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Setor de tecnologia teve o maior aumento em violações de dados em 2016

A segurança digital é cada vez mais importante no mundo. É o que atestam os números do estudo anual da Gemalto, empresa de tecnologia, que foi divulgado hoje, 28 de março. Quase 1,4 bilhão de registros de dados foram roubados por hackers ou vazados – por acidentes, intencionalmente ou por falhas – durante 2016 . O montante é quase o dobro do ano anterior.

O ano foi marcante para a segurança digital e um segmento de mercado viu sua reputação ficar arranhada. O setor de tecnologia foi o que teve o maior aumento em violações de dados em 2016. As violações cresceram 55%, mas foram responsáveis por somente 11% de todas as violações no ano passado. Quase 80% das violações neste setor foram relacionadas a acesso a contas e roubo de identidade. Elas também representaram 28% dos registros comprometidos em 2016, um aumento de 278% desde 2015.

Setor de Tecnologia tem maior aumento de casos de violação

Esses dados privados ou sigilosos expuseram empresas, governos e, principalmente pessoas que colocaram confiança em prestadores de serviço na internet ou que operam negócios no ambiente on line. As informações incluem nomes, endereços de e-mail, senhas, datas de nascimento, endereços IP e até mesmo dados biométricos e comportamentos on line.

As 1.792 violações de dados comprometeram quase 1,4 bilhão de registros de dados no mundo inteiro em 2016 – um aumento de 86% em comparação a 2015. Roubos de identidade foram o principal tipo de violação de dados em 2016, correspondendo a 59% de todas as violações de dados, de acordo com o estudo da Gemalto.



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Os hackers estão formando uma rede mais ampla e utilizando contas mais fáceis de atingir e informações de identidade como ponto de partida para chegarem a alvos de maior valor. “Claramente, os defraudadores também estão migrando dos ataques direcionados a organizações financeiras para as infiltrações em grandes bancos de dados, como sites de entretenimento e mídia social. Além disso, os defraudadores estão utilizando a criptografia para tornar os dados violados ilegíveis, daí mantê-los reféns e decodificá-los assim que são pagos pelo resgate”, disse Jason Hart, vice-presidente e diretor executivo de Tecnologia na Gemalto.

Violações de dados por tipo
Em 2016, o roubo de identidade foi o principal tipo de violação de dados, correspondendo a 59% de todas as violações, um crescimento de 5% desde 2015. O segundo tipo de violação mais predominante em 2016 foram as violações de conta baseadas em acesso.

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À medida que a incidência desse tipo de violação de dados caiu 3%, ela representou 54% de todos os registros violados, o que significa um aumento de 336% desde o ano passado. Isso chama a atenção para a tendência cibercriminosa que vai desde ataques a informações financeiras até ações contra os maiores bancos de dados com altos volumes de informações pessoais identificáveis. Outro ponto notável dos dados é que a categoria do problema, com um aumento de 101% e responsável por 18% de todos os registros violados, cresceu 1.474% desde 2015.

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