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Banco economiza consertando caixa eletrônico com impressora 3D

O ucraniano Privatbank anunciou que conseguiu cortar custos de manutenção de seus caixas eletrônicos (ATM) usando impressoras 3D para fazer peças de reposição. O teste do projeto foi realizado em equipamentos que ficam em locais de grande circulação. A empresa diz que a economia chega a ser de 95% em alguns casos.

Os grandes bancos internacionais de varejo costumam gastar alguns milhões para consertar suas ATMs. Reduzir esse custo sempre foi uma dificuldade e a impressora 3D parece estar contornando esse problema. O CIO do Privatbank, Dmytro Dubilet, aponta que o uso da novidade está ajudando o banco a economizar, o que sempre é um objetivo nesse ramo, mas também faz com que haja mais tempo e investimento destinado a criar novos produtos e serviços aos clientes. “Anteriormente tínhamos de comprar engrenagens de substituição para os nossos caixas eletrônicos de outros fabricantes, mas agora temos uma impressora 3D, e aprendemos como imprimir as engrenagens por nós mesmos.”

Tendência em tecnologia
As ATMs costumam ter quebras constantes, especialmente quando estão em locais onde centenas ou milhares de pessoas usam o serviço para sacar dinheiro ou acessar produtos dos bancos. Os danos causados são de toda a espécie, mas rachaduras, desgaste pelo uso, acidentes ou mesmo uma tentativa de furto do equipamento sempre causam a necessidade de reposição. Como é um equipamento específico, com poucos fabricantes, as peças costumam ser mais caras do que o normal.

As impressoras 3D fazem parte de uma grande aposta do setor de tecnologia para transformar qualquer empresa ou pessoa numa fábrica. Elas funcionam mais ou menos como uma impressora normal, mas em vez de colocarem tinta sobre um papel elas colocam camadas de material especial uma após a outra. No final do processo sai um bloco com recortes. Depois de destacado, aquilo que foi projetado em um software como o CAD/CAM vira um produto final limpo e utilizável de imediato. É como se cada pessoa ou pequena empresa fosse uma mini-fábrica, com uma linha de montagem que cabe numa mesa.

O banco usou a impressora 3D para imprimir engrenagens, frente plástica dos ATMs e peças de plástico ou que pudessem ser substituídas por esse material. Com isso, a economia do PrivatBank chegou a 95%. Os valores exatos não foram divulgados. A redução de custo veio sobretudo do barateamento da peça final e da eliminação de estoques abarrotados de peças para reposição.



O desenvolvimento das impressoras 3D promete mais avanços no curto prazo. Testes com substâncias mais duras e mesmo com metais já foram realizados com sucesso.

 

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