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Fabricante de vibrador é condenado a pagar indenização por monitorar a atividade sexual dos usuários

Fabricante de vibrador é condenado a pagar indenização por monitorar a atividade sexual dos usuários

Alguns problemas com o famoso IoT (Internet of Things ou Internet das Coisas), a nova sigla queridinha do mercado de tecnologia, já estão acontecendo e isso é só o começo do que vem no futuro.

A empresa canadense We-Vibe é fabricante de brinquedos sexuais e um de seus produtos mais famosos é o We-Vibe 4 Plus, também chamado de “vibrador inteligente”, que usa conexão bluetooth, custa aproximadamente…

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…R$ 350 e pode ser controlado através de um aplicativo, especialmente para casais.



Mas o aplicativo não era tão seguro assim e veio com uma série de vulnerabilidades na segurança e privacidade. Para se ter uma ideia, qualquer pessoa no raio de ação do bluetooth poderia assumir o controle do dispositivo. Além disso, a empresa coletou dados sobre temperatura e intensidade de vibração, revelando informações íntimas sem o conhecimento dos clientes.

As falhas do We-Vibe foram reveladas pela primeira vez na Conferência de hacking Def Con em Las Vegas no ano passado, pelos hackers neozelandeses “goldfisk” e “follower”. Durante a conferência o casal comentou que o problema era uma “questão séria”: “ativação indesejada de um vibrador é potencialmente uma agressão sexual”, disse o Follower.

Após uma ação coletiva no Tribunal Federal de Illinois, a Standard Innovation, dona da We-Vibe, foi condenada a pagar um total de C$ 4 milhões de dólares canadenses (quase R$ 9,5 milhões) aos proprietários que usaram o aplicativo associado aos vibradores. Os usuários que simplesmente compraram o vibrador podem receber até US$ 199 (R$ 637).

Em nota, a empresa declarou que depois da investigação aumentou a segurança do aplicativo, e que continuam trabalhando para aperfeiçoar os pontos de privacidade. “Assim, podemos continuar e nos concentrar na criação de produtos novos e inovadores para os nossos clientes”.

Pois é, mas depois da crise gerada fica difícil acreditar na empresa.

 

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fonte: The Guardian



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