A felicidade é essencial para a vida humana em todo os seus aspectos, também no profissional. Um trabalhador satisfeito rende mais para a empresa onde atua. Foi o que comprovou estudo realizado pela Universidade de Warwick, no Reino Unido. De acordo com a pesquisa da instituição de ensino inglesa, empregados felizes são 13% mais produtivos.

Segundo Renata Spallicci, vice-presidente da Apsen Farmacêutica, a conexão entre saúde mental e felicidade é essencial e afirma que fatores como sentimento de pertencimento, conexões sociais e um propósito de vida têm forte impacto para a felicidade das pessoas, seja no âmbito do trabalho ou fora dele.

Atividades laborais não muito inspiradoras, em ambientes com regras demais, que criam ansiedade e medo em vez de trazerem prazer e motivação, são algumas das razões que levam colaboradores a não gostarem de suas ocupações. “Outro aspecto danoso é um sistema de remuneração que instigue um clima de competição, colocando um trabalhador contra o outro”, diz Renata.



O empregador, na figura do líder e do gestor, tem papel de grande relevância para levar felicidade e satisfação aos funcionários, pois cabe a ele definir o contexto no qual os colaboradores passam seu tempo durante o trabalho. “Precisamos de gestores que liderem inspirando e não assustando as pessoas. O empregadores têm o dever de cuidar de seus funcionários”, afirma.

Uma boa maneira de produzir um ambiente de trabalho menos estressante e propício a gerar melhores resultados é através do humor. Um líder bem-humorado tem a capacidade de inspirar pessoas, fazendo com que fiquem mais focadas no trabalho e mais produtivas.

Quando se pensa no cenário pandêmico, o humor adquire mais relevância ainda. “Neste novo mundo de trabalho remoto, em que raramente vemos nossos colegas pessoalmente, o humor é uma das forças mais poderosas que
uma companhia detém para construir uma conexão genuína, bem-estar e segurança intelectual entre os colegas”, destaca a executiva.

A explicação para este poder do humor reside nos hormônios que inundam o cérebro humano quando damos risada de algo. “Quando rimos, ficamos menos estressados, ligeiramente eufóricos e mais confiantes, fazendo com que ajamos de maneira mais criativa e engenhosa, por exemplo”, relata.

Dois hormônios são essenciais no sentido de gerarem bem-estar aos colaboradores, fortalecendo-os para trabalhar e produzir em tempos tão difíceis: a oxitocina e a dopamina. A primeira estimula o cérebro a criar laços emocionais e a confiar mais nos outros, o que é de muita utilidade para o trabalho em grupo que caracteriza a rotina das corporações. A dopamina, por sua vez, torna a memória mais potente, facilitando o aprendizado e consequentemente tornando mais eficiente a realização das tarefas.

Renata destaca outras ações importantes do trabalho que podem ser beneficiadas pelo humor e pelos hormônios gerados através do riso. Tais como: dar instruções a liderados; manter a calma para cumprir uma tarefa com um prazo curto e encontrar alternativas para contornar uma situação difícil. “Além do divertimento que afeta positivamente o ambiente de trabalho, está claro que o humor é uma ferramenta valiosa para cargos de liderança, comunicação e autoconsciência”, diz.

Entendendo a importância do riso para a geração de bem-estar e produtividade dos colaboradores, a executiva aconselha os profissionais a zelarem por um ambiente de trabalho remoto mais leve e divertido, aceitando as pequenas oportunidades de humor proporcionadas por seus colegas, contribuindo para que o relacionamento com eles se fortaleça. Renata recomenda ainda a criação de novos hábitos que auxiliem a impulsionar a leveza na empresa, sempre lembrando as pessoas para continuarem sorrindo.

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