Nova consultoria de comunicação chega ao mercado

0

Podcast em áudio

PARA OUVIR ESTE PODCAST CLIQUE NO PALAYER

Procure sempre por Podcast Vida Moderna

Neste Podcast conversei com Tania Magalhães  e Nelson Silveira, sócios-fundadores da Consultoria PRhub, empresa focada em comunicação 360, gestão de reputação e gerenciamento de crise para o mercado corporativo de praticamente qualquer setor da economia.

Além da Tânia e do Nelson a consultoria também tem como sócio-fundador Marcus Barros Pinto que, devido a compromissos da sua agenda, não pode estar presente neste Podcast.

Veja e ouça agora o Podcast, curta o vídeo e assine o canal.

E lembre-se: ALÉM DE EXCELENTE CONTEÚDO, ENTREGAMOS CONHECIMENTO.

Veja a Playlist dos últimos 10 Podcasts publicados



A unificação de dados e voz: o futuro das Telecomunicações

0

por Emerson Carrijo*

Estamos à beira de uma revolução no setor de Telecomunicações. A unificação de dados, voz e outros serviços promete transformar profundamente a forma como nos conectamos e consumimos tecnologia. Essa convergência, impulsionada por avanços como a computação em nuvem, o 5G e a modernização das infraestruturas, é mais do que uma inovação técnica: é um marco na maneira como pensamos a comunicação.

Historicamente, os serviços de Telecomunicações foram estruturados de forma compartimentada. As operadoras ofereciam pacotes distintos para dados móveis, ligações e mensagens de texto, com cobranças separadas e regras específicas para cada modalidade. Esse modelo, embora funcional em seu tempo, tornou-se incompatível com as necessidades e expectativas do consumidor moderno, que busca simplicidade, eficiência e integração.
 

A unificação de dados e voz é mais do que uma tendência tecnológica, é uma transformação inevitável. Atualmente não falamos mais de minutos, gigabytes ou SMS como entidades separadas. Em vez disso, todos esses elementos estarão integrados em um único sistema, entregue por meio de uma infraestrutura unificada e com um modelo de cobrança simplificado.
 
Essa mudança representa um marco importante para o setor, mas também um desafio para os consumidores e as empresas que precisam se adaptar a essa nova realidade.

A unificação traz consigo uma promessa de eficiência. Para as operadoras, a gestão de uma infraestrutura única é mais econômica e permite otimizar recursos. Para os consumidores, a experiência torna-se mais intuitiva e menos burocrática. Não haverá mais necessidade de monitorar diferentes limites ou pacotes. Tudo estará integrado, simplificando a vida do usuário.

Além disso, a adoção de plataformas em nuvem, como as já oferecidas por algumas empresas, exemplifica o potencial dessa integração. Essas plataformas não apenas consolidam serviços, mas também oferecem flexibilidade e escalabilidade, permitindo que novos recursos sejam adicionados sem interrupções.

Reflexões sobre o futuro da Comunicação
Ao olharmos para o futuro, é importante considerar como essa unificação mudará a forma como percebemos a comunicação. A distinção entre dados e voz, tão presente em nossas vidas até agora, será substituída por uma visão holística, onde o foco não estará mais no meio utilizado, mas na experiência proporcionada.

Essa mudança também traz questões sobre como as operadoras e os reguladores adaptarão seus modelos de negócio e políticas. No Brasil, a Anatel já discute maneiras de regulamentar essa convergência, um passo essencial para garantir que a transição seja benéfica para todos.

E a chegada do 5G desempenha um papel central nesse cenário. Com maior capacidade de transmissão e menor latência, essa tecnologia oferece a infraestrutura necessária para integrar serviços de alta demanda de dados e voz. O 5G não é apenas uma melhoria incremental; é a base para um novo paradigma de comunicação, onde a unificação será o padrão.

A unificação de dados e voz não é apenas uma tendência passageira; é o futuro das telecomunicações. Estamos diante de uma mudança estrutural que redefinirá o setor, aproximando consumidores e empresas de uma conectividade mais eficiente e integrada.

O desafio agora é garantir que essa transição seja inclusiva e equilibrada, promovendo inovação sem comprometer a acessibilidade. A comunicação, afinal, deve ser um direito universal, e a unificação é um passo importante nessa direção.
 *Emerson Carrijo, CEO da C&M Executive



Herança digital: um patrimônio valioso a ser sucedido

0

por João Vitor Rocha Mendes*

Em um mundo cada vez mais interconectado e digitalizado, o conceito de herança vai além dos bens tangíveis, como imóveis, veículos ou investimentos financeiros. A denominada herança digital tem adquirido relevância crescente, especialmente no contexto empresarial, onde o patrimônio digital de uma organização pode se revelar um de seus ativos mais valiosos. Este conceito abrange informações, dados, contas online, registros de domínios, redes sociais e até mesmo criptomoedas, todos com um valor significativo para os negócios, o que não pode ser deixado de lado.

A herança digital refere-se ao conjunto de ativos digitais pertencentes a uma pessoa ou a uma empresa, que devem ser transmitidos aos herdeiros ou sucessores em caso de falecimento ou incapacidade. No contexto empresarial, esses ativos digitais podem abranger: sites e domínios de internet; redes sociais e perfis corporativos; arquivos digitais e registros financeiros; criptomoedas e carteiras digitais; sistemas e bancos de dados da empresa; contas de e-mail corporativo.

Mas, esses ativos, muitas vezes, não são considerados no planejamento sucessório tradicional, o que pode gerar problemas caso não haja uma gestão adequada da herança digital.

Com o crescente avanço do comércio eletrônico, do marketing digital e das operações empresariais fundamentadas em tecnologia, a herança digital emergiu como um componente crucial do patrimônio de uma organização. A perda de controle sobre tais ativos pode acarretar consequências desastrosas para os negócios, comprometendo a continuidade das operações, a segurança das informações e, até mesmo, a reputação da empresa, tornando-se, então, de grande relevância para as corporações.

A ausência de um planejamento sucessório adequado para a herança digital pode acarretar uma série de riscos para a empresa, muitos dos quais têm o potencial de comprometer diretamente a continuidade das operações. Entre os principais riscos, destacam-se:

  1. Perda de acesso a ativos digitais cruciais
    Na carência de um planejamento sucessório bem delineado, os herdeiros ou sucessores podem se deparar com dificuldades para acessar contas digitais essenciais ao funcionamento da empresa. Por exemplo, no caso de falecimento de um dos sócios, a carência de registros adequados contendo senhas e acessos para plataformas de pagamento ou sistemas de gestão de clientes pode resultar em interrupções nas operações da organização.
  2. Conflitos familiares e societários
    A omissão ao elaborar um plano claro de sucessão digital pode dar origem a disputas entre familiares ou sócios, especialmente no que diz respeito à divisão de ativos digitais de grande valor, como domínios de internet ou criptomoedas. Esses conflitos podem culminar em prolongadas batalhas legais, prejudicando a reputação da empresa e comprometendo a confiança de investidores e parceiros comerciais.
  3. Exposição a riscos de segurança
    A falta de controle sobre ativos digitais após o falecimento de um empresário pode gerar vulnerabilidades de segurança. Por exemplo, na ausência de uma transferência adequada de acessos a sistemas críticos, os dados podem ficar expostos a vazamentos ou ataques cibernéticos, comprometendo informações sensíveis e colocando em perigo a reputação da empresa.
  4. Perda de valor econômico de ativos digitais
    A falta de planejamento sucessório para ativos digitais pode também resultar na desvalorização desses bens. Sem uma transferência ordenada e legalmente reconhecida, uma empresa pode perder a oportunidade de explorar o valor econômico de seus ativos digitais, como a venda de um domínio altamente valorizado ou a utilização de dados valiosos de clientes.

E como planejar a herança digital empresarial? Bom, o primeiro passo no planejamento da herança digital é a criação de um inventário abrangente de todos os ativos digitais da empresa. Esse inventário deve incluir senhas e acessos a contas digitais (e-mail corporativo, redes sociais, contas bancárias online); registros de domínios de internet, sites e outras propriedades digitais; dados financeiros e registros de transações, especialmente se envolverem criptomoedas; softwares e propriedade intelectual digital desenvolvidos pela empresa. Além disso, o inventário deve ser constantemente atualizado e armazenado de forma segura, com acesso limitado a pessoas de confiança, garantindo que as informações permaneçam protegidas e valorizadas.

O próximo passo é definir um plano de sucessão digital bem estruturado, estabelecendo de forma clara quem assumirá o controle e a responsabilidade pelos ativos digitais da empresa, caso ocorra o falecimento ou a incapacidade de um sócio ou executivo. Este plano deve especificar, entre outros aspectos, quem terá acesso às contas e aos dados digitais; como os ativos digitais serão protegidos e transferidos; como o valor dos ativos digitais será avaliado e distribuído entre os herdeiros ou sucessores.

A contratação de advogados especializados em direito digital e planejamento sucessório também é imprescindível para garantir que a herança digital seja transmitida de acordo com a legislação aplicável. O profissional qualificado pode auxiliar na elaboração de um testamento digital, estabelecendo diretrizes claras sobre a gestão dos ativos digitais da empresa, além de fornecer a orientação necessária quanto aos procedimentos legais para a transferência desses bens aos sucessores. Tal abordagem assegura a proteção e administração adequada do patrimônio digital da empresa, mitigando riscos e prevenindo conflitos futuros.

A adoção de ferramentas de gestão de senhas e de armazenamento seguro de dados é uma recomendação valiosa para assegurar que informações confidenciais sejam devidamente protegidas e possam ser acessadas com facilidade pelos sucessores. Tais instrumentos garantem que o acesso a essas informações seja restrito unicamente às pessoas autorizadas, assegurando a máxima segurança.

A herança digital empresarial tornou-se uma questão imprescindível para as empresas contemporâneas, que cada vez mais dependem de ativos digitais em suas operações. Na ausência de um planejamento sucessório adequado, esses ativos podem ser perdidos ou mal administrados, gerando riscos jurídicos, financeiros e operacionais. Para proteger o patrimônio digital e assegurar a continuidade dos negócios, é fundamental elaborar um inventário digital detalhado, estabelecer um plano de sucessão claro e contar com o auxílio de profissionais especializados. Prepare já sua empresa para o futuro!

*João Vitor Rocha Mendes é estagiário do Montalvão & Souza Lima Advocacia de Negócios sob supervisão do advogado Pedro Curi.



Seis tendências que vão revolucionar o Low-Code em 2025

0

Ricardo Recchi*

Um mundo digital exige soluções ágeis e inovadoras, capazes de atender à crescente demanda por eficiência, personalização e rapidez. Nesse cenário, o desenvolvimento Low-Code vem se destacando como uma abordagem promissora, sendo uma alternativa eficaz e acessível para a criação de software com menor esforço de codificação.

Considerando que o mercado global de tecnologia deve crescer de US$ 28,75 bilhões em 2024 para US$ 264,40 bilhões até 2032, de acordo com a Fortune Business Insights, o Low-Code passa a ser visto como um recurso mais do que necessário para atender à demanda de crescimento prevista.

O Low-Code não é apenas uma tendência, mas uma revolução no setor de TI. Para 2025, há seis tendências que serão impulsionadas por essa tecnologia, conforme elencadas abaixo.

1. Inteligência Artificial Generativa (GenIA) e Agentes de IA – Enquanto a incorporação da Inteligência Artificial (IA) em plataformas Low-Code automatiza a geração dos códigos, os Agentes de IA, criados a partir da Inteligência Artificial Generativa (GenIA), atuam de forma autônoma em processos de desenvolvimento, sugerindo melhorias, corrigindo erros em tempo real e aprimorando o desempenho das aplicações com base em padrões de uso.

2. Integração com DevOps – O DevOps é uma abordagem que combina desenvolvimento (Dev) e operações (Ops) para tornar o ciclo de vida do software mais ágil, eficiente e seguro. O objetivo é integrar equipes de desenvolvimento e operações de TI, eliminando silos e automatizando processos para acelerar entregas, reduzir erros e melhorar a qualidade das aplicações.

E a integração entre Low-Code e DevOps está se tornando essencial, pois com ferramentas automatizadas, é possível acelerar ciclos de desenvolvimento, testes e implantação, garantindo mais qualidade e segurança nos lançamentos. Além disso, a automação de pipelines reduz erros e melhora a eficiência operacional.

3. Aplicações empresariais sofisticadas – o poder de desenvolvimento do Low-Code vai além de aplicações transacionais ou processuais . As plataformas suportam projetos sofisticados, como, por exemplo, sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) personalizados, E-commerce, soluções empresariais de IoT (Internet of Things), WMS (Warehouse Management System) e soluções de BI (Business Intelligence). Isso torna o Low-Code uma opção viável até para projetos complexos, que antes dependiam exclusivamente de programação tradicional.

4. Segurança e conformidade normativa integradas – a segurança deixou de ser um complemento para se tornar um pilar essencial do desenvolvimento Low-Code. Algumas das principais inovações incluem verificação automática de vulnerabilidades; conformidade normativa incorporada desde a concepção do software; criptografia de dados por padrão; gestão de identidades e acessos simplificados.

5. Modernização de aplicações legadas e governança – atualizar sistemas legados sempre foi um desafio, mas o Low-Code simplifica esse processo. As plataformas Low-Code são projetadas para capturar e proteger o conhecimento das empresas e as características do software que elas necessitam em uma base de conhecimento independente da tecnologia. Com essa base de conhecimento, utilizando geradores de código, o software das empresas é criado e mantido.
 
Graças a essa estratégia de modelagem somada à geração, o código permanece atualizado com as últimas tecnologias e padrões. Essa longevidade significa que, como o código é gerado, ele nunca se transforma em código legado, pois pode ser atualizado com novos geradores para as últimas tecnologias, sendo um exemplo de como a governança pode ser integrada no ciclo de desenvolvimento.

6. Sustentabilidade no desenvolvimento – ao reduzir o tempo e os artefatos necessários para a criação de uma solução, a pegada de carbono, associada ao consumo de energia e aos recursos no ciclo de vida do sistema, também é reduzida, o que contribui diretamente para a sustentabilidade e para a mitigação do risco climático e do impacto ambiental.

O desenvolvimento Low-Code, com sua capacidade de acelerar a criação de software e reduzir custos, está remodelando a forma como as empresas desenvolvem soluções tecnológicas. As tendências de 2025, impulsionadas pela Inteligência Artificial Generativa e por desenvolvimentos colaborativos, demandam por aplicações empresariais mais sofisticadas, segurança reforçada e foco na sustentabilidade.

Esse movimento consolida o Low-Code como uma solução indispensável para empresas que buscam inovação e agilidade em um mercado cada vez mais competitivo e exigente. O futuro do Low-Code é promissor e seguirá moldando a forma como criamos e utilizamos software nos próximos anos.

*Ricardo Recchi regional manager Brasil, Portugal e Cabo Verde da Genexus by Globant



Especialista avalia como o eSocial impactará na área de ergonomia empresarial

0

A integração da segurança e saúde do trabalho ao eSocial trouxe mudanças significativas na forma como as empresas gerenciam suas obrigações legais. Apesar de não criar novas exigências, o eSocial revelou desafios inéditos, especialmente na área da ergonomia, que agora exige um olhar mais atento para fatores psicossociais e cognitivos no ambiente de trabalho.

De acordo com Rogério Balbinot, engenheiro de Saúde e Segurança do Trabalho e diretor da RSData, o eSocial atualmente está relacionado apenas à legislação previdenciária no que diz respeito à SST. No entanto, ele acredita que, em breve, a legislação trabalhista será incorporada, o que exigirá a inclusão de novos riscos, como os psicossociais. “Isso tornará muito mais complexo não só o envio e cruzamento de dados, mas também a gestão das informações”, afirma Balbinot.

O papel do eSocial na ergonomia: um novo paradigma

O eSocial foi desenvolvido para padronizar a transmissão de dados trabalhistas, previdenciários e fiscais, mas, no que se refere à ergonomia, suas exigências vão além dos riscos físicos tradicionais. Agora, as empresas devem considerar aspectos psicossociais e cognitivos, incluindo estresse, atividades de alta concentração, dificuldades de comunicação e até situações de assédio no trabalho.

“A grande questão é que, apesar da exigência de relatar esses fatores, o manual do eSocial não fornece diretrizes concretas sobre como realizar essa avaliação. Isso gera insegurança e dúvidas sobre a adequação dos processos atuais de saúde e segurança do trabalho”, explica Balbinot.

O desafio da ergonomia: integração com a Psicologia do Trabalho

Com essa nova abordagem, a Análise Ergonômica do Trabalho (AET) precisará evoluir para uma perspectiva multidisciplinar. “O ergonomista, que tradicionalmente conduz essa análise, precisará atuar em conjunto com psicólogos do trabalho para avaliar adequadamente os fatores psicossociais e cognitivos”, destaca o diretor da RSData.

Essa integração é essencial para garantir que a AET vá além dos fatores físicos, abordando também o impacto psicológico do ambiente de trabalho nos colaboradores.

eSocial e NR 17: um caminho de alinhamento

Embora o eSocial não tenha autoridade para criar novas leis, suas exigências podem influenciar revisões em normas regulamentadoras, como a NR 17, que trata da ergonomia. “É possível que, no futuro, a NR 17 seja revisada para incluir metodologias específicas para medir e mitigar riscos psicossociais. A ergonomia já possui ferramentas validadas para dimensionar a exposição a fatores de risco e orientar a tomada de decisão”, ressalta Balbinot.

A ISO 45003, norma internacional que orienta a gestão de fatores psicossociais no ambiente de trabalho, pode ser um caminho para as empresas estruturarem suas ações de conformidade com padrões reconhecidos globalmente.

Os riscos e benefícios das novas exigências

Embora a inclusão de fatores psicossociais possa representar um desafio para muitas empresas, ela também abre uma oportunidade para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores. “Ao exigir que as empresas relatem fatores que podem levar ao estresse e outras condições prejudiciais, o eSocial pode facilitar a prevenção de doenças ocupacionais”, enfatiza Balbinot.

Por outro lado, a falta de uma metodologia clara pode dificultar a adaptação, especialmente para empresas que ainda não possuem uma estrutura robusta de saúde ocupacional.

“Com a tecnologia adequada, as empresas podem não apenas garantir a conformidade com a legislação, mas também adotar as melhores práticas para proteger a saúde de seus colaboradores”, afirma Balbinot. “A complexidade do eSocial não precisa comprometer a segurança dos trabalhadores nem gerar penalidades para as empresas”, finaliza.



Saiba como o mercado de eletrônicos está evoluindo com a IA

0

Podcast em áudio

PARA OUVIR ESTE PODCAST CLIQUE NO PLAYER

Procure sempre por Podcast Vida Moderna

Neste Podcast conversei com Décio Farias, gerente de vendas para o Cone Sul da MediaTek, empresa chinesa produtora de microprocessadores.

Conversamos  sobre como a IA – Inteligência Artificial – está cada vez mais presente nos microprocessadores que são o coração nos smartphones, carros conectados, casas conectadas, IoT – a Internet das Coisas – etc.
Falamos também sobre a tecnologia Wi-Fi 6 Ghz, que já está disponível nos aparelhos mais modernos e da 7 Ghz, que está começando a chegar ao mercado e deve impactar bastante a conexão de aparelhos sem fio.

Veja e ouça agora o Podcast, curta o vídeo, inscreva-se no canal, deixe seu comentário e compartilhe este conteúdo. Vale a pena.



17% da população brasileira tem medo de ser trocada por IA, aponta pesquisa

0

A NordVPN, provedora de soluções de privacidade e segurança digital, acaba de anunciar os resultados da mais recente pesquisa sobre os impactos da Inteligência Artificial (IA) e chatbots, destacando diferenças significativas no uso e percepção dessas tecnologias entre diferentes gerações no Brasil.  

A pesquisa revela que 17% da população brasileira teme ser substituída no emprego pela inteligência artificial, além disso, 27% acreditam que essa tecnologia está se desenvolvendo rápido demais. De acordo com o levantamento, 35% dos entrevistados estão se educando sobre IA para se adaptar melhor no futuro, enquanto 24% usam regularmente chatbots de IA para assistência durante tempo livre e no ambiente de trabalho. Além disso, 13% recorrem à IA para suporte educacional, em escolas e universidades, e 23% já utilizaram IA generativa para criar imagens.  

Apesar da crescente adoção, muitos brasileiros têm preocupações sobre a rapidez com que a IA está evoluindo. O estudo indica que, no geral, 27% temem que a IA esteja se desenvolvendo muito rápido, enquanto 21% se frustram com o uso de chatbots por empresas no atendimento ao cliente. Além disso, 27% evitam compartilhar dados sensíveis com IA devido à falta de confiança, e 4% dos entrevistados afirmaram ter sido vítimas de golpes envolvendo IA.  

Em relação a outros países analisados na pesquisa, como Alemanha, Itália e Japão, o Brasil se destaca pela maior taxa de utilização frequente de IA. No país, 42% dos usuários que utilizam IA ao menos uma vez por semana o fazem para assistência no tempo livre, contra 38% na Alemanha e 31% na Itália. Além disso, 47% dos brasileiros utilizam IA regularmente no ambiente de trabalho, superando significativamente a média global, e 26% recorrem à IA para fins educacionais, enquanto no Japão esse número é de apenas 14%.  

A pesquisa também indicou que os brasileiros estão relativamente confiantes e têm capacidade de identificar imagens geradas por IA, com 18% acreditando que conseguiriam identificar deepfakes, percentual acima da média global. No entanto, o medo de fraudes persiste: 25% das mulheres brasileiras que utilizam IA frequentemente declaram evitar compartilhar informações sensíveis devido à falta de confiança na tecnologia.  

O estudo identificou ainda que homens demonstram maior frequência no uso de IA generativa para criar imagens (29%) em comparação com mulheres (17%). Outro dado interessante é que a população integrante da Geração Z busca menos informações sobre IA que os mais velhos da Geração Boomer, sendo que pesquisa revelou que apenas 27% dos usuários da Geração Z tenta se informar sobre IA, contra 47% dos Boomers. Pessoas com altos rendimentos estão mais propensas a utilizar IA para gerar imagens (32%) e interagir com chatbots no trabalho (34%). Profissionais de nível gerencial apresentam maior uso de chatbots durante tempo livre (32%) em comparação com outros grupos profissionais (20%).  

“O crescimento do uso da inteligência artificial no Brasil é impressionante e reflete uma tendência global de digitalização acelerada. No entanto, a pesquisa mostra que a segurança e a privacidade ainda são preocupações significativas para os usuários. É essencial que empresas e governos colaborem para criar um ambiente digital mais seguro, garantindo que as inovações tecnológicas beneficiem a todos sem comprometer a proteção dos dados pessoais.”, disse Madu Melo, Country Manager Brasil na NordVPN. 



Inteligência artificial não vem para substituir, mas para potencializar o humano

0

por Gabriel Albuquerque*

A inteligência artificial está no centro de uma avalanche de dúvidas, opiniões e medos. O estudo “Monitor de Inteligência Artificial 2024”, realizado pelo Instituto Ipsos, empresa multinacional de consultoria e pesquisa, revelou que 50% das pessoas temem ser substituídas pela IA nos próximos anos.

Por outro lado, a pesquisa “Futuro do Trabalho 2024: onde estamos e para onde vamos”, realizada pela Futuros Possíveis, plataforma de inteligência sobre futuros, com apoio do Grupo Boticário, indicou que 57% acreditam que seus cargos estão seguros.

No entanto, o sentimento de incerteza sobre o futuro do trabalho não é exatamente novo: ao longo da história, sempre que grandes transformações tecnológicas surgiram, como na Revolução Industrial ou na Era da Digitalização, houve receio sobre o impacto nas funções. O que muda agora é a velocidade com que tudo está acontecendo. É tudo exponencial e o tempo que tínhamos para nos adaptar não temos mais.

A verdade é que o medo é legítimo, estamos lidando não apenas com uma tecnologia, mas com uma mudança de paradigma. A IA não segue as regras do jogo, ela cria um novo tabuleiro, que muda não apenas o cenário tecnológico, mas econômico e social. Neste sentido, precisamos transformar este sentimento em ação. Para começar, trago uma provocação: Não é a IA que vai te substituir, mas alguém que sabe usá-la.

Essa frase não é efeito dramático — é o que já está acontecendo. Tarefas que envolvem análise e identificação de padrões, construção de materiais complexos e até o desenvolvimento de software podem ser drasticamente aceleradas e aprimoradas com o uso da tecnologia. Até mesmo tomadas de decisão, que antes eram exclusivas dos humanos, já estão sendo impactadas pela inteligência artificial.

Esse movimento, no entanto, não é apenas técnico — é profundamente cultural. A Gartner aponta que a IA não é apenas uma iniciativa de TI, mas sim do negócio inteiro. Ou seja, times diversos, com liberdade para testar e errar rápido, são justamente os que mais se beneficiam da adoção da IA, por meio da cultura de liberdade para experimentação. Ambientes que valorizam a colaboração e a autonomia são os que conseguem tirar o melhor proveito da tecnologia, pois criam espaço para diferentes visões, hipóteses criativas e soluções não óbvias em um curto espaço de tempo.

Diante deste novo contexto, a própria ideia de liderança se transforma, passando a ser, cada vez mais, sobre orquestrar talentos humanos e tecnológicos. Um líder do futuro do trabalho é aquele que sabe conectar pessoas, dados e inteligências, construindo uma cultura colaborativa, fluida e centrada em valor. A tecnologia pode ser capaz de acelerar soluções, mas o toque humano continua essencial para garantir ética, propósito e qualidade nos resultados, gerando novas oportunidades para modelos de negócio, produtos hiper personalizados e uma produtividade que escala.

O ponto é que a tecnologia não veio para competir com o ser humano, mas para alavancar o nosso potencial. Já existem ferramentas disponíveis para ajudar a entender como gastamos nosso tempo e identificar oportunidades de melhorar a rotina com IA. Quando bem utilizadas liberam tempo e energia para que possamos focar no que realmente importa: criar, inovar, resolver problemas complexos e construir relações mais humanas.

Além disso, é muito importante reconhecer que a inteligência artificial só ganha valor quando orientada por uma visão humana — alguém que indique o que precisa ser resolvido, por que e como resolver. É dentro deste contexto que a IA se torna poderosa, e seu impacto depende diretamente da intencionalidade de quem a opera.

*Gabriel Albuquerque é CEO da Loomi



Empresas já fecharam devido a um ataque Ransomware

0

Podcast em áudio

PARA OUVIR ESTE PODCAST CLIQUE NO PLAYER

Procure sempre por Podcast Vida Moderna

Neste Podcast conversei com Cleiton Oliveira, Executivo de Negócios em Cibersegurança do Edge UOL e falamos sobre os perigos extremos da falta de segurança da informação nas empresas.


Veja e ouça agora o Podcast, curta o vídeo, inscreva-se no canal, deixe seu comentário e compartilhe este conteúdo. Vale a pena.

Últimos 10 Podcast Publicados



ÚLTIMOS 10 PODCASTS

Últimas Notícias

Translate »