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Dois terços dos CIOs estão focados em trazer receitas

O executivo principal de tecnologia das empresas está mudando seu papel no mundo dos negócios. Não é de hoje que se fala em mais objetividade e menos glamour. Esses líderes viveram uma época dourada na qual tinham orçamentos infinitos e poucas explicações a dar. Atualmente, dois terços deles têm como meta trazer receitas para a companhia. Essa é uma constatação da pesquisa anual 2016 Harvey Nash/KPMG CIO Survey.

O estudo aponta que o executivo de tecnologia não está mais em um pedestal num departamento que poucos entendem. O CIO de hoje é mais criativo, ou está sendo exigido isso dele, e tem um papel importante nos negócios. Nada de comprar um pacote de software por milhões e dizer que isso irá trazer benefícios intangíveis ao longo de anos. A ordem é trazer receita em tudo.

De acordo com os resultados obtidos pela KPMG, quase dois terços (63%) estão concentrados em trazer dinheiro para a empresa. Somente 37% estão focados em economizar. A tal da “eficiência operacional”, que era um mantra por vários anos, agora caiu na escala de urgência. Somente 16% citam isso como prioridade. Entregar uma TI estável, que também foi algo forte há algum tempo, caiu quase um terço e somente 27% têm isso como objetivo principal.

Diante do CEO
As mudanças do executivo de tecnologia também o trouxeram para outro patamar na hierarquia corporativa. Com mais afazeres, ele está se reportando diretamente ao presidente da empresa (CEO). E isso tem contribuído em seu desempenho e retenção. Essa relação foi apontada já por 87% dos entrevistados, que disseram estar mais felizes produtivos por reportarem-se ao CEO.

Por outro lado, os problemas também são outros. “O CIO está desfrutando de influência sem precedentes, mas também seu papel está sendo estendido em muitas direções”, disse Albert Ellis, CEO, Harvey Nash Grupo. Segurança cibernética, inovação e transformação digital, especialmente essa última, são cobranças duras nas mesas dos CIOs. É muito mais do que era a TI que conhecíamos. Outro grande obstáculo, o maior na pesquisa, é a falta de mão-de-obra qualificada. Desde a recessão de 2008, não se acha trabalhador tão facilmente ou – ao menos – pelo salário disponível. E com novas habilidades a serem coordenadas, a situação só piora na instabilidade do cenário mundial.



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