Estima-se que mais de 1 bilhão de pessoas no mundo têm baixos níveis de vitamina D no sangue. O principal responsável pela carência generalizada desse hormônio no organismo? a falta de exposição ao sol. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

Pois é, o uso contínuo de bloqueadores solares e falta de exposição ao sol tem levado milhares de pessoas ao adoecimento e muitas delas vivem com sintomas, como enxaquecas, dores musculares, fadiga, depressão, sem nem imaginar a raiz do problema.

A questão é que diferente de outras vitaminas, a vitamina D é um hormônio essencial para o corpo humano e sua insuficiência contínua pode ocasionar uma série de complicações à saúde, envolvendo problemas nos ossos, riscos cardiológicos, baixa imunidade, diabetes e favorecer até mesmo o desenvolvimento de câncer.



“A vitamina D é muito mais que uma vitamina, é um hormônio vital. O uso exagerado dos protetores solares atrapalha o processo natural da produção do hormônio pois o corpo produz a vitamina D a partir do colesterol justamente quando a pele é exposta aos raios ultravioletas da luz solar, convertendo o colesterol na tão importante vitamina”, explica o médico e pesquisador na área de nutrição Dr. Patrick Rocha.

Para se manter com saúde o ideal são de 15 a 20 minutos de sol por dia e, se possível, no horário do sol mais forte, ao meio dia. A questão central é não exagerar, nem na exposição, nem na privação do sol, então é importante ter noção que nunca se expor ao sol é tão nocivo para a saúde quanto a exposição excessiva.

Segundo o médico,  para quem está preocupado em não usar protetor solar e teme o efeito da luz solar direta na sua pele, o ideal é tentar aplicar protetor solar apenas no rosto e nas mãos, mas não nos braços, por exemplo. Assim, uma quantidade suficiente de pele ficará exposta para criar adequadamente a vitamina D que o corpo precisa.

“Alguns alimentos, especialmente peixes gordos, são fontes de vitamina D, no entanto, para garantir níveis bons desse importante hormônio no corpo e evitar uma série de doenças, é essencial a suplementação, sendo recomendada uma dosagem diária de cerca 5000 UI dela”, completa.

A absorvição de vitamina D através da exposição solar varia de acordo com a tonalidade da pele, sendo que quanto mais escura a pele, menor a absorvição. Justamente por isso é que pode variar a dosagem da suplementação diária recomendada. São inúmeros os estudos que testam inclusive o potencial terapêutico da suplementação da vitamina. As doenças autoimunes como esclerose múltipla e lúpus são alguns dos alvos. Pacientes com câncer e diabetes também estão entre os beneficiários.

Confira aqui alguns dos principais sinais que podem indicar a deficiência de vitamina D no organismo:

1. Gripes e infecções frequentes
Resfriados e inflamações constantes indicam que o seu sistema imunológico não anda muito bem. Baixos níveis de vitamina D afetam a produção de anticorpos pelo sistema imunológico e, por isso, é mais provável que se sofra com gripes e resfriados recorrentes.  A vitamina D ajuda na replicação celular saudável e pode desempenhar um papel na proteção contra doenças.

Nossas células imunes contêm receptores para a vitamina D, e tem sido demonstrado que a vitamina D parece prevenir respostas inflamatórias prolongadas ou excessivas. A inflamação é a raiz de muitas doenças crônicas e doenças autoimunes modernas, tais como esclerose múltipla, artrite reumatóide, síndrome do intestino irritável e outros distúrbios digestivos, pressão alta e muito mais.

2. Fadiga
Sentir-se cansado o tempo todo pode ter muitas causas e a deficiência de vitamina D pode ser uma delas. Pelo fato da rotina acelerada, muitas vezes esse sintoma é negligenciado e passa até a ser tratado como algo normal. No entanto, se você se sente sem disposição e cansado ao longo do dia, mesmo após dormir entre 6-8 horas a noite, pode indicar a deficiência da vitamina.

Outra questão importante é que a deficiência de vitamina D tem sido associada a um aumento do risco de transtornos de humor, incluindo depressão, depressão sazonal durante a TPM, insônia e ansiedade. Níveis baixos de vitamina D também podem interferir na produção adequada de testosterona e estrogênio, levando a desequilíbrios que podem resultar em muitos sintomas indesejáveis.

3. Queda de cabelo
A perda de alguns fios de cabelo ao longo da vida é algo normal, entretanto, quando essa queda ocorre em excesso pode ser um grande problema. Apesar de freqüentemente atribuída ao estresse, quando a perda de cabelo é grave, pode ser o resultado de uma doença ou deficiência de nutrientes. A perda de cabelo nas mulheres tem sido frequentemente associada  a baixos níveis de vitamina D.

4. Dores musculares
Há diversas evidências de que a deficiência de vitamina D pode ser uma causa potencial de dor muscular em crianças e adultos. Além disso, os níveis baixos complicam a atividade metabólica e, portanto, causam dificuldades para quem está tentando perder peso. A suplementação de vitamina D melhora a força muscular, tanto nos membros inferiores quanto superiores.

 

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