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Mulheres deveriam dominar a realidade virtual

Por mais que a realidade virtual (VR, na sigla em inglês de virtual reality) impressione, podemos considerar que essa tecnologia ainda está engatinhando. As chances de romper barreiras e inovar são imensas e, provavelmente, a VR se juntará a alguma outra tendência para provocar mudanças. Qual seria a outra? Ainda é difícil saber, mas um sinal pode estar surgindo no horizonte. Mulheres parecem estar mais interessadas na realidade virtual do que a normalidade esperaria.

Assim como grupos de programadoras, como o Woman Who Code, as comunidades femininas voltadas à realidade virtual também começam a surgir. O wivr.net é um exemplo. O site tem uma lista de mulheres envolvidas com essa tecnologia e constantemente organiza encontros e palestras. Outra iniciativa surgiu em novembro de 2016, com o talkshow No Small Talk, na BBC, voltado para as mulheres e com o tema VR.

Há ainda a diretora independente de filmes, Jayisha Patel, que produziu um impressionante documentário em VR sobre o tráfico de mulheres para fins sexuais na Índia. O filme Notes to My Father tem cenas que só a visão feminina poderia dar ao tema e a realidade virtual ajudou muito no resultado final

Outro sinal pode estar na análise do perfil dos visitantes das mídias sociais que oferecem informações sobre realidade virtual. No período de setembro a outubro de 2016 a página da Casa Mais 360 teve 31.1% de seus acessos vindos do público feminino. No mesmo período de 2017 essa porcentagem subiu para 41.20 %. Em Outubro o Facebook da agência teve quase 50% do seu total de acessos vindo de mulheres.

Acessos
A Casa Mais é uma agência especializada em marketing e promoção com realidade virtual. O CEO do Grupo Casa Mais, Fábio Costa, acredita que esse novo envolvimento feminino é benéfico para todos. “É muito importante para nós que tanto homens quanto mulheres tenham acesso e interesse aos conteúdos de realidade virtual que produzimos. Apoiamos totalmente a igualdade de gêneros. Essa tecnologia tem um potencial muito grande e estamos apenas no começo dessa evolução”, diz.



A realidade virtual tem fascinado pessoas pela capacidade de proporcionar novas experiências e aprendizagens mais imersivas. O mercado de VR, de acordo com a Greenlight Insights, deve chegar a mais de US$ 7 bilhões de receitas no final de 2017. Uma dimensão a mais do que as coisas que aparecem numa folha de papel faz toda a diferença e essa tecnologia tem mostrado imenso potencial para mudar profundamente vários setores, das fábricas ás agências de marketing.

 

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