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Internet das coisas: “o desafio é reciclar a visão do que é TI”, diz Citrix

 

… chegar a algum lugar com algum objetivo”, diz. Não seria exagero, segundo ele, chamarmos toda essa nova fase da TI de “integration of everything” (integração de todas as coisas).

A Citrix é uma das empresas que está conseguindo passar do patamar da TI antiga para a nova. A aquisição da plataforma Octoblu, uma combinação de hospedagem em nuvem, software e hardware fez com que a Citrix ingressasse definitivamente no universo IoT. É verdade que sempre esteve em posição privilegiada ao fornecer produtos que fazem essa integração, ou tradução, entre tecnologias diferentes. Principalmente ao ligar o legado aos novos modelos tem feito da companhia uma ajuda preciosa nos últimos anos.

Com a chegada da IoT, os clientes têm cada vez mais procurado a Citrix para entender e superar os novos desafios. “Fomos entendendo as mudanças e notamos que havia um novo espaço de trabalho, que pode ser chamado de, software defined workplace (ambiente de trabalho definido pelo software), no qual o usuário final tinha esse papel de definir os novos rumos. Com isso, fomos construindo conhecimento para oferecer às empresas e preparando novos produtos para essa transformação”, comenta Banhara. Para confirmar isso, o recente estudo feito pela companhia, “2020 Technology Landscape”, tem um capítulo inteiro dedicado à IoT.

No meio dessa mudança, o desafio maior está claro. “É preciso reciclar a visão do que é TI”, enfatiza. Para ele, a conexão entre as áreas de negócio e a área de tecnologia da informação deve funcionar como se fossem dispositivos conectados na IoT. “A internet das coisas é uma língua franca entre usuários, máquinas, softwares, fabricantes, clientes, etc. Nada mais natural que tudo também funcione desse jeito. TI e áreas de negócio devem funcionar, trocar informações e falar como se fossem parte da IoT”, define.



Conselho aos desesperados
É um desafio, sem dúvida. Principalmente se levado em conta todo o histórico de afastamento da TI com as áreas de negócio e a dificuldade que sempre tiveram para falar o mesmo idioma. Mas, para Banhara, não há outra saída e isso tem até beneficiado os avanços. “Notamos que há mais disposição e entendimento para superar os obstáculos”, aponta. Na verdade, o executivo diz que há até um entusiasmo com tudo isso. “Há uma vontade enorme de entrar na IoT, só que como os ciclos todos estão menores e a necessidade de criar novas funcionalidades e modelos é quase imediata, isso traz uma certa pressão e, por vezes, parece um desespero. Mas na realidade é uma vontade imensa de avançar rapidamente”, destaca.

Como conselho a quem está nesse redemoinho agitado de desafios e oportunidades, o executivo da Citrix aponta algo que pode servir sempre de Norte nessa agitação toda. “A referência final sempre vai ser ‘quem é beneficiado com isso?’ e a resposta sempre será ‘é o usuário’. É ele que vai criar algo e é ele que irá se aproveitar disso. Então, as empresas devem sempre colocar essa ponta final de tudo nas estratégias e decisões”, destaca. Se a internet das coisas são, realmente, coisas conectadas, por cima dela está uma outra rede muito mais poderosa que é feita de usuários das informações geradas e com a cabeça cheia de ideias para transformar todos esses dados gerados pelas máquinas em algo que facilite suas vidas.

 
 

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