LEGO® Education Science potencializa aprendizagem em ciência
Lançado globalmente em agosto de 2024, o LEGO® Education Science marcou a introdução de uma solução prática voltada ao trabalho com conteúdos científicos na educação básica. A novidade amplia o portfólio da marca ao apresentar materiais estruturados especificamente para investigação, com atividades que reforçam a experimentação e a colaboração entre estudantes.
Com três modelos adaptados a diferentes faixas etárias, o LEGO® Education Science reúne blocos LEGO®, motores, sensores, controladores e cartões de conexão que permitem a construção de modelos funcionais para explorar fenômenos naturais. Cada conjunto contém entre 277 e 424 peças, distribuídas conforme o nível de complexidade previsto para cada etapa escolar.
O lançamento traz mais de 120 lições alinhadas a referenciais curriculares internacionais, além de materiais pedagógicos disponíveis no Portal do Educador da LEGO® Education. O conjunto oferece apresentações, orientações de facilitação e guias de aplicação, permitindo que docentes integrem as propostas ao planejamento escolar, mesmo sem experiência prévia com tecnologia educacional.
Relatórios institucionais da LEGO® Education indicam que a solução foi desenvolvida com base em experiências piloto que registraram maior engajamento dos estudantes durante atividades científicas. Segundo a empresa, processos de investigação que combinam construção, teste e observação favorecem a compreensão de conceitos abstratos e ampliam a participação dos alunos no desenvolvimento das atividades.
O LEGO® Education Science também se integra ao ecossistema de aprendizagem da LEGO® Education, que inclui soluções como a linha SPIKE™ Prime, voltada ao ensino de programação e robótica. A combinação entre recursos de ciência, engenharia e tecnologia expande as possibilidades de aplicação curricular, especialmente em propostas alinhadas às abordagens STEAM.
Para Daniel Tiepo, gerente educacional da VIVA Inteligência Educacional, o lançamento representa uma oportunidade para instituições que buscam ampliar metodologias práticas em atividades científicas. “A chegada do LEGO® Education Science amplia o conjunto de soluções que a VIVA já disponibiliza às instituições de ensino, especialmente para escolas que buscam integrar investigação científica ao cotidiano pedagógico. Ao trabalharmos com os novos kits, percebemos que eles reúnem elementos que facilitam tanto a prática docente quanto o engajamento dos estudantes. Nosso objetivo é apoiar redes e escolas na adoção de experiências de aprendizagem que combinam exploração, tecnologia e intencionalidade pedagógica”, afirma.
A adoção de recursos que integram tecnologia, exploração prática e apoio curricular acompanha um movimento crescente na educação básica. Ao organizar experiências baseadas em investigação e resolução de problemas, o LEGO® Education Science reforça tendências que valorizam experimentação, colaboração e análise crítica no ambiente escolar.
































Nascido em Oliveira de Azeméis, no norte de Portugal, Monteiro cresceu em uma família ligada ao setor de moldes e plásticos. A base técnica foi consolidada na Universidade do Porto, onde se formou em Engenharia Mecânica. O primeiro passo na indústria ocorreu na Simoldes Aços, em projetos para montadoras europeias e em estudos sobre processos de moldagem, o que o aproximou de cadeias globais do setor automotivo.
O percurso para o empreendedorismo começou cedo. Ainda em Portugal, criou a Plastic & Tooling Concept, voltada ao desenvolvimento de moldes e de produtos plásticos. O negócio, porém, não resistiu à combinação de crise econômica e concorrência com soluções não licenciadas, situação relatada por diversos fornecedores de software industrial na Europa no período pós-crise financeira. O encerramento da empresa levou o engenheiro a um período de reavaliação profissional e à decisão de buscar novos caminhos fora do país de origem.
O México foi o primeiro grande recomeço. Monteiro passou a atuar como projetista freelancer, atendendo empresas ligadas à indústria automotiva e estruturando o trabalho a partir de um escritório montado em casa. O modelo enxuto permitiu retomar projetos na área em que tinha experiência, ao mesmo tempo em que exigiu adaptação a outra cultura empresarial e a diferentes formas de contratar serviços de engenharia.
Anos depois, uma nova mudança de rota o levou ao Brasil. A entrada no mercado brasileiro não foi imediata: questões burocráticas, ausência de rede de contatos e diferenças regulatórias criaram obstáculos iniciais. A inserção ocorreu por meio de uma empresa de serviços de engenharia voltada à indústria automotiva, em projetos em grandes plantas no Nordeste. A partir daí, o engenheiro passou a atuar na gestão de equipes multiculturais e em iniciativas de integração entre times de diferentes países.
Em 2006, a decisão foi abrir o próprio grupo de engenharia, inicialmente a partir de casa, origem da empresa que mais tarde passaria a se chamar LUZA. A expansão do portfólio, a formação de equipes técnicas em diferentes localidades e a assinatura de contratos com montadoras globais contribuíram para consolidar a atuação internacional. A trajetória acompanha um movimento mais amplo do setor, em que empresas especializadas em serviços técnicos passaram a ocupar papel relevante em cadeias globais de fornecimento.
Esse contexto não é isolado. Relatório da consultoria Research and Markets estima que o mercado global de serviços de TI foi avaliado em cerca de 1,5 trilhão de dólares em 2024 e pode alcançar aproximadamente 2,59 trilhões de dólares até 2030, com taxa média de crescimento anual de 9,4%, impulsionado por computação em nuvem, automação e cibersegurança. Já a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO) indica que o gasto mundial com software atingiu cerca de 675 bilhões de dólares em 2024, quase 50% acima do nível observado em 2020, movimento associado à digitalização de processos e à adoção de inteligência artificial em diversos setores.
Foi nesse ambiente que Monteiro adotou, a partir da pandemia de Covid-19, um modelo de equipes distribuídas, conectando profissionais de engenharia e TI em diferentes regiões. A experiência, inicialmente adotada como resposta emergencial às restrições de mobilidade, passou a integrar a estratégia de longo prazo da organização. Hoje, a empresa atua com alocação de especialistas e desenvolvimento de projetos em setores como mobilidade, energia, telecomunicações, tecnologias da informação, mineração, agronegócio, ciências da vida e defesa, em parceria com companhias de médio e grande porte.
A história do engenheiro português também chama atenção pela combinação de formação técnica, recomeços sucessivos e uso das estruturas digitais que se consolidaram nos últimos anos. Em vez de uma trajetória linear, o que se observa é uma sequência de ajustes de rota em resposta a crises econômicas, mudanças de país e transformações do próprio setor. Esse tipo de percurso tem se tornado mais frequente em áreas ligadas à engenharia e tecnologia, em que carreiras internacionais e projetos distribuídos entre várias localidades deixam de ser exceção.
Influenciado por referências familiares e por figuras ligadas ao esporte de alto rendimento e ao empreendedorismo, Monteiro costuma resumir essa trajetória em torno de conceitos como disciplina, resiliência e visão de longo prazo. Para ele, resultados sustentáveis tendem a surgir da combinação entre conhecimento técnico, caráter e capacidade de aprender com ciclos de tentativa e erro. Em um contexto em que a demanda por profissionais qualificados cresce mais rápido do que a oferta, histórias com esse perfil ajudam a ilustrar os desafios e as oportunidades da engenharia na próxima década.
Sobre a LUZA
A LUZA é uma empresa multinacional de engenharia e tecnologia, originada da antiga PTC Group, fundada em 2006. A companhia atua com alocação de especialistas e desenvolvimento de projetos em engenharia e TI, em modelos que vão desde a prestação de serviços sob demanda até entregas turnkey. Com operações no Brasil, Portugal e outros países, está presente em setores como mobilidade, energia, telecomunicações, tecnologias da informação, mineração, agronegócio, ciências da vida e defesa, conduzindo iniciativas que envolvem desenvolvimento de produto, testes, integração de sistemas e otimização de processos industriais.