Você deve ter lido em alguma notícia que Dubai, no Emirados Árabes, pretende abrir concorrência para o serviço de táxi aéreo. A cidade, conhecida pela riqueza exuberante e a má distribuição per capta, planeja colocar no ar uns aparelhos parecidos com drones imensos para transportar passageiros. Voar pelo engarrafamento e poluindo menos do que um carro é interessante. Mas não há nada melhor do que uns drones enormes cheios de hélices? Se você acha que sim, corra e inscreva-se no Go Fly Prize, da empresa aérea e espacial Boeing.
A companhia abriu esse concurso mundial para premiar o criador da primeira máquina individual voadora da humanidade. O prêmio é de US$ 2 milhões. A Boeing detalha que deseja um “dispositivo vertical de decolagem e aterrissagem ( vertical take-off and landing device – VTOL) seguro, silencioso, ultra compacto e capaz de transportar uma pessoa por 20 milhas ou mais sem reabastecimento ou recarga”.
Sugere-se que o dispositivo seja confortável. Afinal, carregar um canhão de circo com pólvora, socar com uma bucha e acender tudo para uma grande explosão de impulso não foi das melhores ideias sobre voo individual que já se teve.
É o sonho de voar, algo perseguido pela humanidade há séculos, ou talvez milênios, ganhando um incentivo da iniciativa privada.
As inscrições estão abertas e vão até abril de 2018. As propostas devem ter especificações técnicas, mas a competição é aberta a quelaquer pessoa que consiga ter uma boa ideia e saiba colocá-la no papel. O GoFly selecionará os 10 melhores um prêmio de US$ 20 mil.
A segunda rodada implica a construção de protótipo VTOL até 6 de fevereiro de 2018. Os quatro melhores serão premiados com US$ 50 mil. Por fim, haverá uma votação em setembro de 2019 para o grande prêmio de US$ 1 milhão. Haverá prêmios de US$ 250 mil para os projetos com alguma característica diferenciada (menor, mais silencioso, etc).
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