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Número de novos microempreendedores é o maior desde 2010

O número recorde de novas empresas constituídas por microempreendedores individuais no primeiro semestre de 2017 impulsionou também o recorde de novos negócios criados no país nos seis primeiros meses do ano: foram 902.290 MEIs ou 79% do total das 1.142.641 novas empresas nascidas no período, os mais altos números para os seis primeiros meses do ano desde 2010, quando o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas foi criado. No primeiro semestre de 2016, a criação de microempreendedores individuais totalizou 816.704 ou 10,5% a menos do que o total registrado este ano.

O número de novos MEIs também foi recorde em junho, com a criação de 145.946 novas empresas dessa natureza jurídica para um mês de junho desde o início da série histórica. Em junho de 2016 haviam sido 136.356 novos negócios de microempreendedores individuais, acusando uma alta de 9,8%.

“Os números do semestre refletiram o fenômeno do empreendedorismo por necessidade, quando pessoas que foram demitidas procuram meios de se recolocar no mercado”, diz o vice-presidente de Pessoa Jurídica da Serasa Experian, Victor Loyola.

No primeiro semestre de 2017, as Sociedades Limitadas registraram a criação de 89.775 unidades ou 7,9% do total de novos negócios; também surgiram 86.075 Empresas Individuais (7,5% do total). O nascimento de novas empresas de outras naturezas jurídicas representou 5,6% de todos os novos empreendimentos nos seis primeiros meses do ano.

Número de novos microempreendedores é o maior desde 2010



Nascimentos de Empresas por Setor
De janeiro a junho deste ano, o setor de serviços continuou liderando o ranking dos mais procurado por quem decidiu empreender: das 1.142.641 novas empresas nascidas no período, 730.240 eram de serviços, o equivalente a 63,9% do total. Em seguida, 317.512 empresas comerciais (27,8% do total) e, no setor industrial, foram abertas 91.525 empresas (8,0% do total).

Observa-se nos últimos sete anos um crescimento constante na participação das empresas de serviços no total de empresas que nascem no país, passando de 53,1% (primeiro semestre de 2010) para 63,9% (primeiro semestre de 2017).

Por outro lado, a participação do setor comercial tem recuado (de 35,4%, primeiro semestre de 2010, para 27,8% no mesmo período de 2017). Já a participação das novas empresas industriais se mantém estável.

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