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Ataques cibernéticos crescem quase 200% no Brasil, diz especialista

O Brasil registrou em 2015 crescimento de quase 200% nos casos de ataques cibernéticos, em relação ao ano anterior. Este dado foi apresentado pela especialista da TransRe, a norte-americana Kara Owens, durante o 6º Encontro de Resseguro do Rio de Janeiro, promovido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) em parceria com a Federação Nacional das Empresas de Resseguros (Fenaber) e a Escola Nacional de Seguros (ENS), encerrado nesta quinta-feira, 6 de abril.

Kara Owens, que participou, como palestrante, do painel “A Evolução do Risco Cibernético e seu Impacto no Seguro”, destacou que o prejuízo causado pelos ataques cibernéticos no mundo chega, hoje, à casa dos US$ 90 bilhões por ano, segundo novos dados do Interamerican Development Bank. Na América Latina os dados são preocupantes: 11% de todos os negócios no continente sofreram com ofensivas cibernéticas nos últimos 12 meses.

“Há 10 anos não se pensava em dispositivos médicos e TVs sendo hackeados”, comentou a especialista. Além das empresas de grande porte, observa-se o crescente interesse das médias e pequenas empresas na contratação de seguros contra riscos cibernéticos.

Na plenária “O Futuro das Organizações”, o palestrante Tiago Matos, da empresa Perestroika, enfatizou a necessidade de as companhias se adaptarem à nova era digital, que segundo ele vai substituindo a era industrial. “O mercado digital vai predominar, mas muita gente vai se apegar à era industrial, que é cada vez menor e vai ficar irrelevante.” As mudanças, afirmou, vão afetar totalmente a organização interna das empresas. “Elas têm que entender que não existe um grupo de pessoas que sabe mais e outro que sabe menos. Não pode existir hierarquia. Todos sabem algo e devem trocar conhecimentos.”

Nova mentalidade
No mesmo painel, a subscritora de Responsabilidade Civil da Swiss Re Brasil, Katia Miyaki, disse que os clientes hoje estão 100% conectados e exigem novas formas de contato com a empresa. “Temos que nos adaptar, é uma questão de sobrevivência. O primeiro passo é uma mudança de mentalidade, para entender as novas tecnologias e produzir coisas mais interessantes.”



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