A última vez que o Google mudou o logo foi em 2013, foi uma alteração mínima. Uma mudança visível até para quem não entende nada de comunicação visual, como a que ocorreu essa semana, só tinha sido feita em 1999. Coincidência ou não, desde aquela época, o mecanismo de busca tornou-se líder de mercado.
Mas hoje a empresa é outra. Recentemente, foi renomeada para Alphabet, que será a holding na qual todas as outras marcas terão abrigo. O Google permanece como símbolo das buscas na web, mas não é mais aquela empresa imensa cheia de novidades. Isso tudo agora é Alphabet. Então, o logo precisava mudar.
Nessa nova alteração, as serifas foram extintas. O colorido permanece e as letras usadas são mais estáveis. Provavelmente o briefing mandado para a criação foi na linha do “mostrem que somos bons, alegres, amigáveis e simples”… “e não sejam chatos!!!”. É isso o que está sendo mostrado lá no novo logo.
A internet mudou muito nossas vidas, mas mesmo ela fica velha. Em 2001, após o estouro da Bolha Pontocom, a chamada rede mundial de computadores não era mais aquela de 1998. O Google cresceu nessa nova onda, atropelando concorrentes como Altavista, HotBot, WebCrawler e mais uma dezena deles que eram preferidos naquela época.
Por volta de 2004, com os blogs e redes sociais, a internet mudou novamente. Hoje, ela é muito mais interessante do que em 2001. Será que o Google está mostrando isso?
A mudança é invevitável
Lemos, aqui no VOIT, dezenas de artigos especializados comentando o novo logotipo. Mas o que podemos dizer é que uma boa análise se a alteração deu certo ou não só poderá ser feita daqui a alguns anos. Aparentemente foi tudo muito bem. A empresa mostrou que está diferente, mais atual, alegre e simples.
O novo logotipo mostra equilíbrio, algo muito importante nessa fase de mudança. As cores são ótimas para mostrar essa disposição de “trabalhar pelo usuário”. Logotipos frios, em azul e preto, são clássicos da tecnologia antiga. É preciso ser diferente disso. E cores são ótimas para estabelecer uma comunicação com gerações mais jovens. Mais um ponto a favor.
Um logo não muda uma empresa, mas ele deve representar a mudança nas metas estabelecidas. Isso o Google mostrou. E em um mundo cheio de telas de tamanhos diferentes, ter uma marca que apareça bem no celular, no smartphone, no tablet e – daqui a pouco – em eletrodomésticos, carros e sabe-se mais onde, é um grande avanço. Foi, então, uma boa – e pensada – mudança. Parabéns ao Google.
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