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Alívio: vendas de PCs nos EUA mostram crescimento novamente

Os fabricantes de computadores de mesa (PCs) e notebooks têm sofrido com as baixas de mercado há dois anos, mas o trimestre passado de 2016 mostrou algo diferente, ao menos nos Estados Unidos. Há finalmente um sinal de recuperação. É algo leve, mas não deixa de ser um alívio depois de tanto tempo de notícias ruins seguidas.

Dados recentes dos institutos de pesquisa mostram que o segundo trimestre de 2016 o mercado americano cresceu, quebrando a série negativa. A América do Norte foi o único ponto brilhante no relatório, com a região produzindo 15,2 milhões de unidades durante o trimestre, o que representa um aumento de 1,4% em relação ao mesmo período de 2015, e um sinal positivo para os resultados do próximo trimestre também. Os números incluem desktops, notebooks e ultrabooks. Estão fora dele os Chromebooks e tablets.

O sinal de fôlego recobrado é provavelmente um reflexo da recuperação – também modesta – da economia americana e a sinalização de que o setor público deve voltar a comprar. Alguns pedidos já foram encaminhados e novos devem chegar, garantindo essa recuperação.

No mundo, no entanto, as vendas continuam a descer. O mercado global perdeu mais 5,2% de tamanho, em relação ao mesmo período do ano passado. O culpado do desempenho ruim é o mesmo que vem sendo apontado pelos especialistas. O consumidor mudou o comportamento e tem preferido os smartphones. No trimestre, outros fatos negativos contribuíram. A maioria das moedas desvalorizaram e as economias de muitos países estão derrapando e deixando o consumidor com menos vontade de gastar.

Os dados sobre as vendas de PCs em 2016 são do instituto de pesquisa Gartner, que destaca que o impacto da saída da Grã Bretanha da União Europeia (Brexit) ainda não foi completamente avaliado e pode trazer ainda mais queda. A libra mais fraca e em declínio, além de instabilidades no euro só influenciarão as vendas futuras.



América Latina em crise
A Europa teve uma queda de -4,3% no mercado. O Oriente Médio, África, bem como na América Latina e Ásia também perderam vendas (-6,3%). A maior queda veio da América do Sul com a região mostrando um impressionante declínio de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. A instabilidade política e econômica da região são as responsáveis.

Em termos de empresas, a Lenovo continua a número um, com embarques no valor de 13,2 milhões de unidades em todo o mundo. Em segundo lugar é HP, que viu ganhos modestos em relação ao segundo trimestre do ano. A Dell ficou em terceiro lugar, vendo um crescimento saudável, enquanto Asus, Apple e Acer estão lutando pelo quarto lugar.

A fabricante do iPhone foi uma outra surpresa, mas negativa. Houve uma queda acentuada nas vendas de MacBooks e Macs. Culpa da pouca atualização que não motivou consumidores a trocarem os esquipamentos por novos.

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