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Inteligência artificial pode reconhecer imagens pixelizadas

Pesquisadores da Universidade do Texas e da Universidade de Cornell descobriram que fotos pixeladas podem ser revertidas com o uso de sistemas neurais de inteligência artificial. A prática de borrar fotos e vídeos com pixels aumentados (quando ficam aqueles quadradinhos atrapalhando a visão) é muito usada para preservar informações como rostos e placas de carros e permitir segurança e privacidade. Também é usada para esconder alguma coisa, como no caso de propagandas e cartazes que alguma emissora não quer que apareça em suas transmissões.

Problemas com direitos autorais também têm feito o uso de pixelização ser mais usado. O Youtube está cheio de vídeos que usam esse tipo de truque para preservar informações. Seja qual for o uso, borrar a imagem com quadradinhos pode estar com os dias contados. Os pesquisadores conseguiram mostrar que essa técnica não é mais suficiente para segurança e privacidade. Com isso, torna-se completamente insegura.

Os pesquisadores conseguiram identificar 71% dos rostos em imagens, um índice impressionantemente superior ao feito por humanos, que é em média de 0,2%. O número de acertos sobe para 83% se os computadores puderem fazer uma análise mais demorada, revendo as imagens por cinco vezes seguidas.

A descoberta põe em xeque a prática de pixelização como forma de preservar uma informação. Somente para citar alguns exemplos que correm o risco de serem comprometidos: fotos e vídeos de testemunhas em flagrantes policiais, vídeos de manifestações de rua, imagens de placas de carro em anúncios de venda, nus, documentos que usam essa prática para assuntos de alto sigilo, fotos que preservam identidade de crianças etc.

Reconhecimento reverso de imagens pixelizadas com inteligência artificial põe em xeque segurança e privacidade
Reconhecimento reverso de imagens pixelizadas com inteligência artificial põe em xeque segurança e privacidade

Ferramentas acessíveis
A tecnologia usada pelos pesquisadores não chega a ser de difícil acesso, relata a Wired. Eles usaram templates regulares do Torch, um sistema de algoritmos de machine learning aberto ao uso e outros modelos de dados open source que qualquer pessoa pode ter acesso. São tecnologias ainda longe de serem amigáveis para quem não entende de computação de alta performance, contudo, são de fácil acesso com apenas alguns cliques de navegação pela internet.



Os pesquisadores conseguiram suplantar algumas tecnologias de borrão com pixels. Entre elas as ferramenta padrão fornecidas pelo YouTube e no programa de tratamento de imagens Photoshop.

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Portal Vida Moderna – www.vidamoderna.com.br

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