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Startup israelense investirá em analytics para o agronegócio brasileiro

Você já deve ter ouvido falar em fintechs, que são as startups focadas no mercado financeiro e que são consideradas o futuro de bancos e empresas do setor. A partir de agora, prepare-se para outro termo: as agritechs. Com soluções inovadora para o agronegócio, essas empresas iniciantes começam a ganhar espaço em fronteiras verdes, algo que não falta no Brasil. De olho nesse mercado, uma agritech israelense quer colocar machine learning e analytics na ponta dos dedos dois agricultores brasileiros.

A Taranis já tem conhecimento do mercado e site em português. A startup foi contemplada com um investimento Série A de U$ 7,5 milhões, em uma rodada em que participaram a Mindset Ventures, parceira da Microsoft, além de Finistere Ventures, Vertex Ventures, Eshbol Investments, OurCrowd e o investidor anjo Eyal Gura.

Após um ano de amadurecimento do produto, que permite prever com antecedência e precisão fenômenos climáticos e a presença de pragas, a Taranis colocou o Brasil em sua rota de expansão. Os fundadores fizeram uma série de visitas a agricultores para conhecer a realidade local e dessa forma adaptar a solução tecnológica a essas demandas. Um escritório foi montado em São Paulo, que servirá de base para administrar os negócios na região da América Latina.

“Nós escolhemos o Brasil como um mercado estratégico desde o início pois sabemos que tem muitos clientes em potencial. Além disso, a extensão de terras é enorme em comparação com outros lugares do mundo”, explica o CEO Ofir Schlam, especialista em arquitetura de softwares e desenvolvimento de sistemas meteorológicos. “Descobrimos que para enfrentar as necessidades, os fazendeiros brasileiros são early-adopters de tecnologias e abertos à inovação”, comenta o empresário.

A startup israelense oferece a primeira solução analítica escalável e preditiva para prever ameaças de culturas e preveni-las em qualquer zona climática. Com informações precisas sobre o campo, registro de tarefas diárias, alertas de doenças e tecnologias avançadas de previsão meteorológica, a plataforma ajuda os grandes agricultores a reduzir custos, aumentar a produção e tomar decisões mais rápidas.



Por meio do uso de imagens em alta resolução extraídas de satélites e dos dados que os produtores inserem no sistema, a plataforma ganha precisão, aumenta sua capacidade de analisar eventos e prever ocorrências futuras. Isso se dá graças ao machine learning, que é a máquina aprendendo padrões de comportamentos a partir do uso de algoritmos e reconhecimento de imagens.

Menos pesticidas
A Taranis promete outro benefício para o agronegócio nacional. Os agricultores podem minimizar o uso de químicos e pesticidas ao identificar onde e quando são necessários – economizando dinheiro aos agricultores, além de propiciar um tipo de agricultura mais sustentável. A plataforma atualmente monitora campos para culturas críticas, como soja, milho, trigo, algodão, cana-de-açúcar e batatas.

“É entusiasmante para nós poder participar do processo de aceleração de startups inovadoras como essa e que trazem soluções inovadoras para problemas sérios da nossa sociedade”, comenta Daniel Ibri, CEO da Mindset Ventures, que investiu na agritech. “A proposta é justamente atrair empreendedores de todo o mundo para enriquecer o ecossistema local”, diz o executivo.

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