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Google compra divisão de celulares da HTC por US$ 1,1 bi

O Google oficializou, no final desta quarta-feira, 20 de setembro, a compra da divisão de celulares da HTC, conforme as especulações que vinham tomando conta do mercado. Por US4 1,1 bilhão, parte do time da taiwanesa HTC será integrada ao negócio de smartphones da titã de tecnologia e internet.

O acordo era esperado. As ações da HTC estavam paralisadas na Bolsa de Valores de Taiwan, esperando um comunicado oficial e havia uma reunião marcada no board da empresa para definir o futuro da divisão de celulares. O executivo de hardware do Google, Rick Osterloh, disse em um comunicado: “estes futuros colegas Googlers são pessoas incríveis com as quais já trabalhamos com dedicação na linha de smartphones Pixel”, acrescentando que o acordo inclui uma licença não exclusiva para a propriedade intelectual da HTC.

Não é a primeira tentativa do Google entrar no modelo de software-hardware próprios de smartphones, uma estratégia consagrada pela Apple. A companhia havia comprado a Motorola, em 2011, por US$ 12,5 bilhões. Na época, a estratégia foi considerada essencial para deslanchar os planos de ser uma concorrente de igual para igual com a Apple. Mas, apenas três anos depois, a Motorola foi repassada para a Lenovo por US$ 2,91 bilhões.

Por isso, a nova tentativa é vista com desconfiança. Não está claro o que vai ocorrer com a compra. É bem verdade que os smartphones da HTC estão mais encaixados com a demanda atual do que os da Motorola estavam na época. Os features da marca agradam os usuários e os designers e engenheiros mostram que entendem do que fazem.

IoT
O mundo da internet das coisas (IoT) também está mais desenvolvido e o fruto dessa união deve ir além dos smartphones. Em 2016, o Google contratou o ex-diretor de operações da Motorola, para torná-lo o chefe total de hardware. Pouco tempo depois, o smartphone Pixel saiu. O aparelho é todo construído com ideias diretas do Google. Logo em seguida, vieram o dispositivo de realidade virtual Daydream e o assistente de casa inteligente Google Home.



A empresa também dá passos concretos para entrar no mundo dos chips. No começo de 2017 contratou Manu Gulati, que era designer-chefe de chips na Apple. Esse segmento, no mobile, mudou no decorrer dos anos e tem domínio de quem usa a arquitetura ARM. Possui marcas como Samsung, Qualcomm e Huawei, além de mais algumas, cada uma com características próprias. Um chip Google garantiria o aprimoramento de funções exclusivas.

Está claro que a empresa quer dominar os chips, o sistema operacional e os aparelhos para com isso fechar o círculo que já possui nas buscas e serviços baseados na internet. Desta trinca planejada, somente o hardware vinha tropeçando. A HTC é mais uma tentativa de reestabelecer o direcionamento dessa estratégia.

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