competências básicas de Internet das Coisas, como também o incentivo à adoção da IoT por meio de financiamento de estudos e projetos pilotos que comprovem benefícios significativos na adoção de tais tecnologias. Outro viés apontado é a importância da implementação de um marco regulatório, com aprimoramento dos aspectos legais e institucionais, para lidar com os crescentes riscos à segurança da informação.

Redes de inovação temáticas, segundo o documento, também serão criadas para que grandes empresas, startups e centros de pesquisa possam gerar cada vez mais projetos exequíveis ao mercado, com a combinação de funding público e privado. Da Costa considera que a internet das coisas é uma agenda mobilizadora perfeita para acelerar a absorção dos ganhos que as tecnologias podem trazer para o País. “Entregaremos o mais rapidamente possível ganhos nos ambientes de cidades, saúde, rural e indústria para a sociedade”, disse.

Selecionado ano passado por chamada pública do BNDES, o consórcio McKinsey/Fundação CPqD/Pereira Neto Macedo conduziu o estudo Internet das Coisas: um plano de ação para o Brasil. A primeira fase do trabalho, concluída em março, foi de diagnóstico, para obter uma visão geral do impacto da IoT no Brasil, entender as competências nacionais de tecnologia da informação e comunicação e definir as aspirações iniciais para IoT no País.

A segunda etapa, de seleção e priorização das temáticas verticais e horizontais, terminou em maio. Em setembro, foi finalizada a terceira e última fase dos trabalhos, que resultou na elaboração da visão e do plano de ação para o período de 2018 a 2022. A quarta e última etapa, de suporte à implementação, é voltada à elaboração e implantação do Plano de Ação.

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