… correr para um patamar estável. “Por exemplo, se um escândalo atinge um concorrente ou há um acidente em um fornecedor da empresa, isso pode ter consequências muito benéficas ou muito ruins, conforme o caso. Mas ao longo do tempo esses efeitos tendem a ser anulados”, disse Fitza ao ScienceDaily.
Usando modelos que consideram essa pressão para a média e conseguem medir o imprevisto, o pesquisador descobriu que pelo menos 70% do desempenho de uma empresa que é atribuído ao CEO não têm relação de causalidade. Tudo é apenas acaso.
Tempo e talento
Fitza comenta que os estudos anteriores que costumam ligar o sucesso e o comandante das empresas podem ter desconsiderado algo muito importante. O tempo no cargo desses executivos é em média quatro anos, esse intervalo é pouco para avaliar a relação entre suas estratégias e a pura sorte. Portanto, segundo sua exposição, os estudos anteriores atribuíam o resultado de flutuações aleatórias ao CEO, não o talento para o sucesso ou incompetência no comando. O executivo pode ter levado fama por ter saído em um momento de sorte, ou falta dela.
O pesquisador ainda diz que suas descobertas abrem espaço para novas discussões sobre as remunerações para os CEOs ao mesmo tempo que tiram das costas desses executivos muito da pressão a que são submetidos. “Talvez não seja justo culpá-los e substituí-los após um ano ruim”.
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