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Fraudes de e-mail marketing atingem 30% das grandes empresas brasileiras

Estudo de Natal elaborado pela Return Path, analista de informações sobre e-mails e atuante em e-mail intelligence revela que oito entre 26 grandes empresas brasileiras dos setores de beleza, esporte, moda, turismo e varejo foram vítimas de fraude em suas campanhas de e-mail marketing durante o período do Natal de 2014.

A empresa tomou como base para a pesquisa 1942 campanhas no mês de dezembro e analisou a correlação entre a reputação dos rementes e a taxa de entrega na caixa de entrada, engajamento dos destinatários e o impacto das fraudes na entrega e na confiança de provedores e consumidores.

Os dados do estudo são, ainda, um alerta para que grandes varejistas reforcem suas políticas contra fraudes de e-mail. Por serem marcas conhecidas, com volumosa base de assinantes, essas empresas tornam-se potenciais vítimas de e-mails de phishing, contendo links maliciosos ou ofertas falsas que visam roubar dados bancários e outras informações confidenciais dos assinantes.

Segundo a empresa, outras fraudes comuns são o spoofing (utilização indevida do domínio legítimo das empresas) e abuso de marca, caracterizado pelo uso de uma logomarca conhecida para induzir o consumidor a pensar que se trata de email legítimo.

Em alguns casos, as marcas atacadas tiveram campanhas 100% bloqueadas pelos provedores e ainda assim apresentaram algum percentual de leitura, impactando sua confiabilidade diante dos clientes.



A pesquisa avalia que por oferecer bons níveis de retorno, o e-mail também chama a atenção de criminosos. “As fraudes por e-mail ocorrem em diversos setores e estão cada vez mais difíceis de identificar, visto que são muito similares aos legítimos. Isso vai exigir dos remetentes de grandes volumes de e-mail cada vez mais atenção para esse aspecto de suas estratégias. Proteger sua marca e seus clientes é tão importante quanto chegar à caixa de entrada e gerar conversões com suas campanhas”, aponta a empresa.

A análise da Return Path também revela campanhas com percentuais de leitura similares entre concorrentes, mas algumas com grande destaque, com taxas de leitura bem acima da média do setor. No segmento esportivo, por exemplo, a campanha com maior destaque abordava, em seu título, o valor do desconto em reais e não em porcentagem.

O resumo da pesquisa mostra que as empresas do setor de esportes foram as que conseguiram colocar mais mensagens nas caixas de entrada dos assinantes (98%), apresentaram o menor índice de e-mails marcados como spam por provedores de email (1,80%) e, ao lado dos grandes varejistas, foram classificadas com o melhor desempenho em leitura, com média de 13%.

O setor de turismo, no entanto, foi o que apresentou a pior média de desempenho nas campanhas do Natal de 2014, com 89% das mensagens colocadas em caixas de entrada e taxa de leitura de 8%, enquanto 7% das mensagens foram excluídas sem ao menos terem sido abertas. Quando o assunto é classificação dos e-mails como spam, 10,83% das mensagens foram marcadas por provedores e 0,13%, por usuários.



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