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Conheça o sucessor das conexões sem fio atuais: o Wi-Fi 6 e o Wi-Fi 6E

Recentemente, os Estados Unidos aprovaram o uso do Wi-Fi na frequência de 6 GHz, uma decisão histórica, o que permitirá aumentar a velocidade e a capacidade das redes Wi-Fi. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

No Brasil, a Anatel está analisando também a possibilidade de ampliar a faixa de espectro para o uso não licenciado. Na prática, como essas discussões técnicas impactam a vida do consumidor? Hamilton Mattias, Diretor de Produtos da Qualcomm explica os principais impactos da tecnologia.

O Wi-Fi 6 transformou a maneira como o Wi-Fi funciona, fornecendo bem maior capacidade de rede que os padrões Wi-Fi anteriores, enquanto usa de forma eficiente essa capacidade para oferecer melhor experiência aos usuários de Wi-Fi – mesmo em ambientes com muitos dispositivos conectados. A lista dos principais recursos do Wi-Fi 6 inclui:

– Até quatro vezes mais capacidade de rede do que os padrões anteriores de Wi-Fi;
– Melhor desempenho por dispositivo; cobertura estendida;
– Maior duração da bateria para dispositivos conectados por Wi-Fi 6 usando TWT;
– Suporte a WPA3, o mais recente e avançado protocolo de segurança em Wi-Fi.

O Wi-Fi 6E (E de Estendida) é a operação do Wi-Fi 6 também na faixa de 6 GHz, passando a poder operar então nas 3 bandas: 2,4 GHz, 5 GHz e 6 GHz. Com essa possibilidade, as vantagens serão ainda maiores:



– Velocidade: 6 GHz traz vários canais de 160MHz, permitindo velocidades de vários gigabits por segundo para as experiências Wi-Fi mais rápidas de todos os tempos;
– Capacidade: até 1200 MHz de espectro adicional, triplicando o número de vias atualmente disponíveis para envio e recebimento de dados, o que aumenta drasticamente a capacidade e reduz o congestionamento;
– Latência: espectro limpo de 6 GHz ocupado apenas por tráfego Wi-Fi 6 eficiente, projetado para proporcionar reduções significativas de latência, aumentando a capacidade de resposta para aplicações sensíveis à latência

“O Wi-Fi 6 e em breve o Wi-Fi 6E serão essenciais, por exemplo, para atender a alta demanda de plataformas de streaming, jogos online, downloads mais rápidos, redes corporativas com alta densidade de usuários. Imagine um shopping, o campus de uma universidade, aeroporto ou uma feira de negócios. Às vezes a conexão nesses locais falha ou é lenta. O motivo é simples: a capacidade de rede ainda é limitada para lidar com a necessidade cada vez maior de trocar e consumir dados e conectar múltiplos dispositivos móveis, o que é endereçado pelos novos padrões”, diz Hamilton.

Para operar nessa frequência, novos hardwares serão necessários, com chips para operar nas novas frequências, respeitando os novos parâmetros de operação nessa banda, também já disponíveis para o desenvolvimento dos produtos, que tem lançamentos nos EUA esperados para o segundo semestre. Uma vez que a banda de 6 GHz seja autorizada para uso não licenciado no Brasil, poderemos usufruir aqui também desses novos produtos.

“Com a operação na faixa de 6 GHz, portas vão se abrir para velocidades móveis de Gbps, tornando o desempenho sempre confiável e consistente, além de oferecer baixa latência”, finaliza o executivo.

 

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