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CEO do Alibaba: “Se o comércio acaba, a guerra começa”

O CEO do site chinês de comércio eletrônico Alibaba está entre as pessoas mais ricas e poderosas do mundo. Ele construiu um império on line para negócios entre empresas (business to business – B2B) e para o consumidor final (business to consumer – B2C). No final do ano, prometeu ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, criar um milhão de empregos no país como forma de esfriar os ânimos nacionalistas do político.

Mesmo assim, o executivo parece estar preocupado com os rumos da economia internacional e continua dando alertas sobre interferências políticas nos negócios. Em uma conferência realizada no sábado, 4 de fevereiro, na Austrália, Jack Ma deixou uma frase polêmica escapar: “Se o comércio acaba, a guerra começa”.

O evento era uma comemoração do lançamento das operações do Alibaba na Austrália e Nova Zelândia. Em encontros anteriores no país, o executivo manteve conversas com o primeiro-ministro australiano, Malcom Turnbull, para criar um hub de negócios regional e incentivar negócios. No evento de sábado, ele confirmou que o projeto está cada dia mais forte.

“Temos de provar ativamente que o comércio ajuda as pessoas a se comunicarem”, enfatizou o empresário chinês. “Devemos ter comércio justo, comércio transparente, comércio inclusivo “. Ma ainda deixou claro sua visão sobre negócios globalizados. Para ele, isso vai além do dinheiro. “Comércio é sobre valores. Comércio é cultura “, disse.

Conflito internacional
Depois da eleição de Trump e o surgimento de um nacionalismo exacerbado nos Estados Unidos, empresas estrangeiras começaram a ser questionadas, principalmente as que operam fora do território americano e ganham lucros com os consumidores locais. Fabricantes americanos que terceirizam operações em outros países também estão sofrendo críticas.



Nessa discussão sobre os rumos da economia americana, tratados de zonas internacionais de comércio estão sendo revistos. O destino desses mercados comuns que envolvem os Estados Unidos podem influenciar outros tratados comerciais pelo mundo.

A China do Alibaba tem um imenso mercado interno, mas depende muito do comércio internacional.

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