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Tecnologia contribui na fiscalização e controle de origem e destino de veículos

Por Cesar Valle *

Em tempos de isolamento social, por conta da Covid-19, as soluções tecnológicas se tornaram grandes aliadas para a fiscalização e monitoramento urbano e rodoviário de todo o Brasil. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

Esse controle no fluxo e movimentação das pessoas é fundamental para a segurança nas cidades e nas estradas, uma vez que muitos municípios não possuem a estrutura adequada na área de saúde e, por isso, os cidadãos podem ter que se deslocar de uma cidade para a outra com maior frequência.

Ao sobrecarregar as vias, por exemplo, o número de acidentes poderia aumentar. Nesse sentido, ou até mesmo, para monitorar os horários de mais fluxo e deslocamentos para uma mesma região da cidade, as soluções se tornam imprescindíveis. Por meio delas, os órgãos competentes também conseguem traçar opções de rotas e outras possibilidades de horários aos motoristas, para reduzir possíveis congestionamentos em determinadas vias.

É comum vermos isso no noticiário, inclusive, essa orientação faz diferença na rotina dos cidadãos, especialmente daqueles que vivem nas grandes capitais brasileiras.



Diante dessa pandemia, ainda poderíamos simular uma situação em que os motoristas, em busca de tratamento médico, estivessem indo em direção ao “hospital X”, na “região Y” ou “cidade Z”. Vamos imaginar que a maioria estivesse se deslocando para o mesmo hospital.

Por meio de câmeras e softwares, conseguimos ter essas informações de origem e destino, então, a partir delas, é possível emitir alertas e oferecer novas possibilidades aos motoristas, o que reduziria a lotação em um determinado hospital e, até mesmo, auxiliaria no combate à disseminação do coronavírus.

Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma pesquisa que revelou o deslocamento da população em busca de serviços de saúde, que varia em torno de 72 km no Brasil, considerando a movimentação para tratamentos de baixa e média complexidade. Já para os serviços de alta complexidade, a média de deslocamento é de 155 km, com diferenças regionais.

Esse levantamento foi feito para subsidiar as ações emergenciais de enfrentamento à Covid-19 e os dados fazem parte da pesquisa Regiões de Influência das Cidades (Regic/2018). As informações podem, inclusive, servir de apoio na elaboração de políticas públicas de saúde e planos de logística para o atendimento no combate à pandemia nas cidades brasileiras.

O que ocorre é que, se um município tem um hospital regional e atende várias cidades vizinhas, ao ter em mãos essas informações de fluxo de veículos, é possível identificar onde pode ocorrer superlotação das unidades de saúde. Com isso, os órgãos conseguem se precaver em relação aos atendimentos e direcionar as pessoas para outras cidades e hospitais.

Por meio de softwares é possível suprir a demanda pelo reconhecimento de alta precisão de placas de veículos em movimento, possibilitando um mapa do tráfego viário, por meio da origem e destino dos mesmos. Essa identificação das origens e destinos das viagens busca entender a motivação para tais deslocamentos. Por exemplo: são operacionais, comerciais ou passeio?

Essas soluções também fazem a classificação veicular (carros, motos, caminhões, etc). Além disso, barreiras de fiscalização podem ser criadas para auxiliar na fiscalização, monitoramento e controle de entrada e saída de veículos das cidades. É o que chamamos de cercamento eletrônico.

Os órgãos fiscalizadores também verificam ainda o dia de maior circulação de determinado veículo, o horário, tempo de deslocamento desse automóvel do ponto A até o ponto B, enfim, como já foi citado, ele traça o perfil de origem e destino veicular, viabilizando uma análise precisa e completa, sendo considerado uma alternativa para a mobilidade urbana.

 

* Cesar Valle é consultor comercial na Pumatronix

 

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