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O gráfico que pode explicar a queda nas vendas de smartphones

Os smartphones de hoje são mais potentes do que os de ontem. Essa é uma regra básica no mercado de tecnologia. Velocidade, capacidade, rapidez e design sempre evoluem. Mesmo que os produtos sejam de preço baixo, não há como oferecer algo pior do que já existe na atualidade. A indústria sabe disso e procura sempre “melhorar a experiência”. Contudo, o mercado dos telefones-computacionais mobile está em queda, ou, pelo menos, em estagnação.

Um estudo da empresa de análise de mercados Kantar Worldpanel ComTech – que inclui os EUA, China Grã Bretanha, Alemanha, França, Itália e Austrália – mostra que há queda de -2% nas vendas globais, com consumidores deixando de mostrar interesse pelas novidades. É verdade que a indústria também tem colaborado. Os últimos modelos de smartphones não trouxeram coisas surpreendentes e o modelo que poderia impulsionar as vendas, da Samsung, foi um fiasco inflamável.

Essa indústria está “madura”, revela o relatório. “À medida que a indústria amadurece, menos consumidores estão se movendo entre marcas e ecossistemas”, alerta o estudo. E as saídas ainda não se mostraram consistentes. Os smart watches (relógios inteligentes) ainda são principiantes e sofrem de altas e baixas vendas, a realidade virtual ou aumentada precisa se mostrar rica em conteúdo, e a inteligência artificial dos assistentes chat bots pode canibalizar os apps, gerando um tempo de adaptação de fornecedores, varejo e consumidores.

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Mais grudados nos aparelhos
No meio dessas análises irrefutáveis para quem acompanha o dia a dia da indústria de smartphones, um dos últimos gráficos produzidos pelo site Statista pode dar uma explicação mais simples do que ocorre nesse mercado.



O ciclo de vida dos smartphones está mudando, anuncia o trabalho de visualização de dados. Entre 2013 e 2016, os consumidores passaram a trocar menos de aparelho. Nos EUA, a posse do bem passou de 20,5 meses para 22,7, em média. O mesmo ocorreu na Europa. Somente na China, com devices bons de marcas mais baratas (como Oppo e Vivo), e com literalmente centenas de e-commerces disponíveis, esse aumento de tempo antes da troca pode ser revertido.

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