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Há 18 anos o Google era criado para se tornar indispensável. E deu certo

Quantas vezes o Google te ajudou nesses 18 anos que a empresa tem de vida? Provavelmente muitas. Ao completar maioridade (hoje, 27 de setembro) o mecanismo de busca mostra que se tornou uma força incontestável do mundo, promovendo uma revolução nos negócios digitais e almejando mudar ainda mais no futuro. Em breve, ele terá um carro. Não irá dirigir o veículo porque será “sem motorista”. Em contrapartida, terá muitas responsabilidades a encarar nos próximos anos.

A maior delas é fruto de seu próprio negócio. Ao se tornar um ícone das buscas na internet e revolucionar a propaganda digital, o Google se meteu em um campo cheio de armadilhas. Para exibir anúncios relevantes para os consumidores, a empresa precisa entender os desejos das pessoas. Para isso, precisa coletar informações sobre consumo, comportamento, intenções, amizades, etc. E o limite do que é aceitável e o que é invasão de privacidade é tênue.

O Google provavelmente sabe mais sobre sua vida do que você mesmo. E usar esses dados é parte do negócio dele.

É verdade que a empresa se esforça para não ser confundida com uma stalker inconveniente. Recentemente criou uma página “Minha Atividade” na qual o usuário pode evitar que vários aspectos de sua rotina digital sejam gravados e usados. É uma interface simples e em apenas alguns cliques várias informações são desligadas de uma vez. A medida é eficaz, mas deixa um gosto amargo em troca.

Sem seus dados, o Google não pode sugerir músicas, compras, lugares para visitar, amigos para conhecer e mais um monte de coisas que – provavelmente – gostaríamos que nos fossem enviados. Esse dilema dos 18 anos do Google é também o desafio da nossa vida digital.



E Privacidade é só um dos desafios. Como qualquer adulto, o Google tem que prestar contas ao Fisco. A empresa (assim como outras do ramo) tem sido acusada de sonegação em alguns países e é preciso esclarecer essas dúvidas, que não devem pesar em uma empresa adulta em busca de reputação sólida.

Seria igualmente conveniente que alguns produtos fossem olhados com mais carinho, investimento e menos pressa para serem sucesso. Ou, pelo contrário, que venha logo uma injeção de investimento e esforços para eles deslancharem, já que aparentemente são bons. Estão nessa lista Reader, Orkut, Plus, Wave, Buzz…

Pressa e ingenuidade é para adolescentes. Já não é mais época disso. Como a empresa, temos crescido nesse ambiente conectado e vamos – às vezes rápido e às vezes lentamente e tropeçando – ganhando experiência em coisas que eram ficção científica para nossos pais e avós.

Avanço digital
O Google passou de um buscador de internet feio e sem graça (na época em que foi lançado o “queridinho” era o Altavista e o Yahoo) para o mecanismo de busca preferido da internet. Virou um navegador da WWW rápido e confiável. Ganhou os smartphones com o Android. Virou um TV customizável com o Youtube. É nosso segundo escritório com o Gmail e Gdocs. Pega carona com a gente no Maps. Quebra aquele galhão com o tradutor.

Vamos ser sinceros. O Google – como empresa – é indispensável nos dias de hoje. Nosso desejo mais sincero nesse aniversário da empresa é que ela tenha maturidade agora que é adulta. Isso porque os desafios são enormes para os próximos anos.

Lá vem o carro autônomo, sem motorista. Aquele segundo escritório deve tornar-se incrível com a plataforma de cloud da empresa. O Google Glass está meio derrapando, mas certamente algo de realidade virtual ou aumentada sairá de lá. E como vamos usar a inteligência artificial que em breve teremos à disposição? E a internet de altíssima velocidade a preço baixo? Afinal, queremos tudo isso para poder comemorar mais ainda nos próximos aniversários do Google.

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