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Reconhecimento facial do iPhone X impulsionará comércio e marketing

A Apple lançou ontem, 12 de setembro, um pacote de novidades em seus principais produtos. O destaque foi para o smartphone comemorativo de 10 anos desse produto da marca, o iPhone X. O aparelho é poderoso e a grande novidade dele – o reconhecimento facial – já está excitando as empresas, que percebem nisso uma nova forma de ter contato com seus consumidores, além de coletarem mais dados que podem ajudar nas vendas.

O iPhone X traz o melhor da atualidade em termos de tecnologia de reconhecimento facial. Chamada de Face ID, ela foi demonstrada no lançamento de ontem como uma forma de dar maior segurança na hora de desbloquear o dispositivo. A câmera ultrassensível e os diversos sensores presentes fazem uma varredura do rosto da pessoa e transformam isso em algoritmos que o sistema entende como uma ordem para liberar o aparelho.

Contudo, há mais possibilidades aí. Poucas horas depois, o mundo do marketing e publicidade estava agitado com a novidade. A excitação se deu menos pela segurança implícita e mais pela apresentação que mostrou os animojis (emojis animados – aquelas caretas que as pessoas usam nas mensagens). O Face ID consegue captar a expressão facial do usuário e transformar isso em um emoji animado. “Ela capta sua atenção e é capaz de ver se você franziu a testa”, explicou Noah Mallin, gerente geral da MEC Wavemaker, parceira a Apple no projeto, durante a apresentação.

Isso traz um imenso potencial para entender a resposta emocional das pessoas diante de marcas e produtos. Algo que fica mais impressionante com a capacidade do sistema de aprender. Não são só câmeras e sensores que compõem a tecnologia. Há inteligência artificial embutida e conceitos de machine learning no aparelho. O Face ID fica melhor na medida que é usado pelo usuário e – pela explicação dada no evento – pode identificar as diversas expressões que mostram satisfação ou desapontamento de uma pessoa.

Esse novo mundo de informações sobre os consumidores interessa muito às empresas. “A tecnologia pode notar como o rosto das pessoas responde aos anúncios, quanto tempo eles prestam atenção nos feeds das mídias sociais, se eles ainda estão concentrados em um filme ou vídeo”, descreve o Ad Age, noticiário especializado em publicidade e marketing.



E mais, o Face ID pode identificar o estado de espírito do usuário e sugerir coisas. Pode ser uma música, uma sobremesa para elevar o ânimo, uma roupa nova, etc. Como estamos no mundo do big data, essas informações podem ainda ser combinadas e aparecer uma lista de sugestões em vez de uma só.

Provavelmente isso tudo será feito. A Apple tem o AR Kit, um pacote de realidade aumentada para desenvolvedores, já distribuído desde julho e considera isso uma prioridade de seu negócio para os próximos anos.

Mudando o jogo
Há muita expectativa também para um impulso novo nos pagamentos eletrônicos. O reconhecimento facial traz mais segurança do que outras tecnologias usadas anteriormente e o sistema da Apple mostrou que é mais rápido do que qualquer outro nessa função. O iPhone X traz um processador poderoso, câmeras duplas supersensíveis e sensores, além da inteligência artificial embutida.

A companhia é a melhor posicionada para mudar hábitos de consumo. É só olhar seu histórico. Ela não inventou o player de música, não inventou as lojas virtuais, não inventou o smartphone, mas fez desses seus produtos algo inigualável em termos de novas possibilidades para o ecossistema de comércio envolvido. A Apple afeta de maneira decisiva o comportamento dos consumidores – mesmo os que não são da marca – e isso sempre gera grandes expectativas de novos modelos disruptivos de negócio.

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