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Em 2025, possuir um carro será tão útil quanto ter um DVD

Entre as diversas macrotendências que são inegáveis para os próximos anos, uma aparece como praticamente certa – as pessoas procurarão os grandes centros urbanos para viver melhor e ganhar dinheiro. Isso acarretará um aumento populacional e, com o cidadão cada vez mais conectado e cheio de afazeres, a mobilidade urbana será um desafio monstruosos para os administradores públicos. Não é por acaso que, por um lado, novas formas de transporte público de massa surgem. Ao mesmo tempo, companhias especialistas em oferecer serviço de carro compartilhado crescem. As duas maiores, disparadamente, são Uber e Lyft.

Ontem, 18 de setembro, o CEO dessa maior rival do Uber, John Zimmer, escreveu um artigo no site de conteúdo Medium explicando sua visão para os próximos anos. No que ele chama de “The Third Transportation Revolution’ (Terceira Revolução dos Transportes), o executivo principal do Lyft aponta que: “com a Netflix e serviços de streaming, a propriedade DVD tornou-se obsoleta. Spotify tornou desnecessário os CDs e MP3s. Eventualmente, vamos olhar dessa mesma maneira para o ato de possuir um carro”.

Em 2025, possuir um carro será tão útil quanto ter um DVD
Necessidade de motorista nos carros terá um declínio nos próximos anos, aponta CEO da Lyft em artigo

Para ele, serviços de carona compartilhada e apps que fazem a interface entre quem possui um carro e quem deseja se deslocar pela cidade são somente a primeira etapa de uma grande revolução que culminará com o carro autônomo (sem motorista). E isso não é uma visão de futuro ariscada. Além da Lyft, que tem uma recente parceria com a General Motors, e da líder de mercado Uber, há empresas como Google, Tesla e praticamente toda montadora que conhecemos fazendo seus carros sem motorista ou estabelecendo parceiros que possam fornecer esses sistemas.

Aumento de motoristas e queda repentina
Zimmer pede atenção para que esse futuro não se desenrolará com o mercado vendo os motoristas sumirem do volante. Pelo contrário, ele prevê um aumento da necessidade de humanos dirigindo carros, mesmo que com alta tecnologia. Em um primeiro passo a caminho da revolução, ter um humano dirigindo ainda é a forma mais barata para as empresas de transportes. Esse fenômeno será impulsionado por pessoas que desistem de possuir um automóvel e veem maior facilidade em serviços de transporte compartilhado.

No entanto, por volta de 2020 ou no ano seguinte, o declínio do papel do motorista será rápido. “Os carros redefiniram as cidades, agora é nossa vez de redefinir o que eles são”, completa.



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