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Startups brasileiras de SaaS são incrivelmente eficientes

O mercado de software como serviço (SaaS) tem sido essencial para a evolução da tecnologia da informação. Com a demanda por computação em cloud crescendo e comandada por empreendedores que já nasceram na “transformação digital” essas empresas iniciantes estão ganhando mercado em todo o mundo. No Brasil, uma recente pesquisa sobre esse segmento mostra os primeiros resultados.

A Brazil SaaS Landscape 2017 entrevistou 597 profissionais do setor, em maio de 2017, sendo 49% deles CEO’s de startups SaaS. O relatório é o resultado de uma iniciativa conjunta entre a SaaSholic, Rock Content, Signal Hill e Redpoint eVentures.

Alguns números detectados impressionam. O negócio de SaaS no Brasil está maduro e eficiente. O custo de aquisição de clientes (CAC) está ocorrendo em menos de seis meses para 60% das entrevistadas. Algo fora da média americana, que é de 12 meses. As startups locais também possuem finanças saudáveis. 67% delas têm uma relação de LTV/CAC superior a 3. O LTV (Lifetime Value) é uma das métricas principais para serem cruzadas com o CAC e que mostram a evolução da lucratividade nos negócios.

Investidores
Algo que precisa evoluir ainda é a participação de investidores de fora. A pesquisa constatou que mais de 71% das empresas SaaS no Brasil são movidas por investimentos próprios (Bootstrapped). Daquelas que escolheram buscar por capital, somente 10% levantou mais que R$ 10 milhões. “Por outro lado, estamos vendo um grande interesse dos VC’s locais em empresas SaaS. Fundos como Redpoint (RD, Gympass, Olist), Monashees+ (Conta Azul, RunRun.it) e Ebricks (Rock Content, Contabilizei, ERPFlex) estão apostando alto no mercado SaaS”, escreve o co-fundador da RockContent, Diego Gomes, em seu blog ao anunciar os resultados da pesquisa.

O levantamento teve como objetivo criar um benchmark confiável para todos os players do ecossistema brasileiro de SaaS, e ajudar a entender perfil das empresas, taxas de crescimento, métricas usadas e outros aspectos.



Outra descoberta interessante é que o mercado local tem particularidades e isso mostra que há demanda diferenciada e as startups estão atendendo com produtos e serviços próprios. É um ponto fora da curva natural e histórica do empreendedorismo tecnológico no Brasil que, em geral, copia modelos estrangeiros, principalmente americanos, e busca crescer somente pela novidade de momento.

A pesquisa completa pode ser acessada em um link postado no SlideShare, Clique aqui.

 

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