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Empresa brasileira desenvolve plataforma de IA para WhatsApp

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O cenário de inovação tecnológica brasileiro registra o desenvolvimento de uma plataforma nacional de inteligência artificial generativa voltada especificamente para WhatsApp Business. A solução, desenvolvida pela Zárpon, empresa sediada em Governador Valadares, Minas Gerais, representa uma iniciativa na autonomia tecnológica nacional no setor de automação empresarial e inteligência artificial para WhatsApp, em um momento em que 54% dos brasileiros já utilizavam ferramentas de IA no ano passado, superando a média global de 48%, segundo pesquisa do Google divulgada em 2025.

A plataforma se diferencia das soluções internacionais por ter sido desenvolvida considerando as especificidades do mercado brasileiro. Segundo dados da empresa, mais de 1.800 empreendedores já aprovaram a tecnologia, que oferece funcionalidades integradas em uma única solução, eliminando a necessidade de múltiplas integrações que caracterizam outras ferramentas do mercado. Este crescimento ocorre em um contexto onde as startups brasileiras receberam R$ 13,9 bilhões em investimentos durante 2024, representando um crescimento de 50% em relação ao ano anterior, conforme dados da Liga Ventures.

A plataforma combina IA generativa com funcionalidades nativas de CRM, sistema de agendamento, construtor de funis e gestão de múltiplos WhatsApp. Essa abordagem integrada permite que empresas implementem automação completa sem depender de integrações externas complexas, reduzindo custos e simplificando a operação. O desenvolvimento ocorre em um período onde 72% das empresas globais já adotaram tecnologias de IA em 2024, um avanço significativo comparado aos 55% registrados em 2023, segundo pesquisa da CNN Brasil.

“Desenvolvemos uma solução genuinamente brasileira que atende necessidades específicas identificadas no mercado nacional”, explica Breno Galinari, cofundador da empresa. “Nossa tecnologia foi pensada para resolver problemas reais que identificamos no dia a dia dos empreendedores brasileiros no atendimento dos seus clientes pelo WhatsApp”.

A plataforma atende diversos segmentos, desde clínicas médicas e escritórios de advocacia até e-commerces e produtores de conteúdo. Para cada setor, a IA é treinada com conhecimentos específicos, permitindo atendimento especializado e contextualizado. Clínicas, por exemplo, podem automatizar agendamentos considerando especialidades médicas, convênios e disponibilidade de horários. Call centers e empresas do comércio conseguem criar SDRs, vendedores e agentes de cobrança com a tecnologia de criação de agentes de IA nativo da Zárpon. Esta aplicação setorial ocorre em um mercado onde empresas brasileiras demonstram crescente adoção do WhatsApp para comunicação empresarial.
Segundo Mateus Castro, cofundador e especialista em processos comerciais da empresa, “o desenvolvimento da tecnologia envolveu mais de dois anos de pesquisa e testes, com foco na criação de uma IA humanizada. A empresa investiu em algoritmos proprietários que permitem conversas naturais, mantendo o tom e a personalidade da marca em todas as interações automatizadas sem necessidade de integrações externas, possibilitando que qualquer empresário em menos de 30 minutos possa criar agentes de IA”.
Mateus Castro também destaca que a solução foi projetada para crescer junto com os negócios. “Nossa arquitetura permite que empresas iniciem com funcionalidades básicas e evoluam para operações complexas conforme suas necessidades crescem. Isso democratiza o acesso à tecnologia de ponta”. Esta característica atende um mercado em expansão onde o WhatsApp Business registrou mais de 764 milhões de usuários ativos mensais no quarto trimestre de 2024, representando crescimento de 6% em relação ao início do ano, segundo dados do Statista.

A plataforma já demonstra integração com principais ferramentas do mercado brasileiro, incluindo Hotmart, Kiwify, Monetizze, Google Agenda, Bling e ActiveCampaign. Essa conectividade permite que empresas mantenham seus fluxos existentes enquanto adicionam camadas de automação inteligente. A importância dessas integrações é evidenciada pelo fato de que 64% dos usuários do WhatsApp concordam que a plataforma promove uma conexão pessoal com as empresas, enquanto 68% considera o canal eficiente para comunicação comercial, segundo pesquisa da Chatfuel.

Conforme análise de Castro, “o lançamento da plataforma representa um desenvolvimento na capacidade tecnológica nacional, posicionando o Brasil como desenvolvedor de soluções para o mercado de automação empresarial e inteligência artificial. A empresa planeja expandir suas funcionalidades e atender mercados internacionais, levando a inovação brasileira para outros países”, diz. Este movimento se insere em um contexto onde o Brasil registra crescimento no setor de tecnologia, com expectativa de expansão do mercado de Indústria 4.0 até 2028, conforme dados da Agência de Notícias da Indústria.



Sisloc lança assistente virtual inteligente para locadoras

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Agora, um locador de máquinas já pode perguntar ao sistema de gestão qual equipamento estará disponível na próxima semana, ou qual cliente está com contrato prestes a vencer. Ele receberá a resposta em segundos e sem a necessidade de abrir nenhum chamado. Essa é a proposta da Isa, nova assistente virtual inteligente da Sisloc Softwares, que acaba de chegar ao mercado como uma solução de IA generativa voltada exclusivamente para a gestão de locadoras no Brasil.

Desenvolvida com base em Inteligência Virtual, a Isa incorpora a experiência de mais de três décadas de conhecimento acumulado pela Sisloc sobre o funcionamento e os desafios das empresas de locação de máquinas, ferramentas e equipamentos. Ela é capaz de compreender perguntas feitas em linguagem natural e oferecer respostas contextualizadas sobre contratos, faturamento, disponibilidade de ativos, manutenção preventiva, indicadores de desempenho e todas as áreas-chave da gestão.

De acordo com a Sisloc, a Isa fornece insights e feedbacks voltados às tomadas de decisão, com respostas objetivas. Instalada e conectada diretamente ao painel do Sisloc ERP, a assistente pode ser acessada a qualquer hora, via WhatsApp corporativo, com respostas por texto e por voz. Durante os testes realizados com empresas parceiras, a Isa reduziu em mais da metade o tempo médio para resolver dúvidas operacionais e abriu espaço na agenda dos gestores para tarefas mais estratégicas.

“Transformamos nosso know-how técnico em uma experiência conversacional intuitiva, capaz de orientar decisões”, afirma Leônidas Ferreira, conhecido como Leo Sisloc, diretor-executivo da Sisloc Softwares. “A Isa representa o próximo passo na evolução da gestão para locadoras, porque ela não apenas entende o que o gestor quer saber, como ajuda a direcioná-lo nas providências que precisa tomar”, complementa.

Ainda de acordo com Leo, a segurança também é uma prioridade. Todos os dados trafegam de forma criptografada e processados com anonimização, em total conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A assistente é capaz de reconhecer quando uma solicitação exige análise humana e, nesses casos, encaminha o contato automaticamente para a equipe de suporte da Sisloc.

Inicialmente, a Isa será oferecida em modalidades de assinatura, com planos voltados tanto para pequenas quanto para grandes locadoras. Os interessados já podem se cadastrar para demonstrações exclusivas no site da empresa. “A Isa ajuda no processo de digitalização das locadoras brasileiras, como inteligência artificial pensada em transformar dados em decisões rápidas”, arremata Leo.



Felipe Avancini orienta brasileiros sobre mobilidade global

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Com o celular na mão e uma trajetória real para compartilhar, Felipe Avancini — conhecido nas redes sociais como @heynego — atua na produção de conteúdos digitais voltados à mobilidade internacional, compartilhando informações e experiências relacionadas à vida no exterior. Natural do Brasil e também cidadão italiano, atualmente radicado na Itália, ele atua em plataformas digitais, oferecendo conteúdos direcionados a brasileiros sobre temas ligados à vida no exterior, especialmente processos de adaptação à realidade europeia.

Felipe utiliza as plataformas digitais para compartilhar sua rotina e publicar dados sobre cidadania, vistos e planejamento relacionados à mobilidade internacional. Produz materiais voltados a brasileiros que vivem em diferentes países da Europa.

Felipe afirma que seu trabalho tem como foco a divulgação de informações sobre mobilidade internacional e adaptação em outros países. “Minha missão é traduzir o que aprendi na prática em conteúdos acessíveis, que ajudem outras pessoas a construírem uma vida no exterior com mais segurança e clareza de caminho”, pontua.

A atuação digital de Felipe Avancini é acompanhada por instituições e profissionais da área migratória. Em 2023, participou como convidado do evento “Brasileiros Inspiradores na Europa”, realizado na Itália, um encontro de networking e formação de brasileiros empreendedores no continente. Em 2024, integrou a equipe de organização do evento, junto a representantes da comunidade. O encontro reúne anualmente participantes de Portugal, Suíça, Itália, Espanha, França, entre outros países.

Felipe participou do podcast “A Vida Lá Fora”, em episódio que possui mais de 102 mil visualizações. O programa se volta a influenciadores e líderes brasileiros na Europa, tratando de trajetórias profissionais, comunicação digital e estratégias de produção de conteúdo para migrantes brasileiros.

Atualmente, Felipe possui mais de 82 mil seguidores e milhares de visualizações no Instagram, rede onde compartilha sua trajetória, atuação como comunicador e conteúdos direcionados ao público migrante brasileiro, em especial influenciadores e líderes na Europa.

“Quando falo de mobilidade global, não é apenas sobre mudar de país — é sobre mudar de mentalidade. Meu conteúdo busca empoderar brasileiros no exterior para que encontrem pertencimento e propósito onde estiverem”, destaca Felipe.

Nos últimos meses, houve aumento no número de seguidores e interações em suas plataformas digitais, em contexto de interesse relacionado à mobilidade internacional e adaptação cultural.

Sua atuação envolve presença digital e produção de conteúdos sobre mobilidade internacional, com foco na divulgação de informações sobre adaptação a diferentes culturas e comunidades.



Conservas Olé marca presença no São João da Bahia

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A Conservas Olé, tradicional marca com 56 anos no mercado brasileiro, vai marcar presença no São João da Bahia com o Expresso Band Forró, iniciativa da TV Band Bahia, e no Forró D’Licia, evento promovido por Licia Fabio. Por meio desta ação, a marca quer reforçar seu vínculo com o público baiano, se apoiando na força cultural do São João para valorizar as tradições por meio de experiências interativas e conteúdos exclusivos.

No interior do estado, a Olé acompanha a jornada do Expresso Band Forró, projeto itinerante que vai percorrer mais de 9 mil quilômetros por mais de 50 cidades baianas em ônibus customizado. A proposta é registrar e celebrar a diversidade dos festejos juninos, da culinária às quadrilhas, das músicas aos artesanatos. O evento será exibido na programação da TV Band Bahia.

O Forró D’Licia, evento comandado pela promoter Licia Fabio, também contará com os sabores da Olé no dia 14 de junho, das 13h às 20h, no Palacete Tira Chapéu, no Centro Histórico de Salvador. Com decoração típica, clima junino e diversas ações estratégicas, a marca promoverá ações que estimulem a conexão com o público e valorizem os sabores e memórias afetivas da temporada.

A participação da Olé nos festejos juninos contará com a presença de Fabiana Dias, Gerente de Trade Marketing, e André Luis Felipone, Gerente Nacional de Vendas, que acompanham de perto as interações da marca com o público. 

“O São João é uma das festas mais ricas e emocionantes do nosso país, especialmente na Bahia, onde a tradição e a cultura popular se manifestam com força e beleza únicas. Participar do Forró D’Licia e do Expresso Band Forró é uma oportunidade incrível para a Olé se conectar ainda mais com o público baiano, levando sabor, afeto e memória afetiva por meio de experiências que valorizam nossas raízes”, afirma Renata Auricchio, Diretora-Executiva da Conservas Olé.



Celular cresce como fonte de renda entre brasileiros em 2025

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A crescente digitalização tem favorecido o avanço do microempreendedorismo móvel, caracterizado pela utilização do celular como principal instrumento de trabalho e geração de renda.

Segundo levantamento da HostGator publicado em 2025, cerca de 45% dos entrevistados planejam intensificar a produção de conteúdo para redes sociais, utilizando o celular como uma das principais ferramentas no desempenho dessas atividades.

O levantamento aponta que as práticas mais recorrentes de geração de renda por meio do celular envolvem, além da produção de conteúdo para redes sociais, a revenda de produtos em marketplaces, atividades como freelancer e prestação de serviços remotos.

Expansão do acesso móvel impulsiona a atividade econômica

Com o avanço do acesso à telefonia móvel — que, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), já alcança mais de 268 milhões de linhas ativas no Brasil —, o celular se consolidou como instrumento fundamental para diversas atividades econômicas.

Esse modelo de atuação está relacionado ao crescimento no número de registros como Microempreendedor Individual (MEI), que só no primeiro trimestre de 2025 registrou abertura de 1,4 milhões de pequenos negócios, conforme dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Grande parte desses profissionais atua de forma exclusivamente digital e tem recorrido à formalização como meio de acesso a benefícios previdenciários e condições mais favoráveis de crédito.

Capacitação digital como motor do empreendedorismo

Segundo o mesmo levantamento divulgado pela HostGator, aproximadamente 50% dos entrevistados apontam a falta de conhecimento técnico como o principal desafio enfrentado no ambiente digital.

Esse cenário tem sido impulsionado por iniciativas de capacitação online voltadas ao empreendedorismo digital. Plataformas de ensino a distância e conteúdos gratuitos contribuem para a disseminação de técnicas relacionadas a vendas, marketing digital e gestão financeira, todas acessíveis por meio de dispositivos móveis.

Além disso, o avanço das chamadas “rendas alternativas” tem sido acompanhado por instituições como o IBGE e o Sebrae, que incorporaram esse tipo de atividade em suas análises sobre o mercado de trabalho e o desenvolvimento econômico.



Grupo Bom Jesus avança com integração lavoura-pecuária

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Com mais de uma década de experiência na combinação entre agricultura e pecuária, o Grupo Bom Jesus tem consolidado o modelo de integração lavoura-pecuária (ILP) como uma estratégia eficiente para otimizar o uso da terra e diversificar suas operações. Iniciada há 12 anos para aproveitar áreas de menor aptidão agrícola, a pecuária passou a ocupar papel relevante no portfólio da empresa e hoje se apresenta como uma frente de crescimento estruturada.

Atualmente, a Bom Jesus Agropecuária mantém cerca de dez mil cabeças de gado distribuídas entre os núcleos Branca e Mirandópolis. Com a evolução constante do sistema de manejo e uso racional do solo, 3.579 hectares já operam sob o modelo ILP, combinando produção de grãos e pastagens em rotação planejada.

“Integrar lavoura e pecuária tem se mostrado uma decisão acertada não apenas do ponto de vista econômico, mas também ambiental. O solo se recupera melhor, o ciclo produtivo se estende e conseguimos diversificar a atividade sem abrir novas áreas”, afirma Guilherme Basaglia, médico veterinário e diretor responsável pelo setor de Pecuária.

O próximo passo será a expansão do modelo para os núcleos Nova Viena e Umbuzeiro, prevista ainda para 2025. A expectativa do grupo é ampliar o rebanho de forma gradual, acompanhando a liberação de áreas e os resultados da integração nas unidades atuais. O modelo de integração lavoura-pecuária tem ganhado força em diversas regiões do país, sendo apontado por especialistas como uma alternativa sustentável para aumentar a produtividade no campo e promover o uso inteligente dos recursos naturais. No caso da Bom Jesus Agropecuária, a aposta combina tradição, inovação e cuidado com o território.

“Essa diversificação nos torna mais resilientes frente às variações de mercado e às condições climáticas. É um caminho que exige planejamento, mas os resultados têm nos mostrado que estamos na direção certa”, reforça Fabio Frederico, gerente de Planejamento Agrícola.



Gamificação transforma o ensino de matemática e educação financeira nas escolas

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A adoção da gamificação no ensino tem ganhado espaço em escolas públicas e privadas do Brasil e do mundo. Dados da Revista Tópicos (ISSN 2965-6672) indicam que, quando aplicada de forma estratégica, essa abordagem contribui para o aumento do engajamento e da motivação dos alunos, especialmente no ensino da matemática. 

Com base em elementos de jogos ― como pontos, níveis, desafios e recompensas ― a gamificação cria ambientes de aprendizagem mais interativos. No Brasil, a Matific, plataforma educacional que transforma o ensino da matemática com gamificação, inteligência artificial e trilhas personalizadas, é uma das soluções mais reconhecidas nesse campo. 

De acordo com a professora Nadia Bocardio, que atuou como coordenadora em uma escola estadual de São Paulo por mais de 35 anos, a tecnologia tem papel relevante no enfrentamento das dificuldades de aprendizagem. “Com turmas de até 40 alunos, o professor precisa de ferramentas que ajudem a acompanhar cada estudante. Quando conhecemos a Matific, há nove anos, nossos alunos tinham muitas lacunas. Pouco tempo depois, a escola saltou de 4,3 para 7,3 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)”, destaca. 

Segundo ela, a percepção dos alunos também mudou. “Eles acreditavam que estavam apenas jogando, mas estavam resolvendo cálculos e desenvolvendo o raciocínio lógico. Além disso, os relatórios individuais da plataforma permitiam aos professores ajustarem o ensino conforme as dificuldades específicas de cada aluno”, comenta. Após se aposentar, Nadia passou a integrar a equipe da Matific para compartilhar sua experiência com educadores de diferentes estados. 

Educação financeira gamificada é o novo lançamento da Matific 

Com mais de 4 milhões de estudantes brasileiros impactados pela plataforma de matemática, a Matific lançou recentemente uma nova solução voltada à educação financeira. O anúncio foi feito durante a 30ª edição da Bett Brasil, realizada entre 28 de abril e 1º de maio, em São Paulo. A nova plataforma combina gamificação, inteligência artificial e metodologias ativas para apoiar o ensino de finanças desde os primeiros anos escolares.  

“O objetivo é desenvolver competências como consumo consciente, planejamento e autonomia na tomada de decisões. Os conteúdos são apresentados por meio de jogos e desafios digitais, adaptados à realidade dos alunos e ao cotidiano das escolas”, explica Dennis Szyller, CEO da Matific Brasil. 

A expansão do portfólio reforça o compromisso da empresa com a formação de estudantes mais preparados para lidar com o dinheiro e o consumo de forma crítica desde cedo. 



Índice de trabalho infantil no Brasil demanda atenção

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O Brasil registrou, no primeiro semestre de 2024, 1.251 denúncias de trabalho infantil por meio dos canais do Disque 100, isso significa, uma média de 208 denúncias desse tipo por mês. O levantamento realizado pela Globonews foi fundamentado em dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Em 2019, por volta de 4,5% do total da população de 5 a 17 anos de idade no país realizava algum tipo de trabalho infantil. Em 2022, o número pulou para 4,9% — quase 1,9 milhão de crianças e adolescentes.

De acordo com Dra. Maria Inês Vasconcelos, advogada Trabalhista, o trabalho infantil é todo tipo de trabalho realizado por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima permitida por lei. “No Brasil a idade mínima é de 16 anos, exceto o menor aprendiz, que é a partir dos 14 anos”, explica.

Para Dra. Maria Inês Vasconcelos, “além da pobreza e a desigualdade social serem as principais causas de trabalho infantil no país, o trabalho infantil também induz as crianças à evasão escolar, e consequentemente contribui para o aumento da violência”, ressalta.

Dados da PNAD-Contínua 2023 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o Brasil registrou 1,607 milhão de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade em situação de trabalho infantil. O levantamento citou ainda que no Brasil havia 586 mil crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade exercendo as piores formas de trabalho infantil.

Campanha ao combate infantil

Com o slogan “Toda criança que trabalha perde a infância e o futuro”, a campanha de 2025 de combate ao trabalho infantil tem como objetivo estimular a sociedade e o Poder Público a adotarem ações concretas de enfrentamento a essa prática. A iniciativa é do o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção a Adolescentes no Trabalho (FNPETI), o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Justiça do Trabalho, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).



GDSUN capta R$ 415 milhões em debêntures

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A GDSUN, empresa do setor de geração distribuída de energia solar, com portfólio de 74 usinas fotovoltaicas próprias em operação, somando 190 MWp em 12 estados brasileiros e no Distrito Federal, anunciou a captação de R$ 415 milhões por meio de emissão de debêntures em uma operação coordenada pelo banco Itaú.

Com essa mais recente emissão de debêntures, a GDSUN equaliza sua estrutura de capital no longo prazo e projeta ampliar sua capacidade instalada para 250 MW até 2026, mantendo o foco no crescimento sustentável. Ao contrário de uma emissão pulverizada, a negociação destinada a investidores selecionados ofereceu melhores condições.

“Negociamos essa emissão para alocação em players com grande reputação no mercado, a um custo muito competitivo. Além de possibilitar o alongamento da dívida de forma eficiente, a operação garante um fluxo de caixa confortável para a continuidade do crescimento sustentável da companhia”, afirma Pedro Geraldi, diretor financeiro da GDSUN. Ainda segundo o executivo, “o mercado está compreendendo melhor os riscos e as oportunidades da geração distribuída, e os spreads praticados nestas emissões já estão cada vez mais próximos daqueles observados em ativos de geração centralizada”.

Com a conclusão dessa emissão, a empresa finaliza um ciclo estratégico de alongamento de dívidas, que equaciona sua estrutura de capital e proporciona maior flexibilidade para investimentos futuros.

“Estamos em um momento-chave de fortalecimento da nossa estrutura financeira, o que nos permite seguir com um planejamento focado na eficiência operacional e em novas oportunidades de crescimento”, destaca Simone Suarez, CEO da GDSUN.

Desde 2020, a GDSUN atua em todo o processo de desenvolvimento, construção, operação e manutenção de plantas de energia solar que operam no mercado cativo, dentro dos limites de minigeração distribuída, participando do sistema de compensação de créditos.

Sobre a GDSUN

A GDSUN é uma subsidiária integral do Franklin Servtec Energia FIP, fundo de investimentos privados dedicado ao setor de geração de energia no Brasil, que teve início em 2017. O Fundo é cogerido pela Franklin Templeton Alternatives (anteriormente Darby) e pela Servtec Energia, ambas com amplo track record no setor de geração de energia. O Fundo combina a experiência na gestão de recursos de terceiros e gestão de negócios da Franklin com a experiência na gestão de projetos e o conhecimento técnico da Servtec Energia.



Feira ABF Expo oferece oportunidade para todos os bolsos

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Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias registrou crescimento nominal de 8,9% no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O faturamento acumulado em 12 meses superou R$ 278 bilhões, impulsionado por fatores sazonais.

O franchising oferece modelos de negócio estruturados em diversos segmentos, como alimentação, estética, educação, saúde, vestuário (inclusive second hand), calçados e piscinas, com produtos e serviços já testados no mercado.

Empreendedores interessados poderão conhecer essas oportunidades durante a 32ª edição da ABF Franchising Expo, que será realizada entre os dias 25 e 28 de junho no Expo Center Norte, em São Paulo. Nesta edição, o evento ocupará os pavilhões Verde e Branco, com 34 mil metros quadrados de área — 10% maior em relação à edição anterior.

A feira contará com mais de 400 marcas expositoras, nacionais e internacionais, e deve atrair mais de 60 mil visitantes. Abaixo, é possível conferir o que algumas marcas levarão para o evento:

Calçados Bibi

Com fábricas no Rio Grande do Sul e na Bahia, a Bibi produz mais de 2,6 milhões de pares por ano, exporta para mais de 60 países e conta com mais de 150 lojas. O investimento para abrir uma franquia parte de R$ 400 mil.

Ensina Mais Turma da Mônica

Franquia de apoio escolar licenciada pela Turma da Mônica e integrante do Grupo MoveEdu. Com mais de 100 unidades, a rede oferece programas educacionais voltados à educação de base. O investimento inicial é a partir de R$ 150 mil.

Microlins

Com mais de 400 unidades no país, a rede oferece cursos profissionalizantes, idiomas, graduação e pós-graduação em formatos presenciais, EAD e semipresencial. O investimento parte de R$ 150 mil.

Milon

Parte do Grupo Kyly, a Milon atua desde 2006 com vestuário infantil. Possui 118 lojas em operação e tem investimento inicial de R$ 350 mil para novos franqueados.

Oral Sin

A Oral Sin participa da 32ª ABF Franchising Expo com um estande de 50 metros quadrados (rua A015) e apresenta seu modelo de negócio de alto ticket médio e foco em tecnologia. Com mais de 400 unidades, a rede integra o grupo SMZTO e acaba de inaugurar uma clínica escola-piloto em Londrina (PR), voltada à capacitação e inovação do franqueado.

Prepara Cursos

A rede oferece cursos profissionalizantes com metodologia baseada em Inteligência Artificial nas modalidades presencial e a distância. Com mais de 200 escolas e 70 mil alunos, o investimento inicial é de R$ 150 mil.

Peça Rara Brechó

Fundada há 18 anos em Brasília, a rede atua com moda feminina, masculina e infantil, além de itens de decoração e mobiliário. A Peça Rara trabalha com o conceito de consumo consciente e prevê atingir 300 unidades em até cinco anos. Investimento entre R$ 300 mil e R$ 500 mil.

Rede iGUi

No estande C085, a iGUi apresenta soluções da marca e de suas associadas, Splash e TRATABEM. O espaço contará com demonstrações de produtos e minipalestras. O investimento para abrir uma unidade TRATABEM é de R$ 75 mil, enquanto para a iGUi, parte de R$ 1 milhão.

Royal Face

Com mais de 270 clínicas, a rede participa da feira com o objetivo de atrair investidores e alcançar 350 unidades até o fim do ano. Atua nos modelos Slim e Premium e projeta crescimento de até 25% até o final de 2025. Os sócios embaixadores, Flávia Alessandra e Otaviano Costa, integram o conselho de marketing e expansão da marca.



Área de TIC pode poupar 2 meses de trabalho com IA até 2029

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Segundo a nova pesquisa da Pearson,Skills Outlook – Solving the Tech Talent Gap from Within, os profissionais de Tecnologia no Brasil irão economizar mais de dois meses de trabalho — ou 66 dias, considerando uma jornada de trabalho de oito horas diárias — até 2029 ao usar a inteligência artificial (IA) de forma eficaz. De acordo com o estudo, no Brasil, a média de horas que poderiam ser economizadas em cinco anos seriam entre 1,8 horas e 2,6 horas por semana.

Globalmente, analisando o impacto nas horas gastas em tarefas dentro das funções em uma semana de trabalho, 5,8 horas e 8,8 horas poderiam ser economizadas em cinco anos com o uso eficaz da tecnologia — cerca de um dia. A maior economia de horas em comparação ao Brasil tem relação com a maturidade tecnológica e do mercado de trabalho dos outros países pesquisados: Estados Unidos, China, Reino Unido, Índia e Austrália.

Para a realização do estudo, foram consideradas as cinco funções mais comuns no setor de tecnologia: desenvolvedores de software de sistemas; programadores; engenheiros/arquitetos de sistemas; analistas de sistemas e arquitetos de redes de computadores. Dessa vez, a série “Skills Outlook” focou na força de trabalho do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que enfrenta um impacto com o avanço da IA ao mesmo tempo que se depara com a crescente escassez de trabalhadores qualificados. O estudo analisou uma série de empregos de alta demanda e valor no setor de tecnologia para determinar o impacto de 34 tecnologias nos próximos cinco anos a partir de 2024.

No Brasil, a função mais impactada pela IA é a de arquiteto de redes de computadores, com uma economia de até 2,6 horas semanais se bem aplicada o uso das novas tecnologias; já a que sofre menos impacto é a de engenheiros/arquitetos de sistemas. Todas as tarefas das cinco funções pesquisadas permanecem como parte do trabalho — nenhuma é completamente eliminada pela tecnologia — no entanto, algumas tarefas são mais impactadas do que outras, como mostra a tabela de horas por semana:

– Desenvolvedores de software de sistemas – 1.9 horas

– Programadores – 2.1 horas

– Engenheiros/arquitetos de sistemas – 1.8 horas

– Analistas de sistemas – 2.3 horas

– Arquitetos de redes de computadores – 2.6 horas

Maior ganho de tempo no setor de tecnologia

Ao examinar como a automação e as novas tecnologias provavelmente impactarão as funções tecnológicas, o estudo identificou que chatbots de LLM (como CoPilot ou ChatGPT) e RPA para Processos Internos (robótica de software) apresentam o maior potencial para ganhar tempo nessa indústria. A pesquisa mostra que as tarefas mais transformadas pela tecnologia são, em grande parte, rotineiras ou repetitivas, como corrigir erros, manter sistemas, reescrever programas, atualizar softwares ou realizar backups de rede. Funções focadas em trabalhar com outras pessoas, incluindo supervisão, treinamento e discussões de projetos, serão menos impactadas.

“Os empregadores têm uma oportunidade de realocar o tempo economizado para trabalhos mais estratégicos, inovadores e de alto valor. O desafio está em identificar quais são essas tarefas para cada função, como elas ajudarão a impulsionar o desempenho dos negócios e a melhor forma de desenvolver essas habilidades para obter o máximo valor de sua força de trabalho”, afirma Diego Sette, Diretor de Tecnologia Latam da Pearson.

O executivo explica que será preciso buscar novos caminhos para determinadas funções. “Um arquiteto de sistemas, por exemplo, pode passar da resolução prática de problemas para responsabilidades mais estratégicas, como o planejamento de infraestrutura de longo prazo”, comenta.

Ainda de acordo com Diego, ao automatizar tarefas rotineiras e concentrar os funcionários no que é mais importante, as empresas podem preencher lacunas de talentos e criar a capacidade necessária sem depender apenas de contratações externas.

Horas economizadas por semana entre os países

Para este estudo, foram considerados cinco cargos tecnológicos populares e valorizados no Brasil e no mundo. A pesquisa analisou como as tarefas desempenhadas por esses profissionais requisitados mudarão nos próximos cinco anos, devido à evolução de 34 tecnologias.

Metodologia

A pesquisa foi realizada considerando para o mercado de trabalho dos Estados Unidos, China, Reino Unido, Índia e Austrália. Cinco funções tecnológicas de alto valor foram selecionadas, identificando as funções mais comuns na família de empregos em TI, que geram salários acima da média para esses cargos. A modelagem de impacto tecnológico da Pearson foi aplicada a essas funções em nível de tarefa, modelando o impacto futuro de 34 tipos de tecnologias emergentes em cada uma das 76.600 tarefas granulares. O impacto tecnológico apresentado é para uma perspectiva de 5 anos a partir de 2024, utilizando taxas de adoção projetadas no setor de TIC no Brasil.



Eleições 2026: TikTok engaja jovens no debate político

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A Constituição Federal institui, no artigo 77, o primeiro domingo de outubro do ano eleitoral como data para as eleições para presidente e vice-presidente da República. Para 2026, a Justiça Eleitoral iniciou em abril as atividades de planejamento para o processo eleitoral.

Em período pré-eleitoral, redes sociais polarizadas favorecem consensos rápidos e frágeis, intensificados por influências como perfis de alto alcance, campanhas coordenadas e robôs programados para espalhar mensagens, conforme estudo da Universidade de São Paulo (USP), divulgado pelo portal TechTudo.

Paulo Pontes, expert em marketing eleitoral digital da Pontes Comunicação Política, afirma que o TikTok tem se consolidado como uma das principais plataformas de comunicação política no mundo.

“Nas eleições de 2022 no Brasil, diversos candidatos – de presidenciáveis a vereadores – utilizaram a rede para humanizar suas campanhas, viralizar discursos e responder rapidamente a temas do momento”, lembra o profissional.

Segundo o especialista, a estratégia envolve desde vídeos curtos (tempo médio de 30 segundos) com recados diretos, participação em trends, até o uso de hashtags específicas para engajar públicos segmentados.

“Os partidos também passaram a investir em equipes dedicadas exclusivamente à produção de conteúdo para o TikTok, reconhecendo o poder de viralização da plataforma e seu alcance orgânico superior ao de outras redes tradicionais”, revela o empresário.

Uso do TikTok por jovens no acesso a informações 

Uma pesquisa encomendada pela empresa de mídia americana Axios revela a preferência de jovens de até 24 anos pela plataforma chinesa de vídeos, especialmente em um contexto de pesquisa e busca por informações.

Segundo os dados, 21% dos jovens de 18 a 24 anos começam suas buscas por informações no TikTok, enquanto 5% começam no YouTube, apesar do Google ainda liderar na hora das pesquisas iniciais.

O CEO da Pontes Comunicação Política pontua que a popularidade do TikTok se deve ao fato da plataforma priorizar conteúdos em vídeo curto, altamente dinâmicos e entregues de forma personalizada pelo algoritmo.

“No TikTok, qualquer vídeo pode viralizar, independentemente do tamanho do perfil. A plataforma coloca o conteúdo na frente do criador e isso permite que pautas políticas cheguem a públicos que normalmente não seguiram perfis de políticos ou veículos de comunicação”, explica Pontes.

De acordo com o especialista, a lógica de trends e sons facilita ainda que discursos, memes e respostas rápidas sejam replicadas em massa, criando conversas orgânicas e desdobramentos espontâneos de temas relevantes.

Para Pontes, o TikTok também passa a ocupar um espaço que antes era exclusivo da mídia tradicional – como no caso de noticiários e debates eleitorais – à princípio com tendência de complementaridade, mas com potencial de substituição.

“Para muitos jovens adultos, o primeiro contato com uma pauta política ocorre no TikTok. A plataforma funciona como porta de entrada para debates políticos, muitas vezes apresentando os temas de forma leve ou viral, despertando o interesse para uma busca posterior em fontes mais aprofundadas”, aponta o empresário.

Pontes esclarece que a plataforma possui características que a tornam eficaz para mobilizar e influenciar o público jovem-adulto. Segundo ele, o algoritmo entrega conteúdo a partir de interesses reais do usuário, não só de quem ele segue, garantindo maior alcance para pautas novas ou em alta.

“Como o TikTok privilegia a autenticidade, a rapidez na entrega da mensagem e a possibilidade de interação direta, a plataforma fomenta a sensação de proximidade entre criadores e audiência, além de permitir adaptar discursos à linguagem do público-alvo”, comenta o profissional.

Como canal estratégico para marketing político

O especialista ressalta que a plataforma de vídeos pode ser uma ferramenta relevante para candidatos políticos se conectarem estrategicamente com jovens eleitores. De acordo com Pontes, a transparência e a humanização são fatores decisivos.

“Os candidatos devem investir em linguagem direta, vídeos curtos com posicionamentos claros, os bastidores e as conquistas da campanha, vida cotidiana e participar de trends relevantes ao público-alvo, pois gera identificação”, orienta o empresário.

Para o CEO da Pontes Comunicação Política, todos os formatos de conteúdo da plataforma podem ser eficazes no engajamento político de jovens, quando adaptados ao perfil do público.

Ainda sobre a elaboração de conteúdos, o especialista destaca que o TikTok é mais eficiente para construção de imagem e identificação, mas também é possível trabalhar o aprofundamento de propostas por meio de séries de vídeos, ou usando a função de lives, onde o candidato pode explicar temas em maior detalhe.

“O importante é captar a atenção no início do vídeo e fazer convites claros para que o eleitor busque mais informações nas demais redes ou canais oficiais. O segredo é adaptar a mensagem ao formato sem perder a essência. O candidato precisa estar presente, falar na primeira pessoa, evitar roteiros excessivamente ensaiados e não ter medo de mostrar vulnerabilidades ou momentos descontraídos”, alerta o profissional.

Pontes reforça que a plataforma é um ambiente estratégico para as campanhas eleitorais de 2026, e afirma que políticos que entenderem a dinâmica, produzirem conteúdo nativo e investirem em interatividade podem ter uma vantagem competitiva.

“O planejamento estratégico entra na escolha dos temas, na frequência de postagem e no monitoramento de trends, mas o tom deve ser sempre humano, próximo e transparente. É fundamental também acompanhar de perto as novas regras de publicidade política nas redes sociais, especialmente sobre uso de impulsionamento, parcerias com influenciadores e transparência de conteúdos patrocinados”, conclui.



Visit Brasil Summit reforça país como destino global

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Foi realizada, nos dias 19 e 20 de maio, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro (RJ), a primeira edição do Visit Brasil Summit, um evento promovido pela Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). 

A iniciativa tem como objetivo se consolidar como um encontro de referência para líderes, especialistas e profissionais do setor turístico, além de posicionar o Brasil como um destino competitivo no cenário global e fortalecer o turismo no país. As informações são do site da Prefeitura do Rio.

Para Ricardo Aly, diretor da Rede Nacional Inn de Hotéis, que integra a unidade Nacional Inn Rio Copacabana, um dos maiores benefícios da realização de eventos como esse é o fortalecimento das conexões. “Um encontro desse porte junta profissionais, investidores, empresas e gente especializada do mundo todo, o que abre portas — seja para fechar parcerias, seja para criar novos produtos e experiências no setor hoteleiro”, explica.

De acordo com o profissional, esse tipo de encontro traz um olhar atualizado e estratégico para quem deseja se manter competitivo, pois ajuda os participantes a compreenderem as grandes tendências e projeções do setor, bem como o que está em alta no mercado internacional.

“E, claro, devemos considerar a valorização do próprio destino. Quando o Rio vira palco de um evento como esse, ele se posiciona de um jeito diferente — não é só uma cidade de paisagens lindas, mas também um lugar de negócios, inovação e desenvolvimento no turismo”, acrescenta.

Ainda segundo o especialista da Nacional Inn, os resultados de eventos como o Visit Brasil Summit refletem diretamente na hotelaria, que ganha mais visibilidade e, consequentemente, mais demanda. Ricardo explica que, na prática, isso desperta o interesse não apenas de turistas, mas também de operadoras, agências e investidores internacionais. 

“Eles passam a ver a cidade com outros olhos, considerando o destino como uma opção real para negócios, lazer e eventos, o que, inevitavelmente, reflete no aumento da taxa de ocupação hoteleira”, analisa.

 Desafios e oportunidades para a hotelaria

A fim de atender à demanda de novos perfis de hóspedes gerada por eventos de turismo, o profissional ressalta que os hotéis passam a ter um novo desafio: para manter esses turistas, é preciso ir além do básico.

“Surge a necessidade de pensar em serviços que estejam alinhados com esse novo perfil de turista, aquele que valoriza práticas sustentáveis, que quer se conectar com a cultura local, que se interessa por tecnologia, bem-estar, experiências personalizadas e até espaços de coworking. Na prática, vejo isso como um convite para repensar o modelo de hospitalidade”, reflete.

Um dos pontos fundamentais para que essas mudanças ocorram é o acesso à informação, ou seja, os hotéis precisam estar atentos às tendências e demandas que surgem em eventos do setor turístico. Além disso, Ricardo também destaca a importância da capacitação das equipes, que precisam estar preparadas para oferecer um atendimento mais inclusivo, tecnológico e sustentável.

“Por último, vejo como essencial investir em parcerias. Seja com agências, operadoras ou até outros setores do turismo, criar conexões é uma maneira inteligente de fortalecer a rede de negócios”, finaliza o diretor da Rede Nacional Inn de Hotéis.

Para mais informações, basta acessar:
https://www.nacionalinn.com.br/hoteis/nacional-inn-rio-copacabana 



Integração financeira traz eficiência ao varejo alimentício

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O setor de supermercados, atacadistas e distribuidores enfrenta um desafio constante: equilibrar alto giro de estoque com margens apertadas, onde a agilidade nas operações é decisiva para o sucesso. A falta de integração entre sistemas de crédito, pagamentos e relacionamento com fornecedores, no entanto, ainda é um obstáculo para muitas empresas – e pode comprometer sua competitividade.

Segundo Edson Silva, fundador e presidente da Nexxera, a fragmentação de processos gera perda de controle sobre prazos, pagamentos e histórico de negociações.

“Quando não há visibilidade centralizada, aumentam os riscos operacionais, como atrasos, acúmulo de dívidas e até ruptura de caixa”, explica.

Em um setor que lida com centenas de fornecedores e rotatividade acelerada de produtos, a desconexão entre sistemas pode significar perda de descontos, erros de abastecimento e dependência de crédito emergencial – problemas críticos em um mercado que movimenta R$ 700 bilhões anuais em todo o Brasil, de acordo com a Abras (Associação Brasileira de Supermercados).

Tecnologia é aliada da gestão integrada

A solução, aponta Silva, está na adoção de ecossistemas financeiros unificados, que combinam automação, análise de dados e integração multibanco. “Plataformas com APIs (Application Programming Interface modalidade que permite que dois softwares troquem informações e funcionalidades) e IA (Inteligência Artificial) permitem conciliar pagamentos, recebíveis e antecipações em tempo real, reduzindo erros e melhorando a tomada de decisão”, diz.

Para empresas com alto giro de estoque, essa agilidade é vital: um fluxo de caixa mal gerenciado pode interromper o abastecimento e afetar vendas em questão de dias, ressalta o presidente da Nexxera.

Falta de controle financeiro traz riscos para o negócio

Silva destaca que empresas sem visibilidade precisa do fluxo de caixa enfrentam dificuldades como atrasos em pagamentos e recebimentos, além de perda de oportunidades de antecipação de recebíveis com taxas vantajosas.

“Além disso, esses negócios têm de lidar com entraves como dependência de crédito caro em situações emergenciais. Sem previsibilidade, o negócio fica vulnerável à inadimplência, rupturas e perda de competitividade”, alerta.

Caminhos para otimização

Entre as estratégias recomendadas por Silva, estão:

  • Centralização financeira: unificar gestão de pagamentos, recebíveis e fornecedores em uma única plataforma;
  • Automação: eliminar processos manuais, como conciliações bancárias e agendamentos;
  • Análise de dados: usar dashboards para projetar cenários e antecipar crises;
  • Integração com ERPs (Planejamento de recursos Empresariais) e bancos: conectar todas as instituições financeiras em um ambiente único.

No setor alimentício – responsável pelo consumo de 22,61% do orçamento das famílias de renda mais baixa (de 1 a 1,5 salário mínimo), conforme estudo do economista André Braz, coordenador de Índices de Preços da FGV, repercutido pelo O Globo -, a integração garante eficiência operacional e resiliência em cenários econômicos instáveis.

“Quem tem controle sobre o ecossistema financeiro consegue negociar melhor com fornecedores, evitar rupturas e crescer com sustentabilidade”, explica Silva. Na visão do presidente da Nexxera, para empresas que dependem de velocidade e escala, a lição é clara: “Em um mercado onde cada hora de atraso pode significar perda de vendas, a desfragmentação financeira deixa de ser opção e vira necessidade”, finaliza.

Para mais informações, basta acessar: https://www.nexxera.com/



Cuidado com o bem-estar impulsiona o sucesso das empresas

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De acordo com dados levantados pela plataforma MIA, do IEG, 52% das empresas afirmam possuir políticas de retenção de pessoas, enquanto os 48% restantes ainda não contam com esse tipo de iniciativa estruturada.

Para Lara Pessanha, sócia do IEG e responsável pela área de Inteligência de Mercado, as organizações que desenvolvem políticas de retenção tendem a ter equipes mais estáveis, o que evita a perda de know-how, reduz os custos com recrutamento e proporciona um ganho significativo em produtividade.

Ainda segundo levantamento na plataforma MIA, do IEG, no que diz respeito às ações voltadas especificamente para a saúde mental dos funcionários, 91% das empresas promovem lives, workshops ou palestras sobre o tema. Além disso, 80% oferecem suporte psicológico, 71% disponibilizam canais de apoio aos colaboradores e 60% implementam programas de promoção da saúde.

“A oferta regular de lives e workshops normaliza o diálogo sobre saúde mental, facilita o acesso precoce a apoio, o que ajuda a elevar a produtividade e até diminuir o absenteísmo”, explica a profissional.

Lara também destaca algumas estratégias que têm se mostrado eficazes na promoção do bem-estar dos colaboradores, como canais anônimos para envio contínuo de feedback, reuniões em que a liderança responde às perguntas dos funcionários, redes de embaixadores de bem-estar e grupos de afinidade, que funcionam como canais informais de acolhimento e encaminhamento para apoio especializado.

Investir em saúde mental gera retorno comprovado

Segundo dados de uma pesquisa realizada pela Harvard Business Review, 60% das empresas que adotaram programas de saúde mental corporativa constataram uma melhora significativa no bem-estar dos funcionários. Esse impacto resultou em um aumento de 20% na produtividade e em uma redução de 30% no absenteísmo.

Ainda conforme o levantamento, as empresas que mantêm políticas de apoio psicológico e bem-estar emocional apresentam 40% menos rotatividade e 35% mais satisfação entre os colaboradores.

Lara explica que a menor rotatividade e a maior satisfação formam um ciclo positivo, no qual as equipes se tornam mais engajadas, entregam com mais qualidade, inovam com consistência e ajudam a reduzir custos de reposição. “Ao mesmo tempo, o clima positivo atrai talentos, consolidando vantagem competitiva”, acrescenta.

Para mensurar o retorno sobre os investimentos em saúde mental e bem-estar, a especialista recomenda combinar métricas “duras” — como turnover, absenteísmo e sinistralidade do plano de saúde — com indicadores “brandos”, como eNPS, nível de engajamento e produtividade por hora trabalhada.

“A comparação antes/depois do programa, monetizada pelo custo médio de contratação e horas perdidas, revela o payback das medidas”, analisa.

A responsável pela área de Inteligência de Mercado do IEG também afirma que com o avanço da tecnologia, a preocupação com o lado humano das instituições tende a se fortalecer cada vez mais. Outro ponto que a profissional ressalta é a “chegada das novas gerações ao mercado de trabalho, que irão forçar de alguma forma as organizações a se preocuparem com o bem-estar dos funcionários se quiserem retê-los”. 

Para mais informações, basta acessar: www.ieg.com.br 



Cultura de incentivo fortalece a motivação dos colaboradores

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Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, construir uma cultura de incentivo sólida é essencial para manter os colaboradores engajados e produtivos, especialmente em empresas com longa trajetória. Esta é a conclusão de um artigo publicado pela Great Place to Work (GPTW), consultoria global que certifica e reconhece empresas com ambientes de trabalho de excelência.

Segundo a GPTW, a motivação dos profissionais é essencial para a expansão da organização – e um bom programa de incentivo para colaboradores pode contribuir para esse fator. O texto ressalta que, quanto mais satisfeitos, mais produtivos os trabalhadores se tornam, o que contribui para um cenário favorável ao desenvolvimento organizacional e crescimento do negócio.

Cristiano Miano, presidente e fundador da DIGI, empresa especializada em marketing de incentivo, loyalty, engajamento e premiação, ressalta que uma cultura de incentivo fortalece a motivação dos colaboradores, resultando em maior comprometimento e produtividade.

Miano destaca a variedade de incentivos que uma empresa pode oferecer, desde os financeiros, como bônus e participação nos lucros, até os não financeiros, como reconhecimento público e oportunidades de desenvolvimento.

“É importante que os incentivos estejam alinhados aos valores e metas da empresa. Por exemplo, premiar comportamentos que contribuem diretamente para os objetivos estratégicos, como inovação ou colaboração, pode garantir um impacto positivo nos resultados da empresa”.

Erros comuns e personalização de incentivos

Para Miano, ao criar uma cultura de incentivo, é crucial evitar erros comuns que podem levar à desmotivação e confusão entre os colaboradores.

O especialista alerta para a importância de personalizar os incentivos, levando em conta as preferências individuais de cada colaborador: “Cada colaborador tem suas próprias motivações. Personalizar os incentivos, levando em conta preferências individuais, é fundamental. Plataformas digitais que oferecem opções de recompensas variáveis são uma ferramenta para isso”.

Tendências 

O fundador da DIGI destaca que o cenário de incentivos está em constante evolução, com o surgimento de novas tendências que visam tornar o ambiente de trabalho mais motivador e alinhado com as necessidades dos colaboradores. “A gamificação e o reconhecimento digital em tempo real estão entre as principais tendências”.

“Também vale destacar tendências como foco em bem-estar e equilíbrio entre vida pessoal e profissional, além de programas de incentivo ligados à responsabilidade social e sustentabilidade, engajando colaboradores com causas importantes”, diz.

Dicas para criar uma cultura de incentivo eficaz

Com base em sua experiência, o presidente da DIGI lista algumas dicas para criar uma cultura de incentivo eficaz em uma empresa:

  • Conhecer os colaboradores: entender as motivações e preferências individuais para personalizar os incentivos;
  • Comunicar claramente: explicar como os incentivos funcionam e como os colaboradores podem alcançá-los;
  • Ser transparente: compartilhar os resultados dos programas de incentivo e celebrar os sucessos;
  • Adaptar-se às mudanças: o mercado de trabalho está em constante evolução, por isso, é importante estar atento às novas tendências e adaptar os programas de incentivo conforme necessário;
  • Utilizar ferramentas digitais: “Por fim, plataformas digitais podem facilitar a gestão dos programas de incentivo e oferecer opções de recompensas variadas”, finaliza Miano.

Para mais informações, basta acessar: http://www.digi.ag



Livro “O Poder da Redenção” marca desfecho de saga

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A série literária “A Contrapartida”, do autor Uranio Bonoldi, chega ao fim com o lançamento de seu quinto e último volume, intitulado “O Poder da Redenção | Livro 5”. As obras literárias de suspense psicológico e existencial abordam temas como poder, justiça, ancestralidade e redenção ao longo das narrativas e possuem forte influência da filosofia estóica (estoicismo).

Segundo o autor, o quinto livro já estava em seus planos desde o início da saga. O destaque desta etapa é o encerramento do ciclo da saga que percorre o protagonista e os personagens secundários importantes na trama. Esta obra possui um tom de thriller mais marcante e reforça a ideia de que não há caminhos fáceis e, ao tentar segui-los, a cobrança inevitavelmente chega.

“E o que pode nos salvar? O desapego, a redenção, o caminhar segundo valores e princípios.  Neste livro, um dos personagens mais perversos de toda história acabou por entender isso pelo sofrimento e pela busca aos princípios ancestrais”, destaca.

Cada volume da série explora os poderes do ser humano que vão além do instinto, revelando a complexa atuação da razão. “Costumo brincar com o público ao dizer que recebemos algo perverso em nossa criação: instintos e a razão, o poder de refletir. Logo, o homem tem que lidar com essas forças opostas: razão e emoção; luz e sombra. Essa luta interna é o fio condutor de cada volume da saga e segue presente no quinto e último livro”, analisa.

Uma jornada guiada por escolhas, conflitos e redenção

A Contrapartida apresenta o protagonista Octávio Albuquerque Jr. e demais personagens, que percorrem uma jornada de transformação, marcada por cinco grandes poderes humanos, representados simbolicamente em cada volume.

O primeiro foca no poder da decisão, levando o leitor a se questionar se teria feito a mesma escolha. O segundo volume trata do poder da vingança — o que leva as pessoas a esse ato e quais são suas consequências. No terceiro livro, em um universo alternativo, o autor apresenta o poder do “não”, aliado à libertação que esse poder pode proporcionar. Já o penúltimo volume da saga aborda o poder do perdão, sendo seguido pelo quinto e último, que mergulha no poder da redenção.

Cada volume da série contou com citações de escritores como Amyr Klink e Helio Martins Jr., bem como do compositor e ator de teatro, TV e cinema Jackson Antunes.

Construção da saga e próximos passos

Uranio relembra que equilibrar o desenvolvimento da última trama com a coerência dos volumes anteriores partiu de seu estilo narrativo, que consiste em contar histórias seguindo uma lógica linear inversa, ou seja, do passado para o futuro.

Esse método de construção, conforme o autor ressalta, exige um controle rigoroso de datas, locais e idades dos personagens em cada etapa. Para não se perder, ele explica que, ainda no primeiro livro, desenvolveu uma planilha com todos os acontecimentos relevantes da história. A saga, que começa com eventos em meados da década de 1980, avança até o ano de 2030 no quinto e último volume.

Entre as maiores inspirações durante a construção do novo livro, o romancista destaca os acontecimentos atuais do país. “Acredito que estamos experimentando momentos de intolerância, falta de empatia, valorização do poder pela subjugação e por aí vai.  Esses elementos foram ricos em ilustrar como podemos tratar desses males do indivíduo, que reverbera por toda sociedade, pelo desapego, pelo poder do perdão e da redenção”, reflete.

Agora, Uranio mira em novos projetos, que incluem repaginar a formatação de “A Contrapartida”. Ele revela a vontade de investir em formatos como audiobook, quadrinhos e adaptações audiovisuais para plataformas de streaming, especialmente pensadas para um público mais jovem, que tem demonstrado interesse pela saga. O projeto já conta com aprovação de lei de incentivo para sua produção com apoio e parceria da Fundação Padre Anchieta.

“Em paralelo, estou trabalhando num novo projeto que devo lançar no início de 2027. Já dei início ao plano da obra, arco da história e agora estou desenvolvendo o conteúdo dos capítulos. Será também no gênero thriller e com forte apelo ao poder da mulher”, revela o autor. 

Para mais informações, basta acompanhar o autor através de seu site e redes sociais: http://www.uraniobonoldi.com

Youtube: www.youtube.com/@uranio.bonoldi

Instagram: https://www.instagram.com/uranio_bonoldi/?hl=pt-br 

Tiktok: https://www.tiktok.com/@uraniobonoldi  

Facebook: https://www.facebook.com/uraniobonoldi



MEIs destacam urgência em acessibilidade e inclusão

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Acessibilidade, desburocratização e inclusão de grupos historicamente excluídos: esses são alguns dos temas centrais que emergiram dos debates e propostas construídas durante o 7º Fórum Brasileiro de Microempreendedorismo, realizado de 3 a 5 de junho, em Brasília, pela Aliança Empreendedora. Documento oficial do evento, sistematizando manifestações dos participantes, será entregue a autoridades federais e estaduais. As recomendações, agora, serão usadas para pautar ações de advocacy ao longo do ano. O objetivo é influenciar a formulação e o aprimoramento de políticas públicas voltadas à inclusão produtiva. 

O Fórum e o Encontro Nacional de Microempreendedores integraram a programação do “Summit Aliança Empreendedora 20 Anos”, que reuniu centenas de participantes, entre microempreendedores individuais (MEIs), especialistas na temática, autoridades federais e estaduais e representantes de empresas e organizações da sociedade civil, para debater o futuro do microempreendedorismo individual no Brasil e discutir políticas públicas para melhorar o ambiente de negócios.

Mais do que apenas um espaço de diálogo, o Fórum se firmou como um momento de escuta ativa e construção coletiva de propostas para transformar políticas públicas ligadas à inclusão produtiva. “Ele nasceu da constatação de que o ecossistema de apoio ao microempreendedor era diverso, mas desarticulado. Criamos um espaço de conexão para potencializar esforços — entre quem está na ponta, municípios e a formulação de políticas públicas em Brasília”, afirma a cofundadora e diretora de Relações Institucionais da Aliança Empreendedora, Lina Usech.

Ao reunir sociedade civil, governo e organizações do ecossistema empreendedor, a Aliança Empreendedora reforça seu compromisso de impulsionar um ambiente mais justo e acessível para quem empreende por necessidade, resiliência e criatividade. “A gente faz capacitação, sim. Mas sem uma política pública adequada, sem acesso a crédito e apoio institucional, o microempreendedor não consegue se manter. Por isso, precisamos de todo mundo junto nessa caminhada, explica Mariana Rodrigues, líder de advocacy e relações governamentais da Aliança Empreendedora.

Fórum já influenciou políticas públicas favoráveis aos MEIs

Desde 2023, o Fórum passou a ser realizado em Brasília para aprofundar a influência política. A programação inclui painéis e encontros técnicos nas sedes dos ministérios, onde microempreendedores e organizações de base dialogam diretamente com representantes de secretarias e formuladores de políticas públicas. A iniciativa já influenciou quatro políticas públicas federais, entre elas, o Programa Acredita no Primeiro Passo (Ministério do Desenvolvimento Social), o Pacto Nacional pela Inclusão Produtiva das Juventudes, Política Nacional de Empreendedorismo Feminino (Comitê Elas Empreendem) e Política Nacional de Desenvolvimento da Micro e Pequena Empresa, com a inclusão de indicadores de raça, gênero e renda.

Encontros estratégicos em Brasília

O Fórum promoveu uma intensa agenda de encontros estratégicos com ministérios em Brasília. As atividades envolveram temas centrais para a inclusão produtiva, como crédito com recorte de gênero e raça — debatido no Banco do Brasil e no Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP); empreendedorismo jovem — em articulação com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); formação para estudantes empreendedores — também com o MEMP; e análise de dados sobre trabalho informal no Cadastro Único — em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Demandas para o poder público

A principal demanda dos participantes diz respeito ao acesso facilitado aos programas e serviços existentes. Seja por meio de guias explicativos, seja por ferramentas digitais mais intuitivas, os empreendedores pedem apoio concreto para entender e navegar no ecossistema público de apoio ao empreendedorismo. Outro ponto recorrente nas recomendações foi a necessidade de reduzir entraves burocráticos. Documentação complexa, exigências pouco claras e etapas confusas dificultam que empreendedores formais ou informais consigam participar de editais, acessar crédito ou formalizar seus negócios. A proposta é que o governo atue com maior clareza e agilidade nos processos.

A pauta da inclusão de mulheres negras e jovens no empreendedorismo segue sendo uma barreira estrutural, e, por isso, permanece como uma das prioridades nas ações da Aliança Empreendedora. “O desafio não é só gerar renda, mas promover uma inserção produtiva com qualidade de vida, combatendo a precarização que muitas vezes marca essas trajetórias empreendedoras”, afirmou a consultora de advocacy e inclusão produtiva da Aliança, Maira Sales.

Estratégia de longo prazo e articulação com estados

Neste ano, a Aliança ampliou seu foco de incidência política, fortalecendo o diálogo com governos estaduais. Durante o evento, uma mesa com representantes estaduais foi realizada para entregar as recomendações formalmente — uma forma de garantir que a implementação das pautas também ocorra de forma descentralizada e cooperativa.

O trabalho de monitoramento das recomendações segue ao longo de todo o ano, com atualizações constantes para a rede de representantes de base da organização. Além disso, os ministérios visitados durante o evento continuarão sendo acionados, numa estratégia contínua de fortalecimento das pautas levantadas. “Não estamos apenas propondo ideias; estamos construindo pontes para garantir que essas vozes cheguem onde as decisões são tomadas,” resume Mariana Rodrigues, líder de advocacy e relações governamentais da Aliança.

Em 20 anos, a Aliança Empreendedora já apoiou mais de 250 mil microempreendedores. Em 2023 recebeu o Prêmio de Melhor ONG de Geração de Renda do Brasil, reforçando seu compromisso com o fortalecimento econômico de quem empreende nas comunidades e periferias brasileiras.

Para saber mais sobre a organização e seus projetos, basta acessar o site: www.aliancaempreendedora.org.br.



ISC Brasil Conference abre pré-venda com desconto de 55%

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Com mais de 60 palestrantes e 40 horas de conteúdo distribuídas em dois palcos exclusivos, a ISC Brasil Conference, congresso da ISC Brasil 2025, abriu a pré-venda de ingressos com desconto de 55% na segunda (9). O valor promocional de R$ 399 é válido até o próximo dia 15 e dá acesso a toda a programação nos três dias do evento, que acontece entre 2 e 4 de setembro, no Distrito Anhembi, em São Paulo. 

A partir de 16 de junho, os ingressos passam a custar R$ 699. “Abrimos a oportunidade de antecipação, com a vantagem de adquirir os ingressos com desconto de 55%! Será a reunião de nomes estratégicos do setor para discutir as transformações em curso. Uma verdadeira maratona de debates de alto nível com representantes da segurança corporativa, pública e digital”, afirma Jacqueline Gagliano, gerente da ISC Brasil.

Ao todo, a ISC Brasil Conference contará com 32 painéis, organizados em quatro trilhas temáticas: Integração Segurança Pública e Privada, Soluções Integradas de Segurança, Novas Tecnologias aplicadas aos Negócios e Desenvolvimento e Tendências em Cyber Security. A programação terá 06 keynotes speakers. Já estão confirmados: Tim Wenzel (Kroll), Cynthia Merchant (Novartis), Brian Hansen (Mastercard) e Natalia Amancio (Google Cloud).

“A programação foi pensada para promover uma visão aprofundada sobre os desafios e oportunidades da segurança contemporânea. É um conteúdo pensado para quem precisa tomar decisões, liderar equipes ou implementar soluções em ambientes complexos”, completa Gagliano.


Credenciamento já está aberto

A ISC Brasil 2025, evento de soluções integradas de segurança da América Latina, já está com credenciamento gratuito aberto aos visitantes através deste link. É o hub de inovação, negócios e networking do setor e recebe as tecnologias mais avançadas, especialistas de referência e líderes estratégicos dos setores público e privado.

Além do congresso, conta ainda com o Palco 360, que terá a apresentação de cases de sucesso e workshops focados em soluções práticas para os gestores de segurança; e a Mostra NPS (New Products & Solutions Award), um espaço exclusivo que reúne os produtos mais inovadores da feira, selecionados por uma curadoria técnica especializada.

Serviço

ISC Brasil 2025

Data: 2 a 4 de setembro, das 12h às 19h

Local: no Distrito Anhembi, em São Paulo

Mais informações: https://www.iscbrasil.com.br/pt-br.html



Estudo revela crescimento do consumo de opioides no Brasil

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Conforme divulgado no relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), o consumo de opioides analgésicos na América do Sul quase triplicou nos últimos 20 anos, de acordo com os dados da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE), citado na publicação. Ainda de acordo com o documento, os números passaram de 6.239 S-DDDpm (doses diárias para propósitos estatísticos por milhão de habitantes por dia) em 2002, para 16.824 S-DDDpm em 2021, ano em que o Brasil figurou como o quinto maior consumidor do continente, com 704 S-DDDpm. Esse aumento reflete uma tendência global, já que o consumo mundial de opioides com efeito analgésico aumentou 250% entre os anos 2000 e 2014.

Segundo dados citados pelo estudo sobre o III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, de 2015, a prevalência de dependência de opioides no país foi estimada em 0,1% da população, o equivalente a 208.000 pessoas na faixa etária de 12 a 65 anos. O estudo, no entanto, destaca a necessidade de melhores indicadores para avaliar as tendências de uso de opioides de forma ampla e sistematizada.

Perguntado sobre o assunto da publicação, Kalleo Lima Bueno, proprietário e responsável pela Clínica de Recuperação em Guarulhos para Dependentes Químicos, São Paulo, Grupo Clínicas Vitae, destacou a importância de monitorar essa tendência, mesmo que os números ainda sejam relativamente baixos em comparação com outros países. Ele observou que o aumento nas apreensões de opioides sintéticos, como o fentanil, é um sinal de alerta que não pode ser ignorado pelas autoridades de saúde e segurança pública, uma preocupação que também se reflete no trabalho realizado em clínicas de recuperação. “Conforme evidenciado pelos dados apresentados, embora não estejamos enfrentando uma epidemia de opioides como a observada na América do Norte, o crescimento de 250% no consumo global e a triplicação do uso na América do Sul são indicadores que exigem atenção redobrada. O controle rigoroso da prescrição e dispensação dessas substâncias é fundamental para evitar que o Brasil siga o caminho problemático de outros países.”

Também de acordo com a publicação sobre o estudo citado II Relatório Brasileiro sobre Drogas, que avaliou dados de 2011 a 2015 do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o consumo de opioides prescritos no Brasil apresentou crescimento. Porém, sua disponibilidade ainda aparenta ser insuficiente quando comparada a outros países com melhor acesso a medicamentos para o controle da dor. 

O relatório também aponta que, nos últimos anos, apreensões de substâncias pertencentes à classe dos opioides sintéticos têm se tornado mais frequentes no Brasil. Conforme detalhado no documento, a Polícia Federal registrou apreensões de citrato de fentanila (também denominado citrato de fentanil) ao longo dos anos. Em 2009, no estado de São Paulo, foram apreendidos 990 frascos do medicamento injetável Fentanest®, que contém citrato de fentanila. Em 2019, em uma operação realizada em colaboração com o Drug Enforcement Administration (DEA) dos EUA, a PF prendeu suspeitos envolvidos no desvio de fentanil de hospitais para venda ilícita.

O documento ressalta que, no contexto da América Latina, o uso e os danos relacionados aos opioides no Brasil são relativamente baixos, especialmente quando comparados a locais de alta prevalência, como a América do Norte. Dados da Pesquisa Nacional sobre o Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos do Brasil (Pnaum) de 2015, e citados na publicação, mostram que houve aumento na prescrição de opioides no país, ainda que o consumo geral permaneça baixo. Assim, todas as evidências apontam que não há uma epidemia de uso de opioides no Brasil, apesar do crescimento observado.

Questionado sobre o cenário regulatório e as perspectivas futuras, Kalleo Lima Bueno concluiu que o sistema de controle brasileiro para opioides, embora rigoroso, precisa ser constantemente aprimorado diante das novas tendências observadas. Ele enfatizou que o equilíbrio entre garantir acesso adequado para fins medicinais e prevenir o uso indevido representa um desafio significativo para as autoridades sanitárias, uma realidade que se reflete no trabalho diário da Clínica de Recuperação em Guarulhos. “O desafio é grande e o setor público e privado precisam estar cada vez mais preparados para enfrentar com inteligência o crescimento do consumo de opioides, investindo em monitoramento contínuo, capacitação de profissionais de saúde e fortalecimento dos mecanismos de fiscalização, como ocorre na unidade principal da Clínica de Recuperação para Dependência Química. É necessário entender que aprender com a experiência de países que enfrentam crises severas relacionadas a essas substâncias, implementando estratégias preventivas e garantindo que nosso sistema de controle evolua para responder às novas ameaças sem prejudicar o acesso legítimo a medicamentos essenciais para o controle da dor.”

Segundo outra citação realizada na publicação, no Brasil, os opioides usados para fins medicinais estão elencados nas Listas A1 e A2 da Portaria da Secretaria de Vigilância em Saúde Sanitária do Ministério da Saúde (SVS/MS) n° 344/1998, as quais estabelecem diversos controles para sua prescrição, dispensação, venda e demais atividades. Medicamentos que contenham tais substâncias só podem ser prescritos por médicos, odontólogos ou médicos veterinários (para uso veterinário) cadastrados pela Autoridade Sanitária local. A prescrição deve ocorrer por meio da Notificação de Receita “A”, que possui cor amarela, cuja responsabilidade de confecção e de fornecimento é da Autoridade Sanitária local.



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