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Pesquisa aponta que 40% dos entrevistados preferem um emprego com salário mais baixo, mas com horário flexível e trabalho remoto

Diversas pesquisas apontam para o home office como preferência de profissionais de todas as idades

Estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina de Harvard, do Think Tank Rand Corporation e da Universidade da Califórnia mostra que grande parte dos trabalhadores (40%) optariam por receber um salário mais baixo se tivessem horas flexíveis e pudessem trabalhar remotamente.

Os dados, que foram divulgados pela Agência Nacional de Pesquisa Econômica, evidenciam uma tendência forte no mercado de trabalho: a preocupação com o pacote de benefícios oferecidos por uma empresa.

Tal tendência pode ser observada em diversas pesquisas ao redor do mundo, mostrando que a consolidação do home office pode perdurar mesmo após o fim das medidas de restrição aplicadas em decorrência do novo coronavírus.

O home office antes da pandemia
O novo modelo de trabalho pode até parecer uma novidade, já que se popularizou ao mesmo tempo em que as medidas de distanciamento social se fortaleceram. Apesar disso, levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o modelo de trabalho remoto já era uma realidade para 3,8 milhões de brasileiros mesmo antes da Covid-19.

A consolidação do home office no Brasil
Um levantamento do Instituto Ipsos, terceira maior empresa do mundo em pesquisa e inteligência de mercado, mostra que 49% dos brasileiros consideram o trabalho remoto como a opção ideal. Entre pessoas desempregadas, essa taxa é ainda maior, chegando a 55%.



Para Alexandre Weiler, consultor de carreira da ESIC Internacional, a pandemia mostrou aos trabalhadores as vantagens de se ter mais flexibilidade em sua rotina profissional: “O home office, imposto pela pandemia, mostrou que o tempo perdido em deslocamentos pode ser aproveitado para fazer um novo curso, cuidar de si mesmo e até gerenciar melhor a relação entre o trabalho e a família”, explica.

Ele completa, ainda: “Hoje, o salário em si não é fator decisivo para que o colaborador permaneça na empresa. Os benefícios oferecidos, como um plano de carreira, plano de saúde e horários flexíveis, fazem com que esses profissionais se sintam mais seguros e que a empresa possa confiar no trabalho desenvolvido por eles”.

O papel dos benefícios corporativos na satisfação profissional
Para Brendway Santiago, Head de Growth da Flash Benefícios, uma das principais empresas de benefícios flexíveis do Brasil, a afirmação de Weiler reflete uma tendência que se pode observar na prática: “Uma empresa que oferece um cartão de benefícios flexíveis promove o que é chamado de work-life balance, que é o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, estimulando o cuidado individual com cada funcionário”, explica.

De acordo com Santiago, “Os cartões de benefícios flexíveis possuem todas as categorias dos serviços essenciais: alimentação, saúde, cultura, entretenimento, mobilidade e é aceito em lojas de conveniência. Eles também possuem uma aceitabilidade maior e podem ser usados em aplicativos de delivery e compras on-line. Portanto, não ter um cartão restrito a uma determinada categoria facilita ao colaborador comprar os itens necessários para sua casa e para o trabalho remoto, adaptando-se melhor a essa nova realidade”, conclui o profissional.

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