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Paulo Sierra é o novo diretor geral para o Brasil das operações Plantronics e Polycom

A Polycom, agora parte da Plantronics, anuncia a indicação do executivo Paulo Sierra para a direção geral das operações brasileiras das companhias[1]. A partir de agora, Sierra assume a liderança da empresa resultante da junção da Plantronics e Polycom, sendo responsável pela condução unificada dos negócios, envolvendo as unidades de áudio, vídeo, Cloud Services e headsets, aproveitando este momento de integração para ofertar um moderno e complementar portfólio de soluções a clientes e parceiros, além de uma proposta aderente a novas parcerias e novos negócios.

“Ampliaremos o apoio e a oferta aos parceiros e canais existentes da Plantronics e Polycom, bem como agregaremos aos novos parceiros soluções integradas e complementares”, reforça Sierra. “A partir de um cenário econômico favorável para os próximos meses, apresentaremos aos clientes e parceiros como agregar ainda mais valor aos negócios, à produtividade e otimização de custos com as soluções de colaboração que ofertamos”, completa ele.

O executivo atuava como diretor de Distribuição e Canais para América Latina e Caribe desde 2017 e, anterior a isto, foi diretor de canais para o Brasil por dois anos. Ingressou na empresa em maio de 2011. “Paulo Sierra traz em sua bagagem as melhores práticas de gestão e a experiência vivenciada nos países da região para, agora, conduzir um novo momento das operações das companhias no Brasil”, relata Pierre Rodriguez, vice-presidente para América Latina e Caribe das operações Plantronics e Polycom.

Enquanto ocupou a posição regional para distribuição e canais, Sierra buscou transformar a instabilidade política e econômica que atingia a maioria dos países da América Latina em oportunidade para impulsionar o mercado de colaboração. Os resultados obtidos se refletem na consolidação de negócios com provedores e consumidores em mercados mais maduros como México e Chile; crescimento de distribuição por volume e capilaridade na Colômbia; expansão no Peru; superação das dificuldades econômicas na Argentina com avanço da operação naquele país; e a retomada de um cenário favorável ao crescimento econômico e mais estável aos negócios no Brasil.

Anterior ao seu ingresso na Polycom, Sierra construiu sua carreira obtendo ampla experiência no segmento de distribuição e canais como Gestor de Negócios na Tech Data Brasil. Iniciou sua atuação na área em importantes distribuidoras e integradoras brasileiras no início dos anos 2000.



Enquanto a GM ameaça sair do Brasil, Ford e VW fecham acordo global

As duas últimas semanas foram quentes para notícias das montadoras do setor automobilístico.

Em um e-mail interno da GM que “vazou” para a imprensa, a CEO da empresa, Mary Barra, ameaça sair do Brasil caso não consiga benefícios fiscais do governo, pois não quer “investir para perder dinheiro”.

Por outro lado a Ford e a Volskwagen fecharam um acordo global para a produção e desenvolvimento de veículos comerciais, o que pode ser um ensaio para um aprofundamento da parceria.

E para finalizar Carsughi comenta o crash test da Fórmula 1, que aconteceu na Europa.

Veja agora a Coluna do Carsughi desta semana, deixe seu comentário e curta o vídeo no Youtube.

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Por que sua empresa precisa de cibersegurança

por Camillo Di Jorge*

A maioria dos CEOs já estão conscientes de que a segurança da informação atinge diretamente o valor de uma empresa. Li recentemente, na pesquisa PwC Cibersecurity & Privacy, que 89% dos líderes acreditam que a segurança das corporações é essencial. O fato é que, passar por um incidente de segurança da informação pode trazer prejuízos avassaladores aos negócios.

Prova disso é uma pesquisa da Safetica que mostra que 80% dos negócios passaram por incidentes de segurança no último ano e que o custo médio de um vazamento de dados pode ficar em torno de US$ 4 milhões. E isso não afeta apenas as grandes corporações.

Dois terços das pequenas e médias empresas deixam o mercado devido a perdas de dados significativas. Ou seja, todos precisam se preocupar.

Acredito que cuidar da segurança dos dados de uma empresa é fundamental para seu crescimento, pois segurança da informação é, além de proteger dados, cuidar de seus clientes e parceiros. Os consumidores não confiam em instituições que tiveram dados vazados, portanto, acidentes cibernéticos podem comprometer a reputação e a integridade de um negócio.

Alguns casos reforçam essa ideia. Quem não lembra do nome Equifax? A empresa de crédito norte-americana foi assunto na mídia por meses devido ao vazamento de dados de 147 milhões de contas de clientes, o que ocasionou um prejuízo de milhões, fora a perda de credibilidade da companhia, que ficou conhecida no mundo todo pelo incidente de segurança.

Creio que as empresas devem se preocupar com sua segurança muito antes de acontecer um incidente. Por isso, o foco dos executivos deve ser a governança corporativa e o compliance, para diminuição de riscos e aumento da segurança. Apesar de existir a preocupação com o tema, muitas companhias ainda não tomam atitudes relacionadas.

De acordo com o ESET Security Report 2018, 25% das empresas de todos os portes não contam com uma política de segurança.

O que os gestores precisam entender é que não cuidar de sua segurança é o equivalente a abrir mão da credibilidade. E, para seguir o caminho oposto, precisam conduzir estratégias que demonstrem sua confiabilidade e transparência, deixando claro que a companhia tem processos de segurança da informação e que conseguem mitigar situações caso ocorra um ataque, sendo assim, ciber-resilientes.

É necessário adquirir soluções de segurança básicas contra riscos cibernéticos antes mesmo de entrar em contato com as tecnologias mais avançadas. Naturalmente, essas outras soluções também são importantes e devem ser implementadas no futuro, mas somente depois que os princípios básicos já foram implementados.

Estamos falando aqui de ter, antes de tudo, backup, criptografia, firewall e antivírus instalados e atualizados.

Começar pelo básico também é perceber que toda e qualquer decisão de aquisição ou adoção tecnológica está relacionada à segurança, já que computadores, dispositivos móveis, impressoras e até a nuvem podem ser uma porta de entrada para ameaças.

Nesse processo, os gestores precisam tomar as decisões adequadas e, para isso, devem ter uma equipe de segurança da informação interna que possa auxiliar na tomada de decisão, monitoramento dos ativos e ambientes de TI e análise de vulnerabilidades.

Seu negócio precisa, ainda, de parceiros de confiança para oferecer melhores soluções para proteção cibernética.

Apesar do cenário atual mostrar que 94% das empresas utilizam tecnologias criadas a partir da transformação digital para lidar com dados sensíveis, adotar medidas de cibersegurança não é um diferencial, mas sim fundamental para sobreviver no mercado atualmente.

*Camillo Di Jorge é Country Manager da ESET no Brasil



Brasil e América Latina em 2019 – Transformação Digital ou Nada

por Fernando Garcia*

Houve um tempo em que estradas, aeroportos, portos e ferrovias eram as grandes alavancas do crescimento da riqueza de um país. Em 2019, porém, o que irá definir os países da América Latina que sairão na frente da retomada da economia é a infraestrutura digital – datacenters e redes de Telecom operando em um ambiente que acelere a inovação.

É essencial, também, perseverar no fortalecimento do nível educacional da população, colaborando para que cada cidadão seja capaz de desenhar um novo futuro para ele mesmo, sua família, sua empresa e seu país. O mundo já está organizado a partir desta lógica.

Segundo o World Economic Forum 2017, Singapura, Finlândia e Suécia são os países mais digitalizados do mundo e isso se reflete na pujança de suas economias. Há uma forte relação entre economia digital, produtividade e competitividade. Onde há digitalização, há riqueza.

Neste momento de transição, é hora de dar os passos necessários para que o Brasil e a América Latina abracem a transformação digital e saltem para o futuro.

O contexto é favorável a isso. De acordo com relatório do World Bank de 2017, 43% da população da nossa região tem menos de 25 anos e 80% vive em grandes cidades. A geração Millenium já nasceu conectada e não sabe viver sem smartphones.

Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) indica que, em 2017, o Brasil passou a contar com 208 milhões de aparelhos celulares. No Chile, 65% de seus 18 milhões de habitantes possuem um smartphone. Um levantamento feito pelo portal Statist indica, ainda, que, em 2018, em toda a América Latina, 43% da população conta com ao menos um smartphone. Vale lembrar, também, do que está ocorrendo na Colômbia.

O governo do presidente eleito neste ano, Ivan Duque, propôs cinco anos de isenção fiscal às empresas digitais que operam no país e geram um certo número de empregos.

Rio de Janeiro é uma Smart City
Outro fator que atesta o desejo de avanço da nossa região é a existência de várias Smart Cities na América Latina. Segundo pesquisa realizada em 2017 pelo centro global de estudos Cities Digest, uma Smart City é uma localidade que usa soluções e serviços de TI e Comunicações para criar uma infraestrutura favorável à melhor qualidade de vida e ao crescimento dos negócios em escala internacional.

Esta lista inclui Rio de Janeiro (Brasil), Santiago (Chile), Cidade do México (México), Bogotá e Medellin (Colômbia), Buenos Aires (Argentina) e Montevideo (Uruguai).

Todas essas conquistas têm sido fortemente baseadas em um determinado modelo de serviços digitais: a nuvem.

Nos últimos 7 anos, nossa região aprendeu o que é a Cloud Computing. Hoje empresas e países vivem a realidade em que a nuvem recebe aplicações e serviços e é acessada por meio de dispositivos de todo tipo, a todo momento, de qualquer lugar.

Dados do IDC indicam que, somente no Brasil, a adoção da computação em nuvem tem crescido ano a ano desde 2012 – entre 2016 e 2017, esse índice foi de 29%.

Ainda assim, em 2019, é essencial compreender os limites do Cloud Computing.

Para seguir ampliando a transformação digital no Brasil, faz-se necessário mergulhar no conceito do Edge Computing.

O Edge Computing não compete com o Cloud Computing – eles se complementam.

A grande missão do Edge Computing é reduzir a latência das aplicações, baixando em milissegundos ou nanosegundos o tempo de acesso a um sistema online. Para diminuir a latência, o Edge Computing coloca o processamento nos extremos da rede, fora dos grandes datacenters e nós principais.

Por motivos estratégicos, o modelo Edge Computing determina que o processamento de ao menos parte dos dados aconteça na periferia da rede, em data centers menores ou modulares espalhados por regiões da América Latina antes não tão digitalizadas.

A meta do Edge Computing é encurtar a distância geográfica entre onde é coletada e/ou consumida a informação e o ponto de processamento. A latência é o tempo que um dado leva para viajar pela rede desde o ponto onde foi criado até o ponto onde será processado ou consumido.

Vários fatores explicam a importância de mais esta transformação digital. A disseminação de ambientes IoT (Internet of Things) em áreas antes invisíveis à TI – campos cultivados de gigantes do agronegócio, grandes plantas industriais ou de energia – é uma dessas alavancas.

A crescente demanda de aplicações de streaming (caso do Netflix, Amazon Prime Video, etc.) é outra – trata-se de um tipo de aplicação que só oferece boa qualidade de serviço (QoS) quando se apoia também em processamento local, em datacenters próximos ao local de consumo do streaming.

Aplicações como telemedicina, carros autônomos, realidade virtual e realidade aumentada também dependem da aliança entre Cloud Computing e Edge Computing para se tornarem reais na nossa região.

Em 2019 e nos anos que virão, veremos quem entendeu a força do Edge Computing e se moveu para tornar isso real e quem perdeu essa oportunidade de crescimento. Trata-se de aprofundar a transformação digital e gerar muita riqueza – inclusive fora dos grandes centros urbanos da América Latina, inclusive no universo de empresas SMB.

A riqueza a ser gerada por serviços e soluções de Edge Computing é algo que terá forte impacto no Brasil.

A própria natureza distribuída desse modelo de serviços abre oportunidades de negócios para players de menor porte, localizados em áreas ainda a serem desbravadas digitalmente. Veremos, nos próximos anos, pessoas subindo na escala social graças à inteligência de sua oferta de Edge Computing – será algo semelhante ao que aconteceu no início dos anos 90, quando os mainframes passaram a conviver com a arquitetura cliente/servidor.

Onde entra o Edge Computing, aumenta o acesso às oportunidades.

A transformação digital ganha, agora, um novo alcance. Ficará mais fácil aliviar a pobreza, garantir a transparência de governos e contribuir para o bem-estar das pessoas da nossa região. Vale a pena investigar o Edge Computing e, já em 2019, avaliar os resultados da aplicação deste conceito no Brasil.

*Fernando Garcia é vice-presidente da Vertiv América Latina



Como gerenciar o risco de fraude na era digital

por Robson Ohosaku*

A transformação digital está mudando a maneira como as pessoas vivem e, consequentemente, houve um aumento no volume de dados gerados, sejam eles estruturados ou não.

Com essa convergência também surgem novos riscos e os métodos tradicionais de prevenção de fraudes não acompanham a velocidade necessária para se adaptar a esse novo cenário.

O principal desafio na segurança e na prevenção de fraudes é que as ameaças também estão se tornando cada vez mais sofisticadas e globalizadas. Os fraudadores podem acessar facilmente novas informações ou falhas e compartilhá-las rapidamente por meio de redes complexas que abrangem todo o mundo.

Em contrapartida, as empresas devem responder com investimentos em inteligência por meio de recursos humanos experientes em prevenção a fraudes e uso de ferramentas e sistemas que permitam a essas pessoas aplicar as mais avançadas tecnologias e metodologias analíticas.

O que as empresas líderes de mercado fazem para se manter à frente na segurança e na prevenção de fraudes é combinar o uso de uma autenticação mais forte (e não mais camadas de autenticação) com análises avançadas.

Os principais exemplos desse tipo de autenticação são o uso de tokens, medidas de segurança biométrica (facial, impressão digital e voz), senhas de uso único e 3D Secure para compras online – todos já colocados em prática no nosso dia a dia.

Quando nos referimos a Análise Avançada na prevenção de fraudes, estamos falando do uso de modelos preditivos, redes neurais (deep learning), análise de links, machine learning e detecção de anomalias. Essas técnicas complementam as estratégias atuais, baseadas em regras de negócios estáticas, e estão em uma tendência crescente, principalmente devido ao novo volume de dados gerado nesta era de transformação digital.

*Robson Ohosaku gerente de Inteligência de Segurança do SAS América Latina



O que é preciso para as smart cities decolarem em 2019

por Morné Erasmus*

As cidades inteligentes mudarão a vida das pessoas e as formas de trabalho. Mas para que isso aconteça é necessário investir em infraestrutura de conectividade

As chamadas cidades inteligentes certamente tornarão as vidas de seus moradores melhores e seus governos mais eficientes. Desde segurança, conforto e até geração de receita, os recursos das smart cities irão mudar o modo como as cidades funcionam, o estilo de vida dos cidadãos e as formas de trabalho.

Mas para que isso tudo se torne realidade é necessária a conectividade – moradores, veículos, sistemas e aplicações devem estar online – e a infraestrutura de fibra óptica tem um papel fundamental nessa equação.

Listamos a seguir três aspectos que serão essenciais para a disseminação da infraestrutura de cidades inteligentes em 2019:

Planejamento para longo prazo
As empresas tradicionalmente implementam aplicações específicas, como câmeras de monitoramento, iluminação inteligente e sensores de tráfego. Nos próximos meses veremos companhias com uma visão mais ampla, com foco na construção de uma infraestrutura básica para suporte das aplicações de cidades inteligentes.

Isso porque uma metrópole que instala câmeras de segurança básicas em postes de luz, por exemplo, mas ao mesmo tempo não adota um sistema de conectividade de fibra que habilita a instalação de small cells nesses postes ou mesmo infraestrutura para reconhecimento facial para as câmeras, terá que fazer em pouco anos (ou mesmo meses) um upgrade em sua rede de postes de iluminação. Isso significa novas obras, com um processo complicado e caro.

Para evitar a necessidade de uma atualização nas redes no futuro, os gestores urbanos estão se atualizando quanto a novas tecnologias e possibilidades, com a consulta a especialistas em Internet das coisas e em conectividade de redes, para desenvolver planos de longo prazo.

Em lugares como Estocolmo, na Suécia, assim como Chattanooga e Lincoln, nos Estados Unidos, foram construídas redes de fibra de alta velocidade em volta das cidades com largura de banda suficiente para suportar os novos equipamentos e aplicações de Internet das coisas que virão no futuro. De maneira geral, conectividade de dados está se tornando uma nova “infraestrutura básica” nas cidades – algo essencial para viabilizar negócios, e muitas cidades já reconhecem essa necessidade.

A conectividade dentro das casas e nos negócios é uma vantagem competitiva para as cidades, e elas estão correndo para a adotá-la.

Financiamento criativo
Assim como água, gás e eletricidade, as cidades nem sempre entregam esses serviços, mas possibilitam a construção da infraestrutura básica para tal entrega. Estamos começando a ver mais projetos que são financiados com parcerias público-privadas.

Na Europa e em vários lugares ao redor do planeta, governos estão fornecendo financiamento para a construção de grandes redes de fibra.

Na América do Norte, provedores de serviços, desenvolvedores e concessionárias trazem melhorias à infraestrutura de conexão urbana, enquanto as cidades fazem seu papel e facilitam e incentivam suas construções.

As concessionárias de energia elétrica estão em uma posição única no desenvolvimento de infraestrutura de fibra, pois já possuem os direitos de transmissão e também têm os postes que fazem todas as ligações entre os domicílios, além de todo o cabeamento subterrâneo que pode acomodar as novas redes de fibra.

Portanto esses provedores podem disponibilizar fibra óptica com maior rapidez e menor custo. Cidades na América do Norte estão financiando ou fazendo parcerias com empresas locais responsáveis pelo fornecimento de energia para a construção da chamada Middle Mile (segmento do sistema de fibra que conecta a rede central à estrutura local de fibra). Esse tipo de rede é mais comum nos centros urbanos por oferecer menos risco, custo reduzido de implementação e capacidade de destinar a fibra excedente para provedores privados.

Em muitos outros casos, as cidades norte-americanas também estão construindo a chamada Last Mile, trecho que conecta os consumidores, frequentemente em parceria com empresas locais de energia elétrica.

Provedores também estão construindo suas redes de Última Milha, e o acesso a redes 5G fixas certamente desempenhará um papel crucial e cada vez maior na entrega da conectividade para eles – a Verizon já trouxe ao mercado acessos experimentais de 5G wireless em algumas cidades em 2018.

Convergência de redes
No passado, provedores de serviços construíam redes com fio e sem fio separadas. A infraestrutura wireless está se tornando cada vez mais centralizada, então faz muito mais sentido agora convergir todo o tráfego de backhaul wireless na mesma fibra utilizada pelos serviços cabeados.

O processo de convergência da rede de é primeiramente guiado pelo desenvolvimento de tecnologias capacitadoras, demanda do usuário e capacidade dos provedores de serviços. As grandes operadoras estabelecidas possuem operações com e sem fio, então a convergência para uma única rede e a maximização da utilização de ativos fazem muito sentido e serão um impulso para 2019.

Exemplos reais podem ser vistos onde as redes FTTH (do inglês fiber-to-the-home) foram construídas e, meses depois, a mesma equipe teve que desenterrar a célula para adicionar fibra para a mesma rede.

Isso quer dizer que a maioria das cidades incorporará redes de diferentes provedores em uma infraestrutura geral. Mas como elas devem conectar todas essas redes? O primeiro passo é colocar toda essa fibra de diferentes fornecedores na mesma vala e no mesmo conduíte.

Algumas redes precisam ser privadas (para segurança pública, por exemplo), mas as cidades podem pelo menos garantir que todas as redes usam o mesmo sistema de cabeamento e até mesmo o bundle de fibra. Quando o sistema de rodovias interestaduais foi construído nos EUA, não havia vias separadas apenas para caminhões, carros e motocicletas. Não faz sentido essa separação quando o assunto são as redes de fibras.

As aplicações criam a necessidade de maior largura de banda: estacionamento, medidores inteligentes, câmeras de segurança, gestão de tráfego, densificação de pequenas células 5G, gestão do lixo e a coordenação de departamentos de emergência são apenas alguns exemplos.

É fácil ver que uma simples rede convergente seria um modo rentável de suporte dessas aplicações. Quando uma cidade coloca uma rede de fibra em um poste de luz, por exemplo, esses postes possuem a estrutura para receber iluminação inteligente, câmeras de segurança e small cells para densificação de redes 5G.

O advento das redes 5G nos próximos anos impulsionará a implementação das redes de fibra. Essa tecnologia não trará apenas maiores velocidades, mas também implementações de small cells muito mais densas por causa das limitações de distância com tecnologia de ondas milimétricas e aplicações de latência ultrabaixa na borda.

Com a oferta da estrutura adequada de postes e facilitando a permissão, uma cidade pode acelerar significativamente o aparecimento de redes de fibra estruturadas nos postes para o uso de concessionárias ou provedores de serviços.

Grandes empresas como Netflix e Uber só cresceram por que a infraestrutura de fibra e de rede sem fio 4G estavam disponíveis para suportar seus serviços. Com a melhoria na largura de banda e cobertura, o 5G suportará inovações similares, e contará com a fibra para conectar as redes metropolitanas.

As cidades estão implementando aplicações de smart cities pois elas melhoram a eficiência, reduzem custos e geram novos pontos de receita e, mais importante, melhoram a qualidade de vida dos moradores. Com planejamento, abordagens criativas para financiamento e convergência de redes de fibras as cidades certamente estarão no caminho certo para se tornarem mais inteligentes em 2019.

*Morné Erasmus é diretor da área de desenvolvimento de negócios de smart cities da CommScope



O futuro do atendimento ao cliente

por Alfredo Santos*

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Gartner, até o final de 2019, 20% das organizações abandonarão seus aplicativos, pois os apps não estão entregando o nível de adoção e engajamento do cliente que esperavam.

O VP sênior de pesquisa da Gartner explica que “em 2020, as pessoas não irão usar apps em seus smartphones. Na realidade, os apps continuarão existindo, mas não serão percebidos pelo público. As pessoas irão contar com os assistentes virtuais para tudo. A era pós-app está vindo”.

Devido ao elevado custo com suporte, manutenção, atualizações, atendimento ao cliente e marketing para impulsionar os downloads em aplicativos, os investimentos estão voltados para os aplicativos de mensagens, Chatbots ou assistentes virtuais – softwares (robôs) capazes de trocar mensagens (chat) com usuários.

Essa tecnologia tem como objetivo facilitar a experiência digital e automatizar um grande volume de funções.

Por meio da utilização de APIs (Application Programming Interface) e de Inteligência Artificial, esses Chatbots podem aprender com o passar do tempo (machine learning) e aprimorar o diálogo com os usuários, tornando-o cada vez mais parecido com uma interação humana.

0Dessa forma, transformam a experiência digital do usuário em uma trajetória simples, rápida e disponível 24/7.

Não é de hoje que os consumidores estão muito mais conectados e priorizam atendimentos objetivos e rápidos por meio das plataformas digitais. Por isso, o Assistente Virtual tem sido utilizado, principalmente, no atendimento ao cliente/SAC, diminuindo de custo operacional e melhorando o engajamento.

Além dessa finalidade, os chatbots também são usados para realizar pesquisas, ações de marketing e vendas, no ensino e no entretenimento.

Portanto, para alcançar processos rápidos e de qualidade, diminuir custos e melhorar a experiência digital do usuário, os Assistentes Virtuais são excelentes ferramentas.

Para obter o melhor dessa tecnologia é importante pensar no parceiro que irá proporcionar o apoio necessário para a introdução e desenvolvimento do software com segurança e atendendo as regulações.

A fim de se manter à frente da concorrência e se preparar para a era pós-app é necessário ter um bom planejamento.

*Alfredo Santos é Diretor de Produtos e Inovações na SEC4YOU, empresa brasileira com foco em segurança da informação.



A Arca de Noé do século XXI

por Rachel Biderman*

A falsa polêmica sobre existir ou não mudança do clima no planeta é assunto que já aborrece os especialistas da área. Afinal, se a grande maioria dos cientistas diz que sim, e essa maioria estuda e pesquisa nos institutos de maior reputação no mundo todo, por que… [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

…ir atrás daquela meia dúzia que continua negando o fenômeno?

Parece que se há polêmica, então há matéria jornalística, e vale o esforço da cobertura. Aí reside o problema. Dar atenção ao que não é substantivo é apenas uma opção.

Portanto, não cobrir os negacionistas que refutam a existência da mudança do clima deveria ser uma alternativa mais relevante para os meios de comunicação – assim como não dar ouvidos aos extremistas na política e na guerra poderia ser uma opção para impulsionar democracias e economias mais saudáveis.

Abrir as principais vitrines do mundo na mídia impressa ou virtual é um ato de grande responsabilidade. Quem guarda essa chave poderia pensar mais a sério antes de dar o palco para notícias cujas consequências são destrutivas. Uso esse exemplo para chamar atenção do que considero que deveria ser bem mais exposto na mídia do que a negação do aquecimento global ou sensacionalistas em busca de mídia para sua projeção e busca por poder.

Se você entende que o cenário das mudanças climáticas é para valer, seja porque leu os estudos publicados aos milhares, seja por ter observado os exemplos recentes de eventos climáticos extremos, como as secas e incêndios na Grécia, Califórnia ou Portugal, certamente vai ficar curioso para entender quais as consequências desse fenômeno.

As perdas globais por incêndios atingiram níveis recorde no ano passado – e isso pode piorar à medida que a ameaça da mudança climática cresce. Somos novamente atingidos por uma grande seca no sudeste do país e a escassez hídrica começa a bater em nossa porta, sem que tenhamos agido suficientemente para combater o problema no curto e longo prazo.

A quebra de safras agrícolas vem batendo recordes por questão climática, sinais a que também precisamos ficar muito atentos.

Vale a pena ir um pouco além e investigar as consequências disso para as diferentes formas de vida no planeta. Há cientistas que alegam que estamos vivendo a 6ª maior extinção de espécies da história, numa fase chamada de Antropoceno – a época geológica em que humanos se tornam a principal causa de alterações do planeta.

Estamos perdendo espécies de plantas e animais em grande escala, muitos dos quais sequer chegamos a conhecer. Com esse processo acelerado, tornam-se ainda mais urgentes as ações de conservação ambiental, principalmente aquelas em terras públicas (áreas protegidas) e privadas (reservas legais ou áreas de preservação permanente obrigatórias nas propriedades).

Além de conservar, é fundamental também restaurar áreas degradadas, a fim de resgatar a capacidade de produção de alimentos, promover segurança hídrica, reter carbono no solo e estocá-lo nas plantas.

O lado bom da história é que vivemos um grande despertar de atores que têm se dedicado à restauração florestal (ou de outros tipos de vegetação) e à produção agropecuária sustentável, convencidos que ainda temos oportunidade de salvarmos algumas regiões e espécies no planeta de uma devastação ainda maior.

Do lado da conservação, sofremos também com a falta de investimento em parques e áreas de conservação, pois o que é considerado bem público não tem recebido a devida atenção, muito menos investimento.

E o mais irônico disso tudo é que é justamente nessas áreas que reside a nossa esperança: milhões de espécies de fauna e flora que podem nos salvar das situações extremas em que o aquecimento global está nos colocando.

De onde virão as sementes para o reflorestamento de áreas degradadas, se nossas áreas preservadas pegarem fogo ou sucumbirem às secas? De onde virá a água para abastecimento e produção, se comprometermos as áreas protegidas?

Para sairmos da ação de alguns poucos voluntaristas, o ideal seria que, além dos governos, houvesse um forte engajamento do setor privado, para que pudéssemos dar escala às ações para salvar espécies relevantes de fauna e flora para as futuras gerações.

Muitas das ações necessárias podem acontecer na forma de negócios, de micro a grande porte, gerando economia relevante. Os negócios de impacto social e ambiental, neste momento da história, tornam-se peça chave para os desafios planetários.

Estaríamos vivendo um momento “Arca de Nóe”? O que falta para a sociedade despertar? Além da oportunidade de uma nova economia como aqui descrito, temos opção ímpar a cada eleição.

Nosso voto na urna pode ser a diferença entre ter políticas que negam os problemas aqui relatados ou ter gestores responsáveis e comprometidos com as atuais e futuras gerações e com soluções para esses desafios que afetam a todos nós.

*Rachel Biderman é diretora-executiva do WRI Brasil e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza

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Freemium ganha novos tentáculos e aumenta amplitude de monetização de dados

por Paulo Henrique Pichini*

Ainda pouco entendidos, mas muito utilizados, os serviços Freemium já acendem espaços físicos públicos e corporativos. Isso é feito com aplicações e inteligência, disponibilizados aos usuários como serviços especiais que melhoram sua experiencia e eficiência. Trata-se de uma quebra de paradigma própria da Web 2.0 que chega, agora, ao mundo físico.

O Freemium é um modelo de negócio que oferece gratuitamente (“free”) uma infinidade de serviços digitais. Nesse formato, é comum cobrar-se um valor (“premium”) por funcionalidades avançadas ou especiais.

A palavra “Freemium” foi criada em 2006 pelo norte-americano Fred Wilson para combinar esses dois aspectos de negócios na Web 2.0: “free” e “premium”. Hoje, esse conceito também está presente nos espaços físicos (aeroportos, shopping centers, estádios, etc.).

Alguns dos serviços Freemium digitais (virtuais, não físicos) mais populares são Linkedin, Spotify, Skype e Dropbox.

Essas são empresas gigantescas que, mesmo oferecendo acesso gratuito aos seus serviços, são muito lucrativas. A saúde financeira dessas empresas se baseia em três pilares: continuar atraindo novos usuários (o Skype, por exemplo, tinha 600 milhões de usuários em 2017); oferecer funcionalidades Premium suficientemente críticas para convencer parte desse universo a começar a pagar por seus serviços; e, finalmente, criar perfis de usuários (monetização de dados) que, com a ajuda de soluções de bigdata/analytics, serão usados para vender novos serviços e produtos.

Em nome da máxima rentabilidade, é essencial que o serviço Freemium atraia continuamente novos usuários. Conforme a atratividade da oferta paga, uma porcentagem desse universo acabará aderindo ao modelo Premium. Imagine que você seja o CEO de uma startup Freemium e receba um relatório dizendo que 1% é sua taxa de conversão (a porcentagem de usuários gratuitos que fizeram upgrade para um plano Premium) do trimestre mais recente.

O índice de 1% sinaliza que uma quantidade demasiada do que está sendo fornecido é gratuito — dando aos usuários pouco motivo para fazer upgrade. Entretanto, uma taxa de conversão muito alta não é necessariamente boa.

Isso acontece porque um dos benefícios de um modelo Freemium é a capacidade de gerar tráfego (um elemento chave da monetização de dados, a verdadeira força financeira do modelo Freemium). Pensando-se no quadro maior, talvez seja melhor converter 5% de 2 milhões de visitantes mensais do que converter 50% de 100.000 visitantes.

Mais do que a porcentagem de conversão para Premium, a grande meta dos investidores de um serviço Freemium é gerar tal volume de dados sobre os usuários do sistema ou do espaço físico que isso reverta em novas vendas.

Monetização de dados é a verdadeira força motriz do mercado Freemium.

Estamos falando de um cenário em que, a princípio, os dados sobre os usuários do serviço eram gerados por bancos de dados tradicionais, mensagens de e-mail, etc.

A evolução da tecnologia está fazendo com que outras fontes de dados sobre o usuário ganhem cada vez mais espaço: trata-se de soluções baseadas em beacons, video analytics, inteligência artificial e IoT (Internet of Things) capazes de estender a visão de dados, inicialmente cadastral, para dados comportamentais.

Passa a ser possível literalmente “enxergar” os movimentos do consumidor não só em um sistema digital (logs tradicionais mapeando o uso de uma aplicação Freemium como o Skype, por exemplo) mas, também, em um espaço físico. A meta é enriquecer e refinar o perfil desse consumidor/usuário.

Estas novas tecnologias acompanham os usuários em determinados ambientes inteligentes e os rotulam e escalonam por gênero, faixa etária, geolocalização. As soluções são capazes, também, de analisar por onde andaram e onde pararam dentro do espaço Freemium (aeroportos, shoppings, prédios corporativos, etc.)

A riqueza da análise aumenta quando se cruza esses dados com o perfil da pessoa em redes sociais e com outras aplicações que mapeiem seus hábitos de consumo. O resultado final contribui para aumentar, e muito, o volume de vendas e de novos negócios.

Para isso, os dados criados a partir dessas tecnologias serão monetizados de uma maneira muito sofisticada. A soma de serviços de consultoria de negócios com soluções de bigdata/analytics é o que irá gerar, ao final do dia, um dashboard sob medida para cada empresa – uma verdadeira alavanca de crescimento dos negócios.

Em 2019, inteligência e tecnologia farão com que a receita decorrente de monetização de dados aumente, atingindo novos patamares.

Segundo relatório da IDC sobre BigData (2017), a monetização de dados está se tornando uma grande fonte de receita. O fundamento disso é claro: até 2025, o mundo criará 180 zetabytes (180 trilhões de gigabytes) de dados.

Em face disso, veremos cada vez mais empresas analisando grandes volumes de dados para estabelecer o perfil dinâmico de seus usuários e clientes e, com base nele, projetar estratégias comerciais perfeitamente adequadas a cada um de seus usuários.

É exatamente aí que está o interesse de novos e grandes grupos de investimentos pelo mundo Freemium. Imagine acender com este tipo de tecnologia e inteligência um ambiente físico controlado e determinado. E, a partir daí entender o perfil e o comportamento de quem frequenta esse espaço.

Por um lado, o espaço oferece um ambiente altamente colaborativo e uma experiência única de lazer, convivência, colaboração profissional e pessoal.

Por outro, em troca de serviços Freemium e de uma experiência incrível, o usuário devolve seus dados e seu comportamento. De forma imperceptível, tudo isto já está acontecendo nos grandes centros urbanos brasileiros.

*Paulo Henrique Pichini é CEO e Presidente da Go2neXt Digital Innovation



Carsughi analisa o Paulistão. Veja se sua opinião bate com a dele.

Na Coluna do Carsughi desta semana o jornalista faz uma análise do início do Campeonato Paulista de Futebol, o popular Paulistão. Ele comenta sobre os quatro principais times do Estado – São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos -, além de alguns times do interior.

Veja se sua análise bate com a dele e deixe seu comentário.

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A jornada da Transformação Digital

por Nilton Cruz*

   Há tempos apontada como tendência e diferencial competitivo, a Transformação Digital tornou-se uma necessidade vital para as empresas – e elas sabem disso. De acordo com o Gartner, a Inteligência Artificial deve movimentar US $ 1,2 trilhão em 2018 – esse número representa aumento de 70% em relação a 2017.

As empresas também já entendem que investir em tecnologias como IA, por exemplo, já não é mais suficiente para transformar a organização. As tecnologias e os projetos precisam estar integrados para serem capazes de trazer insights relevantes para os negócios.

É possível perceber, ainda, que o investimento em tecnologia deixou de ser uma responsabilidade atribuída apenas para o setor de TI e passou a demandar esforços de outras áreas, como marketing, RH e vendas. Essa mudança de cenário está relacionada, principalmente, com o fato de que esses setores passaram a conversar e interagir muito mais para atender a todas as necessidades do negócio e, principalmente, focar no consumidor final.

A ideia da Transformação Digital não é apenas obter uma tecnologia de ponta para inovar processos, mas encontrar, por meio de soluções completas, maneiras de otimizar operações desde o início do negócio. Só assim é possível atingir o resultado esperado de forma assertiva e com riscos minimizados.

Com os usuários cada vez mais conectados, nos deparamos com uma vasta troca de experiência, opiniões e sentimentos que não devem ser ignorados, mas sim, levados em consideração para cada passo que vamos tomar. Chegou a hora de mudar o mindset, estudar a cultura organizacional da empresa e avaliar pontos que podem ser melhorados e comportamentos que já estão ultrapassados. Listo abaixo algumas dicas para as empresas passarem pela Transformação Digital:

  1. Tenha em mente o objetivo – Identifique qual o seu principal objetivo e trace metas alinhadas com a real necessidade do seu cliente. Para o sucesso no atendimento, é preciso entender suas necessidades e “escutá-lo” por meio de todos os canais – como está sua área de marketing? O seu time de vendas está alinhado com as estratégias e se apoia em ferramentas que otimizam o tempo permitindo que se dediquem mais à outras tarefas e não apenas em funções operacionais?
  2. Dê voz ao colaborador – Escute mais seus colaboradores. Quando as áreas conversam entre si, outras fontes e insights podem vir dos clientes, pesquisas, prospects, entre outros;
  3. Vá além de fornecer – As empresas provedoras de tecnologia não se limitam mais em apenas fornecer a solução. Elas precisam se posicionar como verdadeiras consultoras, capazes de auxiliar na escolha da melhor solução para a necessidade das companhias, antes, durante e depois do ciclo de vendas. Encontre uma empresa fornecedora que entenda onde você quer chegar e te mostre como. Projetos de cocriação podem ser uma solução.
  4. Pense em integração – Procure integrar conhecimento dentro da sua empresa. Utilize ferramentas e tecnologias que conectem conhecimento e inovação e funcionem com sinergia. Como por exemplo Inteligência Artificial e outras tecnologias chaves (IoT, nuvem).
  5. Invista no conhecimento – Por fim, mas não menos importante, saiba reunir várias perspectivas e conhecimento. Isso permite criar novos insights e provocar mudanças positivas. Como identificar quando algo está errado? Ainda há tempo para mudar?

Ainda existem muitas empresas com muito potencial, porém as informações são utilizadas de maneira errada ou ineficaz. Incluir projetos e laboratórios para os novos profissionais é uma aposta na educação dos seus colaboradores e colabora para a evolução da organização como um todo.

*Nilton Cruz, diretor de Transformação Digital da Fujitsu no Brasil



Samsung anuncia smartphone Galaxy A9 no Brasil

Galaxy A9

A Samsung anuncia no mercado brasileiro o Galaxy A9, o primeiro smartphone do mundo com quatro câmeras traseiras.

O primeiro smartphone com quatro câmeras do mundo
O Galaxy A9 é o melhor aparelho da família A, e apresenta diversas tecnologias e recursos de seus irmãos “maiores”, da família S. Ele é o primeiro smartphone com… [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

…quatro câmeras traseiras do mundo que, segundo a fabricante, ajuda a capturar o mundo exatamente como se vê. O conjunto das quatro câmeras oferece mais opções do que qualquer smartphone disponível no mercado tornando a experiência muito mais completa. Conheça as lentes:

Lente principal
O aparelho possui em sua lente principal uma câmera de 24MP com abertura F1.7, bem clara e em alta resolução.

Lente de profundidade
A lente de profundidade possui 5MP (F2.2) que, no modo Foco Dinâmico, cria o chamado “efeito bokeh”, ou seja, o fundo desfocado em diferentes níveis de intensidade, antes ou após o clique, deixando em destaque na imagem apenas o tema em que o fotógrafo deseja ressaltar.

Lente ultra wide (grande angular)
A lente ultra wide possui 8MP e 120º de área de captura, que permite que o usuário tenha um campo de visão mais amplo, com fotos mais expansivas, já que sua abertura se parece com o que o usuário vê com seus próprios olhos.

Lente de zoom óptico
Com 10MP, essa lente possui zoom óptico de 2x para tirar fotos boas mesmo que à distância.

O smartphone também reconhece automaticamente 19 tipos de cenas e otimiza as configurações de cores para se adequar ao conteúdo, seja uma paisagem noturna, um campo de flores ou seu prato predileto.

O Galaxy A9 pode detectar três falhas comuns nas fotos – olhos fechados, imagem borrada e iluminação de fundo excessiva – emitindo um alerta imediato para que se tenha a oportunidade de refazer a pose e ter o click perfeito.

Selfies perfeitas em todas as ocasiões
A câmera frontal, assim como a lente principal, também possui 24MP. O maior destaque é o recurso Pro Lighting, que coloca efeitos de iluminação de estúdio nas fotos, transformando simples retratos em fotografias especiais.

O usuário também consegue personalizar as imagens com auxílio dos filtros de realidade aumentada. Também é possível criar emojis AR, avatares 2D exclusivos, com suas características reais.

Características & display
Com design em metal e vidro, o Galaxy A9 garante uma pegada confortável nas mãos. A novidade chega com três opções de cores (azul, preto e rosa) com efeito degradê, para que o usuário possa escolher a que mais combina com o seu estilo.

O smartphone possui Display Infinito Super AMOLED de 6,3 polegadas que ocupa quase toda a frente do smartphone, eliminando as bordas e permitindo imersão total. O consumidor também poderá desfrutar de uma experiência muito mais imersiva, com a tecnologia de áudio Dolby Atmos.

Há ainda recursos de segurança como reconhecimento facial e o sensor de impressões digitais, que fornecem proteção de alto nível e ainda mais conveniência.

O smartphone possui 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno, podendo ser expansíveis até 512 GB com cartão microSD. Além disso, conta com três slots, para que o usuário possa utilizar um cartão microSD, bem como dois cartões SIM.

O smartphone também traz recursos que tornam a vida mais prática e segura como o Dual Messenger, que possibilita duplicar os aplicativos de mensagens e redes sociais elegíveis; e o recurso de segurança Pasta Segura, na qual o consumidor pode proteger arquivos privados como fotos, vídeos, aplicativos, documentos e dados pessoais em um local seguro e criptografado.

Sua bateria é de generosos 3.800 mAh, para uso prolongado do smartphone e o modo de economia de energia, que simplifica a interface e limita o uso de aplicativos, estendendo o tempo de uso.

Os usuários do Galaxy A9 também poderão desfrutar do Samsung Health, que ajuda a monitorar a atividade física e disponibiliza outras estatísticas de saúde, e do Samsung Pay, serviço de pagamento móvel da Samsung. Além disso, o smartphone é compatível com os wearables Samsung, como os smartwatches que, entre outras funcionalidades, oferecem acompanhamento detalhado de informações nutricionais, exercícios e monitoramento cardíaco.

Preço e Disponibilidade
O Galaxy A9 estará disponível a partir desta semana nas principais varejistas do País, bem como nas lojas online e físicas da Samsung. Seu preço sugerido de R$ 3.199.

Especificações do Samsung Galaxy A9

A9 tabela

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Série ‘You’ serve de alerta para os riscos na exposição virtual

por Dr. Luiz Augusto Filizzola D’Urso*

Recentemente lançada no Netflix, a série ‘You’ (Você em português), traz à tona a questão dos riscos da exagerada exposição nas redes sociais. O protagonista, Joe Goldberg retrata um stalker, termo utilizado para definir pessoas que são obcecadas em perseguir alguém, seja de maneira on-line ou off-line, pesquisando sobre sua vida e, por vezes, descobrindo detalhes íntimos com uma simples observação de suas redes sociais.

A série retrata, de maneira clara, como é possível descobrir grande parte do passado e detalhes pessoais de um indivíduo, apenas com uma breve análise de suas fotos e publicações nas redes sociais.

Traz, também, alertas como a importância do uso de senhas nos celulares e computadores, o cuidado com a apresentação da própria geolocalização e os riscos presentes após a publicação de fotos e demais postagens (que fornecem mais informações do que realmente se deseja revelar).

Um ponto interessante apresentado nos episódios é que Joe não é um hacker com grande conhecimento técnico em informática, e mesmo assim, consegue desvendar toda uma vida, pois utiliza bem as ferramentas de busca e realiza uma profunda análise dos perfis nas redes sociais.

Adverte-se, portanto, que um criminoso também pode ter acesso a todas essas informações on-line, mesmo não sendo um “expert” em informática.

Ainda na trama, é possível refletir sobre a quantidade de fotos e vídeos que hoje são produzidos – com a praticidade das câmeras nos smartphones – em momentos mais descontraídos, como em festas e em bares, contudo, estes registros podem ser utilizados para uma extorsão ou para destruir uma reputação.

Alerta-se, também, como é importante alterar as senhas das contas de e-mail e das redes sociais quando se perde ou se tem o celular furtado ou roubado, pois, além de evitar que outra pessoa tenha acesso a todas as suas informações sigilosas, impede que este indivíduo venha a se passar por você.

Portanto, estas reflexões causadas pela série ‘You’ devem ser transformadas em ações de cautela, uma vez que as redes sociais e a exposição virtual revelam muitas informações, as quais, inclusive, já são usadas por sequestradores, ladrões e criminosos que as utilizam para o cometimento de todo tipo de golpes pela internet, além de servir de justificativa para demissões e até para acusações criminais. Apesar disso, a exposição virtual, que já é gigantesca, cresce a cada dia.

Por fim, reitera-se que se deve evitar postar fotos que revelem detalhes da própria vida, tais como de uniforme, em viagens e restaurantes, com os carros que possui, da residência, no local onde trabalha etc., além de se adotar a necessária cautela com a marcação da geolocalização. Há que se ter sempre muito cuidado ao utilizar a internet, pois tais postagens podem estar sendo acompanhadas por um stalker ou até por um criminoso.

*Dr. Luiz Augusto Filizzola D’Urso, Advogado Criminalista, especialista em Cibercrimes, Coordenador e Professor do Curso de Direito Digital e Cibercrimes da FMU, Presidente da Comissão Nacional de Estudos dos Cibercrimes da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas (ABRACRIM), Pós-Graduado pela Universidade de Castilla-La Mancha (Espanha) e pela Faculdade de Direito de Coimbra (Portugal).



São Paulo receberá Festival de Comida de Boteco e Cerveja Artesanal

Todo aniversário que se preze tem que ter muita comida boa e bebidas selecionadas para ser comemorado em grande estilo, como a cidade merece. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

E nestes dias de calor intenso de verão, nada melhor do que se refrescar com cerveja artesanal e degustar uma comida de boteco “de responsa”! Com isso, ocorrerá – em paralelo ao Festival do Queijo Canastra e do Doce de Leite – o Festival da Comida de Boteco e da Cerveja Artesanal , nos dias 26 e 27 de janeiro.

O evento ocorrerá das 12h às 19h, na Rua Joaquim Távora, 605, na Vila Mariana, e a entrada é gratuita.

“São Paulo merece um festão e nada melhor do que um duplo festival com as delícias que os paulistanos mais adoram. Teremos opções para todos os gostos, como porções, pasteis, lanches de pernil, hambúrgueres, acarajés, quitutes e bolinhos. Os amantes destas gostosuras não podem ficar de fora. Esperamos todos lá!”, convida Elaine Vilela, sócia-proprietária do Espaço As Meninas Feiras e Eventos.

Para animar, o som fica a cargo do DJ Dinho Garcia, com a melhor seleção de ritmos de todos os tempos. É um programa de lazer completo para as famílias paulistanas.

Responsabilidade Social
Mantendo a parceria de vários anos com o Centro de Convivência Início de Luz, que abriga uma creche, serão arrecadados alimentos não perecíveis para a entidade sem fins lucrativos, que cuida de mais de cem crianças carentes das regiões do Cambuci e do centro da capital paulista.

Selo Paixões Paulistanas
O Festival da Comida de Boteco e da Cerveja Artesanal do Espaço As Meninas tem a certificação dos eventos e ações idealizados sob medida para o gosto dos paulistanos. Para criar o selo e o calendário de eventos, os organizadores fizeram uma vasta pesquisa e identificaram os temas que mais atraem o público da cidade de São Paulo, terra de todos os gostos e sabores.

Este selo está produzindo uma variedade de festivais inéditos que acontecem desde 2012 e continuarão ao longo de 2019.

Serviço

Festival da Comida de Boteco e da Cerveja Artesanal

Data: 26 e 27 de janeiro (sábado e domingo)

Horário: 12h às 19h

Local: Rua Joaquim Távora, 605, Vila Mariana – próximo ao metrô Ana Rosa. Local amplo, seguro e coberto.

Entrada Gratuita

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Billing em um mundo Multi-Cloud – grande desafio para 2019

por Hilmar Becker*

Os benefícios trazidos pela flexibilidade do ambiente Multi-Cloud vêm junto com grandes desafios. Em 2019, um dos mais críticos será equacionar o billing de recursos e serviços distribuídos por incontáveis nuvens públicas.

Empresas de todos os portes já estão passando parte de seus workloads para uma combinação de plataformas que pode incluir players como AWS, Azure, Google Cloud Plataform e VMWare. O ponto delicado é que, se deixados sem monitoração, os custos associados ao ambiente Multi-Cloud podem rapidamente ficar fora de controle.

Esse quadro fica claro quando se examina os resultados da pesquisa realizada com 200 CIOs norte-americanos pelo instituto de pesquisas Enterprise Strategy Group (ESG). O levantamento “2018 ESG Research Survey, The Emergence of Multi-Cloud Strategies” mostra que 81% dos executivos entrevistados já utilizam dois ou mais provedores de nuvem pública.

Dentro deste grupo, 41% disseram que um dos dois fatores mais críticos dessa jornada é navegar os diferentes modelos de custo e de cobrança (billing) dos provedores de Multi-Cloud.

A pesquisa descreve, também, alguns desafios específicos. De acordo com os CIOs entrevistados, cada plataforma de Nuvem é um mundo, com um conjunto específico de variáveis: políticas de billing, modelos de preços, modelos de cobrança por instância ou por virtual machine, descontos temporários, etc.

Um levantamento feito no primeiro semestre de 2018 pela Crisp Research com CIOs alemães mostra um quadro similar. Na pesquisa “Hybrid and multi-cloud services among mid-sized companies in Germany”, 80% dos CIOs afirmaram contar com serviços de Multi-Cloud em seus ambientes.

E, novamente, os desafios do billing são um destaque. 43,2% reclamam da falta de transparência de custos. 42,6% afirmam que os modelos de licenciamento são ambíguos. 35% dizem enfrentar dificuldades para calcular o ROI e o TCO deste modelo. Solicitados a entrar nos detalhes desta batalha pela clareza de custos, os CIOs falam sem rodeios.

“Sinto-me perdido na selva das licenças totalmente diferentes entre si. Estou soterrado em complexidades. E ainda preciso dissecar diferentes modelos de contrato e diferentes modelos de SLA”.

Em outras palavras: a vastidão de detalhes do billing do Multi-Cloud pode ser um pesadelo para o gestor de TI. A boa notícia é que já há caminhos para trazer transparência e controle a essa disciplina:

Cloud Cost Analyst
Uma opção é a contratação de um “Cloud Cost Analyst”. Ele ou ela irá mapear os gastos com as várias instâncias do modelo Multi-Cloud, criando pontes entre questões técnicas e questões contábeis. O resultado do trabalho do Cloud Cost Analyst será um retrato do padrão de consumo de recursos digitais da empresa.

Sua grande missão é, muito simplesmente, alinhar excelência tecnológica (ou seja, a entrega de serviços digitais que realmente suportem o negócio) à excelência em controle de custos. Hoje, nos EUA, o salário anual de um Cloud Cost Analyst varia entre 50 e 100 mil dólares por ano.

Cloud Billing Solutions
Outro caminho pode ser a contratação – em forma de serviço ou on-premise – de plataformas especializadas no controle de custos de complexos ambientes Multi-Cloud.
Uma espécie de “contas a pagar” da área de TI, esse tipo de sistema mergulha no universo digital da empresa, identificando vendors, pacotes e serviços em suas diversas modalidades e monitorando, em tempo real, a maneira como a empresa usuária utiliza esses recursos.

As soluções de Cloud Billing são capazes, também, de propor previsões de gastos, algo essencial para garantir o controle de um ambiente tão fluido como a Multi-Cloud.

Serviços terceirizados de Billing
É possível, também, terceirizar a inteligência sobre Cloud Billing. Neste caso, entram em cena grandes provedores de serviços digitais que já oferecem, como um complemento de sua oferta de nuvem, serviços de billing sob medida para a realidade e a necessidade de cada empresa usuária. Esse mercado é disputado, também, pelas principais consultorias de negócios do mercado.

Gestão baseada na aplicação
Há, ainda, uma outra forma de se adicionar visibilidade à Multi-Cloud e evitar os sustos financeiros. Quem usar soluções de gestão, disponibilidade e segurança de aplicações ganhará controle sobre tudo o que diz respeito aos recursos Multi-Cloud que suportam essa aplicação. Por aplicação, entenda-se um Internet Banking, o engine de um portal de e-Commerce, o ERP de uma indústria.

Essas soluções permitem que o gestor configure uma única vez os requisitos de nuvem de uma determinada aplicação. A partir daí essa política será aplicada automaticamente a todas as nuvens.

Chega-se ao detalhe do detalhe na decisão sobre que componente da aplicação alocar em que tipo de serviço de nuvem, por quanto tempo, até qual limite de acessos, etc. A fluidez entre as várias instâncias do ambiente Multi-Cloud obedecerá à lógica da aplicação missão crítica – o sistema que, se não funcionar, derruba a empresa.

Há ainda, nesse universo, uma faixa de soluções – as plataformas de gestão de tráfego inteligente – que, a partir das demandas da aplicação, consegue minimizar os gastos com a nuvem.

Dentro dessa lógica, prioriza-se o uso da nuvem privada (o datacenter da empresa usuária), obviamente de menor custo; em seguida, conforme as demandas de serviço da aplicação, vai-se contratando recursos em nuvens públicas (Multi-Cloud).

Essa inteligência permite que o gestor saiba, de forma cristalina, os custos de cada nuvem no suporte à aplicação missão crítica e aloque recursos de acordo com essa informação.

Em 2019, aliar excelência em controle dos custos da Multi-Cloud à excelência na entrega e na segurança da aplicação será essencial para suportar o crescimento dos negócios.

*Hilmar Becker é Diretor Geral da F5 Networks Brasil



O varejo está nas nuvens

por Flavia Pini*

Seja o pequeno ou o grande varejista, uma coisa é certa: ele terá pelo menos uma solução em cloud computing para auxiliá-lo na gestão de sua empresa. Hoje, mesmo os empresários cujos negócios não estejam ligados à Internet precisam contar com o apoio da tecnologia para competir com seus concorrentes e, principalmente, gerir dinamicamente o seu negócio. Dentre as ferramentas disponíveis, as que utilizam o conceito da nuvem estão entre as principais facilitadoras do varejo ao oferecerem, de forma rápida e prática, análises e insights que permitem uma tomada de decisão certeira.

Tendência até pouco tempo atrás, o cloud tornou-se fundamental ao varejista pela possibilidade de entregar uma experiência verdadeiramente omnichannel aos clientes, ou seja, conseguir engaja-los independente do canal em que ele estiver atuando.

Isso impacta positivamente o desenvolvimento de novas soluções ao setor. Um levantamento da consultoria MarketsandMarkets estima que o mercado de produtos em nuvem para o varejo deve faturar US$ 28,53 bilhões até 2021, com um crescimento médio anual de 20,9%.

Esse desempenho positivo nos números exemplifica o impacto dos serviços em cloud para os varejistas, remodelando completamente a forma de administrar o negócio. A tecnologia oferece vantagens competitivas essenciais no mundo moderno: flexibilização da estrutura, criação de soluções sob demanda, otimização de processos, redução de custos, maior controle na gestão, entre outros pontos.

Na prática, isso resulta negócios escaláveis que exponenciam vantagens tanto para o empresário quanto para o cliente.

Mesmo assim, ainda hoje é comum encontrar varejistas receosos em adotar soluções na nuvem. Por um lado a insegurança, cujo tema vem sendo tratado com muito afinco por todos os órgãos reguladores deste tema, mas por outro, o medo da dor de cabeça: custos, implantação, migração, dentre outros vários nomes que vêm à mente quando se fala em mudanças deste tipo.

Agora, é fato que essa não será uma escolha daqui pra frente, mas algo mandatório para empreendedores que querem vida longa aos seus respectivos empreendimentos.

E na linha de criar ecossistemas cada vez mais integrados, os dados, oriundos das mais diversas fontes, devem obrigatoriamente ter um armazenamento estruturado com possibilidade de consultas instantâneas que promovam ações automatizadas e personalizadas.

As plataformas SaaS (software as a service), por exemplo, já são fornecidas para os mais diversos tipos de mercados e isenta o empresário de instalar, manter ou atualizar hardwares ou softwares locais.

Além disso, viabiliza alta acessibilidade, pois podem ser acessadas de qualquer dispositivo ou lugar, reduz custos iniciais de configuração e implantação e a integração é super facilitada através de API’s (Interfaces de Programação de Aplicativo).

Hoje, o debate nos grandes eventos do varejo em todo o mundo não gira em torno da nuvem e suas funções, mas de conceitos bem mais amplos como Internet das Coisas (IoT) e Deep Learning.

Contudo, é impossível que esses temas cresçam sem o uso de soluções de cloud computing. Ela é a base não só para a evolução tecnológica do futuro, mas também para o crescimento sustentável de qualquer empresa.

*Flavia Pini é sócia e CMO da FX Retail Analytics.



ISH cresceu mais de 60% em vendas em 2018

Em entrevista exclusiva em vídeo concedida ao Portal VOIT durante o evento que realizou para parceiros em sua sede na cidade de Vitória, no Espírito Santos, Rodrigo Dessaune, fundador e CEO da ISH, falou sobre alguns fatos que considera importantes ao jornalista Guido Orlando Jr.

Por exemplo, indagado sobre o crescimento da empresa nos últimos anos, diz que foi pego de surpresa no exercício de 2018: “Crescemos mais de 60% em vendas, mais 40% em faturamento e mais de 70% o backlog de contratos”, comemora o executivo.

Veja agora a entrevista e saiba o que pensa em termos de negócios esse executivo que ultrapassou a barreira de R$ 200 milhões de faturamento anual e que já tem R$ 500 milhões em carteira recorrente, proveniente de serviços, previstos para os próximos cinco anos.

Fundada em 1996, a ISH é uma empresa especializada em soluções de infraestrutura de TI, segurança da informação e computação em nuvem. Seu negócio consiste em oferecer a empresas dos mais diversos setores as melhores soluções tecnológicas existentes no mercado e em desenvolver tecnologias próprias para atender às necessidades específicas dos clientes.

“O nome ISH foi inspirado na designação Information Super Highway de Al Gore para explicar o que era a internet, que começava a se disseminar na década de 90, pois o termo se adequava perfeitamente ao nosso objetivo de oferecer tecnologias de ponta para garantir eficácia estrutural e segurança aos negócios”, afirma Rodrigo Dessaune.

Para assegurar a excelência no atendimento de seus mais de 500 clientes no Brasil e na América Latina, a ISH conta com um data center próprio, com 150 m² de piso elevado e mais de 40 racks desenhados e implantados no padrão Tier3. Possui também uma base de inteligência própria, conquistada em mais de 10 anos de operação de seu centro de operações de segurança e de redes (SNOC) e um centro de inovação (ISH Labs) para desenvolvimento de soluções customizadas.

Data center próprio, com 150 m² de piso elevado e mais de 40 racks desenhados e implantados no padrão Tier3

Outro diferencial da ISH são os seus mais de 200 profissionais especializados, dos quais 100 analistas somam cerca de 500 certificações técnicas dos principais fabricantes de infraestrutura, segurança de TI e cloud computing. Sua equipe está distribuída entre a sede em Vitória e seus escritórios nas cidades de Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

“Nosso compromisso é sempre contribuir para a melhor estruturação e para a segurança dos negócios dos clientes. Por isto, as equipes de cada projeto são envolvidas desde a análise das demandas de cada negócio para oferta seleção das tecnologias e oferta das melhores soluções até o acompanhamento das entregas”, explica Dessaune.

Ele reforça ainda que todos os projetos e o relacionamento com clientes e parceiros são norteados pela área de compliance, que possui um programa de integridade com termos registrados em cartório e controlados por auditoria independente.

A dedicação da ISH para a disseminação de tecnologias que hoje são referência de mercado, com o apoio de uma equipe qualificada e sempre atualizada e de mais de 25 parcerias estratégicas com fabricantes líderes de mercado, levou a empresa a ser atualmente uma das 100 maiores empresas de tecnologia nacionais.

“Nossa força mercadológica pode ser constatada pelo fato do centro de operação de segurança e redes (SOC/NOC) da ISH atender, atualmente, mais de 150 contratos, com mais de 71 mil tickets resolvidos por ano, com um índice de 96% de clientes satisfeitos ou muito satisfeitos. Temos também mais de um milhão de ativos protegidos por soluções de CyberSecurity, mais de um milhão de portas de rede entregues em projetos de infraestrutura e mais de 10 petabytes de dados protegidos por nossas soluções de backup”, destaca Dessaune.

Centro de operação de segurança e redes (SOC/NOC) da ISH

Segundo o executivo, a ISH executou ainda mais de 2.000 projetos somente nos últimos cinco anos e entre seus clientes estão mais de 50 das 1.000 maiores empresas do Brasil e mais de 20 das 100 maiores do setor público brasileiro.

A ISH tem as certificações: ISO 9.001 (desde 2004), ISO 20.000 e ISO 27.001 (desde 2011), além de ser certificada também pela PMP (Professional Management Projects), ITIL ( Information Technology Infrastructure Library), CISSP (Certified Information System security Professional), entre outras.

Soluções próprias
Com a inauguração do ISH Labs, centro de inovação tecnológica para desenvolvimento de soluções próprias e customizadas para seus clientes, em 2015, a ISH começou a desenvolver suas próprias soluções para o mercado, entre as quais se destacam:

ISH Box – é um produto que possibilita às empresas trafegar dados entre a matriz e as filiais de forma prática e segura, bem como o acesso remoto a uma rede interna, previamente autorizado. O ISH Box cria uma VPN (Rede Vitual Privada) que age como um firewall, mantendo a segurança e prevenindo sobre vulnerabilidades, que podem surgir do uso compartilhado de links dos ISPs (Provedores de Serviços de Internet) nacionais.

CyberPass – É um dashboard, desenvolvido pela ISH, que fica sediado na nuvem e pode ser utilizado de acordo com a demanda de cada empresa, por meio de pacotes pré-definidos. É uma plataforma que permite a extração e interpretação de dados de maneira prática e intuitiva para obtenção das informações mais relevantes para os negócios da empresa. Além de incluir internet sem fio rápida e segura, o CyberPass permite que as empresas registrem informações de autenticação, de acordo com o Marco Civil da Internet, e tenham à disposição informações completas dos usuários para sua inteligência comercial e desenvolvimento de campanhas de marketing mais customizadas e assertivas. É destinada especialmente a empresas que mantém relacionamento direto com os consumidores (B2C), como shoppings centers, aeroportos, restaurantes, lojas de departamentos, hotéis e municípios.

ISH Vision – Serviço de monitoramento em tempo real de ameaças globais e respostas a incidentes de segurança, usando ferramentas de BigData / Analytics e metodologia e serviços próprios da ISH.

Serviços oferecidos
ISH CyberSecurity Managed Services – gestão de segurança da informação, com monitoramento constante, identificação e gestão de riscos e vulnerabilidades, bem como consultoria e outsourcing de serviços, que incluem os produtos ISH Vision,  ISH DDoS, ISH Box,  Cyber Pass, ISH Compliance Management,  ISH Vulnerability Management , ISH CyberSecurity Monitoring Services,  ISH CyberSecurity Advanced Support Services e ISH CyberSecurity Operation & Management Services.

ISH Infrastructured Services – Serviços de Infraestrutura de TI que visam arquitetar, planejar e implantar infraestruturas de TI complexas além de monitorar, suportar e gerenciar a infraestrutura de TI e Sistemas de Informações dos clientes a partir do ISH NOC, bem como outsourcing de profissionais.

ISH Cloud Computing Services – Serviços de gestão de computação em nuvem, incluindo processamento, armazenamento, backup, softwares adequados e serviços de monitoramento, gerenciamento e operação nas modalidades de infraestrutura, software e plataforma como Serviços, além de outsourcing.

Parcerias estratégicas
A ISH tem parcerias com fornecedores que são referência em seus respectivos mercados. Na área de infraestrutura de TI, os parceiros são Aruba, Avaya, Dell, Dynatrace, F5, ForeScout, Hewlet Packard Enterprise, Huawey, Juniper, Microsoft Azure, NetApp, Netsout, PureStorage, Riverbed, Solarwinds, Veritas e VMware.

Em segurança da informação, a ISH oferece soluções da Check Point, CiberArk, F5, FireEye, ForeScout, Fortnet, Juniper, McAfee, OneSpan, Qualis, RSA, Sophos e Symantec. Para a oferta de computação em nuvem, as parceiras são Amazon Web Services, Microsoft Azure e VMWare.



Rota 2030: O impacto da nova lei na economia brasileira

por Feliciano Aldazabal*

O Rota 2030, que define novo programa que visa a potencialização do setor automotivo no Brasil, foi finalmente aprovado na Câmara e no Senado, tornando-se Lei em 10 de dezembro de 2018 (Lei 13.755).

O Rota 2030 apresenta-se como alternativa ao anterior programa Inovar Auto, que previa uma redução significativa do IPI na venda do veículo, permitida somente quando a montadora cumpria uma série de obrigações vinculadas, fundamentalmente, ao investimento em P&D, ao Programa de Etiquetagem Veicular e quando se atingia determinados níveis de eficiência energética.

A nova lei segue uma linha estratégica similar, com algumas particularidades, mas o foco principal é incentivar os projetos de P&D no setor. Desta forma, o programa estendeu-se ao segmento de autopeças, não ficando limitado unicamente às montadoras, sendo este o seu ponto mais positivo.

Contudo, o Rota 2030 não é tão atraente para as montadoras, pois apesar de manter redução no IPI, entre outros benefícios, o valor global do incentivo diminuiu substancialmente em relação ao existente no programa anterior.

Agora, o principal incentivo do Rota 2030 consiste na isenção fiscal mínima de 10,2% do valor despendido em projetos de P&D, e pode chegar a 15,3% quando estes dispêndios forem considerados entre os definidos como estratégicos no programa.

Para ter acesso ao incentivo, as empresas devem tributar no lucro real, demonstrar regularidade fiscal e ter controle contábil das despesas com P&D. O requisito de tributar no lucro real, como acontece com o incentivo da Lei do Bem, principal incentivo à P&D no Brasil, volta a ser um limitante relevante e que restringe um importante volume de empresas que poderiam beneficiar-se destas políticas.

No entanto, ao comparar com a Lei do Bem, é importante destacar um fato especialmente positivo: as empresas não precisarão ter um resultado fiscal positivo para utilizar o benefício, o que permitirá que este programa torne-se parte fundamental da estratégia das empresas, pois garante a continuidade do incentivo ano a ano.

Entre os meses de novembro e dezembro foram publicadas as portarias interministeriais que regulamentam o incentivo – algumas ainda em fase de Consulta Pública -, juntamente com o Decreto 9.557, esclarecendo várias dúvidas das empresas do setor.

Dentre as regras que estão sendo definidas, é importante destacar que somente a partir do mês em que a empresa habilita-se, começam a computar os valores despendidos em P&D para efeitos da base de cálculo do incentivo. Portanto, caso uma empresa queira aproveitar o incentivo integral em 2019, é essencial habilitar-se já no mês de janeiro.

Existem diversos benefícios e incentivos para empresas que inovam no Brasil, cada um com suas regras e definições. O Rota 2030 pretende consolidar as informações de muitos destes incentivos, como Lei do Bem e Lei de Informática, por exemplo, permitindo assim estabelecer comparativas e rastreabilidade de projetos apresentados nas diferentes linhas.

Isso exige maior atenção com a organização documental dentro da empresa, que passa ser ainda mais importante, já que é preciso haver coerência entre todas as informações apresentadas. Essa integração de dados também permitirá comparar os incentivos e, talvez no futuro, os critérios sejam unificados, pois nem todas as atividades ou gastos associados são igualmente aceitas por cada uma das legislações, apesar do escopo abordado ser o mesmo (P&D).

Outro destaque do Rota 2030 é a questão da importação de equipamentos e peças sem similar nacional, na qual o programa permite uma redução a 0% da alíquota do Imposto de Importação. Esta medida substitui o anterior Extarifário específico do setor, que possibilitava reduzir a alíquota a 2%.

No novo modelo regulamentado existe uma vantagem, portanto, de 2% de redução de alíquota adicional, mas condicionada ao reinvestimento destes 2% a mais em projetos de P&D ou programas prioritários de apoio ao desenvolvimento industrial, sempre com entidades externas, como ICT ou instituições sociais ou de ensino, entre outros. O objetivo é fortalecer a cadeia de P&D no país, fomentando o desenvolvimento tecnológico de entidades alocadas no Brasil.

Fica claro que o foco do programa é a potencialização tecnológica do setor automotivo, baseado fundamentalmente nos investimentos em P&D, uma iniciativa muito acertada, pois são estes investimentos que fomentam o crescimento econômico em longo prazo, e devem ser considerados como pilar fundamental nas políticas econômicas e sociais de um país, ao mesmo nível que outros assuntos capitais como Educação e Saúde.

Desta maneira, o Brasil dá continuidade a políticas públicas de incentivo à P&D, potencializando assim setores estratégicos por meio da maior ferramenta de competividade para uma empresa: o investimento em P&D.

*Feliciano Aldazabal é Diretor de Inovação e Marketing da F. Iniciativas, consultoria especializada na gestão de incentivos fiscais e financiamento à Pesquisa & Desenvolvimento (P&D).



Baleias são 100% protegidas no Brasil há mais de 30 anos

O Brasil proíbe a caça comercial de baleias desde 1986, sendo uma das nações pró-conservacionistas mais ativas na proteção desses mamíferos marinhos. Participante da Comissão Internacional da Baleia (CIB), em 2018 o país teve um papel importante ao propor a “Declaração de Florianópolis”, a qual restringe ainda mais a caça destes animais em águas internacionais. O posicionamento foi um dos gatilhos que fizeram o Japão abandonar a CIB em 2019, gerando uma preocupação na conservação das baleias.

Para entender este cenário, desde 1986 a Comissão mantém uma moratória internacional que proíbe a caça comercial de baleias, assim como restringe a caça para pesquisa e a caça aborígene de subsistência, realizada por países como Groelândia, Islândia e Noruega.

Essa restrição é feita por meio de cotas pré-estabelecidas, que levam em conta o número total aproximado de animais da população, estipulando uma quantidade sustentável de retirada, que não coloque a espécie em risco. Contrário à proibição, o governo japonês anunciou a saída da CIB para retomar a caça comercial de baleias em 2019, restringindo as ações à zona econômica exclusiva do Japão.

De acordo com a bióloga Camila Domit, que é membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza*, a decisão do Japão preocupa os pesquisadores que trabalham em prol da conservação dos mamíferos marinhos por afetar animais de todo o mundo. “Nós sabemos que as espécies de baleias são, em grande parte, migratórias.

Ou seja, a retirada de indivíduos, mesmo que seja na zona econômica exclusiva e nas águas do território japonês, gera uma perda de animais que fazem parte de populações globais, afetando o ecossistema marinho mundial”, destaca.

Caça gera desequilíbrio
A bióloga explica que a retirada gera um impacto instantâneo devido ao contraste na quantidade de mortes e nascimentos. “É realmente preocupante quando a gente vê uma intenção de caça desses animais porque, independentemente de serem populações que já se recuperaram da época das caças em larga escala, entre as décadas de 1950 e 1970, eles são mamíferos marinhos que demoram no mínimo de 6 a 8 anos para começarem a fase reprodutiva e só se reproduzem a cada 3 anos, com um filhote por vez. Então, a taxa de recuperação é muito lenta e a retirada, se excessiva, causa um dano muito rápido de declínio populacional”, afirma.

A previsão do Japão é de que a caça comercial seja retomada a partir do dia 30 de julho deste ano. A decisão foi justificada com o argumento de que a Comissão Internacional da Baleia (CIB) não garantiu um equilíbrio entre a preservação dos estoques de baleias e o desenvolvimento da indústria. O assunto foi discutido no Brasil, em setembro de 2018, durante a Conferência Global e o parecer foi divulgado em dezembro.

Na mesma ocasião, o Brasil propôs duas ações em prol da conservação das baleias: a Declaração de Florianópolis e o Santuário do Atlântico Sul. A primeira, aprovada, reforça a moratória de caça de baleias, estendendo a proibição que era específica à retirada de animais com fins comerciais para a caça com fins científicos.

O documento apresentado pelo Brasil, que foi defendido por outras 40 nações, declara a existência de outros métodos de pesquisa não-letais, que contribuem com a proteção das baleias. A partir da aprovação, todos os países participantes da CIB estão proibidos de praticar a caça, com exceto as nações que a usam com fins de subsistência.

Santuário do Atlântico Sul
A segunda proposta liderada pelo Brasil, junto com países da América Latina e da África, foi a criação do Santuário do Atlântico Sul, que consiste na criação de uma área de proteção às baleias localizada no Oceano Atlântico Sul. O local manteria apenas atividades voltadas para o turismo sustentável e para a pesquisa de mamíferos marinhos, protegendo assim 51 espécies de baleias e golfinhos. Porém, a iniciativa, que vem sendo discutida pelo Brasil desde 1998, foi novamente vetada pelos países pró-caça.

Participante das reuniões da CIB como delegada brasileira, Camila Domit destaca que o País possui um posicionamento claro na conservação dos mamíferos marinhos. “Apesar de o Brasil ter demorado um pouco para aderir à Comissão Internacional da Baleia em relação à outros países, atualmente ele tem um papel fundamental no grupo de conservação, levantando muitos pontos de discussão e defendendo a ideia de proteção da biodiversidade marinha de forma geral”.

Equilíbrio Ambiental
As baleias são responsáveis por garantir um equilíbrio ambiental, atuando como indicadores ecossistêmicos. Dessa forma, a ausência desses animais pode causar a extinção de algumas espécies e o desenvolvimento em larga escala de outras. Em território nacional, o Brasil adota estratégias para proteger baleias, golfinhos, tartarugas, aves marinhas e maneja a pesca de espécies comerciais para garantir a sobrevivência dos animais marinhos mais explorados.

*A Rede de Especialistas em Conservação da Natureza é uma reunião de profissionais, de referência nacional e internacional, que atuam em áreas relacionadas à proteção da biodiversidade e assuntos correlatos, com o objetivo de estimular a divulgação de posicionamentos em defesa da conservação da natureza brasileira. A Rede foi constituída em 2014, por iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

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Fonte do Ibirapuera apresentará espetáculo em homenagem a São Paulo

A cidade de São Paulo comemora 465 anos em 2019 e a Fonte do Ibirapuera terá mais uma vez o espetáculo em homenagem à data. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

O show das águas acontece de 25 de janeiro a 03 de fevereiro, em duas sessões, às 20h30 e 21h, e é apresentado pelo Ministério da Cidadania e pela Elo.

Assim como nas apresentações de Natal, nesta edição, além dos acessos para pessoas com deficiência física, o espetáculo oferecerá acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva. A transmissão será feita em parceria com as ONG Mais Diferenças e Ktalise Tecnologias e terá audiodescrição, legenda e libras.

As pessoas com deficiência poderão baixar um aplicativo para acompanharem o conteúdo das apresentações em seus celulares.

O espetáculo, que tem 20 minutos de duração, começa contando brevemente a história da cidade a partir de imagens do Pateo do Collegio e passa por momentos marcantes como a inauguração da Avenida Paulista, o Museu do Ipiranga, o Mercadão e muitos outros.

No ecrã formado pela Fonte, o público poderá ver também muitas referências sobre os bairros tão característicos da cidade como Liberdade, Bexiga e Vila Madalena. As imagens mostrarão a diversidade de cada região, exaltando a cultura cultivada em cada um deles.

O terceiro bloco da apresentação é dedicado à diversidade de etnias que São Paulo reúne. Para isso, serão mostrados diferentes rostos, gênero e estilos. O espetáculo vai dedicar também um momento para falar dos espaços de cultura e lazer que a cidade oferece, mostrando parques, centros culturais, teatros e baladas.

Para finalizar, será através do grafite, já que a arte de rua é tão marcante em São Paulo, que o ‘parabéns’ para a cidade será feito.

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