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O varejo está nas nuvens

por Flavia Pini*

O varejo está nas nuvensSeja o pequeno ou o grande varejista, uma coisa é certa: ele terá pelo menos uma solução em cloud computing para auxiliá-lo na gestão de sua empresa. Hoje, mesmo os empresários cujos negócios não estejam ligados à Internet precisam contar com o apoio da tecnologia para competir com seus concorrentes e, principalmente, gerir dinamicamente o seu negócio. Dentre as ferramentas disponíveis, as que utilizam o conceito da nuvem estão entre as principais facilitadoras do varejo ao oferecerem, de forma rápida e prática, análises e insights que permitem uma tomada de decisão certeira.

Tendência até pouco tempo atrás, o cloud tornou-se fundamental ao varejista pela possibilidade de entregar uma experiência verdadeiramente omnichannel aos clientes, ou seja, conseguir engaja-los independente do canal em que ele estiver atuando.

Isso impacta positivamente o desenvolvimento de novas soluções ao setor. Um levantamento da consultoria MarketsandMarkets estima que o mercado de produtos em nuvem para o varejo deve faturar US$ 28,53 bilhões até 2021, com um crescimento médio anual de 20,9%.

Esse desempenho positivo nos números exemplifica o impacto dos serviços em cloud para os varejistas, remodelando completamente a forma de administrar o negócio. A tecnologia oferece vantagens competitivas essenciais no mundo moderno: flexibilização da estrutura, criação de soluções sob demanda, otimização de processos, redução de custos, maior controle na gestão, entre outros pontos.



Na prática, isso resulta negócios escaláveis que exponenciam vantagens tanto para o empresário quanto para o cliente.

Mesmo assim, ainda hoje é comum encontrar varejistas receosos em adotar soluções na nuvem. Por um lado a insegurança, cujo tema vem sendo tratado com muito afinco por todos os órgãos reguladores deste tema, mas por outro, o medo da dor de cabeça: custos, implantação, migração, dentre outros vários nomes que vêm à mente quando se fala em mudanças deste tipo.

Agora, é fato que essa não será uma escolha daqui pra frente, mas algo mandatório para empreendedores que querem vida longa aos seus respectivos empreendimentos.

E na linha de criar ecossistemas cada vez mais integrados, os dados, oriundos das mais diversas fontes, devem obrigatoriamente ter um armazenamento estruturado com possibilidade de consultas instantâneas que promovam ações automatizadas e personalizadas.

As plataformas SaaS (software as a service), por exemplo, já são fornecidas para os mais diversos tipos de mercados e isenta o empresário de instalar, manter ou atualizar hardwares ou softwares locais.

Além disso, viabiliza alta acessibilidade, pois podem ser acessadas de qualquer dispositivo ou lugar, reduz custos iniciais de configuração e implantação e a integração é super facilitada através de API’s (Interfaces de Programação de Aplicativo).

Hoje, o debate nos grandes eventos do varejo em todo o mundo não gira em torno da nuvem e suas funções, mas de conceitos bem mais amplos como Internet das Coisas (IoT) e Deep Learning.

Contudo, é impossível que esses temas cresçam sem o uso de soluções de cloud computing. Ela é a base não só para a evolução tecnológica do futuro, mas também para o crescimento sustentável de qualquer empresa.

*Flavia Pini é sócia e CMO da FX Retail Analytics.



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