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Mercado brasileiro de PCs volta a crescer após um ano e meio de queda

O segundo trimestre de 2016 foi muito positivo para o mercado brasileiro de PCs. De acordo com o estudo IDC Brazil PCs Tracker Q4. Foram vendidos 1.182 milhão de computadores, número que é 13% maior em relação ao primeiro trimestre. Deste total, 436 mil foram desktops (crescimento de 10%) e 746 mil foram notebooks (aumento de 15%), sendo 382 mil comercializados para o mercado corporativo (crescimento de 14%) e 800 mil para o consumidor final (aumento de 12%).

Mas no movimento geral, excetuando-se o trimestre, a queda continua. Um movimento para cima também foi verificado no mercado americano recentemente.  No mercado brasileiro, as vendas de PCs voltam a crescer, no segundo trimestre de 2016, depois de um ano e meio em baixa.

“O principal fator para isso foi a estabilidade do dólar, já que a grande maioria dos componentes dos equipamentos é importada”, avalia Pedro Hagge, analista de pesquisa da IDC Brasil. No segundo trimestre, os preços dos computadores diminuíram em média R$ 333. “O ticket médio no primeiro trimestre era de R$ 2782 e no segundo passou para R$ 2449. Com a melhora no preço e com a necessidade de repor estoques, houve uma retomada forte nas vendas do varejo. Além disso, os fabricantes puderam oferecer melhores margens de preços e as negociações foram mais interessantes”, completa o analista.

Queda geral ainda
Na comparação com os meses de abril, maio e junho de 2015, quando foram vendidos 1.637 milhão de computadores, o mercado total apontou queda de 28%. Em relação aos notebooks, a queda também foi de 28%, e aos desktops, de 27%. “Os computadores ainda são indispensáveis para produção de conteúdo, mas para consumo de conteúdo têm fortes concorrentes como smartphones, TVs e tablets. No segmento corporativo, o baixo investimento em PCs está atrelado ao desemprego”, analisa Hagge.

Para 2016, a IDC estima que sejam comercializados 4.6 milhões de computadores, ou seja, 31% a menos do que em 2015. “De agora até o fim do ano, o mercado deve ficar estável. Para 2017, nossa previsão é de que o mercado cresça 5%”, finaliza o analista da IDC.



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