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Ford anuncia ampla renovação da linha de veículos nos EUA

Part of Ford’s new strategy includes going all-in on hybrids to bring more capability to customers of our most popular and high-volume vehicles like F-150, Mustang, Explorer, Escape and Bronco – and serve as a hedge for customers against higher gas prices.

A Ford iniciou uma ampla renovação na sua linha de produtos nos Estados Unidos, focada em picapes, SUVs e veículos comerciais, com investimentos em novos sistemas de propulsão e conectividade, sedimentando o caminho para os sistemas de mobilidade do futuro usando a plataforma aberta na nuvem. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

O anúncio foi feito em Dearborn, EUA, no evento “Ford Uncovered” que apresentou o plano de negócios da empresa para o mercado norte-americano nos próximos dois anos. Jim Hackett, presidente e CEO da Ford, destacou que em 2020 a Ford terá a linha de veículos mais atualizada entre as grandes montadoras na América do Norte, reduzindo a idade média dos produtos de 5,7 para 3,3 anos. Além de substituir 75% das linhas, a marca vai adicionar quatro novas picapes e SUVs.

Há uma aposta forte nos híbridos, com avanços para oferecer mais desempenho e capacidade aos consumidores, além de economia de combustível. Até o final de 2019, todos os carros novos da marca terão conectividade 4G LTE.

A Ford também confirmou a introdução global a partir do segundo semestre do Co-Pilot360, novo e mais avançado pacote de tecnologias de assistência ao motorista que inclui assistência autônoma de frenagem de série, detecção de pedestre e outros recursos de segurança. Todos os novos modelos lançados no mercado americano contarão com esta tecnologia a partir de agora.

“Nossa paixão por grandes carros está maior do que nunca”, disse Jim Hackett. “Essa transformação vai empolgar os consumidores, trazer crescimento sustentável e ajudar na construção do nosso futuro, com veículos inteligentes para um mundo inteligente.”



O foco da Ford é fortalecer sua posição nos segmentos de picapes, SUVs (incluindo versões off-road e de performance), híbridos, veículos elétricos a bateria e veículos comerciais.

Picapes
Desde o lançamento da nova F-150 em 2014 com carroceria de liga de alumínio de alta resistência, de nível militar, a Ford ganhou 1,3 ponto porcentual de participação neste segmento de picapes nos EUA.

Os preços médios de venda da Série F são líderes no segmento – um crescimento de cerca de US$ 6.700 por veículo desde 2014 –, puxados por versões premium como Lariat, King Ranch e Platinum. A receita da Série F, sozinha, é maior que a de empresas ícones da lista Fortune 500, como Facebook, Coca-Cola e Nike.

O negócio de picapes da Ford continuará crescendo, com a adição de novos modelos, motores e foco no avanço contínuo de versões topo de linha. Eis alguns destaques:

2018: Novo motor 3.0 Power Stroke diesel para a F-150, versão atualizada da popular F-150 Raptor;

2019: A volta da Ranger ao segmento de picapes médias e estreia da nova Série F Super Duty;

2020: Estreia da nova F-150 híbrida com gerador móvel.

SUVs
Os SUVs devem responder por mais de 50% das vendas da indústria nos EUA em 2020 – razão pela qual a Ford está realocando para este segmento um capital de US$ 7 bilhões antes destinado a carros.

Em 2020, a Ford planeja ter uma linha de SUVs líder nos EUA, com oito modelos – cinco deles híbridos e um totalmente elétrico. As vendas da categoria devem crescer 20% no país, para mais de 950.000 unidades em 2020 e passar de 1 milhão em 2021, segundo a LMC Automotive.

Depois de introduzir um modelo totalmente novo em cada ponta da gama de SUVs – o compacto EcoSport e o grande Expedition – a próxima investida será nos segmentos de maior volume. No próximo ano, estreiam versões totalmente novas do Escape e do Explorer, modelos que, combinados, somam 70% do volume de utilitários esportivos da Ford.

A Ford também pretende lançar dois modelos off-road: o novo Bronco e um utilitário pequeno ainda sem nome, ambos projetados para conquistar o crescente número de consumidores que gostam de viajar e passar tempo fora com a família e os amigos.

“A empresa ajudou a iniciar o fenômeno off-road e há décadas vem ampliando a capacidade desses veículos, desde o Bronco até a Raptor”, disse Jim Farley, presidente de Mercados Globais da Ford. “Agora, estamos prontos para assumir nosso lugar por direito de liderança em veículos off-road.”

A Ford também vai ampliar sua linha de SUVs de performance. Os lançamentos da linha Ford Performance incluem o novo Edge ST, no final deste ano, seguido do Explorer ST. Estes dois modelos fazem parte dos 12 novos produtos prometidos até 2020. As vendas da Ford Performance cresceram 81% nos últimos quatro anos e, até 2020, devem aumentar mais 70%, puxadas pelos SUVs.

Nova geração de híbridos
A nova estratégia da Ford inclui um avanço forte nos híbridos, oferecendo mais capacidade e economia de combustível nos modelos de maior volume da marca, como F-150, Mustang, Explorer, Escape e Bronco.

A F-150 Híbrida, por exemplo, terá maior capacidade de carga e torque, aproveitando também o fato de poder ser usada como gerador móvel. O Mustang Híbrido vai oferecer a mesma performance de um V8, com maior torque final.

“Há anos, os híbridos têm sido principalmente produtos de nicho, mas agora estão no topo de uma grande mudança”, disse Farley. “A significativa capacidade que eles oferecem, além da economia de combustível, explica por que vamos oferecer versões híbridas em nossos modelos mais populares, transformando nossos leais clientes em defensores da tecnologia.”

O novo sistema híbrido da Ford foi projetado para ser mais eficiente e acessível que as gerações anteriores. Essa economia – obtida através de negociação com fornecedores, uso de células e componentes comuns e produção de motores, transmissões e baterias – tem como objetivo reduzir o custo de posse para os consumidores.

Veículos elétricos
Os veículos elétricos a bateria (também chamados BEVs) representam mais que um sistema de propulsão diferente – eles são uma mudança de estilo de vida para os consumidores, especialmente para aqueles que nunca dirigiram um veículo elétrico.

Por isso, a estratégia da Ford inclui repensar a experiência de posse do veículo, tornando a sua recarga mais fácil e oferecendo atualizações de software on-line para otimizar o uso dos recursos.

“Instalar um carregador no porta-malas do veículo não é suficiente para ajudar a viabilizar os veículos elétricos”, disse Shefif Marakby, vice-presidente de Veículos Autônomos e Elétricos da Ford. “Além de expandir a nossa linha de veículos elétricos, estamos redesenhando a experiência de posse para resolver os pontos que atualmente ainda travam a sua adoção ampla.”

A Ford também vai aumentar a eficiência na produção de veículos elétricos, reduzindo pela metade a área usada nas operações de montagem e o investimento de capital. A eficiência do trabalho deve aumentar 30%, com a realocação de empregados para outras funções, como a montagem de baterias, que são normalmente complexas e caras de transportar.

O novo utilitário elétrico de performance da Ford chega em 2020. Ele é o primeiro de seis veículos elétricos que a empresa vai lançar até 2022, como parte de um investimento global de US$11 bilhões em automóveis elétricos.

Veículos comerciais
A Ford lidera o mercado de veículos comerciais nos Estados Unidos, com 38% de participação, e é a única a oferecer uma linha completa em todas os segmentos. No ano passado, a marca vendeu mais que a segunda, terceira e quarta colocadas somadas.

Para ampliar a liderança nesse segmento, a Ford planeja:

Lançar a nova Transit com conectividade 4G LTE em 2019;

Ampliar a produção das versões chassi-cabine da Série E em 2020;

Oferecer frenagem automática de emergência, alerta de permanência em faixa, sistema de alerta ao motorista e outros recursos em futuras versões da Série E, F-650, F-750 e F59.

No começo do ano, a Ford lançou novas versões da Transit Connect Cargo e da Transit Connect Wagon.

Desenvolvimento eficiente
Junto com a renovação de produtos, a Ford está melhorando continuamente sua eficiência operacional, aumentando a velocidade do lançamento de veículos no mercado, aprimorando a qualidade e reduzindo a complexidade e os custos. Por trás desses ganhos está o foco em projetos cada vez mais centrados nas pessoas, usando a nova estrutura, ferramentas e tecnologias da empresa.

O objetivo da nova organização é que os líderes vejam o mercado e as necessidades regionais de forma abrangente, tomando decisões com foco nos veículos e equipamentos que os consumidores mais valorizam.

A Ford também está mudando para arquiteturas flexíveis e uso de mais peças comuns entre veículos, reduzindo em 20% o tempo de desenvolvimento de novos produtos desde o projeto até a chegada ao mercado. Isso faz parte do compromisso de economizar US$ 4 bilhões em eficiência de engenharia. O plano da empresa é, no prazo de cinco anos, ter a organização de desenvolvimento do produto mais eficiente do setor.

As cinco arquiteturas flexíveis de veículos da Ford – carroceria sobre chassi, monobloco com tração dianteira, monobloco com tração traseira, van comercial monobloco e veículo elétrico a bateria – contam com famílias modulares que incluem o pacote de potência, o pacote elétrico e as configurações do veículo. Essa nova abordagem de arquitetura vai orientar 70% da engenharia de cada carro, sendo 30% do conteúdo – incluindo grades, capôs, portas e outros – personalizado para cada modelo.

Com mais automóveis conectados, novas ferramentas analíticas poderão mostrar as tecnologias que os consumidores mais usam. Essa nova visão baseada em dados vai ajudar a determinar que recursos receberão mais investimento e quais serão eliminados, reduzindo a complexidade da produção, os preços e incentivos, aumentando a receita com o passar do tempo.

A simplificação é outro aspecto chave do plano. A Ford já reduziu as combinações de catálogos de seus SUVs em 80% desde 2014, incluindo uma redução de 97% no novo Edge que chega este ano.

Novas tecnologias de produção
O aumento do uso da realidade virtual e aumentada ajudou a Ford a diminuir em cerca de 25% o tempo de troca de produtos em suas fábricas, o que representa, em média, a adição de US$ 50 milhões à receita da empresa a cada mudança.

A simulação de vários processos de produção e configurações de montagem no mundo virtual ajuda a identificar manobras potencialmente perigosas e a ajustar os fluxos de trabalho antes do início da construção, reduzindo em cerca de 20% o custo com ferramentas em cada programa de veículo.

A empresa também está aumentando o uso de robôs colaborativos que podem realizar tarefas repetitivas com rapidez, ajudando a diminuir o risco de lesões nos empregados e liberando-os para trabalhos de maior valor, melhorando a eficiência.

“Estamos olhando para cada parte do nosso negócio, tornando-o mais eficiente e garantindo que cada ação que fazemos atenda os nossos consumidores de modo alinhado com os nossos objetivos de eficiência e desempenho”, disse Joe Hinrichs, presidente de Operações Globais da Ford.

 

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