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Mais de 250 milhões de contas digitais foram abertas em 2021

O Ranking de Onboarding Digital 2021, realizado pela empresa de verificação de documentos digitais Idwall, em parceria com a Cantarino Brasileiro, indicou que, no momento da pesquisa, mais de 250 milhões de contas digitais haviam sido abertas no país. Em entrevista, um total superior a 75% dos brasileiros afirmaram estar dispostos a abrir uma conta digital, deixando instituições financeiras convencionais. A pesquisa entrevistou 1.654 brasileiros em todas as regiões do país, durante os meses de novembro e dezembro do ano passado.

A faixa etária do público disposto a utilizar contas digitais também foi investigada no estudo: constatou-se que 28,3% têm entre 20 a 30 anos, 31,3% estão entre os 31 e 40 anos e cerca de 40% dos usuários têm mais de 45 anos. Referente às classes sociais, 51% pertencem à classe C. 

Outra conclusão importante da pesquisa foi em relação à participação de cada região brasileira no número total de abertura de contas digitais no país no ano passado. A região Nordeste, segundo o estudo, passou de um número médio de abertura de contas de 3,0 em 2020 para 4,6 em 2021. Já a região Sul, por exemplo, passou de 2,9 contas abertas por usuário em 2020 para 3,7 em 2021.

Para Edson de França, CEO e fundador do UseConta, fintech cofundada com Natália Cardoso, esse movimento evidencia um novo comportamento de consumo quando o assunto são instituições financeiras. “O cliente não quer apenas falar com o gerente ou agendar um horário, quer a resposta na hora, na palma da mão e facilidade nos serviços”, complementa.

Outros estudos analisam o mesmo cenário de forma similar. A pesquisa da S&P Global Ratings, publicada em 19 de outubro de 2021, já apontou o avanço da digitalização do sistema financeiro nacional. O estudo garante a competitividade no setor através do oferecimento de vantagens como estruturas menores, sistemas mais ágeis e melhor experiência do consumidor.

Tendo esse cenário em vista, o empresário comenta que “isso representa uma enorme oportunidade para que novas startups financeiras conquistem investimentos, mas precisam apostar nas necessidades dos consumidores”.

O mesmo estudo da S&P observou que as movimentações recentes do Banco Central brasileiro criam um cenário mais favorável à popularização dos bancos digitais. Mudanças na forma de controlar a detenção das informações dos usuários alteraram a dinâmica competitiva entre bancos tradicionais e digitais, concluiu o estudo, que também registra a expectativa de que o sistema tem potencial para ficar ainda mais eficiente, com “serviços customizados que se adaptem melhor às necessidades dos clientes”.

“É nítido que o comportamento do consumidor vem mudando e por isso as corporações precisam se adaptar. O cenário digital traz oportunidades para o mercado financeiro, visto que, de acordo com as pesquisas, o público busca por comodidade, tendo preferência por bancos digitais”, finaliza França.

Para mais informações, basta acessar: http://www.useconta.app



Chegada do frio deve ampliar uso do chocolate na coquetelaria

A chegada do outono e a proximidade do inverno costumam refletir em maior aumento no consumo de drinks que levam chocolate. Por isso, estas são as épocas em que bares e restaurantes apostam em novas receitas e os profissionais que atuam nos balcões recorrem à criatividade para incluir o produto nos preparos ou investir naqueles coquetéis que já fazem sucesso entre os consumidores. Para entender esse movimento, o BCB São Paulo conversou com dois especialistas do ramo e um executivo do setor alimentício, que trouxeram dicas de combinações, os tipos mais adequados para harmonizações e os cuidados adequados com o produto.

Bartender do Desembargador Bar, Clayton Azevedo destaca as estações mais frias do ano como favoritas para o desenvolvimento de receitas com chocolate por serem mais encorpadas e cremosas. Não é sem motivos que regiões como Campos do Jordão (SP), Gramado e Canela (RS), com temperaturas mais baixas, contam com diferentes versões do produto em sobremesas ou drinks ao longo do ano.  

“O produto é bem fácil de manusear com bebida, tanto o amargo como a versão ao leite. Costumo recomendar o amargo com mais frequência, por ser o mais indicado para coquetéis com ou sem álcool”, acrescenta Azevedo.

Por conta de sua versatilidade, o chocolate pode acompanhar diferentes tipos de destilados, como o whisky e a cachaça. Azevedo destaca dois exemplos de combinação que fazem sucesso, “drinks como Negroni e Boulevardier oferecem possibilidades de harmonização, tanto como guarnição como na infusão no coquetel”.  

Para o bartender do BAR87, do Restaurante Steakshouse Varal 87, Artur Carvalho, que também desenvolve receitas que levam chocolate, a recomendação também é “usar os amargos ou meio amargos para não ficar tão doce, e nibs como guarnição, dando ao coquetel boa textura. Eles harmonizam bem com bebidas envelhecidas em barrica de madeira como rum 7 anos, bourbon e até mesmo o conhaque”. Além disso, com base na experiência de mercado, ele aconselha que “a aceitação é boa e mais fácil quando o drink for digestivo ou oferecido junto com uma sobremesa”.

Como trabalhar com chocolate

Para manter as características do chocolate nas receitas, Christian Neugebauer, CEO da CSFOODS, afirma que “o controle da temperatura é um fator chave para manter a qualidade dos produtos, que devem ser guardados em locais sem iluminação direta do sol e calor e em temperatura de 20º C e, quando realizar as criações etílicas, se necessário, derreter sempre em Banho-Maria (calor indireto) tomando o cuidado para não deixar entrar água no chocolate e nem o vapor incidir sobre o produto, evitando o uso do micro-ondas. Mas, caso não seja possível deixar o aparelho de lado, o derretimento deve ser feito de cinco em cinco segundos, sempre mexendo o chocolate. Estas são algumas indicações que ajudam a manter as propriedades”.

Apesar dos brasileiros terem preferência por chocolates cremosos e ao leite, segundo o executivo, a escolha do item adequado é fundamental para que as receitas e harmonizações sejam mais eficientes. Neste sentido, algumas dicas podem ajudar. “Existe uma diferença entre utilizar gordura e manteiga de cacau, que é muito mais nobre e cara. Um chocolate cujo sabor doce não é exagerado, em que o gosto do cacau é mais perceptível e equilibrado, o que chamamos de sabor ‘redondo’, além do ‘snap’, que é aquele barulho característico ao se quebrar um tablete, evidenciam maior qualidade. Alguns possuem um ‘mouth filling’ de maior ação, ou seja, preenchem rapidamente a boca, incorporando seus sabores a deglutição”, finaliza Neugebauer.

Seja para o consumo em um brinde ou junto com entradas, pratos principais ou sobremesas, o alimento pode ser explorado de diversos modos nos preparos etílicos e sem álcool e as receitas desenvolvidas pelos profissionais para estas épocas somam às opções já conhecidas de mercado, como os licores e cervejas que já levam o produto.

“O BCB São Paulo tem destacado as tendências e diversidade do mercado, apresentando o que pode ganhar espaço nos cardápios dos bares. Nesta época do ano, o chocolate, pela sua versatilidade e aceitação, torna-se um dos atrativos para o público, seja em coquetéis mais conhecidos ou nas possibilidades de novas receitas”, afirma Thaize Rolnik, gerente de marketing do BCB São Paulo.



O quanto sabemos sobre o Metaverso?

Tecnologia

Por Marília Gersely *

Não é de hoje que ouvimos falar do famoso e polêmico Metaverso. Fato é que, por muitas vezes, mesmo sem muito conhecimento deste novo universo nos arriscamos a falar. Mas será mesmo que não conhecemos? O quanto essa proposta é realmente uma novidade?

De fato, o metaverso é um assunto que já vem de algum tempo, mas é unanimidade entre os grandes pesquisadores desse setor a afirmativa de que ainda é muito cedo para entender qual será o verdadeiro impacto do metaverso na mídia e na vida da população. Mas uma coisa é certa: o ponto de intersecção para o sucesso são as pessoas.

O metaverso nada mais é do que a convergência de todos os avanços tecnológicos que vivenciamos nos últimos anos em um só lugar. A ideia futurista que nos é apresentada por meio de robôs multifuncionais, inteligência artificial, realidade aumentada e todas as outras inovações que ainda vão surgir tem um único propósito: servir as pessoas. Afinal, são elas que consomem, compram, vendem, compartilham e avaliam produtos ou marcas.

A gamificação e a “nova publicidade” também fazem parte desse universo. As marcas entenderam que elas podem e vão fazer parte dessa nova etapa evolutiva da experiência do consumidor. As novas tendências de consumo já estão direcionadas a esse novo cenário e, assim como os produtos, os eventos também aparecem trilhando esse caminho.

Muito impulsionado pela pandemia e o isolamento social, a alternativa digital se apresentou como um mundo a ser explorado para eventos, palestras e encontros. Essa dominância tecnológica tende a ficar cada vez mais comum e evoluída com o conjunto de novas tecnologias que conectam em grande escala o mundo físico ao digital, como já é visto em parte da nova Web 3.0.

Dessa forma, as marcas enxergam esse cenário como uma oportunidade de chegar onde antes não seria possível. Os benefícios e possibilidades se tornam infinitos a partir da exploração, levando o direcionamento novamente ao foco central: as pessoas. De fato, as marcas estarão onde nós estivermos.

Recentemente, a Nike exemplificou qual deve ser o novo posicionamento das marcas visando às infinitas possibilidades do metaverso. No ano passado, a empresa americana criou a Nikeland dentro do jogo Roblox e também anunciou a compra da empresa Artifact Studios (RTFKT), especializada na criação de tênis e artefatos digitais. Seu objetivo é claro: crescer no metaverso e atrair amantes da união entre moda e games.

Pedro Chiamulera, CEO e fundador da ClearSale – unicórnio brasileiro, especialistas em detecção e prevenção à fraude – cliente da agência, esteve presente no South by Southwest (SXSW), maior festival de inovação e de criatividade do mundo, realizado em março, no Texas (EUA). Convidado para falar em um painel sobre Metaverso, ele foi preciso em afirmar que esse novo “universo” será um espaço onde cada um poderá ser o que é, sentindo-se acolhido e seguro. E tudo isso será possível por ser um ambiente colaborativo.

A desconfiança do novo sempre vai existir. Porém, teremos uma grande oportunidade de unir gerações em um lugar em que todos partem da mesma experiência. O metaverso hoje pode parecer algo de outro planeta, mas com o tempo iremos entender mais e descobrir o que realmente acontece nessa realidade paralela. Se tudo o que dizem vai dar realmente certo, nós não sabemos. Mas seguimos acompanhando.

* Marília Gersely é Head de Planejamento e Criação da MCM Brand Experience

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Mitos e verdades sobre o refrigerador side by side da Samsung, com três portas


Inadimplência atinge 65,6 milhões de brasileiros em março

A inadimplência bateu recorde no país, pelo segundo mês consecutivo, com 65,69 milhões. Conforme o Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas no Brasil, feito pela Serasa, o número de devedores aumentou 0,81% em março em relação a fevereiro de 2022, patamar não visto desde o início da pandemia em abril de 2020. O valor médio da dívida por inadimplente aumentou 0,10%, chegando a R$ 4.046,31, quase quatro vezes o salário mínimo. Em relação a fevereiro, a soma das dívidas aumentou 0,91%, alcançando R$ 265,8 bilhões, ultrapassado os R$ 7,5 bilhões de registrado no pico da pandemia em 2020. 

Em termos de segmentos de mercado, as finanças dos brasileiros continuaram comprometidas com bancos e cartões de crédito, que responderam por 28,17% das dívidas de março de 2022. Em seguida, vem as contas de serviços essenciais, como água, energia e gás, com 23,21% em março e 23,2% em fevereiro de 2022. As contas de varejo estão no 3 lugar, passando de 12,40% em fevereiro para 12,62% em março.

Entre os inadimplentes, a faixa etária de 26 a 40 anos é a maior (35,2%), seguida pela faixa de 41 a 60 anos (34,9%). As mulheres (50,2%) apresentaram uma leve diferença entre os endividamentos em relação aos homens (49,8%). A demanda por financiamento e outras linhas de crédito teve alta. A contratação de empréstimo pessoal cresceu e, conforme os especialistas financeiros da Serasa, deve crescer ainda mais em 2022.

Segundo estudo da Boa Vista, a demanda por crédito ao consumidor cresceu 6% em 2021 em relação a 2020. O principal crescimento foi relacionado ao setor financeiro, que cresceu 18,1% no ano. O setor não financeiro caiu 2,2% no ano de 2021.

A pesquisa da Serasa Experian mostrou um aumento ainda maior: 19,4%. Este é o aumento mais significativo desde 2008. Os maiores aumentos de inadimplência, estão relacionados aos que ganham até 500 reais. Nesse grupo, o aumento foi de 26,9%. Entre as regiões, a distribuição acumulada de 2021 é a seguinte: Nordeste (28,7%); Norte (28,4%); Centro-Oeste (21,4%); Sudeste (17,1%) e Sul (12%).

A alta demanda do consumidor por crédito atingiu 54% do PIB em dezembro de 2021. Os dados fornecidos vêm de uma série de fatores. Um dos principais fatores é o aumento da inflação. Esse indicador é medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é de 10,06% em 2021.

Em termos de cestas básicas, os preços em todas as capitais brasileiras estavam em alta em março de 2022 em comparação entre março de 2022 e 2021, disse o Dieese. Os aumentos variaram de 11,99% a 29,44%, dependendo da cidade. Considerando que a cesta mais cara é de São Paulo, o salário mínimo para uma família de 4 pessoas deve ser de R$ 6.394,76. Esse valor é 5,28 vezes o salário mínimo em 2022, que é de R$ 1.212.

De acordo com a Pesquisa de Dívida e Inadimplência do Consumidor (Peic), o percentual de pessoas com uma ou mais dívidas em aberto atingiu 77,5% em 2022, o maior patamar da série histórica.

Olhando para 2022, a demanda por crédito aumentará. Pelo menos é o que diz o relatório da Pesquisa Febraban de Economia e Expectativas Bancárias da Federação dos Bancos do Brasil (Febraban). A alta deve ser de pelo menos 7,6%. Para 2023, a pesquisa também indicou que a expansão deve ser de 6,6%.



Retorno às aulas é mais difícil para alunos com necessidades especiais

Os desafios enfrentados por pessoas com deficiência (PcD) estudantes das escolas regulares não diminuíram com o retorno às aulas presenciais, pelo contrário, os obstáculos se acentuaram para elas após os anos de pandemia de Covid-19, dadas as limitações das próprias deficiências e da falta das especificidades necessárias para garantir o potencial de desenvolvimento cognitivo individual que deveriam ser encontradas em todas as instituições de ensino.

Cerca de 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência, seja para enxergar, caminhar, ouvir ou mesmo alguma deficiência intelectual, segundo o mais recente levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Parte desse grupo – 1,3 milhão – é de estudantes e 86,5% deles estudam nas escolas regulares com todos os demais, aponta o Censo Escolar de 2020. Apesar de, ainda segundo o censo, o número de pessoas com deficiência (PcD) nas salas de aula regulares ter aumentado em 20%, se comparado a 2005, crescimento fomentado também pela aprovação da Lei Brasileira de Inclusão, de 2015, falta um olhar aprofundado para a Educação Inclusiva no país, com o retorno das aulas presenciais.

Retorno

À lacuna intelectual que afetou a todos os estudantes nos dois últimos anos marcados pela pandemia global somou-se o desgaste psicológico, assim como o emocional, de um dia para outro precisar se adaptar a uma nova forma de viver, na tentativa de conter a disseminação do vírus. Crianças e adolescentes passaram a estudar à distância e isso evidenciou mais as debilidades da educação brasileira como o acesso ao ensino remoto não ser uma realidade para todos e a constatação de que a educação possui intrínseca insuficiência. O uso da internet no Brasil se altera de maneira significativa quando se compara pessoas com e sem deficiência. De acordo com documento produzido pelo Centro de Estudos e Memória da Juventude (CEMJ), em uma parceria com a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), de 2021, apenas 36,8% da população com deficiência tinha acesso à internet em 2016, fator que prejudicou o acesso ao aprendizado nos para estudantes desse grupo, nos dois últimos anos.

Segundo a especialista em educação especial e inclusiva, professora e fisioterapeuta, Fernanda Schmitt Marcon, a pandemia impactou de forma tão evidente a educação inclusiva, que muitos alunos não desejam sequer retornar às aulas presenciais. “Trabalhar com educação é enfrentar desafios, e, no que diz respeito à educação especial, os obstáculos são ainda mais evidentes, pois os alunos precisam de um olhar diferenciado quanto ao processo de ensino- aprendizagem, algo que nem sempre encontram nas escolas, embora devessem”, afirma a especialista. “Ocorre que os problemas são maiores na perspectiva da Educação Inclusiva porque alunos com necessidades especiais demandam especificidades que foram evidenciadas durante a pandemia, como o não uso da internet, mas que persistem no retorno das aulas presenciais como a necessidade de melhoria na formação dos professores, a flexibilização de material para estudo e o auxílio constante a esses estudantes durante as aulas”, explica Fernanda Schmitt Marcon. Ela reitera que o retorno das aulas presenciais é um desafio aos docentes, alunos e familiares, mas que todas as problemáticas educacionais, psicológicas e físicas adquiridas no período das aulas remotas precisam ser solucionadas. “Acrescente-se que os alunos com alguma necessidade especial tiveram interrompidos tratamentos e outros programas de assistência social durante a pandemia, todos importantes para o seu desenvolvimento global o que dificulta o processo de retorno às aulas de maneira satisfatória. Não é fácil, mas é preciso garantir o retorno dos estudantes com deficiência à sala de aula”.

Direitos

Em 2020, um relatório desenvolvido pelo Instituto Rodrigo Mendes, instituição não governamental que atua com educação inclusiva nas escolas regulares desde 1994, explicita como 23 países e organismos internacionais, como Unicef e Unesco, entendem a inclusão de PcD nas instituições de ensino regulares e, a maior parte dos especialistas em educação, considera que “somente o laudo médico de deficiência não deve ser aceito como justificativa para que estudantes sejam deixados para trás e impedidos de voltarem a frequentar as aulas presencialmente, uma vez que apenas algumas crianças e adolescentes com deficiência pertencem a grupos de risco. Ou seja, o retorno dos estudantes com deficiência às salas de aula deve ser estimulado, respeitando-se os casos daqueles que ainda não fizeram o retorno por estarem associados a eventuais comorbidades que os tornam mais vulneráveis ao vírus da Covid-19 e, assim mesmo, somente após análise que envolva equipes escolar e médica, além das famílias e dos próprios estudantes.

Como linha de partida a fim de entender os direitos das PcDs, no Brasil, exemplifica a professora Fernanda Schmitt Marcon, existem muitas leis, decretos e portarias que falam sobre a educação inclusiva no país, como a Lei Brasileira de Inclusão, a mais abrangente e com um capítulo inteiro voltado para a educação, destacando as medidas que devem ser tomadas pela escola para os alunos com necessidades especiais. O mesmo se dá a exemplo da Nova Política de Educação Especial (PNEE), que estabelece a Educação Especial preferencialmente na escola regular de ensino. Isso significa que há esforços governamentais para que as instituições de ensino atendam estudantes com deficiência, conforme prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). “Durante o distanciamento social, a adaptação aos estudos ficou por conta da família. Agora, a integração precisa da escola a fim de que o retorno desses alunos aos estudos possa ser realizado de forma global e multidisciplinar”, complementa a especialista.

Desafios

Mesmo com leis que asseguram a participação e a preferência pela escola regular aos estudantes com deficiência, o processo de socialização está apenas reiniciando e o acolhimento é de fundamental importância, assim como o diálogo multidisciplinar para facilitar o planejamento pedagógico individualizado dos alunos com necessidades especiais. Para Marcon, além de as escolas promoverem o atendimento de acordo com as necessidades educacionais específicas, é necessário, neste momento, ofertar condições iguais de acesso e de permanência ao sistema de ensino. A especialista destaca a importância de toda a equipe escolar, juntamente com a família e os profissionais clínicos que acompanham os estudantes com necessidades especiais, em avaliar e organizar um planejamento adequado para o retorno, considerando as características individuais do estudante, além de identificar as possibilidades de trabalho dentro de cada realidade. “É preciso um olhar diferenciado para alunos com deficiência, mas é importante lembrar que ninguém pode fazer tudo sozinho. Por isso, é importante estimular os alunos, suas famílias e os profissionais especializados a trabalharem com a equipe escolar pelo bem do estudante para que todos possam se readaptar ao retorno das atividades escolares. A escola precisa ser um espaço real para todos, mas também para cada um”, finaliza.



Reconhecimento de habilitações profissionais estrangeiras em Portugal

Em 2018, Portugal acompanhando as recomendações apresentadas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), numa perspectiva de internacionalizar a educação superior, permitiu por diversos meios, o reconhecimento do diploma de ensino superior de uma instituição estrangeira no país.

A advogada de imigração, Fernanda Dourado, explica que esse mecanismo visou simplificar as regras de candidatura para os profissionais habilitados que desejam atuar em Portugal.  Inclusive, foi disponibilizada uma plataforma eletrônica, a qual facilita tanto a submissão dos processos, quanto centralização e uniformização do procedimento perante todos os órgãos que são envolvidos.

De acordo com o Decreto-Lei português nº 66/2018, o reconhecimento é “o ato que atribui a um grau acadêmico ou diploma de ensino superior estrangeiro a totalidade dos direitos inerentes a estes correspondentes em Portugal”. A norma ainda prevê três tipos de reconhecimento de graus acadêmicos e diplomas atribuídos por instituições de ensino superior estrangeiras, sendo estes: automático, de nível e específico.

MÉDICOS – Já para médicos e dentistas que desejem atuar em Portugal, aplica-se o reconhecimento específico, uma vez que posterior às formalidades aplicáveis, poderão exercer a profissão. Nesta modalidade, deve-se seguir um rito de apresentação dos documentos de candidatura, pagamentos de taxas e seleção da Universidade que procederá a análise. Quando há o deferimento da instituição, segue para etapa seguinte de realização de exames escritos de resposta de múltipla escolha; posteriormente, em caso de aprovação, a próxima etapa compreende a realização da prova prática clínica; e, por fim, será a apresentação da defesa da tese, basicamente, dissertação, relatório curricular ou monografia.

Interessante que, em Portugal, posterior ao Tratado de Bolonha, adotou-se o sistema de educação superior em que a formação de médicos e dentistas já integra o mestrado na licenciatura. Entretanto para os brasileiros, equivale ao grau superior, ou seja, não necessita o grau de mestre.

Fernanda Dourado explica que após a conclusão com êxito do reconhecimento do diploma, o profissional médico inicia o pedido de inscrição na Ordem dos Médicos de Portugal. Ela ressalta que profissionais experientes e em exercício no Brasil costumam apresentar maior facilidade para cumprir os requisitos exigidos pela instituição.

DENTISTAS – Para os dentistas, há duas possibilidades para iniciar o processo de reconhecimento do estudo superior no exterior. “A primeira se aproxima das etapas aplicáveis ao médico, concernente à avaliação documental, realização da prova escrita e por fim, apresentação do trabalho de conclusão do curso, ou equivalente avaliado pela banca examinadora”, diz Fernanda Dourado.

No entanto, o segundo meio também é bem prático para quem pode permanecer no país para complementar os estudos. Fernanda Dourado explica que trata-se de outra forma pela qual os dentistas poderão tentar a habilitação profissional, quando os requisitos não são preenchidos na primeira opção, ou até mesmo se o candidato não está apto para realização dos exames escritos. Neste caso, a alternativa é a transferência estrangeira dos estudos superiores. Por meio desse procedimento, é possível complementar a formação daqueles que já possuem o curso concluído de odontologia no exterior, em uma universidade portuguesa. “Deste modo, quando da conclusão, seguirá com os trâmites aplicados no país até alcançar o exercício da profissão”, explica a advogada.

Para estas situações, há diversos diplomas legais em constante atualização. Por isso, vale a pena conhecer bastante a legislação que está em vigor para garantir o sucesso e aptidão para trabalhar em Portugal. “Trata-se de um processo longo. O calendário é disponibilizado, em regra, uma vez ao ano, e quando não há o cumprimento, o candidato tem que esperar para o ano subsequente”, detalha.

Em relação aos custos, as universidades cobram, em média, 600 euros para candidatura. Deve-se considerar deslocamentos, caso o candidato não esteja no país para cada etapa, além, das despesas na coleta dos documentos que deverão ser apresentados, tais como: histórico, conteúdo programático, certidões, entre outros. Deverão ser autenticados, ter firmas reconhecidas quando assinados, e por fim apostilados no cartório do país de origem.

Fernanda Dourado conclui que só essas últimas despesas ficam em torno de R$ 3 mil, considerando-se solicitação das 2ª vias de toda papelada nas universidades, custos cartoriais e submissão para Portugal. “Por isso, apenas deve seguir adiante se estiver certo da mudança”, alerta.



Ter um processo de admissão digital pode otimizar o trabalho do RH nas empresas

O departamento de Recursos Humanos é uma das áreas que têm maior impacto na empresa, pois ele é a porta de entrada dos futuros funcionários e o primeiro contato com a organização. Além da seleção, treinamento, folha de pagamento, o RH ainda é responsável por todo o processo burocrático de admissão e retenção de talentos.

Na maioria das empresas, o processo admissional ainda é feito da forma tradicional, ou seja, com toda a papelada impressa, onde é necessário criar a vaga, testes, contrato, assinatura presencial do contratado, anotações na carteira de trabalho, cadastro no eSocial, entre outros. Todo esse processo demanda muito tempo, atenção da equipe de RH e espaço para arquivar toda a documentação.

A transformação digital e toda a tecnologia de ponta tem ajudado a encontrar soluções que automatizem os processos mais burocráticos, otimizando o tempo e reduzindo custos para as empresas, como o processo de admissão digital.

A admissão digital consiste na automatização dos processos admissionais através de um software. Ou seja, todo o envio da documentação e até a assinatura é feita digitalmente, proporcionando maior rapidez e reduzindo a carga burocrática. Os dados são conferidos simultaneamente, garantindo a integridade dos dados, evitando erros de inclusões manuais. A tarefa do RH será a de conferir e acompanhar todo o processo para verificar se está em conformidade com as regras da empresa, gerando muito mais agilidade, confiabilidade e produtividade em todo o percurso da admissão.

Esse processo, no entanto, não elimina 100% dos documentos que a empresa terá que guardar devido algumas regras da CLT, porém, irá diminuir muito os papéis, já que com a medida provisória nº 2200-2/2001, o processo de admissão pode ser feito eletronicamente sem o risco da organização sofrer com processos trabalhistas e a assinatura eletrônica garante a veracidade dos documentos, menciona Ricardo Nunes, CEO da TRIYO Tecnologia, especializada em softwares de gestão.

Sendo assim, o processo de admissão digital proporciona muitos benefícios para as empresas que o adotam. Entre eles podemos citar:

– Foco no core business

Um dos principais benefícios da admissão digital é otimizar o tempo da equipe de RH que poderá focar na parte estratégica do negócio e em outras atividades mais importantes, já que o software confere os documentos, avalia a sua conformidade, integra os dados à folha de pagamentos e simplifica toda etapa de efetivação do novo funcionário no sistema da empresa.

– Processos mais ágeis

Utilizando o software de admissão digital todo o processo fica muito mais rápido, pois todo o envio e recebimento da documentação e informações são feitas digitalmente, até mesmo a assinatura do funcionário. Assim, o RH ganha agilidade e competitividade na contratação de talentos.

– Maior controle da documentação

Redução do uso de arquivos físicos para manter a documentação do funcionário. Tudo fica disponível de forma digitalizada e de fácil acesso na nuvem, sendo possível compartilhar informações com outras pessoas de diversos lugares, aumentando a produtividade e reduzindo custos.

– Mais segurança e sustentabilidade

Como a maior parte do processo é digital, elimina-se os arquivamentos físicos de papéis, gerando muito mais sustentabilidade. Além disso, as informações são armazenadas em nuvem, conferindo muito mais segurança, pois nada se perde e é possível determinar quem terá acesso às informações.

– Melhor experiência do colaborador

O RH é o primeiro contato do funcionário com a empresa. Hoje, as pessoas não querem mais perder tempo e buscam por boas experiências, portanto, ter um processo rápido e seguro causará boa impressão ao novo colaborador contribuindo para sua vinda à organização.

– Redução dos riscos legais

O software de admissão digital está em conformidade com a questão jurídica e toda a documentação digitalizada é válida perante a lei. Garante a sincronização de informações no eSocial evitando retrabalhos com dados duplicados, documentos divergentes e a empresa não perde prazos. Além disso, a digitalização dos documentos facilita o cumprimento do compliance, adequação às leis e à governança corporativa.

– Redução de custos

A digitalização pode reduzir a quantidade de pessoal necessário para processar e lidar com cópias em papel dos documentos ou ainda, estes poderão ser realocados para outras atividades. Além disso, também há redução nos custos de logística, armazenamento e conservação dos documentos.

Para implementar esse processo e usufruir desses benefícios, a empresa precisará investir em um software de admissão digital. Existem muitos no mercado e neste caso, é recomendado que seja contratada uma consultoria de tecnologia especializada que irá avaliar qual é o mais adequado dentro dos objetivos estabelecidos. Além disso, ele precisará estar integrado ao software de gestão ERP ou outros sistemas que a empresa utilize, pois assim, todas as informações estarão disponibilizadas para outros departamentos gerando melhor comunicação e fluidez dos dados.

A transformação digital é uma realidade e encontrar formas de ter uma melhor experiência para clientes internos e externos proporcionará vantagem competitiva.



Uso de biometria para pagamentos tem aprovação de 90% dos brasileiros

O período pandêmico pôs em xeque os hábitos de consumo da população. Mediante os protocolos de segurança para combater a disseminação da doença, a procura por tecnologias que reduzissem o contato físico cresceram em demasia, principalmente as biométricas. Em um levantamento feito pela Dentsu, foi apontado que 90% dos brasileiros aprovam o uso de tecnologias biométricas como forma de aumentar a segurança de seus pagamentos.

Dentre as tecnologias biométricas, o reconhecimento facial foi a que trouxe segurança em tempos de distanciamento social, pois a verificação biométrica é feita apenas com a identificação da face, sem necessidade de contato físico. A tecnologia ganhou espaço e já é usada largamente em países como China, Reino Unido e Rússia, no pagamento de compras e também no ingresso em metrôs. Em 2021, foi a vez do Brasil ampliar o uso da tecnologia. 

Desde o ano passado, supermercados brasileiros vêm aderindo à tecnologia, tendo em vista os benefícios proporcionados como a efetuação da compra mesmo que o consumidor não esteja portando nenhum outro meio de pagamento, culminando na agilidade das compras e a diminuição de filas. 

Além disso, os consumidores se mostram prontos e curiosos em relação à biometria facial. Em pesquisa realizada pela Mastercard, foi revelado que 6 em cada 10 consumidores dizem estar entusiasmados com o potencial dos métodos de verificação biométrica. A tendência é que o uso do reconhecimento facial cresça em larga escala a cada ano que passa. 

Por ser uma tecnologia segura e sem necessidade de contato, adaptando-se às mudanças trazidas pelo período pandêmico, promete movimentar $9,6 bilhões em 2022, segundo levantamento da Allied Market Research e esse número pode aumentar consideravelmente nos próximos anos. A Juniper Research revelou que até 2024, a autenticação biométrica será usada para garantir $2,5 trilhões em transações de pagamento móvel. O autor da pesquisa, James Moar, ainda prevê que mais de 60% dos pagamentos com verificação biométrica serão feitos remotamente até 2024.

Para não ficar para trás, algumas empresas já estão buscando esse serviço. Rodrigo Santos, Product Owner do BioPass ID, plataforma de biometria e IA baseada em nuvem da empresa Vsoft, afirma que “antes mesmo da pandemia já havia um interesse crescente pelas tecnologias biométricas em diversos nichos do mercado e com sua chegada, pode-se ver que a necessidade era real. Agora, mesmo perto do seu fim, alguns cuidados vão permanecer. As empresas perceberam que a biometria vem se popularizando cada vez mais no cotidiano das pessoas, desmistificando o que antes era visto como complexo”.

Assim, empresas que estão se modernizando enxergam a possibilidade de diminuir seus custos e otimizar seus serviços adaptando-se às tecnologias biométricas. No entanto, por tratar de dados sensíveis e ainda estar em processo de familiaridade com o público brasileiro, cabe às empresas garantir não apenas a qualidade do serviço, mas também a privacidade e segurança de seus clientes.



Modelo Híbrido: Mitos x Verdades sobre a gamificação nas empresas

Pensando em um mundo pós-pandemia, as empresas precisaram se reinventar para manter seus colaboradores engajados, para isso têm investido na gamificação, ou seja, implementam técnicas de jogos para engajar colaboradores. Empresas como iFood, Dasa, Votorantim, Hermes Pardini, Maersk, entre outras, já adotam a estratégia, com o intuito de levar saúde e qualidade de vida para seus colaboradores.

Mas quais as principais características da gamificação? Como podemos implementar? Segundo Tomás Camargos, sócio-fundador da VIK, essa é uma forma lúdica de engajar e trazer leveza para os colaboradores que, muitas vezes, encontram-se estressados com as tarefas do dia a dia. “Games proporcionam interação, amizade, momento de descontração e ainda uma motivação, pois sempre deve haver uma premiação no final”, comenta o empresário.

Confira abaixo os principais mitos e verdades sobre o tema:

Traz motivação para os colaboradores: Verdade. A gamificação pode ser aplicada de diversas formas, como um programa que promove saúde, por meio da atividade física, em que é possível criar uma competição saudável entre os membros de uma equipe, com uma premiação no final para quem fizer mais pontos. “Não importa como o game será aplicado, ele sempre terá o intuito de promover uma maior interação e fazer com que os colaboradores não se tornem robôs. Hoje, os colaboradores buscam felicidade acima de tudo”, complementa o especialista.

Em 2022, vão aparecer em aplicativos móveis: Verdade.  Uma tendência para o próximo ano é que os programas de gamificação poderão ser controlados por dispositivos móveis. O público consome notícias e conteúdos por meio dos smartphones e os aplicativos têm dominado o mercado com a chegada de novas startups. “Em 2022, essa será a tendência que as pessoas procurarão”, pontua.

Melhoria no raciocínio lógico: Verdade. Jogos exigem concentração, foco e outras diversas habilidades que também precisamos ter no ambiente de trabalho. Assim, é uma forma de proporcionar isso para os membros de uma equipe, de uma forma prazerosa. ” Hoje as pessoas querem trabalhar em um lugar leve, que usufrua de suas habilidades e intensifique seus pontos positivos”, diz Tomás.

Não é possível medir resultados: Mito. Como citado acima, os programas gamificados para empresas tendem a migrar para o mundo digital. E, junto com a tecnologia, surgem formas de medir os resultados daquele determinado game. “Na VIK, por exemplo, enviamos um relatório de pontos de cada colaborador, o engajamento e índices do programa. É uma forma de mostrar a importância dos resultados para quem paga a conta”, comenta Tomás.

Um programa como este tornou-se ainda mais importante durante o período de pandemia, quando olhar para a própria saúde e para a de quem está ao redor se tornou essencial. Além disso, dentro do ambiente corporativo, cuidar dos colaboradores é uma forma de aproximá-los ainda mais da empresa.

“Cada vez mais as empresas enxergam que as pessoas que cuidam da saúde física e mental, têm melhor autoestima, estão mais dispostas ao trabalho, a novos desafios. Quando uma pessoa muda um hábito de saúde, ela se sente mais empoderada. Principalmente em um período tão delicado como o da pandemia, para a empresa ter sucesso é preciso investir em quem faz a coisa acontecer”, finaliza o executivo.

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Mitos e verdades sobre o refrigerador side by side da Samsung, com três portas


Catira da Rainha é a nova produção de Larissa Vitorino

Ela traz na bagagem uma trajetória musical com produções autorais, muita história para contar e o sotaque mineiro – típico de quem não esquece de suas raízes. A cantora Larissa Vitorino lança na próxima sexta-feira (6), em todo o país, o novo single “Catira da Rainha” e retorna para a cidade onde construiu o início de sua carreira: Uberlândia, no triângulo mineiro. O motivo? Vai iniciar a turnê do show de mesmo nome. A estreia acontece no sábado (7), às 19h, no Cineteatro Nininha Rocha, localizado no subsolo do Centro Municipal de Cultura, na praça Prof. Jacy de Assis – s/n, Centro.

A nova canção inspirou a montagem do espetáculo, feita em homenagem à sua mãe, que viveu em Minas Gerais – até falecer há quatro anos. A produção promete surpreender a plateia pelas composições autorais e performance da cantora, além do cenário de cozinha mineira, com direito a café que será oferecido para o público numa proposta de prosa interativa. A data também foi escolhida a dedo, pois é véspera do Dia das Mães. O show fala sobre música e superação e é feito para todas as idades.

Larissa conta que foi sua mãe, Dona Lurdinha, quem a instigou a entrar na música. “Mamãe era professora, a famosa alfabetizadora. Tinha sabedoria e muito potencial. Foi ela que colocou a arte na minha vida e na da minha irmã”, revela. É esse legado que a artista carrega em sua trajetória. Hoje, une um passado simples, com muitas dificuldades à busca contínua de aprimorar a carreira musical.

Primeiros passos
Natural de Ituiutaba (MG), Larissa Vitorino demonstrou seu talento musical muito cedo. “Nasci com vontade de tocar e cantar. Com cinco anos comecei a fazer violão”, lembra. O primeiro contato com o público foi dentro de casa, nas brincadeiras de criança em Ipiaçu. “Eu montava um palco na área externa para o quintal e fazia shows para os vizinhos”. Logo mais, aos nove anos, mudou-se com a família para Ituiutaba (MG). Lá entrou para o Conservatório de Minas e não parou mais de tocar e cantar. Aos 12 anos, recebeu seu primeiro cachê por uma participação no Carnaval de Frutal (MG).

Na adolescência, a família traçou outra rota de vida, com destino a Uberlândia. Foi nesta cidade que Larissa Vitorino passou a ser conhecida como artista. “Eu continuava tocando e uma amiga me fez acreditar que podia voar mais. Na época, outro amigo convenceu minha mãe a me deixar tocar na noite com uma banda. E assim comecei a vida profissional”, relata.

Mais tarde, Larissa ingressou na Universidade Federal de Uberlândia para concluir a formação musical. Ao mesmo tempo, sua carreira abria um leque contínuo de espaços. Passou a trabalhar com gravação de jingles, produção musical, foi professora e escreveu livros didáticos musicais. “Eu sempre penso na música como oportunidade. Diversifiquei minha atuação, mas a música foi o caminho”, resume.

Aos 27 anos, foi tentar a vida musical em Brasília (DF), onde está radicada atualmente e intensificou a carreira. A cantora já teve várias participações em bandas e, agora, segue com foco na atuação solo.

O “The Voice Brasil” da TV Globo foi uma experiência importante para Larissa. Ela conta que nunca imaginou que tivesse perfil para o programa, mas foi descoberta por um produtor musical e acabou aceitando o desafio. “Fui até a semifinal e foi uma exposição muito positiva, por um conjunto de fatores. Consegui o que tinha me proposto a fazer dentro do programa. Saí me sentindo respeitada. Isso abriu muitas portas”. Também foi durante o programa que ela teve pela primeira vez um fã-clube. Hoje, a artista interage com seus fãs pelas redes sociais e pelo WhatsApp. “Eu era uma artista regional. O The Voice me colocou em contato com público de outras localidades”, explica.

Novo show
Com base na vivência e nas emoções da artista, o show traz histórias sobre o “The Voice Brasil”, contando a trajetória da Larissa no programa, curiosidades e bastidores, sua infância em Ipiaçu. Estão no repertório temas como a adolescência difícil, a luta pela sobrevivência da família, os “causos” da mãe e músicas que também conduzem a trama.

O show tem vários momentos. Entre risos, choros, alegrias, tristezas, a artista com seu sotaque “mineirês”, pretende fazer o público viajar para a “cozinha da casa da mãe”, local predileto para os encontros das famílias brasileiras. “Quem estiver na plateia vai ter a sensação de estar numa casa mineira. É esse aconchego intimista que queremos levar para o público”, diz.

Larissa Vitorino vem acompanhada do percussionista Sandro Alves, carioca, radicado em Brasília. O músico é conhecido por unir ritmos tradicionais brasileiros com influências modernas. Juntos, eles usam o ambiente do cenário e seus elementos para conduzir magistralmente as canções autorais e versões de músicas conhecidas que foram interpretadas no “The Voice Brasil”, como: “La vie en rose”, “Água de Beber”, “Esqueça”, com destaque para as músicas autorais: “Areia”, “Vem me visitar”, “Catira da Rainha” e “Cantin”, dentre outras.

Participações especiais
No espetáculo, a cantora Larissa Vitorino convidará para o palco o cantor, violeiro e produtor musical, Tarcísio Manuvéi. Produtor Cultural da Viola de Nóis Produções há 10 anos, organizador e produtor artístico e executivo de festivais e projetos viabilizados por Leis de Incentivo à Cultura como o Viola no Picadeiro com participação de Inezita Barroso, Tinoco e Pena Branca. É também idealizador e produtor cultural dos 10 Encontros de Violeiros de Uberlândia, realizados desde 2004 e que faz parte do calendário cultural oficial do município. Também estarão no palco as crianças do Projeto Ticotinho, do Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – DEC Ticôte, que apresentarão os passos da tradicional dança Catira.

A arte-educadora Lis Vitorino, irmã de Larissa, também sobe ao palco. As duas cantam juntas desde a infância e reviverão os laços da convivência numa interpretação conjunta. A turnê contemplará as cidades de Uberlândia (MG), Ituiutaba(MG), Brasília (DF) e Ribeirão Preto (SP).

Larissa Vitorino nas redes sociais
Instagram: @larissavitorinooficial
Facebook: @larissa.vitorino.182
Spotify: Larissa Vitorino
YouTube: @LarissaVitorino29

 



Construtora de Vila Velha fecha parceria com Einstein Conecta

Desde o início da pandemia, tem crescido bastante a procura por serviços de telemedicina. Segundo um levantamento feito pela Saúde Digital Brasil, mais de 7,5 milhões de atendimentos nesta modalidade foram realizados no Brasil entre 2020 e 2021.

Uma outra pesquisa, da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), mostrou que 90% dos pacientes conseguiram resolver problemas de saúde sem sair de casa durante a pandemia, realizando teleconsultas e acompanhamento remoto.

Esse novo cenário despertou no CEO da De Castro Construtora o desejo de levar aos seus clientes um serviço moderno, eficiente e de qualidade reconhecida. “A gente estava buscando um parceiro que fosse referência na área de saúde porque o que a gente quer é tocar as pessoas positivamente”, disse Leandro de Castro.

A empresa, que já tem parceria com um serviço de teleassistência 24 horas para casos de urgência e emergência, agora investe em teleconsultas. Uma forma de garantir mais conforto e segurança a quem escolhe viver em um De Castro.

“A Telehelp é um serviço de emergência, mas é diferente receber um tratamento, ser atendido por médicos especializados. São perfis diferentes. Nosso objetivo é oferecer mais que os apartamentos aos nossos clientes, queremos fazer algo significativo para eles”, explicou Leandro.

Foi assim que surgiu a parceria com o Einstein Conecta, solução oferecida pelo Einstein para atendimento de casos de baixa complexidade. Todos os clientes terão 1 ano de acesso em teleconsultas com médicos do Hospital Israelita Albert Einstein.

O Einstein Conecta coloca o paciente em contato direto com os médicos, por meio do celular ou computador, para atendimento em casos de febre, sintomas respiratórios, gastrointestinais, oftalmológicos, dores de cabeça, entre outros. Todas as avaliações são realizadas por videochamada, por meio da internet, de forma que tanto médico quanto paciente veem um ao outro e interagem. Para o exame, serão observados durante a consulta, pela câmera, o estado geral, o padrão respiratório, sinais de dor e desconforto, além da avaliação da garganta, olhos, lesões de pele, entre outros.



Estudo mostra relação de fotógrafos com câmeras de celular

A empresa de pesquisa Suite48 Analytics divulgou um estudo feito, no ano passado, com 881 fotógrafos profissionais da Europa e dos Estados Unidos sobre o uso de câmeras de smartphones em trabalhos remunerados. O resultado revela tendências importantes para o setor de fotografia. Primeiro, apenas 13% dos fotógrafos profissionais responderam que fotografam mais de 50% de seus trabalhos usando um smartphone, e 64% dos entrevistados disseram que nunca usam celulares para fotografar trabalhos pagos.

Vem daí que o mercado de câmeras dedicadas profissionais não enfrenta grandes ameaças com os últimos avanços tecnológicos dos smartphones. Segundo previsão da Market Research Future, o mercado global de câmeras autônomas digitais deve faturar $ 5,1 bilhões de dólares esse ano, crescendo 7,1% (CAGR) entre 2016 a 2022.

Por outro lado, 58% dos entrevistados pela Suite48 Analytics afirmaram usar seus smartphones como suporte em trabalhos cotidianos, seja criando conteúdo para as redes sociais ou capturando imagem de bastidores.

O fotojornalista Diego Redel, reconhecido internacionalmente por suas coberturas em eventos de ballet, afirma usar o smartphone para registrar cenas de backstage, porém, opta por câmeras profissionais como as Dlsr ou Mirrorless para capturar com precisão os movimentos da dança nos palcos. “Isso se aplica também a outros eventos de ação como jogos de futebol e corridas de carro”, diz Redel. “O celular é prático para fazer coberturas que requerem rapidez no envio de imagens para sites ou redes sociais”, diz. Prestes a lançar um livro de fotografias dos teatros de ópera mais importantes do mundo, Redel conta que o celular ajudou no processo de inspeção das locações, mas foi da câmera profissional Sony Alpha a7 III que ele extraiu o produto final.

Segundo o site de pesquisa Statista, nos últimos anos, as câmeras dos smartphones democratizaram a fotografia de uma maneira que nem mesmo o advento das câmeras digitais mais baratas, no início do século 21, conseguiu. “Graças aos avanços no hardware e, talvez mais importante, no aprimoramento de imagem com inteligência artificial, centenas de milhões de usuários de smartphones agora podem tirar fotos de nível profissional sem precisar investir em equipamentos fotográficos dedicados.”

Se de um lado, mais usuários conseguem obter qualidade de nível profissional usando um celular, por outro, especialistas do setor não acreditam que as câmeras dedicadas irão desaparecer do mercado tão cedo. Isso porque os celulares não têm tecnologia que supere os equipamentos com um campo de visão estreito, como as teleobjetivas. “Ainda não é possível acoplar algo tão complexo e pesado em um corpo pequeno de smartphone”, conclui Redel.



Um ou dois dias por semana são suficientes para ir ao escritório, diz pesquisa

Algumas pesquisas vêm demonstrando que o trabalho híbrido se consolida como o modelo preferido – tanto de empresas quanto de funcionários – no pós-pandemia. O modelo híbrido também é aliado da produtividade e bem-estar, mas algumas empresas ainda têm dúvidas sobre qual seria o período ideal para se estar presencialmente na empresa ou fora dela. Para responder a essa dúvida, estudo da Harvard Business School mostrou que apenas um dia ou dois por semana no escritório são suficientes para promover a interação entre equipes, garantir a produtividade que a empresa precisa e a flexibilidade que muitos profissionais almejam. 

O estudo, realizado durante o verão de 2020 e divulgado em março passado, foi realizado com mais de 100 participantes, que foram divididos em três grupos em um experimento que durou nove semanas. Nesse período, um grupo gastou menos de 25% dos dias de trabalho no escritório, outro gastou mais de 40% do tempo e um terceiro ficou no modo intermediário e gastou o equivalente a um ou dois dias por semana na sede da empresa.

Esse grupo intermediário, conforme constataram os pesquisadores, foi o que apresentou os trabalhos mais originais e, segundo seus gestores, de qualidade superior ao trabalho apresentado pelos demais grupos. Essa vantagem indicada no estudo da Harvard Business School se soma a outras vantagens que esse modelo de trabalho vem garantindo às empresas que passaram a adotá-lo.

Com experiência em liderança de equipes, a consultora de projetos Flávia Araújo acrescenta mais uma vantagem proporcionada pelo modelo de trabalho híbrido impulsionado pela pandemia da Covid-19: a possibilidade de treinar equipes de diferentes sedes, até mesmo de diferentes países, ao mesmo tempo, proporcionando intercâmbio cultural entre os funcionários.

“Antes da pandemia, executar treinamentos com multinacionalidades era uma prática inviável, pois impactava diretamente nos custos da empresa, mas agora já faz parte da nova realidade proporcionar essa interação fazendo com que haja indiretamente um desenvolvimento cultural para os colaboradores”, explica.

Segundo ela, a possibilidade de entrar em contato com outras culturas, ainda que de forma virtual, tem animado as equipes. “O avanço das reuniões e treinamentos on-line também seguiram este avanço, nos permitiu oferecer aos nossos colaboradores a oportunidade de interagir com pessoas do mundo inteiro, mesmo em home office. Esta prática lhes motiva, além de trabalhar com alguns soft skills importantes para o profissional do futuro: empatia, flexibilidade, comunicação e trabalho em equipe”, ressalta. 

O modelo híbrido de trabalho veio para ficar?

Segundo as apostas da consultoria global de Recursos Humanos Robert Half, o modelo continuará sendo aperfeiçoado e cada vez mais profissionais rejeitam a ideia de trabalhar somente no escritório. Segundo levantamento feito pela consultoria, 63% dos entrevistados afirmaram preferir o modelo híbrido e, para 38% deles, caso a empresa não ofereça ao menos uma opção parcialmente remota, procurariam um novo emprego.

Essa tendência é confirmada em pesquisa realizada pela Microsoft em 31 países. De 31 mil pessoas entrevistadas em vários países, 52% disseram estar propensas a considerar a transição para o modelo híbrido de trabalho ainda em 2022. Somente no Brasil, o percentual foi de 58% dos trabalhadores considerando essa transição.

A consultora de projetos Flávia Araújo também acredita que a volta total ao modelo presencial não é uma realidade. “A prática dos escritórios híbridos sem dúvida é um modelo que veio para ficar e a cada dia iremos descobrir mais benefícios deste novo conceito. Grandes corporações mantiveram em suas práticas o escritório híbrido, pois entenderam os ganhos tanto na visão da empresa, mas principalmente para o colaborador, que consegue administrar sua rotina profissional equilibrando com a pessoal, em busca de melhoria na qualidade de vida. Além de ter a possibilidade de estar nos escritórios e recuperar as interações pessoais”, enfatiza.



Crédito pode ser uma solução inteligente e viável para as empresas

Em razão da pandemia de covid-19, que ainda não acabou, boa parte das empresas no Brasil enfrentam ainda período de condições adversas de negócios. De acordo com dados divulgados em fevereiro desse ano pelo Ministério da Economia, em 2021 mais de 1,410 milhão de negócios formais foram fechados.

“Para a maior parte dessas empresas, a receita perdida nesse período foi a consequência direta do seu fechamento. Para aquelas que não fecharam a perda de faturamento pode ser permanente e exercer pressões inesperadas em sua liquidez e nas fontes de capital de giro”, explica Rodrigo Salim, especialista financeiro com mais de 15 anos de experiência em empresas do segmento, graduado em Direito pela Universidade Mackenzie e MBA em Gestão Empresarial pelo INSPER/IBMEC.

Mas existem no mercado alternativas acessíveis para empresas que buscam soluções financeiras em razão desses problemas: são os créditos para pessoa jurídica, que se ajustam às suas necessidades, geralmente são pagos a curto e médio prazo e sua finalidade pode ser para compra de bens, capital de giro, pagamento de serviços e fornecedores etc.

“Para grandes, pequenas e médias empresas, algumas boas vantagens para se pedir um crédito são a facilidade de liberação e as taxas de juros, que geralmente são menores quando comparadas com as taxas para pessoas físicas”, diz Salim.

Um alerta importante: o empresário deve evitar procurar uma instituição financeira quando a empresa já estiver negativada, pois como acontece com o empréstimo pessoal, não são todas as instituições que dão crédito nessa situação. Além disso, nesse caso o banco vai avaliar a situação e movimentação financeira, quanto é a dívida, entre outras questões que certamente vão deixar o crédito mais caro.

“Como em toda operação de crédito, seja um empréstimo ou financiamento, é necessário conferir no contrato o valor total e o CET – Custo Efetivo Total, que é a taxa autorizada pelo BCB – Banco Central do Brasil e pode variar entre instituições”, finaliza o especialista.

São muitas as modalidades de crédito, o que viabiliza a possibilidade de apoio para todos os tipos de empresa. As instituições levam em consideração, para sua classificação de risco, diversos fatores como faturamento, bens, endividamento etc. Na sequência é possível conferir algumas das principais:

BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é uma instituição pública. Ela oferece financiamento a longo prazo, investimento em todos os tipos de empresas do Brasil e é possível encontrar linhas de crédito específicas para vários tipos de negócio.

Empréstimo

Existem empréstimos para empresas com e sem garantias. No primeiro caso um bem, que pode ser um imóvel ou um veículo, é dado como garantia de pagamento à instituição financeira, o que atribui maior confiabilidade à empresa. Assim as taxas de juros são mais baixas e o número de parcelas possíveis é maior.

O segundo caso normalmente é utilizado por empresas de pequeno porte e iniciantes, pois normalmente não têm bem para alienar à instituição financeira.

Financiamento

Diferente do empréstimo, o valor concedido tem uma finalidade específica e definida em contrato, como a compra de um imóvel, veículo ou equipamentos.

Os termos de uso variam de acordo com a instituição financeiro, mas o comum é que seja financiado de 80% a 100% do bem e o prazo de pagamento pode chegar a até 60 meses.

Capital de giro

Útil para atender diversas necessidades do fluxo de caixa das empresas, como o pagamento de colaboradores, fornecedores, aluguel etc.

Não há necessidade de explicar a finalidade do empréstimo no momento da solicitação. Além disso, é possível optar por um pagamento diferenciado, podendo ser bimestral, semestral, integral após o fim do contrato entre outras formas.

Antecipação de recebíveis

Permite receber os lucros de forma antecipada. O processo costuma ser menos burocrático e é utilizado por empresas que não têm capital de giro.

Como esse crédito antecipa os pagamentos, isso também funciona como uma garantia e as taxas de juros são mais baixas.

Microcrédito

Essa modalidade é destinada ao microempreendedor que pretende abrir ou ampliar um negócio, MEI – Microempreendedor Individual e até pessoas jurídicas que não têm fácil acesso a empréstimos ou créditos convencionais.



Malinski faz 28 anos e aposta em modernização para alavancar crescimento

A Malinski Madeiras, uma das principais fabricantes de cabos de madeira do país, completou 28 anos nesta quarta, 27, apostando na modernização de seus processos para garantir o crescimento sustentável da empresa. Fundada em 1994 pelo casal Paulo Vicente Malinski e Magali Marlene Scur Malinski, a companhia tem entre seus principais clientes empresas dos Estados Unidos, México, Holanda, Canadá e Reino Unido.

“Nessas quase três décadas de atuação investimos em tecnologia, treinamento dos colaboradores e em processos e estratégias que nos permitissem manter o espírito empreendedor e inovador que sempre nos destacou no mercado”, afirma o CEO da empresa, Paulo Malinski.

Nascida em Curitibanos (SC), onde até hoje fica parte de sua sede administrativa, a Malinski expandiu suas atividades para outras regiões. Em 2018, deu início à produção em sua fábrica na cidade de Porto Velho, em Rondônia. Instalada próxima às Florestas Nacionais de Jacundá e Jamari, a unidade possibilita a extração sustentável de madeira. A matéria-prima utilizada pela empresa é proveniente de fornecedores comprometidos com a preservação dos recursos naturais e que fazem parte dos planos de manejo florestal sustentável de baixo impacto de áreas nativas.

A companhia também promove o uso consciente de recursos naturais, por meio de práticas como a geração de energia limpa e captação da água da chuva para reutilização em seus processos produtivos. “A unidade foi construída pensando na sustentabilidade. Reaproveitamos a água da chuva nos processos industriais e também empregamos os restos das toras de madeira utilizada para a geração de energia”, explica o CEO.

Produzindo cerca de 2 milhões de cabos de madeira por mês e com cerca de 350 colaboradores, a empresa investe em pessoas para traçar seus caminhos futuros. “Contamos com muitos profissionais em nossa trajetória desde aquela pequena fábrica de cabos do início até nosso momento atual, crescendo e produzindo para o Brasil e para o mundo, razão pela qual registro nossa imensa gratidão a todos e a todas que fazem e já fizeram parte de nossa história”, destaca Paulo Malinski.

 



ANAC quer simplificar critérios para manutenção de aeronaves

As Organizações de Manutenção Aeronáutica (OMA), parte essencial na segurança de voo, têm até o dia 6 de maio para participar da pesquisa da Agência Nacional de Aviação (ANAC) sobre novos critérios para as autorizações concedidas. A ideia é desburocratizar o setor de aviação civil brasileiro ao identificar e validar possíveis abordagens que poderão ser utilizadas nos processos de inclusão de novos serviços voltados para a manutenção de aeronaves.

A medida busca simplificar critérios sem afetar a diminuição dos níveis de segurança operacional. Relatório da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), divulgado em 2021, revela os efeitos do bom planejamento e supervisão de manutenção para a segurança nos ares. Comparando o número total de acidentes entre 2019 e 2020, a redução foi de 27%. Já o risco de fatalidade permaneceu inalterado nos últimos cinco anos em 0,13. Isso significa, segundo a pesquisa, que uma pessoa teria que viajar de avião todos os dias, durante 461 anos, antes de sofrer um acidente com pelo menos uma fatalidade. Em casos de acidente 100% fatal, seriam 20.932 anos voando todos os dias para se chegar a esse risco.

Para o técnico de manutenção de aeronaves, Rogério Batista dos Santos, a garantia desses processos operacionais, bem como em todas as outras áreas dentro de uma empresa aérea, faz com que a aviação civil seja extremamente segura e possa transmitir a sensação de tranquilidade para seus usuários.

“A cada pouso, a aeronave é recebida por um mecânico especializado, que efetua uma inspeção visual do veículo, chamado walking around, com um olhar extremamente técnico em busca de anomalias. Após essa etapa, ele autoriza que todos os veículos de serviço do aeroporto possam efetuar suas tratativas, que são os caminhões de abastecimento, de catering (alimentação) e carretas variadas para serviços de envio das malas à área determinada”, disse.

Depois do pouso, também é obrigatório, segundo ele, o contato imediato com o comandante e o copiloto, em busca de alguma nova ocorrência ou falha registrada no livro técnico da aeronave. Em caso positivo, iniciam-se os trabalhos da equipe de manutenção. Em último caso, quando o problema estiver fora do alcance desses profissionais, são acionados os manuais de manutenção de aeronaves disponibilizados pelos fabricantes. Neste momento, o mecânico faz contato com um setor considerado essencial e decisivo, que é o Maintenance Controller Center (MCC), que significa Centro de Controle de Manutenção.

“Nesta ocasião, uma equipe altamente especializada tem acesso direto à engenharia do fabricante da aeronave para determinar, em conjunto com a engenharia da empresa aérea, qual a melhor ação a ser tomada, uma vez que exista a possibilidade de esta ação não estar disponível nos manuais do projeto da aeronave”, explicou o especialista, que já foi supervisor do MCC de uma grande empresa aérea.

Medo de voar afeta três em cada 10 brasileiros

Embora exista todo um protocolo rígido de segurança, muitas pessoas ainda temem escolher o avião como seu meio de transporte favorito. Pesquisa do instituto Real Time Big Data, encomendada por uma emissora de TV, revela que três em cada dez brasileiros têm medo de voar. O momento da decolagem foi considerado como o mais tenso para 24% dos entrevistados, seguido das turbulências (25%) e do pouso (15%).

Com experiência de mais de dez anos na área de planejamento e supervisão de manutenção, Santos esclarece que as aeronaves modernas e de última geração, como o Airbus A320, por exemplo, possuem três computadores de gerenciamento, que processam códigos e dados e produzem indicações visuais, avisos sonoros e instruções diretamente para a tripulação.

Em caso de falha em dois destes computadores, a aeronave fica em solo impossibilitada de efetuar novo voo até que haja garantida a condição mínima do manual do fabricante para essa prática. E que, em um cenário como esse, as empresas aéreas substituem os computadores inoperantes, evitando novas paralisações e levando à condição 100% operacional novamente para esta aeronave. 

“Sempre estivemos preparados e com planos de ação disponíveis para iminências que podiam vir a acontecer nas aeronaves. Mas como mapeamos diariamente todas as atividades de manutenção por meio de um sistema robusto de controle e gerenciamento de dados, conseguimos propiciar o suporte altamente assertivo”, defende.



Nova temporada de Família Nakamura estreia na Fish TV

Um dos pioneiros da pesca esportiva no Brasil, Nelson Nakamura comanda, junto com os filhos Renan e Vitor, um programa que une vida ao ar livre com muita informação sobre técnicas e equipamentos. Mas a nova temporada de Família Nakamura, que estreou em abril no canal pago Fish TV, também tem novidades para os aficionados. Além de novos destinos de pesca, agora a parte técnica do programa chega reforçada, ajudando tanto pescadores iniciantes como os mais experientes.

“O programa chega agora à 4ª temporada ainda mais divertido. A nossa interação é constante, comentando não só a ação da pescaria, mas todos os detalhes que fazem a diferença na hora da pesca esportiva. Vai ter também, é claro, muito peixe desafiador: tucunarés, robalos e espécies não muito comuns, mas que também trazem emoção”, diz Nelson Nakamura.

A nova temporada traz também algumas viagens internacionais, mas Vitor Nakamura evita adiantar os destinos, para não estragar a surpresa: “São lugares que estão nos sonhos de qualquer pescador esportivo. Meu pai já pescou muito no Japão, na América do Norte e até na China. Mas desta vez estaremos juntos, trazendo todos os detalhes, com muita emoção envolvida”, completa Vitor.

Mais informações sobre horários do programa podem ser conferidas em fishtv.com/programação. O canal instagram.com/nelson.nakamura também permite conhecer mais sobre a família da pesca esportiva no Brasil.



Empresa de cartões dá dicas de como se proteger de golpes

Com o crescimento das transações virtuais, milhares de pessoas são vítimas de golpes financeiros diariamente. Segundo Luis Santos de Azevedo, Gerente de Tecnologia da Informação da Uze Cartões, hoje, tudo o que o golpista precisa é de informação, então é preciso ter bastante cuidado com o uso dos de dados pessoais, sobretudo no meio virtual. 

De janeiro a outubro de 2021, mais de 3,4 milhões de golpes financeiros foram bloqueados no Brasil, de acordo com relatório divulgado pela empresa de segurança digital PSafe. O número representa uma média superior a 11 mil tentativas diárias ou 400 fraudes online por hora.

Segundo o executivo de TI da Uze Cartões, é preciso de atentar para não cair nessas armadilhas. A primeira dica é não compartilhar dados. “Não é comum as empresas ligarem para clientes pedindo dados sensíveis. Portanto, sempre que precisar entrar em contato, o ideal é usar os canais oficiais da empresa. Por exemplo, ao instalar um aplicativo, verifique se este app é oficial da empresa que você quer baixar. Ou se precisar preencher algum formulário, verifique se o mesmo foi enviado pela empresa ou está ambientado em seu site oficial”, explica.

Na dúvida, o executivo reforça que é preciso confirmar sempre informações pelos canais oficiais das empresas. 

“Outra dica de ouro é evitar muita exposição nas redes sociais, como em fotos, locais onde gosta de ir, escola onde seu filho estuda. Todas as informações são muito valiosas para o golpista”, conta.

O segundo passo, é ter cuidado com transações bancárias e compras onlines. Ao entrar no site do banco, é preciso conferir se está mesmo no site do banco ao fazer uma transação. Uma forma de saber isso é se há um cadeado ao lado do endereço do site. “Uma dica que damos é não fazer transação financeira se estiver conectado a uma rede Wi-Fi pública. Essas redes não são seguras e podem ter malwares (software intencionalmente feito para causar danos a um computador) para roubar seus dados. Outra dica importante é sempre que possível opte por usar o 4G ou 3G para fazer transações financeiras, já que para atacar uma dessas redes é mais custoso e trabalhoso para o golpista”, destaca Azevedo. No caso das compras online, é possível conferir se o site da loja é oficial veificando se na barra de endereço há o código https – significa que todos os dados daquela conexão estão sendo criptografados e a página é verdadeira.

O Pix rapidamente se tornou preferência na transferência de valores entre os consumidores, mas, segundo Azevedo, é preciso confirir sempre a chave e o nome do destinatário ao transferir dinheiro. “Se for receber um Pix, uma dica é passar a chave aleatória, com números gerados pelo Banco Central que mudam a cada transação. Outra instrução é ter um limite diário para transferências, que pode ser solicitado para seu banco ou no internet banking”, comenta.

Outra dica é não clicar em links de promoções de lojas, viagens, restaurantes, supermercados, entre outros estabelecimentos, sem checar a veracidade dessas mensagens. “Se receber um boleto para pagamento, lembre-se, as instituições oficiais nunca pedem para que você envie todos os seus dados, geralmente apenas a confirmação de alguns dígitos do seu CPF para acessar alguma informação, já te passando uma prévia dos dados que possuem”, alerta.

O executivo sempre orienta para nunca baixar aplicativos “genéricos”. Há disponível na internet muitas versões de aplicativos bastante utilizados pela população em geral, como o Whatsapp GB. O executivo da Uze, explica que é muito importante não fazer o uso de softwares que não são originados do fabricante, uma vez que nunca sabemos por onde os dados estão trafegando e não há segurança, nem validação das informações que passam por lá. Portanto, o mais seguro é baixar softwares disponibilizados pelo próprio fornecedor.

No caso do cartão por aproximação, uma dica é usar capinhas magnéticas que o protejam de alguma maquininha muito próxima. “Os cartões contam com a tecnologia contactless (pagamento por aproximação) e é indicado manter o cartão afastado até que você possa conferir o valor da transação. Nunca mande fotos do seu cartão de crédito e nem passe o número dele para alguém por meio virtual, principalmente, o código de segurança do verso. Inclusive, mesmo nas compras em lojas físicas, sugerimos que seja colocado um adesivo no código de segurança do seu cartão para evitar, por exemplo, que a câmera do lojista pegue as informações do seu cartão”, comenta.

Desconfiar de promoções incríveis também é importante. Nesse caso, segundo o executivo da Uze, podem ser páginas falsas para vender itens a preços muito baixos, mas que não existem. “Portanto, procure sempre a comunicação pelos canais oficiais da empresa”, lembra.

Outro sinal de alerta é se o celular parar de funcionar. Segundo Azevedo, é possível que o chip dele pode ter sido clonado – técnica chamada de “sim swap”.”Usando um outro equipamento, o golpista passa a ter acesso a todos os aplicativos que dependem do seu número de telefone, inclusive pedindo dinheiro aos seus amigos no WhatsApp e outros aplicativos. Além disso, uma boa dica é ativar a autenticação em duas etapas em todos os seus aplicativos. O WhatsApp, Facebook, Instagram e o Gmail, por exemplo, contam com essa função”, reforça. 

Por fim, cada vez mais as instituições têm a necessidade de coletar dados para obter melhores avaliações de cenários futuros e para o próprio funcionamento dos seus serviços, entre esses dados, também estão os nossos. Com o surgimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), Lei n° 13.709/2018, é possível tomar conhecimento de quais dados foram coletados e de que forma esses dados estão sendo utilizados dentro na instituição, solicitar a correção e portabilidade destes, bem como, pedir a eliminação de dados pessoais desnecessários ou em excesso. É possível também tomar conhecimento se há compartilhamento desses dados com terceiros.

Segundo o executivo da Uze, é importante saber se a empresa controladora está adequada às normas da LGPD. “Dessa forma, a possibilidade da empresa estar tratando seus dados da forma prevista na legislação é muito maior, consequentemente, traz uma maior segurança no que tange ao tratamento dos dados virtualmente. Com a lei em vigor, os titulares podem exercer e cobrar seus direitos.”

 



Valogin é destaque em soluções para Válvulas na FEICON 2022

A Feicon 2022, que aconteceu de 29 de março a 1º de abril de 2022 em São Paulo (SP) foi palco de grandes novidades para o setor, dentre diversas empresas que participaram um dos destaques foi a Valogin que trouxe suas soluções de Válvulas e conexões para Gás e Água.

Outra novidade foram os metais sanitários da empresa do grupo Janedo, com Chuveiros, Torneiras e duchas, solução de ponta a ponta para o cliente final com muito entusiasmo, o grupo traz para o país diversas soluções mostrando o aquecimento do mercado em 2022.

Alguns sinais do ânimo desse mercado foram percebidos durante a feira, maior feira do setor de Construção Civil, realizada no início de abril, em São Paulo. Cerca de 700 expositores sinalizaram que confiam na retomada da economia no chamado “novo normal”, pós-Covid-19. A Expo SP recebeu grande público durante os 4 dias do evento. Diversas empresas apresentaram lançamentos e, algumas, inclusive, diversificaram seus portfólios, demonstrando confiança no crescimento dos negócios.

Feicon 

A Feicon é o único evento da América Latina que oferece visão completa do mix de setores da construção civil e arquitetura em um só lugar. Com a presença de centenas de marcas, o evento conta com expositores dos macrossetores de instalações, acabamentos, externos e estruturas.  

O evento é referência por ser considerado uma plataforma de relacionamento, conhecimento e inspiração para seus milhares de visitantes. Com iniciativas presenciais e digitais, a Feicon conecta todo o mercado, gerando conteúdo e negócios durante 365 dias ao ano.

Através de sua vasta exposição e uma variedade de experiências com foco em conteúdo, inovação, relacionamento e negócios, a Feicon marca o início do calendário da construção civil no País.



Gasto anual com gatos chega a ser 178% menor que com cachorros

Ter um pet hoje significa muito mais do que só dar um passeio de vez em quando com o bichinho e alimentar somente com água e ração. E como todo ser vivo precisa de cuidados básicos com os animais, as demandas são mais intensas.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), pets fazem parte da vida de mais de 80 milhões de lares brasileiros e para atender aos gostos cada vez mais exigentes dos consumidores, o mercado vem se adaptando e oferecendo opções até mesmo extravagantes.

O custo com os cuidados com o animal, seja o pet comprado ou adotado precisa ser levado em consideração pelo tutor na hora de decidir quanto pode ou quer gastar com bichinho e qual animal quer ter.

Um levantamento realizado pela Betway revelou que o custo de um cachorro anualmente fica em torno de R$ 5 mil, e com um gato o gasto costuma ser de, aproximadamente, R$ 1.800, o que chega a ser 178% menor que com cachorros.

Mas como decidir qual o melhor bichinho de estimação?

Cachorros: Requerem passeios frequentes e um bom espaço para locomoção. Caso seja esse o bichinho escolhido, pesquisar sobre raça e/ou perguntar qual o comportamento do animal pode ajudar numa melhor escolha.

Foram calculados os gastos com alimentação, vacinação, banhos e idas ao veterinário considerando uma vida média de 15 anos para os cachorros e o custo em média é de R$ 75 mil para ter o “melhor amigo do homem” em casa.

Gatos: São conhecidos pela sua independência, geralmente não precisam sair para passeios e conseguem até brincar sozinhos. Mas isso não quer dizer que o animal não precise do dono. Os bichanos são extremamente companheiros e também gostam de brincar acompanhados.

Para realizar os cálculos de custos com gatos, foi levada em consideração uma vida média de 13 anos durante a vida do bichinho com alimentação, vacinação e visitas ao veterinário, o custo total com a criação de um gato pode chegar a R$ 24 mil, levando em consideração também a areia e a caixa que o animal precisa para fazer suas necessidades.

Em muitas famílias o pet é considerado até mesmo como um filho. E os cuidados, incluem além de produtos, os serviços essenciais para os animais. Planos de saúde para pets são uma excelente opção, já que os gastos com veterinários costumam comer boa parte do orçamento.

Hoje o Brasil é o segundo maior mercado pet do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Apenas em 2019, o país movimentou R$ 34,4 bilhões, segundo o Instituto Pet Brasil. As informações são de que cerca de 140 milhões de pets – entre cães, gatos e outras espécies – estejam sendo criados por brasileiros.

Com valor em conta, a opção é por um plano de saúde para pet é saudável tanto para o animal quanto para o bolso do dono. Pois em 5 anos você poderá ter uma despesa de R$ 10 mil a mais do que se já tivesse um plano de saúde para seu pet. Se o seu animal sofrer qualquer problema de saúde, você vai se questionar o porquê de não ter contratado um plano antes porque é um transtorno tão grande procurar por atendimento imediato e não poder encontrar.

Por mais que os valores devam ser avaliados na escolha por qual pet ter, o mais importante é a afinidade com o tutor. Saber se o animal vai se adequar bem a sua vida é o principal fator.

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