Saiba como o mercado de eletrônicos está evoluindo com a IA


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Neste Podcast conversei com Décio Farias, gerente de vendas para o Cone Sul da MediaTek, empresa chinesa produtora de microprocessadores.

Conversamos  sobre como a IA – Inteligência Artificial – está cada vez mais presente nos microprocessadores que são o coração nos smartphones, carros conectados, casas conectadas, IoT – a Internet das Coisas – etc.
Falamos também sobre a tecnologia Wi-Fi 6 Ghz, que já está disponível nos aparelhos mais modernos e da 7 Ghz, que está começando a chegar ao mercado e deve impactar bastante a conexão de aparelhos sem fio.

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LGPD na Prática

Por Fabio Soto *

Presenciamos um excesso de informações relacionadas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), mas o fato é que, apesar de uma agenda tão intensa sobre o tópico, ainda há baixa maturidade nos processos e muitas dúvidas em grande parte das empresas de todos os portes e segmentos.

Em uma análise por inferência, nota-se um certo conforto de conhecimento com relação à Lei, graças ao trabalho de competentes profissionais da área jurídica, que vêm tratando o assunto nas empresas e tornando-o de mais fácil entendimento.

Entretanto, por se tratar de uma Lei que interfere nos processos e áreas distintas das empresas como Jurídico, TI, segurança da informação, controles internos, auditoria, contabilidade e outros, ela traz também uma enorme complexidade para sua operação. Ou seja, por mais que se conheça a Lei, suas exigências e penalidades, será necessário conhecer profundamente quais as formas de operação e de garantir o cumprimento.

Para compreender melhor tal complexidade de operação, listo algumas das atividades cruciais que são base para a operacionalização dos processos na busca pela adequação:

Mapear onde estão armazenados todos os dados pessoais (bancos de dados, arquivos de texto, planilhas, apresentações – espalhados por nuvens de diversos fornecedores e diversas redes e computadores)

– Classificar tais dados

– Relacionar os dados mapeados/classificados a pessoas

– Criar formas de permitir que seus clientes solicitem acesso a suas informações (ou a exclusão destas) de forma fácil

– Criar formas de gerar registros de todas essas movimentações/ acessos/solicitações

– Realizar avaliações de fornecedores que utilizem dados dos clientes

– Realizar a gestão do consentimento (relacionar o consentimento aos dados vinculados às pessoas e sistemas)

Alguns dos direitos que todos nós, cidadãos brasileiros, passamos a ter com a aplicabilidade da Lei:

– Acesso aos dados pessoais

– Correção de dados pessoais incompletos, inexatos ou desatualizados

– Eliminação de dados pessoais desnecessários, excessivos ou caso o seu tratamento seja ilícito

– Portabilidade de dados a outro fornecedor de serviço ou produto, observados os segredos comercial e industrial

– Revogação do consentimento

– Reclamação contra o controlador dos dados junto à autoridade nacional

– Oposição, caso discorde de um tratamento feito sem seu consentimento e o considere irregular

No dia a dia da operação, o trabalho gerado por essas atividades será gigantesco, podendo envolver centenas de pessoas com demanda de informações mensalmente, exigindo que times busquem as informações em diversos sistemas, com inúmeras ferramentas voltadas a mapeamento de dados, gestão de consentimento, e diversas outras que não se conversam e entregam painéis de visualização distintos. Um verdadeiro pesadelo para os times responsáveis por buscar, organizar e entregar tais informações.

A fim de evitar a contratação de diversas pessoas, montar uma área, criar processos, fornecer treinamentos, lidar com turnover e todas as outras dificuldades e despesas envolvidas no desenvolvimento de uma nova área dentro de uma empresa, muitas organizações optam por contratar serviços de Managed Privacy Services (MPS). Um bom MPS deve fornecer todas as atividades listadas acima de forma descomplicada, com informações centralizadas, e uso de inteligência artificial para realizar atividades que permitam atender às solicitações dos clientes de forma eficiente.

Deve fornecer facilidades para realizar integrações com os sistemas atualmente utilizados pela empresa, além de realizar os mapeamentos de dados e ainda apoiar de forma consultiva com relação a prazos, exclusão de dados por solicitação de clientes e outros desafios que certamente surgirão diariamente.

* Por Fabio Soto é CEO da Agility



17% do total de ataques cibernéticos e vazamento de dados, até 2027, envolverão IA generativa

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Neste Podcast conversei com Leidivino Natal, CEO Global da Stefanini Cyber, empresa brasileira que pertence ao Grupo Stefanini, presente em mais de 40 países.

Falamos sobre os vários aspectos de segurança da informação, se ela é semelhante no mundo todo ou se no Brasil ela é diferente. Além disso, falamos também sobre IA – inteligência artificial – e como ela complica a segurança da informação.

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A unificação de dados e voz: o futuro das Telecomunicações


por Emerson Carrijo*

Estamos à beira de uma revolução no setor de Telecomunicações. A unificação de dados, voz e outros serviços promete transformar profundamente a forma como nos conectamos e consumimos tecnologia. Essa convergência, impulsionada por avanços como a computação em nuvem, o 5G e a modernização das infraestruturas, é mais do que uma inovação técnica: é um marco na maneira como pensamos a comunicação.

Historicamente, os serviços de Telecomunicações foram estruturados de forma compartimentada. As operadoras ofereciam pacotes distintos para dados móveis, ligações e mensagens de texto, com cobranças separadas e regras específicas para cada modalidade. Esse modelo, embora funcional em seu tempo, tornou-se incompatível com as necessidades e expectativas do consumidor moderno, que busca simplicidade, eficiência e integração.
 

A unificação de dados e voz é mais do que uma tendência tecnológica, é uma transformação inevitável. Atualmente não falamos mais de minutos, gigabytes ou SMS como entidades separadas. Em vez disso, todos esses elementos estarão integrados em um único sistema, entregue por meio de uma infraestrutura unificada e com um modelo de cobrança simplificado.
 
Essa mudança representa um marco importante para o setor, mas também um desafio para os consumidores e as empresas que precisam se adaptar a essa nova realidade.

A unificação traz consigo uma promessa de eficiência. Para as operadoras, a gestão de uma infraestrutura única é mais econômica e permite otimizar recursos. Para os consumidores, a experiência torna-se mais intuitiva e menos burocrática. Não haverá mais necessidade de monitorar diferentes limites ou pacotes. Tudo estará integrado, simplificando a vida do usuário.

Além disso, a adoção de plataformas em nuvem, como as já oferecidas por algumas empresas, exemplifica o potencial dessa integração. Essas plataformas não apenas consolidam serviços, mas também oferecem flexibilidade e escalabilidade, permitindo que novos recursos sejam adicionados sem interrupções.

Reflexões sobre o futuro da Comunicação
Ao olharmos para o futuro, é importante considerar como essa unificação mudará a forma como percebemos a comunicação. A distinção entre dados e voz, tão presente em nossas vidas até agora, será substituída por uma visão holística, onde o foco não estará mais no meio utilizado, mas na experiência proporcionada.

Essa mudança também traz questões sobre como as operadoras e os reguladores adaptarão seus modelos de negócio e políticas. No Brasil, a Anatel já discute maneiras de regulamentar essa convergência, um passo essencial para garantir que a transição seja benéfica para todos.

E a chegada do 5G desempenha um papel central nesse cenário. Com maior capacidade de transmissão e menor latência, essa tecnologia oferece a infraestrutura necessária para integrar serviços de alta demanda de dados e voz. O 5G não é apenas uma melhoria incremental; é a base para um novo paradigma de comunicação, onde a unificação será o padrão.

A unificação de dados e voz não é apenas uma tendência passageira; é o futuro das telecomunicações. Estamos diante de uma mudança estrutural que redefinirá o setor, aproximando consumidores e empresas de uma conectividade mais eficiente e integrada.

O desafio agora é garantir que essa transição seja inclusiva e equilibrada, promovendo inovação sem comprometer a acessibilidade. A comunicação, afinal, deve ser um direito universal, e a unificação é um passo importante nessa direção.
 *Emerson Carrijo, CEO da C&M Executive



IA não é mais um projeto somente de tecnologia

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Neste Podcast conversei com Edgar Macari, Diretor Analista do Gartner Brasil, sobre IA – Inteligência Artificial – e as conclusões foram surpreendentes.

Uma delas: as corporações brasileiras estão dentro da média global de adoção e implantação de IA.

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Seis tendências que vão revolucionar o Low-Code em 2025


Ricardo Recchi*

Um mundo digital exige soluções ágeis e inovadoras, capazes de atender à crescente demanda por eficiência, personalização e rapidez. Nesse cenário, o desenvolvimento Low-Code vem se destacando como uma abordagem promissora, sendo uma alternativa eficaz e acessível para a criação de software com menor esforço de codificação.

Considerando que o mercado global de tecnologia deve crescer de US$ 28,75 bilhões em 2024 para US$ 264,40 bilhões até 2032, de acordo com a Fortune Business Insights, o Low-Code passa a ser visto como um recurso mais do que necessário para atender à demanda de crescimento prevista.

O Low-Code não é apenas uma tendência, mas uma revolução no setor de TI. Para 2025, há seis tendências que serão impulsionadas por essa tecnologia, conforme elencadas abaixo.

1. Inteligência Artificial Generativa (GenIA) e Agentes de IA – Enquanto a incorporação da Inteligência Artificial (IA) em plataformas Low-Code automatiza a geração dos códigos, os Agentes de IA, criados a partir da Inteligência Artificial Generativa (GenIA), atuam de forma autônoma em processos de desenvolvimento, sugerindo melhorias, corrigindo erros em tempo real e aprimorando o desempenho das aplicações com base em padrões de uso.

2. Integração com DevOps – O DevOps é uma abordagem que combina desenvolvimento (Dev) e operações (Ops) para tornar o ciclo de vida do software mais ágil, eficiente e seguro. O objetivo é integrar equipes de desenvolvimento e operações de TI, eliminando silos e automatizando processos para acelerar entregas, reduzir erros e melhorar a qualidade das aplicações.

E a integração entre Low-Code e DevOps está se tornando essencial, pois com ferramentas automatizadas, é possível acelerar ciclos de desenvolvimento, testes e implantação, garantindo mais qualidade e segurança nos lançamentos. Além disso, a automação de pipelines reduz erros e melhora a eficiência operacional.

3. Aplicações empresariais sofisticadas – o poder de desenvolvimento do Low-Code vai além de aplicações transacionais ou processuais . As plataformas suportam projetos sofisticados, como, por exemplo, sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) personalizados, E-commerce, soluções empresariais de IoT (Internet of Things), WMS (Warehouse Management System) e soluções de BI (Business Intelligence). Isso torna o Low-Code uma opção viável até para projetos complexos, que antes dependiam exclusivamente de programação tradicional.

4. Segurança e conformidade normativa integradas – a segurança deixou de ser um complemento para se tornar um pilar essencial do desenvolvimento Low-Code. Algumas das principais inovações incluem verificação automática de vulnerabilidades; conformidade normativa incorporada desde a concepção do software; criptografia de dados por padrão; gestão de identidades e acessos simplificados.

5. Modernização de aplicações legadas e governança – atualizar sistemas legados sempre foi um desafio, mas o Low-Code simplifica esse processo. As plataformas Low-Code são projetadas para capturar e proteger o conhecimento das empresas e as características do software que elas necessitam em uma base de conhecimento independente da tecnologia. Com essa base de conhecimento, utilizando geradores de código, o software das empresas é criado e mantido.
 
Graças a essa estratégia de modelagem somada à geração, o código permanece atualizado com as últimas tecnologias e padrões. Essa longevidade significa que, como o código é gerado, ele nunca se transforma em código legado, pois pode ser atualizado com novos geradores para as últimas tecnologias, sendo um exemplo de como a governança pode ser integrada no ciclo de desenvolvimento.

6. Sustentabilidade no desenvolvimento – ao reduzir o tempo e os artefatos necessários para a criação de uma solução, a pegada de carbono, associada ao consumo de energia e aos recursos no ciclo de vida do sistema, também é reduzida, o que contribui diretamente para a sustentabilidade e para a mitigação do risco climático e do impacto ambiental.

O desenvolvimento Low-Code, com sua capacidade de acelerar a criação de software e reduzir custos, está remodelando a forma como as empresas desenvolvem soluções tecnológicas. As tendências de 2025, impulsionadas pela Inteligência Artificial Generativa e por desenvolvimentos colaborativos, demandam por aplicações empresariais mais sofisticadas, segurança reforçada e foco na sustentabilidade.

Esse movimento consolida o Low-Code como uma solução indispensável para empresas que buscam inovação e agilidade em um mercado cada vez mais competitivo e exigente. O futuro do Low-Code é promissor e seguirá moldando a forma como criamos e utilizamos software nos próximos anos.

*Ricardo Recchi regional manager Brasil, Portugal e Cabo Verde da Genexus by Globant



Herança digital: um patrimônio valioso a ser sucedido


por João Vitor Rocha Mendes*

Em um mundo cada vez mais interconectado e digitalizado, o conceito de herança vai além dos bens tangíveis, como imóveis, veículos ou investimentos financeiros. A denominada herança digital tem adquirido relevância crescente, especialmente no contexto empresarial, onde o patrimônio digital de uma organização pode se revelar um de seus ativos mais valiosos. Este conceito abrange informações, dados, contas online, registros de domínios, redes sociais e até mesmo criptomoedas, todos com um valor significativo para os negócios, o que não pode ser deixado de lado.

A herança digital refere-se ao conjunto de ativos digitais pertencentes a uma pessoa ou a uma empresa, que devem ser transmitidos aos herdeiros ou sucessores em caso de falecimento ou incapacidade. No contexto empresarial, esses ativos digitais podem abranger: sites e domínios de internet; redes sociais e perfis corporativos; arquivos digitais e registros financeiros; criptomoedas e carteiras digitais; sistemas e bancos de dados da empresa; contas de e-mail corporativo.

Mas, esses ativos, muitas vezes, não são considerados no planejamento sucessório tradicional, o que pode gerar problemas caso não haja uma gestão adequada da herança digital.

Com o crescente avanço do comércio eletrônico, do marketing digital e das operações empresariais fundamentadas em tecnologia, a herança digital emergiu como um componente crucial do patrimônio de uma organização. A perda de controle sobre tais ativos pode acarretar consequências desastrosas para os negócios, comprometendo a continuidade das operações, a segurança das informações e, até mesmo, a reputação da empresa, tornando-se, então, de grande relevância para as corporações.

A ausência de um planejamento sucessório adequado para a herança digital pode acarretar uma série de riscos para a empresa, muitos dos quais têm o potencial de comprometer diretamente a continuidade das operações. Entre os principais riscos, destacam-se:

  1. Perda de acesso a ativos digitais cruciais
    Na carência de um planejamento sucessório bem delineado, os herdeiros ou sucessores podem se deparar com dificuldades para acessar contas digitais essenciais ao funcionamento da empresa. Por exemplo, no caso de falecimento de um dos sócios, a carência de registros adequados contendo senhas e acessos para plataformas de pagamento ou sistemas de gestão de clientes pode resultar em interrupções nas operações da organização.
  2. Conflitos familiares e societários
    A omissão ao elaborar um plano claro de sucessão digital pode dar origem a disputas entre familiares ou sócios, especialmente no que diz respeito à divisão de ativos digitais de grande valor, como domínios de internet ou criptomoedas. Esses conflitos podem culminar em prolongadas batalhas legais, prejudicando a reputação da empresa e comprometendo a confiança de investidores e parceiros comerciais.
  3. Exposição a riscos de segurança
    A falta de controle sobre ativos digitais após o falecimento de um empresário pode gerar vulnerabilidades de segurança. Por exemplo, na ausência de uma transferência adequada de acessos a sistemas críticos, os dados podem ficar expostos a vazamentos ou ataques cibernéticos, comprometendo informações sensíveis e colocando em perigo a reputação da empresa.
  4. Perda de valor econômico de ativos digitais
    A falta de planejamento sucessório para ativos digitais pode também resultar na desvalorização desses bens. Sem uma transferência ordenada e legalmente reconhecida, uma empresa pode perder a oportunidade de explorar o valor econômico de seus ativos digitais, como a venda de um domínio altamente valorizado ou a utilização de dados valiosos de clientes.

E como planejar a herança digital empresarial? Bom, o primeiro passo no planejamento da herança digital é a criação de um inventário abrangente de todos os ativos digitais da empresa. Esse inventário deve incluir senhas e acessos a contas digitais (e-mail corporativo, redes sociais, contas bancárias online); registros de domínios de internet, sites e outras propriedades digitais; dados financeiros e registros de transações, especialmente se envolverem criptomoedas; softwares e propriedade intelectual digital desenvolvidos pela empresa. Além disso, o inventário deve ser constantemente atualizado e armazenado de forma segura, com acesso limitado a pessoas de confiança, garantindo que as informações permaneçam protegidas e valorizadas.

O próximo passo é definir um plano de sucessão digital bem estruturado, estabelecendo de forma clara quem assumirá o controle e a responsabilidade pelos ativos digitais da empresa, caso ocorra o falecimento ou a incapacidade de um sócio ou executivo. Este plano deve especificar, entre outros aspectos, quem terá acesso às contas e aos dados digitais; como os ativos digitais serão protegidos e transferidos; como o valor dos ativos digitais será avaliado e distribuído entre os herdeiros ou sucessores.

A contratação de advogados especializados em direito digital e planejamento sucessório também é imprescindível para garantir que a herança digital seja transmitida de acordo com a legislação aplicável. O profissional qualificado pode auxiliar na elaboração de um testamento digital, estabelecendo diretrizes claras sobre a gestão dos ativos digitais da empresa, além de fornecer a orientação necessária quanto aos procedimentos legais para a transferência desses bens aos sucessores. Tal abordagem assegura a proteção e administração adequada do patrimônio digital da empresa, mitigando riscos e prevenindo conflitos futuros.

A adoção de ferramentas de gestão de senhas e de armazenamento seguro de dados é uma recomendação valiosa para assegurar que informações confidenciais sejam devidamente protegidas e possam ser acessadas com facilidade pelos sucessores. Tais instrumentos garantem que o acesso a essas informações seja restrito unicamente às pessoas autorizadas, assegurando a máxima segurança.

A herança digital empresarial tornou-se uma questão imprescindível para as empresas contemporâneas, que cada vez mais dependem de ativos digitais em suas operações. Na ausência de um planejamento sucessório adequado, esses ativos podem ser perdidos ou mal administrados, gerando riscos jurídicos, financeiros e operacionais. Para proteger o patrimônio digital e assegurar a continuidade dos negócios, é fundamental elaborar um inventário digital detalhado, estabelecer um plano de sucessão claro e contar com o auxílio de profissionais especializados. Prepare já sua empresa para o futuro!

*João Vitor Rocha Mendes é estagiário do Montalvão & Souza Lima Advocacia de Negócios sob supervisão do advogado Pedro Curi.



17% da população brasileira tem medo de ser trocada por IA, aponta pesquisa

A NordVPN, provedora de soluções de privacidade e segurança digital, acaba de anunciar os resultados da mais recente pesquisa sobre os impactos da Inteligência Artificial (IA) e chatbots, destacando diferenças significativas no uso e percepção dessas tecnologias entre diferentes gerações no Brasil.  

A pesquisa revela que 17% da população brasileira teme ser substituída no emprego pela inteligência artificial, além disso, 27% acreditam que essa tecnologia está se desenvolvendo rápido demais. De acordo com o levantamento, 35% dos entrevistados estão se educando sobre IA para se adaptar melhor no futuro, enquanto 24% usam regularmente chatbots de IA para assistência durante tempo livre e no ambiente de trabalho. Além disso, 13% recorrem à IA para suporte educacional, em escolas e universidades, e 23% já utilizaram IA generativa para criar imagens.  

Apesar da crescente adoção, muitos brasileiros têm preocupações sobre a rapidez com que a IA está evoluindo. O estudo indica que, no geral, 27% temem que a IA esteja se desenvolvendo muito rápido, enquanto 21% se frustram com o uso de chatbots por empresas no atendimento ao cliente. Além disso, 27% evitam compartilhar dados sensíveis com IA devido à falta de confiança, e 4% dos entrevistados afirmaram ter sido vítimas de golpes envolvendo IA.  

Em relação a outros países analisados na pesquisa, como Alemanha, Itália e Japão, o Brasil se destaca pela maior taxa de utilização frequente de IA. No país, 42% dos usuários que utilizam IA ao menos uma vez por semana o fazem para assistência no tempo livre, contra 38% na Alemanha e 31% na Itália. Além disso, 47% dos brasileiros utilizam IA regularmente no ambiente de trabalho, superando significativamente a média global, e 26% recorrem à IA para fins educacionais, enquanto no Japão esse número é de apenas 14%.  

A pesquisa também indicou que os brasileiros estão relativamente confiantes e têm capacidade de identificar imagens geradas por IA, com 18% acreditando que conseguiriam identificar deepfakes, percentual acima da média global. No entanto, o medo de fraudes persiste: 25% das mulheres brasileiras que utilizam IA frequentemente declaram evitar compartilhar informações sensíveis devido à falta de confiança na tecnologia.  

O estudo identificou ainda que homens demonstram maior frequência no uso de IA generativa para criar imagens (29%) em comparação com mulheres (17%). Outro dado interessante é que a população integrante da Geração Z busca menos informações sobre IA que os mais velhos da Geração Boomer, sendo que pesquisa revelou que apenas 27% dos usuários da Geração Z tenta se informar sobre IA, contra 47% dos Boomers. Pessoas com altos rendimentos estão mais propensas a utilizar IA para gerar imagens (32%) e interagir com chatbots no trabalho (34%). Profissionais de nível gerencial apresentam maior uso de chatbots durante tempo livre (32%) em comparação com outros grupos profissionais (20%).  

“O crescimento do uso da inteligência artificial no Brasil é impressionante e reflete uma tendência global de digitalização acelerada. No entanto, a pesquisa mostra que a segurança e a privacidade ainda são preocupações significativas para os usuários. É essencial que empresas e governos colaborem para criar um ambiente digital mais seguro, garantindo que as inovações tecnológicas beneficiem a todos sem comprometer a proteção dos dados pessoais.”, disse Madu Melo, Country Manager Brasil na NordVPN. 



16 Bilhões de Senhas Expostas: O Que Você Precisa Saber

Pesquisadores do portal internacional Cybernews identificaram o maior vazamento de credenciais da história: mais de 16 bilhões de registros contendo logins e senhas foram encontrados em cerca de 30 bancos de dados diferentes. O material inclui dados recentes, possivelmente obtidos por diferentes malwares, e reúne acessos a plataformas como Apple, Google, Facebook, Telegram, GitHub e até serviços governamentais. Segundo os especialistas, parte dos registros pode estar relacionada a falantes de português — o que levanta a suspeita de que milhões de brasileiros estejam entre os atingidos.

Para Eduardo Nery, especialista em cibersegurança, os riscos são imensos e exigem uma resposta urgente de usuários, empresas e governos. “Se a informação é o novo petróleo, acabamos de testemunhar o maior derramamento da história. Estamos falando de senhas ativas, organizadas e prontas para serem exploradas por cibe criminosos ao redor do mundo”, afirma Nery.

Ele reforça ainda que os dados não são apenas reciclados de incidentes antigos, mas registros atualizados que podem abrir portas para extorsões, fraudes financeiras e roubo de identidade. “O crime cibernético nunca teve um arsenal tão poderoso. Dados atualizados, sensíveis e prontos para serem explorados. Isso coloca todos em risco: do cidadão comum aos governos e grandes empresas”, alerta.

De acordo com Eduardo, CEO da Every Cybersecurity, a exposição de senhas em larga escala transforma a privacidade em um desafio imediato. “Privacidade não é mais um direito futuro. É uma emergência do presente. A sua vida inteira pode estar exposta na darkweb: e-mail, redes sociais, contas bancárias, serviços públicos. A sua privacidade virou mercadoria”.

O especialista recomenda que os usuários tomem medidas imediatas, como trocar senhas imediatamente, evitar repetições, ativar autenticação em dois fatores, revisar permissões de aplicativos e monitorar sinais de invasão. “O maior erro agora é achar que esse problema não te atinge. Se você está on-line, você está vulnerável”, ressalta.



Podcast – Como comunidades de tecnologias impulsionam a carreira profissional


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Neste Podcast conversei com Rochael Ribeiro Filho, Gerente de pré-vendas da InterSystems e o responsável por administrar uma das mais importantes comunidades globais de profissionais de tecnologia do mercado.

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Podcast – Falta de profissionais de Tecnologia é crescente, apesar da alta oferta de cursos


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Neste Podcast conversei com Guilherme Junqueira, CEO da startup Gama Academy, escola formadora de profissionais de Tecnologia que também emprega seus alunos no mercado de trabalho.

Ele dá uma verdadeira aula sobre esse mercado que, pode parecer um problema brasileiro, mas na verdade é um problema mundial.

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O futuro da caça a ameaças: por que a colaboração entre humanos e IA é o novo padrão ouro da cibersegurança

por Denis Furtado*

A cibersegurança corporativa vive um momento de inflexão. Nunca se investiu tanto em ferramentas de defesa, mas os ataques continuam crescendo em volume, complexidade e impacto. Segundo o relatório Cost of a Data Breach 2024, da IBM, o custo médio global de uma violação de dados chegou a US$ 4,45 milhões, um recorde histórico. Já o relatório Cyber Attack Trends 2024, da Check Point Research, mostra que empresas enfrentaram, em média, 1.158 ataques por semana — um aumento de 20% em relação ao ano anterior.

Esses números revelam um paradoxo preocupante: apesar de todo o arsenal tecnológico disponível, muitas organizações ainda atuam de forma reativa. A simples detecção de alertas — por mais sofisticados que sejam os sistemas de SIEM — já não garante proteção efetiva. O verdadeiro diferencial está na capacidade de caçar ativamente ameaças que ainda não se manifestaram de forma explícita.

Neste contexto, o modelo tradicional de threat hunting, conduzido unicamente por analistas humanos, começa a dar sinais de esgotamento. A complexidade dos ambientes modernos, o volume de dados e a escassez de profissionais qualificados tornam insustentável a ideia de que é possível analisar tudo manualmente. A resposta mais eficaz passa pela colaboração entre humanos e inteligência artificial (IA).

Ao contrário do que muitos imaginam, a IA não substitui o analista — ela o potencializa. Algoritmos de machine learning são capazes de identificar padrões sutis, correlacionar eventos em escala e antecipar comportamentos suspeitos. Mas ainda são os profissionais que trazem a visão contextual, o senso crítico e a capacidade de tomar decisões em cenários ambíguos. É essa sinergia que permite transformar dados em inteligência e inteligência em ação.

Adotar esse modelo híbrido tem impactos diretos na performance dos SOCs. Ele reduz o tempo médio de resposta a incidentes, melhora a acurácia dos alertas e diminui o cansaço da equipe ao minimizar falsos positivos. Além disso, abre espaço para uma atuação mais proativa: em vez de esperar que a ameaça se manifeste, o time pode investigar indícios, entender a superfície de ataque e mitigar riscos antes que virem incidentes.

A escalabilidade também é um fator-chave. Com a IA absorvendo tarefas repetitivas e filtrando sinais relevantes, os analistas podem concentrar esforços nas investigações críticas. O resultado é um ciclo virtuoso de aprendizado e adaptação contínua.

Diante de um cenário em que cibercriminosos já utilizam IA para construir ataques mais evasivos, as empresas que não investirem nessa simbiose estarão em desvantagem. A caça a ameaças não é mais uma função tática — é uma estratégia de sobrevivência.

*Denis Furtado é engenheiro de sistemas e diretor da Smart Solutions



Podcast – Vida Moderna e Witec disponibilizam estúdio para o mercado

A Editora VideoPress, detentora do Portal Vida Moderna e a empresa integradora de tecnologia Witec inauguraram um estúdio para a produção de Podcasts no dia 01 de julho de 2022, que já está disponível para o mercado.

Veja e/ou escute da maneira tradicional o Podcast com Guido Orlando Jr, CEO da Editora VideoPress e diretor de conteúdo e editor do Portal Vida Moderna e Marco Lagoa, CEO da Witec.

Nós batemos um papo bem descontraído onde contamos como o estúdio foi colocado em operação em apenas 15 dias e o que pretendemos realizar com ele a partir de sua inauguração.

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Podcast no estúdio
Veja o primeiro Podcast produzido no estúdio


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Podcast – Empresas criam canal de denúncia sobre assédios, corrupção e outras demandas. Veja agora.


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Neste Podcast conversei com Thiago Cordeiro França, CEO da Proethic, uma empresa de compliance, ou conformidade em português, para o mercado corporativo.

Ela atua em diversas frentes, como denúncias sobre assédio sexual, moral, corrupção e tudo que envolver casos fora de um padrão corporativo aceitável.

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Podcast – Conheça uma Startup de TV via streaming, a Soul TV


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Neste Podcast conversei com Ricardo Godoy, CEO e fundador da Soul TV, que vai contar tudo sobre TV pos Streaming.

Para você ter ideia do crescimento desse mercado, a Nielsen, em parceria com a MetaX, revela que 61% dos brasileiros têm smart TV, e que para 51% deles, a smart TV é o dispositivo preferido para assistir a serviços de streamings.

O estudo que foi realizado com 1.151 usuários de todo Brasil, ainda mostra que 70% utilizam o celular como uma segunda tela enquanto assistem a conteúdos nas TVs conectadas. Além disso, o tempo médio gasto com essa atividade passa de duas horas por dia.
 
Como o streaming está mudando o comportamento dos brasileiros? Quais ferramentas esse serviço ainda pode nos oferecer?

E fique sabendo também como acessar a Soul TV e baixar para seu celular ou tablet.

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Metaverso: “Realidade Real” e Realidade Virtual se encontram e surge um universo desconhecido.


Durante o Futurecom 2022, evento de telecomunicações que aconteceu na cidade de São Paulo, um dos palestrantes foi Matthew Roberts, Head of Customer Marketing para as Américas da Amdocs, uma empresa americana de tecnologia.

Sua palestra foi sobre Metaverso e após sua apresentação fui convidado para conversar com ele sobre essa onda que vem invadindo as redes sociais e que todo mundo pensa que é uma exclusividade do Facebook, mas não é bem assim.

Na verdade, existem vários “metaversos” espalhados pela Internet que levam a várias interpretações para o que efetivamente é Metaverso.

Na opinião de Matthew, “ele é o modo mais imersivo que podemos interagir com a Internet”.

Neste texto que produzi sobre nossa conversa, que foi ampla e aberta, peguei ideias que ele compartilhou, coloquei outras minhas e em nenhum momento existem “achismos” e sim conclusões plausíveis sobre esse mercado que, pelo que tudo indica, está demorando muito para decolar.

O Metaverso
Mas afinal o que ele é? Em três palavras que dão muito o que falar e escrever, ele é colaborativo, descentralizado e um sistema aberto.

Algumas pessoas o confundem com RV – Realidade Virtual -, RA – Realidade Aumentada – ou até mesmo holografia e é possível combinar esse mundo virtual com o mundo real para obter uma Realidade Estendida.

Um exemplo disso são os óculos de realidade aumentada em um show, onde as pessoas podem ter informações virtuais que não teriam sem eles. É nesse ponto que a coexistência entre o mundo virtual e o real podem coexistir.

O Facebook não é o criador nem possui o Metaverso com exclusividade e ele simplesmente saiu na frente dos competidores com um marketing imersivo e fincou bandeiras em pontos estratégicos do mercado.

Usuários
Os primeiros usuários do Metaverso, ou que utilizarão realidade aumentada, serão provavelmente as empresas em um ambiente B2B, educação imersiva, cuidados médicos imersivos, automação de manufatura e outros mercados, que exemplifico mais abaixo.

Já o público alvo é uma geração fora da curva que está sempre em busca de algo novo e novas sensações. Ela é classificada como Geração Alpha, surgiu em 2010, é digitalmente nativa e nasceu com a mobilidade consolidada, ao contrário de sua geração anterior.

Além disso, o universo das mídias sociais praticamente nasceu junto com essa geração e é um universo totalmente natural para ela, bem diferente de como vemos.

Essa geração também consegue integrar os dois mundos facilmente, pois pedem para seus responsáveis comprarem uma camiseta para seu avatar no Metaverso e outra igual no mundo real e isso movimenta a economia.

“Nossa geração não gasta
R$ 100,00 em uma camiseta
virtual no Metaverso,
não faz sentido. Mas para a
geração Alpha sim”, diz Matthew

Perigos do Metaverso
O Metaverso pode ser considerado uma terra de ninguém, mas não é bem assim. Vamos supor que lá eu tenha um carro esporte e eu ande a mais de 200 Km/h em uma rodovia virtual em que o limite é de 120Kh/h. Certamente meu avatar irá levar uma multa real de um determinado valor e essa conta poderá ser debitada do meu cartão de crédito real.

Aí entra uma outra questão fundamental: quem ou quais órgãos irão regular as leis e punições no Metaverso? O que será permitido e não permitido? Será possível expressar livremente opiniões ou os algoritmos serão escritos de maneira a cercear pensamentos? Haverá policiamento ideológico, como acontece nas redes sociais hoje?

O mais perigoso é o vício pela virtualidade.  Existe sim o perigo de uma pessoa real começar a passar mais tempo através do seu avatar no mundo virtual, pois certamente ele será muito mais legal do que a realidade.

Outro fator de risco é que, assim como na vida real, o mundo virtual não para quando você sai dele. As coisas continuam acontecendo, seus conhecidos e amizades virtuais lá dentro continuam a interagir com outros avatares e isso pode causar ansiedade na sua vida aqui fora, pois a sensação de possíveis perdas lá no outro mundo fará com que você queira voltar para ele o mais rápido possível.

Exagero? Absolutamente não. Na verdade, isso já acontece em uma escala minúscula se comparada com o que poderá ocorrer com o Metaverso.  Você deve conhecer alguém que não para de acessar as redes sociais – seja ela qual for -, pois acha que está perdendo informações e fatos importantes. Tente bloquear o acesso às redes sociais dessa pessoa por algumas horas e você verá que sua reação será assustadora.

Se formos pensar friamente, a pandemia pode ter sido um ensaio para a virtualidade do Metaverso, pois o isolamento social fez com que as pessoas, impossibilitadas de interagir socialmente, utilizassem as conexões remotas para comemorar aniversários, jantar com amigos cada um em suas casas e até assistir e interagir virtualmente com shows.

5G
Essa tecnologia irá tornar o Metaveso mais fluido e imersivo, pois a latência da conexão será praticamente inexistente para quem tem uma boa conexão. Isso deverá impulsionar o mercado de games e esportes dentro da plataforma e esse é um setor da economia que dever ter um avanço considerável, pois realmente irá transformar para melhor a experiência do usuário.

Mercados e modelos de negócios no Metaverso
Para citar alguns exemplos, os mercados com possibilidade de sucesso no Mataverso são:

Varejo – O mercado de vestuário é forte candidato a ter sucesso, pois seu avatar poderá ir a uma loja virtual, experimentar várias roupas, comprar a que achar melhor e mandar entregar no seu endereço físico. Você gosta da Macys em Nova Yorque mas não dá para ir até lá? Pelo Metaverso você pode andar pela loja toda, escolher o que quiser, experimentar uma roupa e pedir para entregar na sua casa aqui no Brasil.

 Entretenimento e esportes – Vai ter um show do seu artista favorito no Japão, você queria estar lá, mas não é possível. No Metaverso você compra um ingresso para seu avatar assistir, coloca os óculos e a imersão é total, como se estivesse lá. Da mesma forma, você adora Tênis e poderá assistir a final de Wimbledon como se estivesse presente, sem ter que ir para Londres, mas terá que comprar um ingresso.

Artes – Quer visitar o museu do Louvre, mas não tem dinheiro suficiente para ir para Paris ver a Monalisa? No Metaverso você consegue. Tudo bem que tem que pagar o ingresso do museu, mas esse gasto dá para encarar.

Turismo – Esse pode ser interessante, pois você pode visitar locais virtualmente antes de comprar passagens, estadias e alugar carros.

Comidas e bebidas – Esse é praticamente sem atrativo no Metaverso, pois você tem que consumir fisicamente e não faz o menor sentido você se conectar e colocar os óculos para escolher uma pizza, por exemplo. Um app resolve isso de maneira muito mais fácil.

Existem correntes que defendem que haverá interação entre o mundo real com o virtual através da realidade aumentada e esses mercados podem ser o de treinamento técnico, manutenção em geral, de máquinas, de automóveis etc.

Para finalizar, o grande entrave para que o Metaverso se popularize como o celular, por exemplo, é a questão dos óculos de realidade virtual que propiciam a tão sonhada imersão total.

O Facebook acaba de lançar o Quest 2 – anunciado em 2020 e lançado em 2022 – e custará nada menos do que US$ 1.499, ou cerca de R$ 7.800.

E isso me leva à conclusão de que além do Metaverso, o Quest 2 também é virtual, pois é praticamente inalcançável financeiramente para a maioria da população mundial, inclusive a americana.

Ah! Mais uma coisa: o peso dele na cabeça também não é nada virtual e cansa rapidinho quem usa, além de não permitir mobilidade.



Podcast – Aos 31 anos de idade ele tem uma empresa que faturou R$ 100 milhões em 2023


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Neste Podcast conversei com Gabriel Paiva, um investidor de apenas 31 anos que está acelerando mais de 10 startups de tecnologia somando 15 milhões de reais já aplicados em empresas como Digibee, 123 Projetei, EasyJur, InvestidoresVC, uMode, BeUni, Minimal, Lize, Origem Motos e Kovi.

Em 2020, fundou a Dfense Security, empresa na qual é CEO e em que está trabalhando para tornar um verdadeiro hub de segurança da informação com soluções que agregam diversos fabricantes e plataformas. Em termos de faturamento a empresa alcançou o faturamento de 60 milhões no ano passado e deve fechar 2023 com 100 milhões.

Recentemente, Paiva lançou ao mercado a ZenoX AI, empresa que nasce de uma plataforma de Inteligência Artificial Generativa para resolver problemas complexos em diversas vertentes do mercado como Segurança Cibernética, Varejo, Marketing, Comunicação, etc.




A evolução do modelo transacional do setor bancário

por Elias Rogério da Silva*

Todos nós estamos cientes de como o setor de serviços financeiros mudou nos últimos anos, como resultado das movimentações do cenário bancário.

Não é fácil fazer a sinergia entre as necessidades em evolução dos consumidores juntamente com a busca pela eficiência operacional, ainda mais diante de um ambiente com aumento de concorrência, regulamentação complexa e influência de fatores macros.

A boa notícia é que estamos evoluindo rumo a um novo modelo, muito mais tecnológico.

Portanto, não é de admirar que muitas organizações do setor estejam reavaliando quem são e, também, quem desejam ser no futuro. O reposicionamento do banco transacional para um formato orientado a ‘serviços’ pode ser a base de criação para uma diferenciação competitiva e renovada, facilitada por novos recursos digitais.

Muitos de nós tivemos acesso aos primeiros bancos digitais do Brasil e nos beneficiamos da flexibilidade que isso pode trazer. Agora, as novas gerações estão surgindo já com mais experiência e acesso a novas tecnologias, atraídas pela conveniência proporcionada pelo ambiente eletrônico.

Com o envolvimento certo e permitindo a adoção de serviços conforme necessidades e interesses das diferentes gerações, o atendimento digital aos clientes pode ser um diferencial revolucionário. Porém, parece que ainda não chegamos lá.

A integração do digital na experiência geral dos clientes ainda é prejudicada por pontos de atrito, bem como pela necessidade de serviços mais personalizados e personalizados, capazes de transformar a transação funcional em algo favorável.

A personalização tem sido um tema quente na indústria há algum tempo e por boas razões. Com 84% dos ativos bancários no formato digital e com consumidores cada vez mais conectados no Brasil, as oportunidades de negócios são grandes.

A digitalização tem um enorme potencial para oferecer jornadas mais personalizadas para às necessidades de cada cliente.
A mudança para um banco mais experimental pode ajudar na segmentação de serviços e na melhoria do atendimento.

Pesquisas mostram que 74% da Geração Z e 71% dos Millennials achariam muito atraente ter bancos capazes de ajudar a manter suas economias em dia por meio de um aplicativo inteligente com capacidade de sugerir valores que podem ser poupados e, também, as melhores opções de investimento conforme o perfil de cada cliente.

As FinTechs estão avançando nesse espaço, oferecendo abertura de conta rápida, espaços de economia visual e carteiras móveis. No entanto, para avançar pode exigir primeiro dar um passo atrás para revisar os fundamentos necessários para alcançar novas profundidades de interação com os clientes por meio de serviços de valor agregado.

Ainda há muito a ser compreendido pelos bancos e por seus executivos. Apesar das preocupações com investimento, segurança e manutenção, segundo pesquisa da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), 67% instituições financeiras brasileiras já migraram para ambiente em Nuvem, sendo pública ou privada.

Tradicionalmente, muitos consumidores permanecem fiéis às instituições, mas à medida que as expectativas aumentam, podemos ver um ponto de inflexão em que a paciência diminui e os clientes estão dispostos a aceitar a inconveniência de mudar a curto prazo para obter melhor atendimento e serviços mais adequados às suas necessidades.

À medida que a indústria e os consumidores navegam nesse novo caminho de evolução, a resposta pode estar na mudança de banco tradicional para um modelo de banco de destino. Portanto, os bancos precisam se reinventar como empresas e não mais trabalhar como as antigas instituições financeiras.

Isso certamente traz um novo ângulo para o setor financeiro e orientas os bancos para cultivarem jornadas e experiências certas junto aos clientes, em oposição ao mecanismo de entrega pura e simples de serviços, sem ver antes o que realmente cada cliente deseja.

Esse é um processo em evolução, mas temos a certeza de que agora é o momento de ir além da resiliência de curto prazo e para focar na criação de uma base sólida para o futuro, pois essas mudanças são potencialmente benéficas para os bancos.

O comportamento dos consumidores e os desafios das instituições financeiras estão mudando. Para atender as novas demandas que estão em constante evolução, já existem no mercado soluções e serviços bancários para proporcionar experiências bancárias mais ágeis, eficientes, integradas e personalizadas. As soluções bancárias podem, sim, serem personalizadas e, ao mesmo tempo, aumentar a eficiência, melhorar a receita e mitigar riscos.

Os sistemas bancários podem ser modernizados para enfrentar os desafios dinâmicos das atuais jornadas dos consumidores e possibilitar que eles desfrutem de uma mudança perfeita entre os mundos físico e digital, enquanto as equipe de operações trabalham orientadas para a melhoria a eficiência.

Nessa jornada de evolução, os terminais de autoatendimento estarão mais presentes do que nunca para a oferta de serviços mais integrados e escaláveis. A tecnologia já permite eliminar a complexidade com novos canais de autoatendimento e criar um novo modelo de redes de agências bancárias com excelente disponibilidade, segurança ativa e experiências dos clientes sempre atraentes e lucrativas. Sem dúvida, essa evolução irá beneficiar em muito a vida dos brasileiros.

*Elias Rogério da Silva é Presidente da Diebold Nixdorf



Duas Pizzas – Apenas 25% das startups no Brasil são fundadas por mulheres – #2

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Neste Podcast eu e o Jonathan Souza conversamos com três cientistas mulheres empreendedoras, que dedicam suas carreiras profissionais em pesquisas para melhorar nossas vidas.

Embora as mulheres estejam cada vez mais representadas na academia, com um número crescente de doutoras, o cenário do empreendedorismo ainda é dominado por homens. De acordo com dados do Sebrae, apenas 25% das startups no Brasil são fundadas por mulheres, mesmo que as elas representem cerca de 60% dos doutores em áreas de ciência e tecnologia.

Conheça um pouco mais sobre Carolini Kaid, Luana Raposo de Melo e Patricia Rozenchan no texto a seguir, assista ou ouça o podcast, curta o vídeo, assine o canal e ative o sininho.

Carolini Kaid – É uma empreendedora em biotecnologia com mais de 10 anos de experiência em pesquisa sobre biologia e genética do câncer. Ela se destacou por sua pesquisa sobre o miR-367 como biomarcador para cânceres pediátricos agressivos, recebendo o prêmio de Cientista e Empreendedora do Ano de 2015 pelo Instituto Nanocell. Como doutoranda, sua tese foi reconhecida como a Melhor Tese de Doutorado do Brasil em 2020 pela CAPES, resultando em dois pedidos de patente e importantes descobertas para novas terapias. No pós-doutorado, Kaid liderou estudos com o vírus Zika como terapia oncolítica, incluindo um ensaio clínico veterinário. Ela é cofundadora e Diretora Científica da Vyro Biotherapeutics, uma startup que se destacou como uma das 100 Startups to Watch e uma das 5 mais promissoras do Brasil na área de biotecnologia. Essa versão reduzida mantém os pontos principais da trajetória de Carolini Kaid, alinhando-se ao padrão das minibios das demais convidadas, enquanto destaca suas conquistas e contribuições significativas na biotecnologia e oncologia.

Luana Raposo de Melo – Graduada em Farmácia Industrial pela Universidade Federal Fluminense (UFF, 2009), Mestre e Doutora pela Universidade de São Paulo (USP, 2013, 2018) em Ciências Biológicas, e MBA em Gestão da Inovação em Saúde (2020), possui experiências prévias em pesquisa e desenvolvimento em instituições como o Instituto Vital Brazil e Instituto Butantan. Durante o doutorado decidiu aceitar o desafio do empreendedorismo e, desde 2016, é CEO e co-fundadora da ImunoTera, uma spin off da USP e atualmente incubada na Eretz.bio Biotech, que desenvolve imunoterapias contra o câncer e doenças infecciosas. Vencedora do I Prêmio Mul

Patricia Rozenchan – Formada pelo Programa “Cancer Biology and Therapeutics”, da Harvard Medical School, tem mais de 20 anos de experiência em oncologia, principalmente na área de microambiente tumoral. A Dra. Rozenchan possui Ph.D em Oncologia e pós-doutoramento em biologia molecular pela Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP. CSO da Startup Celluris, atua na conexão com atores da área de saúde na busca de parceiros para diferentes etapas de desenvolvimento da terapia CAR-T, participando diretamente da busca e negociações com investidores.



A Jornada de Dados: como tornar a análise de dados mais rápida e efetiva para os negócios

por Cesar Ripari

Quem está atento ao mercado já deve ter ouvido falar de que os dados são o novo petróleo. Motivos não faltam: é a partir das informações coletadas nos mais diversos ambientes que as empresas podem criar melhores produtos e serviços, otimizar o atendimento, gerar experiências mais atraentes, etc.

No entanto, à medida que o papel dos dados se consolida como um fator imperativo para os negócios, mais os líderes de dados precisam ter acesso a insights e analytics em tempo real – algo que o Business Intelligence (BI) tradicional já não é capaz de atender, uma vez que essa abordagem quase sempre permite mostrar apenas o que aconteceu no passado.

É neste mundo que demanda agilidade que o analytics precisa evoluir e oferecer soluções cada vez mais focadas na tomada de decisão em tempo real, através da integração e análise dos dados.

A tomada de decisão baseada em dados nos remete a um modelo que propõe a inteligência contínua em que a tecnologia e os processos são ininterruptamente trabalhados para que decisões sejam imediatas, a partir de dados atualizados e em tempo real.

Esse formato, que vai além do BI tradicional, pode ser utilizado em diversos níveis e áreas para a criação de alertas e insights acionáveis, que podem avaliar questões como a experiência do cliente, detecção de fraudes e produção acionada por Internet das Coisas, entre outras aplicações.

Esse conceito vai ao encontro da crescente demanda das organizações que buscam um modelo mais dinâmico e prático para extrair o real potencial das informações. Estimativas apontam que mais de 85% dos líderes de C-Level afirmam que uma de suas maiores prioridades para os próximos cinco anos é tornar suas empresas mais inteligentes e preparadas para tomar ações a partir de analytics (análise de dados).

Essa é uma necessidade urgente: transformar os registros em conhecimento e informação prática para a tomada de decisões.

Para atender essa demanda, além de reunir e encontrar as informações certas no momento certo, recursos de Augmented Analytics (Análise Aumentada), que usam Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina para criar contextos e análises automatizadas são imprescindíveis.

Além disso, essa abordagem traz como diferencial a integração de dados de diversos tipos e formas, combinando registros atuais e históricos para criar conjuntos dinâmicos que aumentam a oportunidade de descoberta de insights úteis, únicos e surpreendentes.

De forma prática, essa linha cria um conduíte multidirecional para o fluxo contínuo de dados e informações em toda a organização – unindo e automatizando o controle e operação de soluções para ingestão de dados, integração, transformação, entrega, analytics, colaboração e storytelling que, atualmente, não são mescladas em um pipeline de BI tradicional.

Esse pipeline inteligente e ativo de análise de dados permite que os usuários visualizem as informações do presente, de forma organizada e governada, assim que elas entrarem no sistema.

Ao permitir a maior integração e agilidade, é possível fechar as lacunas da inteligência de negócios tradicional, criando uma imensa oportunidade para reforçar a inovação, acelerar o valor e aumentar a vantagem competitiva das organizações.

Não por acaso, cerca de 75% das empresas que já adotaram esse modelo de integração e análise de dados ponta-a-ponta relataram o aumento da eficiência operacional e de receitas após a inclusão dessas ferramentas.

Outro benefício é a capacitação das pessoas. Com painéis automatizados e centrados no contexto dos negócios, o processo de alfabetização de dados dos colaboradores se torna mais fácil e intuitivo, entregando e mostrando valor real aos dados coletados em cada camada e processo.

Especialistas estimam que menos de 25% da força de trabalho mundial se sente confortável em relação a suas capacidades de ler, trabalhar, analisar e argumentar com os dados e analytics.

Simplificar esse aprendizado e utilização é um passo que pode não somente representar os ganhos imediatos, com os painéis, mas também a evolução da cultura data-driven das organizações como um todo.

À partir dessa perspectiva, pode-se aprimorar a capacidade dos times de compreender o passado, agir no presente e planejar o futuro das operações. Esse potencial não pode ser deixado de lado pelas lideranças de todas as áreas – e não apenas TI.

Em um mundo de incertezas, sempre em constante transformação, agilizar as respostas com mais informação e contexto é uma oportunidade a ser vista com atenção. A tecnologia já está disponível. Resta saber quais serão as empresas que sairão à frente dos concorrentes dando os primeiros passos no uso inteligente de analytics. Certamente para elas os desafios de negócios serão mais facilmente endereçados.

Cesar Ripari é diretor de pré-vendas da QLIK para a América Latina



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