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Market share de 0% é pá de cal na Blackberry

Há muito, muito tempo atrás, bem antes de surgirem os smartphones, o reino dos telefones celulares era dominado por uma empresa forte e querida. A canadense Blackberry tinha tudo para dominar o mercado por décadas, sendo a preferida por nove entre dez executivos e amada pelo staff de TI que tinha relativamente pouco trabalho para integrar seus aparelhos na infraestrutura das companhias. Só que esse conto de fadas nunca teve final feliz. A marca vinha sendo esquecida aos poucos e o último relatório do Gartner sobre o mercado marca oficialmente o fim da era de outro da Blackberry.De acordo com o estudo de participação de mercado, divulgado nessa semana, a marca que já foi sinônimo de usabilidade e modernidade tem exatos 0,0% de market share.

O relatório do Gartner aponta que no último trimestre de 2016 foram comercializados 431 milhões de aparelhos globalmente. Destes, pouco menos de 208 mil foram da marca Blackberry com sistema operacional próprio. Isso dá uma irrisória conquista de espaço entre os consumidores. É praticamente um traço de participação.

Para ser preciso, é exatamente 0,0482% de market share. Para não ser 0%, o número teria de ser usado com duas casas decimais para dar 0,04%. Esforçando-se mais um pouco, com arredondamento de três casas decimais, a empresa poderia vangloriar-se de ter 0,005% de participação. Ou seja, é melhor assumir o 0% e evitar a humilhação.

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Do outro lado da derrocada, o Gartner aponta que aparelhos rodando Android venderam cerca de 353 milhões de unidades no quarto trimestre de 2016. Um aumento de 81,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os devices com iOS responderam por 77 milhões.



Avanço chinês
A Blacberry, ou melhor, a empresa chinesa que tem os direitos da marca atualmente também vende aparelhos com Andoid, como o DTEK60 e o Priv. Ambos estão fora dos relatórios de vendas. Contudo, também têm participação desprezível no mercado e mesmo que fossem incluídos nos exatos 207.900 produtos vendidos, não salvariam a imagem de decadência nas vendas.

Em outros recortes de mercado, sem usar o sistema operacional do aparelho como base, a Blackberry não tem grande desempenho também. Ela vem perdendo espaço constante para as chinesas originais Huawei e Oppo, além de não ver nem a poeira da disparada das líderes Apple e Samsung.

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