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Operação Darkode caça criminosos cibernéticos em cinco estados

A Polícia Federal deflagrou na tarde de ontem, 21 de março, a segunda fase da operação Darkode, que caça criminosos cibernéticos que agiam contra o sistema financeiro brasileiro. Os mandatos de busca, apreensões e prisões foram feitos em Goiás, DF, Pará, Tocantins e Santa Catarina.

As investigações estão atrás de uma quadrilha que usava esquemas eletrônicos e fraudes cibernéticas para lesar instituições e correntistas. A corporação também acredita que havia negociações de dados sigilosos no mercado negro. Ao todo, o grupo pode ter causado prejuízo superior a R$ 2,5 milhões.

Foram feitos quatro pedidos de prisão preventiva, mas apenas um foi cumprido. Dos outros 15 mandados de prisão temporária, oito já foram cumpridos. O líder do esquema milionário de invasão a contas bancárias de clientes de instituições financeiras já está preso no complexo prisional de Aparecida de Goiânia desde de 2015. As investigações da PF levaram a outros integrantes, alguns na lista de procurados da Interpol.

Em coletiva de imprensa na sede da superintendência da Polícia Federal em Goiânia, a delegada do Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos da PF, Débora Amorin, informou que o grupo sequestrava os dados das vítimas por meio de programas maliciosos. As contas-correntes eram invadidas para dar condições de a quadrilha desviar valores e coletar informações que pudessem ser negociadas.

Cerca de 100 policiais federais cumprem, desde ontem, 37 mandados judiciais, sendo quatro de prisão preventiva, 15 de prisão temporária e 18 de busca e apreensão, em residências e em empresas vinculadas à organização. O objetivo é colher mais provas contra outros integrantes e beneficiários, além de apreender bens adquiridos ilicitamente.



Vários países
A primeira fase da operação, denominada Darkode, foi deflagrada em julho de 2015. Foram cumpridos sete mandados judiciais em Goiânia, sendo dois de prisão e um de condução coercitiva, além de quatro de busca e apreensão. O nome da operação vem do site malicioso que os criminosos usavam. O site Darkode era um fórum, repositório e mercado para criminosos cibernéticos de todo o mundo.

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