Um carro autônomo (sem motorista) do Google envolveu-se em um acidente que é o mais grave relatado até hoje com esse tipo de automóvel. A SUV Lexus da empresa de internet fazia tranquilamente seu trajeto quando uma van, com um humano ao volante, ultrapassou o sinal vermelho em sua via. A batida, ocorrida nesse domingo, 26 de setembro, em Mountain View (Califórnia) foi forte e pegou o carro do Google no meio do lado direito (o lado do passageiro, como conhecemos em nossos carros), deslocando o auto da pista.
Testemunhas relataram que a van seguia na estrada El Camino Real e não mostrou sinal de que tinha notado o cruzamento fechado para ela. O carro do Google já havia começado a seguir há, pelo menos, seis segundos quando foi pego de surpresa.
A colisão foi forte, amassando toda a lateral da SUV Lexus autônoma. No entanto ninguém saiu gravemente ferido do abalroamento. A pessoa no carro do Google sentiu incômodo no pescoço e foi ao hospital fazer exames, onde nada grave foi relatado.
Tudo mais complicado
O surgimento dos carros autônomos levantaram uma série de questões sobre sua segurança e comportamento em caso de situações como essa. Alguns estados americanos estão liberando o uso desses veículos aos poucos, mas especialistas exigem garantias de previsão de conduta em caso de acidentes.
Sem condições de rodar, após o acidente, carro autônomo do Google foi rebocado por um guincho
Mas até agora, a preocupação era com os pedestres. Por exemplo, se o carro tiver uma falha perto de uma faixa de segurança, ele seguirá e atropelará pessoas ou desviará, causando danos em quem está transportando? Parece uma questão filosófica, mas a questão principal aqui é segurança. Existem diversos cenários desses descritos e os técnicos estão buscando respostas.
Mas um abalroamento por um veículo dirigido por humano não era a discussão principal. A pergunta que fica é: com tantos sensores, câmeras, possibilidade de conexão com bancos de dados, etc, o carro autônomo poderia prever que seria atingido?
Outra questão curiosa é sobre os termos para legisladores e boletins policiais do caso. A pessoa no carro do Google era genuinamente um passageiro, já que não conduzia o veículo. O carro estava em modo de autocondução. Mas ela estava sentada na frente do volante, no lugar que hoje chamamos de banco do motorista. Mas pode existir um banco do motorista em um casso sem motorista?
A brasileira Resource IT anuncia mais um movimento de sua expansão internacional, com o início da operação no México e a inauguração de sua terceira filial nos Estados Unidos, em Dallas, no Texas. A companhia já possui escritórios consolidados na Flórida e na Califórnia. As iniciativas evidenciam o plano estratégico de internacionalização da empresa e ocorrem para atender os clientes que possuem atuação nas regiões, além de permitir a ampliação do atendimento a companhias locais nos dois países. “A abertura das novas filiais impulsiona a presença da Resource IT nos maiores mercados da América do Norte, o que proporciona aos nossos clientes que são, na grande maioria, empresas globais, um atendimento personalizado, de alto valor agregado”, comenta Gilmar Batistela, CEO Global da Resource IT.
A escolha dos locais foi estrategicamente planejada. O Texas possui a segunda maior economia dos Estados Unidos. Seu PIB (Produto Interno Bruto) é comparável com o da Espanha inteira. Por isso, segundo Batistela, “abrir uma unidade na região era um movimento natural dentro de nossa estratégia comercial. Projetamos um crescimento importante de nossa carteira de clientes com esse novo escritório”.
A Resource IT iniciou sua operação nos Estados Unidos em 2000, em Miami (Flórida). Em 2014, inaugurou uma unidade de pesquisa e inovação em Sunnyvale, no Vale do Silício (Califórnia), para levar as últimas tendências em tecnologia aos seus clientes. “Atendemos companhias com atuação internacional, principalmente nos Estados Unidos. Por isso, continuamos investindo para aumentar a nossa presença e capilaridade no mercado norte-americano”, afirma Fábio Back, Vice-Presidente de Negócios para a América do Norte da Resource IT.
A chegada da empresa em solo mexicano complementa a estratégia de expansão. “Como a segunda maior economia da América Latina e uma das 15 maiores mundialmente, o México possui muito potencial, principalmente em relação ao mercado de TI e de transformação digital”, comenta Back, que também é responsável pela filial mexicana. Um estudo produzido pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) em parceria com a IDC evidencia a importância do país, que é o segundo maior mercado de TI da região latino-americana, com investimentos de US$ 26,6 bilhões em 2016.
Mais escritórios
O processo de internacionalização da Resource IT deverá avançar ainda mais no próximo ano. Com presença na América do Norte e América Latina, onde possui operações no Chile e na Colômbia, a companhia planeja abrir em breve uma filial no Peru. “Aproveitamos o momento de crise econômica no Brasil para nos estruturarmos, refazer nossas ofertas e desenvolver soluções muito mais aderentes e inovadoras, que podem ser comercializadas em escala e por segmentos de indústria”, comenta Batistela. Segundo o executivo, o cenário brasileiro gerou oportunidades para a empresa. “A economia brasileira dá sinais de aquecimento. Entendemos que a pior parte já passou e estamos prontos para acelerar e crescer”, comemora.
Os planos internacionais da Resource IT não param por aí. “Com o mercado nacional sob controle e a expansão na América do Norte e América Latina em andamento, temos agora mais energia para estudarmos a entrada da companhia no mercado Europeu”, finaliza Batistela.
Há semanas o governo americano vem batalhando no congresso para aprovar um plano de modernização da TI estatal. Nessa quinta-feira, 23 de setembro, os parlamentares reuniram o melhor de dois textos que circulavam pela casa e criaram o Modernizing Government Technology Act. O objetivo é liberar verba e poder de decisão para mais de duas dezenas de agências e órgãos públicos que sofrem com o legado da TI e as brechas de segurança de softwares e equipamentos ultrapassados.
Os congressistas, tanto republicanos como democratas, sabiam que algo precisava ser feito. A discussão maior foi por conta de haver dois projetos para a modernização da TI do governo americano e tratativas para buscar um texto comum que levasse o melhor de ambos. “Boa parte da TI dos Estados Unidos está na ‘idade da pedra’”, enfatizou o republicano, do Texas, Will Hurd, co-autor da proposta e presidente do subcomitê de TI do congresso.
O governo americano gasta 80% dos US$ 90 bilhões destinados a sua TI em cuidados com o legado, de acordo com números apresentados pelos congressistas. A emenda promoverá facilidades de crédito, criação de um fundo para alavancamento dos projetos e independência para os órgãos estatais investirem em TI nova. O movimento para entrar na cloud computing é o mais dado como certo. A nuvem tem trazido economia de custos e upgrades rápidos.
Esforço bipartidário
O MGT Act é fruto da combinação do Move IT (um trocadilho com “mova-se” e TI), feito por Hurd, e o White House-backed IT Modernization Fund, criado pelo democrata, de Maryland, Steny Hoyer. Ao destacar o sucesso do esforço bipartidário, Hurd foi enfático e polêmico. “Às vezes, a população vê as coisas aqui e isso parece um circo”, disse. “Mas, trabalhando juntos, podemos resolver problemas maiores, e isso foi um exemplo”.
Sistemas que possam aprender com o comportamento de uso e variáveis de funcionamento para melhorarem a cada dia. Essa é a aposta de centenas de startups pelo mundo e de algumas corporações da tecnologia. O machine learning, um sub-campo da inteligência artificial, está na pauta de discussões de várias reuniões de estratégias nesse exato momento. Mas uma empresa está tendo mais atitude do que as demais para fortalecer-se nesse campo.
A Apple acaba de comprar mais uma empresa de machine learning. O alvo desta vez é a indiana Tuplejump. A startup se junta à Perceptio, comprada no final de 2015 e à Turi, adquirida no início de agosto.
Os valores do negócio não foram divulgados, o que é uma prática comum com negócios que envolvem startups, que não possuem as mesmas obrigações de divulgação financeiras das empresas com ações na bolsa. Essa companhias abertas, por sua vez, podem tratar essas compras com mais segredos e somente publicar algo nos balanços para mostrar como o dinheiro dos acionistas foi usado e está gerando resultado.
A fabricante do iPhone também não comentou a nova aquisição, soltando apenas aquela nota oficial conhecida e que parece uma resposta automática de call center: “A Apple compra empresas de tecnologia menores de tempos em tempos, e nós geralmente não discutimos esse nosso propósito ou planos.”
O que há na Tuplejump?
A startup indiana não é conhecida do mercado. Sequer é uma das estrelas da tecnologia indiana, que tem verdadeiros gigantes de outsourcing de TI e fábricas de software que vendem desenvolvimento por hora/homem. Mas quantas pessoas você pode contar que conhecem os fornecedores de machine learning hoje? Então, nesse caso, desconhecida não quer dizer soluções irrelevantes.
A Tuplejump nasceu com a ideia de “democratizar o big data” e “simplificar a rapidez com que se recupera dados em projetos de big data”, de acordo com postagens antigas. Sim, foi preciso recorrer ao cache dos mecanismos de buscas porque, após o negócio não confirmado pela Apple, a Tuplejump meio que desapareceu. Seu site e seu projeto principal, o FiloDB estão sendo recolhidos aos poucos.
Esse talvez seja o objetivo da Apple, o FiloDB é um sistema que vinha sendo desenvolvido em opensource para trabalhar no big data e analytics de informações complexas.
O canal de TV por assinatura, especializado em negócios, CNBC, de propriedade da NBC Universal, acaba de soltar um plantão no qual afirma que o Twitter recebeu propostas para ser adquirido. Entre as empresas interessadas na rede social estariam o Google e SalesForce.
Com a notícia as ações do Twitter subiram 15% na manhã desta sexta-feira na bolsa de valores de empresas de tecnologia Nasdaq. A empresas envolvidas ainda não se manifestaram sobre a nota veiculada. Os papéis da possível comprada continuaram com tendência de alta durante toda a manhã. Uma tendência contrária a que vinham mantendo.
As ações do Twitter têm oscilado nas últimas semanas com boas e más notícias sobre os rumos da empresa. Foram para baixo quando houve divulgação de resultados insatisfatórios de suas ações de publicidade e subiram durante alguns anúncios de parcerias, principalmente com a associação de futebol americano para a transmissão ao vivo dos jogos da NFL. O posicionamento da rede de se colocar como concorrente direta das TVs tradicionais, e não uma ameaça ao Facebook e outros negócios de mídia social, também ajudaram algumas subidas.
Os boatos de venda do Twitter são comuns. A rede, surgida em 2006, teve vários anos de crescimento e aumento dos usuários diários. Entre 2008 e 2009 viveu um auge de representatividade do social business. Mas os últimos três anos têm sido de batalhas incansáveis para tornar-se relevante novamente. Houve troca de comando em mais de uma vez e vários pedidos de desculpas sobre planos anteriores equivocados. Durante os últimos meses, esses boatos envolveram até mesmo o Yahoo como possível fusão.
A CNBC afirma que o board do Twitter tem desejo profundo pela venda. Mas nada está em posição de ser eminente. Se ocorrer, um negócio desse tipo tem mais chance de ser efetivado nos próximos meses.
O fim do Yahoo não está sendo digno de quem foi símbolo de uma fase áurea da internet. A empresa foi comprada recentemente pela companhia de telecomunicações Verizon. Em vez de ser lembrada pelo que representou para o mundo digital, o Yahoo pode ficar marcado por ter tido o maior vazamento de informações de internautas da história. A empresa confirmou, nessa quinta-feira, 23 de setembro, que hackers invadiram os sistemas e roubaram dados de 500 milhões de usuários.
A brecha de segurança foi usada no final de 2014 por hackers, aparentemente bem conscientes do que estavam fazendo. Uma investigação interna da empresa aponta para grupos patrocinados por algum governo. Suspeita que é realmente só da própria empresa, por enquanto, e está sendo encarada com certo ceticismo por especialistas.
Hackers estrangeiros tem sido notícia nos Estados Unidos por conta de vazamentos de e-mails e informações dos candidatos á presidência em uma disputa acirrada. Tanto Hillary Clinton, democrata, quanto Donald Trump, republicano, tiveram problemas com hackers – ao que tudo indica, russos.
Bob Lord, executivo do Yahoo, foi quem emitiu a nota oficial citando os hackers “patrocinados por governos”. Segundo ele, não há “evidência que os grupos organizados estejam ainda no sistema da companhia”. O FBI está investigando o caso. A Verizon, por sua vez, disse que não sabia do vazamento na época da compra e só tomou conhecimento no começo dessa semana. Conforme avancem essas investigações, o negócio corre o risco de ser cancelado.
As informações roubadas não compreendem as senhas em si. Mas contêm dados sobre como e quando foram usadas (metadados), além das perguntas feitas para confirmação em caso de esquecimento. Também foram vazados nomes, e-mails, números de telefones, datas de nascimento. A empresa afirmou que os dados sobre cartões de crédito e pagamento não foram comprometidos.
E quem já não usa o Yahoo?
O vazamento é preocupante mais pelo uso que as pessoas fazem de suas senhas. Recentemente, um vazamento do esquecido e quase sepultado MySpace desencadeou milhares de invasões simplesmente porque os hackers cruzaram nomes e senhas para descobrir se alguém repetia o logon com as mesmas palavras-chave. O dono do Facebook, Mark Zuckerberg, teve perfis em rede social invadido justamente por que usava a mesma senha em sites diferentes. Nesse caso, os hackers descobriram que sua senha do Linkedin servia em duas outras redes sociais .
O mesmo pode ocorrer com o roubo do Yahoo. Para um hacker com acesso a programas específicos (e não muito difíceis de serem encontrados) é possível testar a mesma combinação de nome e senha em vários sites para ver se há repetição. Então, fica a dica: se você já usou o Yahoo na vida (ou algum dos seus serviços) e o mesmo nome do usuário e senha foram usados em outro site, troque agora seu login.
Você já deve ter visto seus amigos nas redes sociais dizendo que correram vários quilômetros. Essa é uma postagem automática feita por vários dos novos dispositivos tecnológicos criados para o mercado fitness. O mercado foi inundado por eles, são pulseiras, relógios, tênis e outros dos chamados wearables (vestíveis) que prometem mais qualidade de vida, boa forma e, de quebra, a perda daqueles quilinhos indesejáveis.
Mas um estudo publicado no Journal of American Medical Association (da Associação Médica Americana – AMA) alerta que, pelo menos nesse último quesito, é bom ficar cético. Os pesquisadores passaram dois anos analisando voluntários e como a tecnologia auxilia na perda de peso. E o resultado foi inesperado. Várias pessoas ganharam peso após um tempo de emagrecimento.
A revelação é justamente oposta a estudos anteriores e os pesquisadores creditam isso ao tempo mais longo de verificação. As pesquisas anteriores paravam no ponto que as pessoas realmente perdiam peso e, assim, não visualizaram o fenômeno que contradiz boa parte do discurso comercial usado por vendedores desses dispositivos.
Os pesquisadores alertam que colocar sobre os ombros da tecnologia esses problemas sérios como, prática de atividade esportiva, dieta, força de vontade e motivação para emagrecer não é a melhor prática. “Temos que ser um pouco cautelosos sobre simplesmente pensar que podemos apenas adicionar a tecnologia a estas intervenções já eficazes e esperar melhores resultados”, diz o pesquisador John Jakicic, da Universidade de Pittsburgh, em entrevista ao jornal da AMA e se referindo aos métodos tradicionais de nutrição e dieta com acompanhamento médico.
Ganho de peso
A equipe mediu 471 adultos jovens (com idade entre 18 e 35 anos) que estavam acima do peso (com um peso médio de cerca de 95 kg) e queriam emagrecer. Durante seis meses, os participantes tiveram uma dieta de baixa caloria, um plano de fitness prescrito por médicos e sessões semanais de aconselhamento em grupo. O progresso foi medido diariamente e revelou que todos perderam entre 7,7 kg e 8,6 kg.
Na segunda fase, os participantes foram divididos em dois grupos. O primeiro recebeu dispositivos tecnológicos que medem e aconselham atividades (como fazem as pulseiras inteligentes e relógios inteligentes). Outro grupo manteve a dieta padrão e só foi pedido que fizessem logon no site do estudo para indicar as atividades e progresso.
Com 24 meses do estudo, vários participantes de ambos os grupos ganharam pelo menos o peso que haviam perdido durante os seis primeiros meses. Considerando o peso médio total dos dois grupos, o que manteve a dieta e recomendação padrão perdeu, em média, 5,8 quilos. O que utilizou a tecnologia perdeu, em média, 3,6. Outra derrota pros dispositivos que prometem saúde e vigor físico.
Os pesquisadores dizem que será preciso fazer mais estudos para verificar o porque dos dispositivos tecnológicos sabotarem o objetivo de perder peso. Mas sugerem já duas hipóteses. A tecnologia pode entusiasmar as pessoas no começo e, como é comum nesse tipo de novidade da indústria, aos poucos ir perdendo a magia. Com isso as pessoas também ficariam desmotivadas e os resultados não são os esperados.
Outra hipótese é que os dispositivos não estão levando em conta que, ao praticar mais atividades físicas, as pessoas queimam mais calorias e desgastam mais o organismo do que estão acostumadas. Isso pode levá-las a consumir mais comida e alimentos que façam engordar repentinamente. Jakicic adverte que é preciso ter cautela com as promessas da tecnologia. “Vimos que ela funciona pra umas pessoas e para outras não”, e é preciso mais testes para verificar até onde vai a eficácia desses dispositivos.
O que você faria se soubesse que a cidade onde mora recebeu R$ 3,6 bilhões do governo federal para manter os serviços públicos funcionando durante um ano? O montante pode impressionar à primeira vista, mas será, de fato, um valor significativo quando pensamos na cidade de São Paulo? Considerando-se que o município é o mais populoso do Brasil e dividindo esse montante pelo número de habitantes da cidade, é como se cada cidadão paulistano tivesse recebido apenas R$ 309,09 do Governo Federal durante 2015.
Se morasse em Presidente Kennedy, município do Espírito Santo com apenas 11.221 habitantes, esse cidadão não poderia reclamar: teria recebido, no mesmo período, exatamente R$ 21.113,36, ou seja, 68 vezes o valor per capita (por pessoa) de São Paulo, devido ao repasse dos royalties do petróleo na região. Não é à toa que a cidade capixaba ocupa a primeira colocação no ranking dos municípios que mais receberam recursos per capita do governo federal em 2015, enquanto São Paulo amarga a posição 5.510, quase um lanterninha no hall dos 5.568 municípios do Brasil.
Todos esses dados estão disponíveis no portal Repasse, desenvolvido em parceira por pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, e da Universidade Federal do ABC (UFABC). “A ideia veio quando imaginei minha mãe no posto de saúde. Ela chega e não tem médico, não tem medicamento, não tem agulha e pergunta: por quê?”, conta o pesquisador William Siqueira.
Um dos rankings cridos pelo portal Repasse mostra recursos recebidos em 2015
Vale lembrar que avaliar apenas os repasses per capita das duas cidades pode levar a conclusões precipitadas. Para uma adequada análise, é preciso considerar outras informações, entre elas o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), e examinar a complexa e diversa realidade dos dois municípios. A leitura dos dados é apenas um ponto de partida. Para chegar à compreensão, é preciso ir além. Esse desafio cabe a cada cidadão.
Foi durante um curso de especialização em tecnologias e sistemas de informação na UFABC que William resolveu se dedicar à criação de uma plataforma para ajudar o cidadão comum a encontrar respostas para os problemas que costuma enfrentar na hora de utilizar um serviço público: será que o Governo Federal repassou o dinheiro para a prefeitura? A prefeitura enviou ao posto de saúde? O posto gerenciou adequadamente o recurso? “Quando um cidadão tenta encontrar essas respostas e começa a pesquisar, cai em um monte de burocracia e informações picadas, que nunca lhe dão uma visão geral sobre onde está o problema”, completa William. Na UFABC, ele conheceu o professor Mário Gazziro, que se tornou o orientador de seu projeto. Para ajudar a enfrentar os diversos obstáculos que precisariam superar para colocar a proposta em prática, eles estabeleceram uma parceria com o professor José Fernando Rodrigues Júnior, do ICMC.
Transparência
“A ideia do projeto se baseia no fato de que não basta ter dados. Eles precisam estar integrados, organizados e serem acessíveis de maneira interativa e amigável para a população”, revela José Fernando. O professor explica que, apesar da exigência de que os municípios apresentem seus dados de forma transparente – a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527) entrou em vigor em março de 2012 –, não há um padrão na apresentação: “Algumas cidades ainda publicam os dados somente em formatos dificilmente legíveis por máquinas, como, por exemplo, papéis digitalizados (escaneados), um artifício para dificultar o processamento automático”.
É por isso que iniciativas como a do Repasse podem contribuir para ajudar a conscientizar as prefeituras sobre a necessidade de se ter mais transparência e estimular a participação da população na fiscalização das contas públicas. Ao acessar a plataforma, é possível ver detalhadamente onde foram aplicados os recursos repassados pelo governo federal a cada município, mês a mês. Por meio de gráficos coloridos e dinâmicos, o cidadão consegue verificar quanto foi investido em cada área (saúde, educação, saneamento, cultura, etc.), subárea, programa e ação, além de identificar quem foi favorecido e quanto recebeu.
A ferramenta também possibilita fazer comparações. “É possível identificar discrepâncias e irregularidades ao se comparar municípios. Esse é o intuito do projeto: estimular o cidadão comum a saber o que está acontecendo na administração de sua cidade e a ficar atento a possíveis problemas na destinação dos recursos”, ressalta o professor Mário.
“A sociedade brasileira amadureceu e vive uma fase de busca de informações, de transparência, de respeito aos seus direitos. Agora não basta a divulgação de um resultado, ela quer ter certeza do conteúdo e tem o direito de questionar. Por isso, todo e qualquer trabalho desenvolvido por entidade pública, privada ou mesmo pessoa física é muito bem-vindo”, diz o ouvidor do Ministério Público do Estado de São Paulo, Roberto Fleury de Souza Bertagni. Ele revela que muitos cidadãos entram em contato com a Ouvidoria para fazer denúncias e pedir a atuação do Ministério depois de obter informações em plataformas, sites e outros meios de divulgação.
Fleury cita o exemplo de uma prefeitura que recebeu um repasse do governo federal de R$ 5 milhões destinados à saúde. Quando o recurso é desviado para outros fins, cabe ao Ministério Público Federal investigar o caso, pois houve prejuízo ao patrimônio da União. Mas se o montante é investido de forma inadequada ou ineficiente, cabe ao Ministério Público do Estado averiguar a prestação do serviço.
De onde vêm os dados
Atualmente, o portal Repasse trabalha com os dados disponibilizados no Portal da Transparência. São contabilizados somente os repasses realizados pelo governo federal aos municípios e não outras fontes de recursos obtidos pelas cidades, tal como o dinheiro arrecadado diretamente pelos municípios via Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e outras taxas (água, luz, etc.). Também ficam de fora os repasses realizados pelos governos estaduais referentes ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
“O próximo passo natural da ferramenta é estender a base para dados municipais de arrecadação e adicionar outras métricas, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), os resultados do Enem e dados provenientes do Datasus”, explica José Fernando. Ao acrescentar esses novos dados ao portal, será possível avaliar com mais precisão se os recursos financeiros aplicados estão trazendo resultados em áreas como educação, saúde e segurança, por exemplo. Também será necessário utilizar tecnologias mais robustas de processamento e apresentação de dados, como técnicas de inteligência artificial, aprendizado de máquina e mineração de dados.
Atualmente, existem várias ferramentas na web que possibilitam avaliar a gestão dos recursos públicos, entre elas estão o portal Meu Município e o Compara Brasil. Há, ainda, o recém-lançado Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha (REM-F), o qual mostra que cerca de 70% dos municípios brasileiros dependem hoje, em mais de 80%, de verbas que vêm de fontes externas de sua arrecadação. Esse alto grau de dependência das prefeituras para com os recursos da União e dos Estados contribui para reforçar a relevância da população acompanhar como esses recursos são investidos localmente.
O professor Mário ressalta que é importante o cidadão avaliar as fontes de dados desses sites. Alguns deles utilizam a declaração final de renda, um documento que os municípios são obrigados a entregar para o Tesouro Nacional. “Essa não é uma fonte tão confiável quanto o Portal da Transparência, pois há casos de municípios que fraudam os dados antes de entregarem esses relatórios ou simplesmente atrasam a entrega em anos de eleição, ocultando a saúde financeira do município e impedindo que os eleitores e a mídia tenham acesso à informação”, pondera o professor.
Movimento global – Para os pesquisadores que criaram o projeto Repasse, o principal diferencial da iniciativa é possibilitar que o cidadão explore livremente os dados. “O site permite a montagem de vários rankings e a realização de novos comparativos”, conta José Fernando. São funcionalidades que só existem porque o projeto foi construído com dados abertos e qualquer pessoa pode acessar sua Interface de Programação de Aplicações (API). “Isso facilita misturar uma fonte de dados com outra. Por exemplo, se o cidadão tem um hospital do lado da casa dele que não funciona bem, ele pode checar quanto é repassado para lá e comparar o valor com o que é recebido por outros hospitais da região. Dessa forma, qualquer pessoa pode construir sua própria aplicação”, exemplifica William.
O portal segue um movimento mundial que busca disponibilizar as informações de maneira que qualquer pessoa ou computador possa acessá-las, manipulá-las, reutilizá-las e redistribui-las, relacionando-as a outros dados disponíveis sobre o assunto. São os chamados dados abertos conectados, um conceito fundamental quando a meta é ampliar a transparência pública.
“A Inglaterra e os Estados Unidos estão liderando o movimento em prol da produção dos dados abertos conectados”, diz o professor Seiji Isotani, do ICMC. Ele lançou, junto com o professor Ig Bittencourt, do Instituto de Computação da Universidade Federal de Alagoas, o livro Dados Abertos Conectados. Entre os desafios que permeiam a área, os autores citam a falta de conhecimento técnico sobre como disponibilizar os dados de forma aberta e conectada e também a falta de conhecimento tecnológico sobre as ferramentas existentes para realizar essa tarefa de forma adequada.
No Brasil, o grupo Transparência Hacker tem atuando em prol da disseminação dos dados abertos e se tornou um fórum de debates para que cidadãos, jornalistas e desenvolvedores encontrem soluções quando se deparam com informações públicas em formatos que dificultam a leitura por computadores.
Não está sendo fácil acompanhar todas as polêmicas sobre o Uber, app de transporte alternativo nas grandes cidades. A rixa com os taxistas tem sido o tema menos complicado. Entre notícias diárias de proibições, futuro com carros autônomos e novas regulamentações imaginadas por gestores públicos, a China emite um alerta assustador. Fotos de motoristas caracterizados como zumbis, ou fantasmas, estão se espalhando entre esses prestadores de serviço e isso está amedrontando os usuários.
Dezenas de passageiros estão relatando os perfis de motoristas horripilantes. As fotos são tratadas em programas de edição de imagens para parecerem realmente assustadoras. Com isso, muitas corridas estão sendo canceladas de última hora, assim que o passageiro recebe a confirmação com a fotografia do motorista.
O site Sixth Tone aponta que isso está longe de ser uma brincadeira de Halloween antecipada. A prática é uma gatunagem que deve, em breve, ser banida do serviço. Ao cancelar a corrida nessa etapa do procedimento, o passageiro é obrigado a pagar uma multa. Esse dinheiro é revertido ao motorista, que assim ganha sem fazer o transporte e tem mais tempo para outro passageiro.
Alguns dos motoristas “zumbis” do Uber que estão apavorando passageiros chineses
A multa é irrisória, alguns yuans, em caso de cancelamento repentino. Pode chegar a um pouco mais se o passageiro entrar no carro e iniciar o trajeto. Os casos são previstos, mas o dinheiro é realmente migalha. Não chegaria, na maioria desses ocorridos, a R$ 10.
Invasão de zumbis
Os relatos de motoristas com fotos de zumbis espalharam-se pela China. Os perfis fantasmagóricos foram avistados em várias das grandes metrópoles do país, como Pequim, Xangai, Tianjin e Zhengzhou. O Uber opera em mais de 60 cidades chinesas e realiza mais de 150 milhões de corridas por mês.
Alguns casos estão sendo tratados pelo Uber como uma prática irregular e já existem passageiros que prestaram queixas e foram reembolsados pela empresa.
O surgimento dos perfis com fotos zumbis mostra que uma tecnologia recente adotada pela empresa não está funcionando como deveria. No início de 2016, o Uber incluiu um reconhecimento facial para identificar motoristas. O sistema captura uma imagem na primeira vez que o prestador de serviço se cadastra e repete esse procedimento periodicamente. As fotos fantasmagóricas não deveriam aparecer para os passageiros.
Para atender as demandas do mercado por mais agilidade e eficiência operacional, a Stefanini uma das mais importantes provedoras globais de soluções de negócios baseadas em tecnologia, aposta na internacionalização das ofertas de Business Process Outsourcing (BPO), utilizando sua estrutura global para atender clientes brasileiros com unidades no exterior ou companhias que desejam expandir suas operações ao redor do mundo.
“Nossa oferta está bem madura no Brasil, com uma média de crescimento acima do mercado. Por isso, decidimos ampliá-la para outros países, dentro da nossa estratégia de expansão acelerada da área de BPO”, afirma Wander Cunha, diretor da Business Consulting da Stefanini. Segundo ele, a estrutura global de BPO está definida e contará com quatro delivery centers principais: Brasil, Filipinas, México e Romênia.
De acordo com Cunha, o grande diferencial da oferta de BPO da Stefanini é o alto nível de automação, que inclui soluções de robotização, analytics e inteligência artificial. “Como a área de BPO é uma das que mais crescem dentro da Stefanini, queremos aproveitar esse momento e a sinergia de gestão para gerar modelos de negócios avançados, que priorizem a eficiência operacional.
Redução de custos
Em momentos de crise, quando as empresas precisam reduzir custos e ganhar produtividade, as soluções de terceirização se apresentam como uma tendência, pois permitem que seus gestores se concentrem nas decisões estratégicas de negócio.
Ao estabelecer parceria com uma empresa de BPO, o contratante transfere mão de obra, infraestrutura e a gestão de parte dos processos de negócio ao fornecedor, que se torna responsável por entregar o serviço dentro dos mais rígidos padrões de qualidade, conforme os Acordos de Nível de Serviço (SLA) e Indicadores e Performance (KPI).
Além de possibilitar foco no core business, o BPO melhora e padroniza os processos de negócio, oferece vantagem competitiva e inovação tecnológica, além de garantir o nível de excelência. As ofertas de outsourcing da Stefanini contemplam as seguintes áreas: Compras, Contact Center (em parceria com a Orbitall), CRM, Suporte a Vendas, Recursos Humanos, Folha de pagamento, Financeiro, Logística, Digitalização de documentos e Backoffice bancário.
A transformação digital dos bancos, impulsionada pelas novas tecnologias disruptivas que abalaram a estrutura tradicional do sistema financeiro no Brasil e no mundo, está obrigando as instituições financeiras a promoverem debates calorosos sobre como regulamentar a atuação das novas startups financeiras, as fintechs, e a sua própria relevância de mercado.
Como estas fintechs se baseiam na oferta de novos serviços mais fáceis de serem contratados e com menor custo, o modelo como os serviços bancários tradicionais são oferecidos entra em xeque e impulsiona o surgimento da necessidade de uma nova regulamentação das atividades financeiras. Com o surgimento das fintechs, outros termos entraram para o glossário do mercado financeiro: bitcoins, pagamentos peer-to-peer, crowdfunding, blockchain.
O impacto disso é tão grande que na edição do CIAB Febraban deste ano os organizadores deste evento reservaram um pavilhão e espaço na grade do congresso para tratar do assunto. Em junho, Comissão de Valores Mobiliários constituiu um Núcleo de Inovação em Tecnologias Financeiras para acompanhar o desenvolvimento e a aplicação de novas tecnologias financeiras no âmbito do mercado de valores mobiliários. Estamos avançando.
Não é à toa que isso ocorra, porque já existem quase 1.500 fintechs no mundo, segundo a empresa de pesquisa Venture Scanner, sendo que uma estimativa do Goldman Sachs sinaliza que 20% do mercado pode ficar nas mãos das fintechs, o que provocará perdas anuais na ordem de US$ 4,7 trilhões aos bancos. Mesmo que os bancos venham a adquirir participação parcial ou total nestas novas empresas, a mudança já está em andamento. Também a consultoria PwC ouviu 176 presidentes-executivos de instituições financeiras de vários países, relevando que 81% deles afirmam que a velocidade das mudanças tecnológicas ameaça o crescimento de suas companhias.
Já aqui no Brasil, o presidente de um dos maiores bancos confessou: “temos que correr”, mas resta saber como realmente os bancos podem se comportar diante deste desafio: combater ou unir-se aos inovadores, aliando suas expertises de negócios e de segurança com as fintechs. Se, por sua vez, a tecnologia da informação levou os bancos e instituições financeiras a levaram seus serviços para a Internet, a partir da criação do Internet Banking e Mobile Banking, as fintechs foram além.
Este cenário também é o tema central do seminário internacional promovido pela UL do Brasil em setembro deste ano, com a finalidade de reunir executivos de instituições financeiras e de meios de pagamento para a troca de experiências, para aprender e debater como dar os próximos passos rumo à inovação com foco no cliente. Aliás, falando em cliente, temos outro assunto a ser tratado: a guarda segura dos dados dos usuários e como eles serão compartilhados com as novas empresas financeiras. A questão que se coloca aqui é: de quem são os dados do cliente? Quem tem a responsabilidade de sua guarda? Como eles devem ser compartilhados? Quem irá regulamentar isso?
A resposta já está sendo dada pela evolução do mercado. Já não vivemos mais no tempo das pedras e não há como não aceitar a evolução tecnológica. O usuário – ciente dos serviços financeiros – quer realizar suas transações e compras online de qualquer lugar, em qualquer dispositivo conectado à Internet, e de modo seguro, sem riscos. Este é o Norte que o mercado de bancos e meios de pagamento do mundo inteiro está seguindo. Na Europa, por exemplo, o Conselho de Estabilidade Financeira do continente concordou com uma estrutura para categorizar as novas tecnologias financeiras, além de analisar seus riscos e benefícios para o seu mercado e clientes. E assim tem caminhado esta história no Brasil. Não poderia ser diferente.
Aqui em terras tupiniquins, desde 2013 já está definido o papel dos agentes financeiros ou não, que participam deste novo mercado impulsionado pelas fintechs, com o Conselho Monetário Nacional definindo as regras para as atividades de empresas que estão fora da definição regulatória do mercado financeiro. Agora, é a vez dos bancos avançarem para se aliarem à nova realidade. O futuro não é amanhã. É agora.
Os dados do usuário: o desafio da confidencialidade compartilhada
Para entender boa parte do impacto desta inovação sobre o mercado financeiro, basta levar em conta que aplicativos gratuitos permitem o controle financeiro onde o usuário cadastra as suas contas e senhas de acesso às suas contas bancárias. Uma API permite o app se conectar aos serviços bancários do cliente e o aplicativo entrega uma planilha com suas informações. Simples assim, mas é através de uma API (Application Programming Interface) que isso acontece, sendo que os dados do cliente – antes inacessíveis a terceiros, passam agora a serem compartilhados pela nova revolução tecnológica. Aqui entra o papel da regulamentação: os bancos guardam os dados, mas é o usuário que é dono deles. E é somente o usuário que dá autorização para que as informações sejam compartilhadas com o app que ele escolher. Basta ao banco respeitar esta vontade inequívoca do seu cliente.
A cruzada contra o consumo de conteúdo ilegal na internet tem avançado muito na última década. Com empresas oferecendo notícias, textos, vídeos, músicas e streaming ao vivo por preços econômicos, uma boa parte da população acostumou-se a pagar para informar-se e divertir-se. Mas essa prática parece ficar restrita aos adultos. Entre os millenials, jovens que hoje têm por volta dos 20 anos, o consumo de conteúdo de forma ilegal continua alto.
Um estudo da Anatomy Media descobriu que dois terços desse público preferem usar formas consideradas pirataria para consumir conteúdo na internet. Esse grupo também é usuário preferencial de bloqueadores de anúncios (adblockers), softwares que impedem que uma propaganda digital seja mostrada, o que interfere diretamente na principal fonte de receita de muitos portais pelo mundo afora.
O estudo foi realizado com 2.700 jovens entre os 18 e os 24 anos. Desse grupo, 69% admite recorrer a pirataria para ver conteúdos na internet. São mais de dois terços dos jovens, uma cifra impressionante. Mais surpreendente ainda é que 67% dos pesquisados acreditam que realizar essa prática não autorizada de consumo de conteúdos na internet é plenamente legal.
Torrent em declínio
O consumo de streaming (transmissões ao vivo on line) é de longe o modo de consumo preferido por esses usuários da pirataria, seja no ambiente de trabalho (42%) ou por meio de dispositivos móveis (41%). Por outro lado, o torrent, tecnologia que vai coletando pedaços de arquivos existentes previamente gravados em outros computadores, mostra um declínio e com preferência de apenas 17% neste grupo etário.
O fenômeno fez a consultoria Anatomy criar um polêmico termo para isso, os “streaminals”. Não é uma mistura de streaming e millenials, mas de streaming e criminals (criminosos, em inglês). A controvérsia sobre o consumo pirata na internet é ainda artigo de debate em muitos tribunais. Recentemente, nos Estados Unidos, juízes consideraram o consumo ou a divulgação de links sem objetivo de lucro fora do foco criminal. Deixando como ilegal somente o armazenamento de arquivos e uso dos links para gerar faturamento.
Bloqueadores
O estudo também mostra que dois em cada três millenials usam bloqueadores de anúncios, seja no desktop ou em dispositivos móveis. A consultoria adverte que há uma ligação entre os adblockers e a pirataria. Sites com conteúdo ilegal costumam ter anúncios saltando a todo momento e muitos deles remetem para sites falsos ou inserem malwares nos computadores.
Como conselho, a Anatomy aponta que isso não é o fim do mundo para criadores de conteúdos que dependem de anúncios. O uso de propaganda mais amigável e que consiga mostrar uma experiência nova ao consumidor pode reverter esse quadro facilmente. “Millennials aceitarão publicidade, desde que contida em seus desejos e direcionadas para algo que eles acreditem ser relevante”.
De acordo com o jornal Financial Times, de Londres, a Apple manteve conversas nos últimos dias com a fabricante de supercarros e dona da escuderia de corridas em Fórmula 1, a McLaren. Citando fontes próximas das duas empresas, o jornal aponta para um…[LEIA MAIS]
As imagens chocaram o mundo. Uma multidão de pessoas que joga Pokémon Go invadiu as ruas da ilha de Odaiba, a 6 km de Tóquio, no Japão, para caçar um pokémon raro que foi avistado no local. Não era um pequeno grupo, foram centenas de japoneses com os olhos grudados em seus smartphones e sem prestarem a atenção a semáforos, cruzamentos ou…[LEIA MAIS]
O mercado de tecnologia da informação (TI) vive grandes transformações com novos modelos chegando e os clientes querendo uma transformação. Mas uma coisa parece que não muda nunca, quando uma marca é comprada por outra maior, o receio de que a adquirida desapareça está sempre presente no inconsciente coletivo. E pelo histórico de algumas compras e modo de agir das companhias, é possível dar ouvidos a esses porta-vozes da condenação de soluções existentes. O mais novo deles é o co-fundador da Documentum, John Newton, que, ao tentar iniciar uma polêmica, nos lembra como são as coisas no mundo da TI.
Em entrevista ao site eWeek, o executivo diz que a Documentum está “condenada” a desaparecer aos poucos após ter sido comprada pela OpenText. O negócio foi realizado na semana passada e a canadense OpenText pagou US$ 1,62 bilhões para a Dell EMC. Antes, a EMC – que foi comprada pela Dell no maior negócio da TI já realizado – havia adquirido a marca de gestão de documentos, em 2003.
Tanto interesse significa sem dúvidas que as soluções são boas. Mas se elas deverão continuar dentro do portfólio da nova dona, Newton aponta como sendo outra história. “Há um padrão com o qual OpenText opera”, disse Newton à eWEEK. “Eles fazem o mínimo de manutenção no produto, então eles fornecem os próprios para a base instalada, como um upsell, ou movem os usuários para novos produtos”. O executivo também publicou uma análise no blog de sua nova empresa apontando cenários da aquisição da Documentum.
História e futuro
Newton fundou em 1990 a Documentum com Howard Shao. A empresa cresceu principalmente após 1993, quando um novo CEO com visão de marketing transformou a marca de uma startup em uma empresa de software reconhecida e grande. Hoje, Newton é executivo da Alfresco, outra marca do ramo de ECM, da qual foi co-fundador também. É uma espécie de autoridade no assunto e viu ambas as empresas que criou passarem do simples controle de papelada corporativa para uma gestão de informações, do ECM (Enterprise Content Management para o EIM (Enterprise Information Management) e botando um pé no big data e digital.
Certamente esse é o destino da Documentum, virar uma solução para o mundo dos grandes volumes de dados e informações não estruturadas com a marca OpenText. A canadense já se posicionou que deseja ser a número um nesse ramo que sai do ECM para o big data. O CEO e CTO da OpenText, Mark Barrenechea, disse que sua empresa oferecerá aos clientes um meio de acelerar a adoção de um ambiente de negócios totalmente digital.
A polêmica é interessante para lembrar como funciona o mundo ada tecnologia, suas estratégias e aquisições (que parecem longe de esfriar nos próximos anos). Mas as opiniões de Newton não chegam a ser uma acusação, são apenas descrições de como as empresas agem. A própria Documentum exibia uma lista de mais de 10 compras de marcas que a ajudaram a construir a reputação de mercado que desfrutou por anos.
A montadora Tesla é praticamente sinônimo de carro elétrico. Seus potentes motores e baterias são sucesso em várias partes do mundo há alguns anos. Recentemente, a empresa tem apostado todas as fichas na inovação tecnológica para ser reconhecida também como líder em veículos conectados, inteligentes e autônomos. Planos esses que têm evoluído razoavelmente bem, só que também geram uma contrapartida. Hackers começam a ficar interessados em testar a segurança e eficiência desses automóveis.
No final da noite de ontem, 19 de setembro, um grupo de hackers “white hat” chineses divulgou vídeo no qual mostram como comprometer a segurança de um Tesla Modelo S. “Nós verificamos o vetor de ataque em diversas variedades do Tesla Modelo S. É razoável supor que outros modelos da marca podem ser afetados”, divulgou um dos membros do time de hackers em post nas redes sociais.
We pwned Tesla Model S remotely (no physical contact) with a complex exploit chain. All details reported to Tesla. https://t.co/0qtBM2sSKW
White hats (chapéus brancos) são os hackers considerados “do bem”. Em geral, são estudantes, engenheiros de computação e especialistas em tecnologias digitais que costumam ser contratados por empresas para descobrir brechas ou invadem sistemas alheios e avisam companhias sob as vulnerabilidades que descobrem. É um termo comum para separar esses grupos dos hackers “do mal”, que ganham a alcunha de “black hats”.
O Keen Team é uma equipe desses especialistas invasores bonzinhos que possui um renome a zelar. Eles já apontaram várias falhas a empresas e sempre avisam consumidores sobre perigos que muitas empresas não percebem. Costumam participar de programas de caça-bugs e apresentações em conferências onde mostram suas habilidades, ações que rendem o dinheiro para manter a equipe.
Mexeram no freio
No vídeo divulgado ontem, o Keen Team mostra que é possível controlar vários comandos do Tesla a partir de um laptop. O material divulgado aponta para uma invasão feita sem qualquer adulteração feita fisicamente. Os hackers não chegaram a tocar no veículo e tudo foi feito remotamente.
Eles mexeram em controles aparentemente inofensivos, mas que poderiam causar confusão para o motorista no volante. Os hackers ligaram o limpador de para-brisa, abriram a porta, abaixaram o encosto do banco, viraram o retrovisor e abriram o teto solar. Contudo, o mais preocupante de tudo é que conseguiram dar pequenas batidas nos freios por cerca de 19 Km percorridos.
Não é a primeira vez que um carro com tecnologia embarcada é invadido. Várias marcas sofreram com esses testes. Mas o feito é inédito para um Tesla, a marca sensação dos fãs de tecnologias novas nos automóveis. Assista, abaixo, o vídeo divulgado pelo Keen Team.
No atual cenário de recessão econômica, é natural que empresas visualizem na eficiência operacional a melhor maneira de garantir a própria sobrevivência: “ganhos de sinergia”, “corte de custos” e “reestruturação de áreas” são estratégias comuns a muitas companhias e ganham os noticiários quase diariamente. Com isso, uma conclusão óbvia seria a de que adotar essas ações dentro de qualquer empresa em tempos difíceis traria como consequência maiores margens de lucro e, consequentemente, ajudaria a reforçar a presença de qualquer companhia no mercado nacional.
Pois bem, uma pesquisa conduzida recentemente pela Bain & Company mostra que essa estratégia está totalmente errada: realizar mudanças de caráter emergencial para socorrer companhias não tem efetividade na grande maioria delas. Em 60% dos casos analisados pela consultoria (que tinham como meta reduções de 10% nos custos) os resultados não foram alcançados e, além disso, os planos de emergência tornaram ainda mais difícil a realização de esforços futuros. A partir dessa constatação, fica a pergunta: “Como é possível gerar eficiência dentro das organizações, ainda mais em tempos de crise?” A resposta cabe em uma linha, mas sua aplicação real demanda esforço que supera uma década: adotando uma visão de longo prazo com eficiência contínua. Isso é possível quando as empresas incorporam a eficiência à sua filosofia de “quem nós somos”, deixando de pensar nela como um projeto isolado, apresentado frequentemente com o mote “olhe o que nós fizemos”.
Atingir esse patamar certamente não é um processo fácil, e o sucesso de uma estratégia de longo prazo está condicionado a outras quatro dimensões dentro da empresa. A primeira delas é o comportamento, que diz respeito à construção de planos pragmáticos para reforçar as escolhas corretas realizadas dentro da companhia. Nesse sentido, mais do que construí-los, é necessário mantê-los por meio de treinamentos contínuos na empresa, além do acompanhamento dessa evolução por parte das lideranças, ao longo do tempo.
Esse já é um grande primeiro passo a ser dado pelas companhias, mas a consultoria indica que não basta somente reforçar as atitudes positivas na ponta da cadeia de produção: todos os colaboradores têm de passar a percepção de que estão comprometidos com os comportamentos positivos para a empresa e de que estão alinhados com os propósitos a ser atingidos por ela. Assim, o comprometimento é o segundo aspecto mais importante para qualquer empresa avançar, e só é possível quando vem desde o CEO e membros da gerência, uma vez que esses profissionais desenvolvem um modelo de talentos – são capazes de contratar pessoas com as habilidades corretas para a empresa e, também, podem promover membros de equipes que entregam resultados.
Mudança de cultura
Como consequência da união entre bons comportamentos e comprometimento alto, vem a mudança de cultura. A importância desse aspecto está centrada no fato de que uma cultura que encoraja a inovação e o arrojo frente a riscos pode ajudar a espalhar uma mentalidade de eficiência por toda a organização.
Depois de começar a colocar em prática todas essas mudanças, é natural (e necessário) que os executivos queiram mapear suas companhias para saber se estão trilhando o caminho certo ou se desviando das novas propostas. Nesse sentido, entra o quarto elemento enunciado pela Bain & Company: as métricas. A consultoria explica que não é necessário elaborar métodos complexos de mensuração para averiguar para onde a empresa está indo, muito pelo contrário: poucas, básicas e simples atitudes devem permear a organização nesse sentido. Para ter uma ideia, o exemplo citado pela consultoria é o de realizar feedbacks periódicos – uma vez que reconhecer pessoas ou equipes que fazem a diferença ajuda a encorajar a mudança e reforçar o comprometimento, tornando esse círculo perene dentro da organização.
Por fim, vale destacar que a mudança dentro de qualquer empresa é fundamentalmente disruptiva, mas os riscos envolvidos em mudar comportamentos organizacionais são previsíveis e gerenciáveis. Assim, equipes de liderança devem ser ágeis e estar preparadas para identificar os riscos mais críticos ao longo do processo e os endereçar de antemão, ajudando as pessoas a ter sucesso e construindo uma empresa saudável – nos lucros e nas relações de trabalho.
Uma característica das mudanças de paradigma na tecnologia é a rapidez com que velhos modelos de negócio afundam enquanto os novos surgem com força descomunal. Nessa passagem que vivemos hoje da transformação da TI tradicional para a cloud (e também com mobile, digital, social e analytics) não é diferente. Então, para ver se uma gigante antiga da TI tem condições de sobreviver, podemos simplificar a análise olhando seus números e escolhas para o futuro. E nesse ponto a Oracle mostra que deve passar sem grandes problemas da velha TI para a nova TI.
Durante o Oracle OpenWorld, evento anual da companhia que ocorre durante essa semana em São Francisco (EUA), a tradicional marca da TI lançou mais de 20 produtos para a Oracle Cloud Platform, incluindo vários para plataforma como serviço (PaaS) e software como serviço (SaaS). Para reforçar o posicionamento, divulgou ainda seus planos para intelligent apps, containers e analytics.
No pacote de novidades está, por exemplo, o Oracle Analytics Cloud. Uma suite de alta performance para análise de grandes volumes de dados, com escala e uma série de ferramentas de captura de informações, discovery, data visualization e colaboração. Há também modelos prontos de machine learning e KPIs para rodar no negócio dos clientes.
E, para completar, como se fosse a cereja do bolo, teve aquela tradicional estocada nos concorrentes que o fundador da empresa e atual chairman e CTO, Larry Ellison, adora dar. Desta vez, o alvo foi a Amazon com seu serviço de cloud líder de uso no mercado, o AWS. Em resumo, a Oracle quis mostrar para o mercado que: escolheu a cloud, percorrerá esse caminho com orgulho e investimentos, e é bom que quem seja contra isso saia da frente porque ela vem com a carga toda.
Olhando os números
O balanço da empresa mostra que talvez não houvesse outra opção. O caminho era mesmo a nuvem. A TI tradicional mostrava queda há muito tempo e, para dizer a verdade, a Oracle até demorou mais do que devia para abraçar a nuvem. Em 2012, a receita reportada foi de US$ 37,12 bi. Daquele ano para cá, os números gerais não mostraram grande desempenho e apontam que as mudanças de rumo eram urgentes. O último ano fiscal, terminado em maio, trouxe US$ 37,05 bi de receitas.
Essa estagnação foi causada principalmente pela TI legada, aquela vida de épocas douradas que talvez não existam mais. O último balanço trimestral aponta bem para isso. As receitas de produtos ligados _à cloud cresceram 59% enquanto a TI tradicional, incluindo a venda de software, ficou praticamente parada. A parte de hardware, herdada em grande parte da compra da Sun, está uma decepção.
O caminho para a Oracle é mesmo a nuvem. O problema é que ainda não dá pra comparar a empresa com a Amazon, que praticamente nasceu com a cloud e fatura várias vezes mais com isso. E é aí que entram as tradicionais estocadas do fundador da Oracle. Larry Ellison disse, no evento, que a plataforma de nuvem da Oracle “irá esmagar a Amazon”. Certamente uma figura de linguagem para mostrar que a empresa escolheu o caminho futuro a seguir. É a cloud.
Em resposta aos últimos atentados em Nova York e New Jersey, durante o último final de semana, a candidata à presidência americana pelo partido Democrata, Hillary Clinton fez um pronunciamento no qual reforçou suas convicções de que as empresas de tecnologia e internet devem abrir dados de suspeitos para o governo.
A ex-secretária de Estado pediu que essas companhias façam o possível para combater o terrorismo. Ela chegou a declarar que o governo precisa da ajuda do Vale do Silício (local das mais poderosas empresas de internet dos Estados Unidos). “Quando me encontrei com um distinto grupo de peritos nacionais de segurança … tanto democratas e republicanos … eles reforçaram um ponto muito importante, de que o recrutamento e a radicalização se passa on line e tem que ser muito mais vigorosamente interceptados e impedidos”, disse ela em transmissão da rede americana FOX News.
O recado foi dado para empresas como Facebook, Google e Apple, entre outras. As companhias de tecnologia que se envolveram com comunicação digital e as de smartphone têm se recusado, em muitos casos, a liberar brechas para que o governo investigue suspeitos de terrorismo e crimes em geral. As empresas alegam que uma vez abertas essas portas, a privacidade de qualquer cidadão estará comprometida, já que qualquer governo totalitário ou polícia de repressão poderia usar esses buracos para intimidar opositores.
Não é o que pensam Hillary, entre outros políticos, polícias e governos pelo mundo afora. O Brasil tem tido o mesmo embate sobre o tema, com autoridades enfrentando a oposição de Facebook e outras empresas para liberação de dados de investigados. A candidata democrata disse que as empresas de tecnologia devem ajudar a combater e interceptar atividades e comunicações suspeitas para “prevenir a radicalização e o recrutamento.”
Financiamento
Hillary Clinton tem mantido esse tema em constantes debates e entrevistas durante a campanha. Sua ligação com o Vale do Silício é forte. Há algumas semanas, ela recebeu milhões em financiamento de campanha, incluindo cerca de US$ 20 milhões do co-fundador do Facebook Dustin Moskovitz. O CEO da Apple, Tim Cook, organizou uma arrecadação de fundos para a democrata no mês passado, com um preço do bilhete superior de US$ 50 mil.
A proximidade entre ela e os líderes de tecnologia e internet não tem surtido efeito no objetivo da candidata de facilitar a abertura de brechas nos sites e equipamentos para que o governo possa investigar suspeitos.
Entre as diversas macrotendências que são inegáveis para os próximos anos, uma aparece como praticamente certa – as pessoas procurarão os grandes centros urbanos para viver melhor e ganhar dinheiro. Isso acarretará um aumento populacional e, com o cidadão cada vez mais conectado e cheio de afazeres, a mobilidade urbana será um desafio monstruosos para os administradores públicos. Não é por acaso que, por um lado, novas formas de transporte público de massa surgem. Ao mesmo tempo, companhias especialistas em oferecer serviço de carro compartilhado crescem. As duas maiores, disparadamente, são Uber e Lyft.
Necessidade de motorista nos carros terá um declínio nos próximos anos, aponta CEO da Lyft em artigo
Para ele, serviços de carona compartilhada e apps que fazem a interface entre quem possui um carro e quem deseja se deslocar pela cidade são somente a primeira etapa de uma grande revolução que culminará com o carro autônomo (sem motorista). E isso não é uma visão de futuro ariscada. Além da Lyft, que tem uma recente parceria com a General Motors, e da líder de mercado Uber, há empresas como Google, Tesla e praticamente toda montadora que conhecemos fazendo seus carros sem motorista ou estabelecendo parceiros que possam fornecer esses sistemas.
Aumento de motoristas e queda repentina
Zimmer pede atenção para que esse futuro não se desenrolará com o mercado vendo os motoristas sumirem do volante. Pelo contrário, ele prevê um aumento da necessidade de humanos dirigindo carros, mesmo que com alta tecnologia. Em um primeiro passo a caminho da revolução, ter um humano dirigindo ainda é a forma mais barata para as empresas de transportes. Esse fenômeno será impulsionado por pessoas que desistem de possuir um automóvel e veem maior facilidade em serviços de transporte compartilhado.
No entanto, por volta de 2020 ou no ano seguinte, o declínio do papel do motorista será rápido. “Os carros redefiniram as cidades, agora é nossa vez de redefinir o que eles são”, completa.
Para saber como ela nasceu e ganhou o mercado global, ouça ou veja agora o Podcast, que está bem legal, curta o vídeo, inscreva-se no canal e compartilhe nas redes sociais.