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127 mortes por selfie, em dois anos. A tecnologia pode evitar fotos fatais?

Foram necessárias 127 mortes para que alguma medida fosse tomada para controlar o exagero na hora de tirar selfie. A mania de tirar foto com o smartphone é plenamente saudável, divertida e uma forma rápida de informar sobre viagens e curiosidades. Mas as pessoas têm exagerado e descuidado dos riscos envolvidos quando fazem isso em locais perigosos. Para tentar controlar isso, pesquisadores da Carnegie Mellon University, dos EUA, e da Indraprastha Institute of Information, na Índia, divulgaram um estudo no qual propõem uma ferramenta que analise a cena e mostre os perigos envolvidos na hora do clique.

Em um provocativo texto publicado, os pesquisadores apontam locais, comportamentos e riscos envolvidos nos selfies que vitimaram pessoas. São números preocupantes e que levaram a um dos participantes do trabalho, o engenheiro da Carnegie Mellon, Hemank Lamba, a propor uma ferramenta que fosse instalada nos smartphones e que conseguisse avisar as pessoas que o selfie pode ser mortal.

A tecnologia imaginada por ele é um algoritmo que utiliza o próprio estudo e mais uma série de outros sobre o mesmo tema para criar uma base de dados sobre os perigos de tirar foto em lugares arriscados. Quando o usuário liga a câmera e aponta para fazer o clique, um sistema de reconhecimento de cena e uma inteligência de aprendizado de máquina (Machine Learning) embutida na ferramenta avisaria que aquela foto não deve ser feita porque envolve perigo de morte.

Tecnologia identifica riscos na foto: pessoa sem equipamento, na beira de penhasco, montanha com pedras soltas, neve, etc
Tecnologia identifica riscos na foto: pessoa sem equipamento, na beira de penhasco, montanha com pedras soltas, neve, etc

Testes no algoritmo
A ideia é simples. Ao descobrirem as 127 mortes entre 2014 e 2016, sendo 73 delas somente nos primeiros oito meses de 2016, os pesquisadores notaram também as maiores causas das fatalidades. A maior dela é cair de lugares altos. Água em movimento ou profunda também é outra causa. Esses e outros exemplos são os que alimentam a base que servirá para gerar avisos aos usuários.

Atualmente o pesquisador está testando o algoritmo em milhares de selfies publicados no Twitter. Os resultados preliminares chegam a 70% de acertos.



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