Home Blog Page 1673

Efeito do CEO na empresa pode ser mero acaso

Por vezes surgem artigos publicados em revistas destacando um tal de “efeito CEO”. São textos agradáveis de ler e motivam a acordar cedo para enfrentar os desafios do mundo corporativo, seja porque você tem confiança no executivo principal da empresa ou porque você é esse líder máximo.

Mas um estudo da Texas A&M University, publicado no Strategic Management Journal, o pesquisador e professor de gestão empresarial, Markus Fitza, põe sérias dúvidas sobre esse tal “efeito CEO”. Denominado “The use of variance decomposition in the investigation of CEO effects: How large must the CEO effect be to rule out chance?“, o paper levantou dados estatísticos de 1.500 das maiores empresas americanas entre 1993 a 2012 e descobriu que apenas uma fração do desempenho delas pode ser atribuída ao CEO.

O pesquisador ficou interessado pelo tema ao notar que havia diferenças de estilos de comando entre os chefes das grandes companhias e muitas ideias de sucesso não se mostravam realmente efetivas quando replicadas conforme recomendadas. Havia também a questão do acaso. Forças e movimentos do mercado que não foram previstas agiam de forma diferente não importava se o CEO era considerado bom ou péssimo.

Outra análise que baseou o estudo é a chamada ‘regressão para a média’. Nesse fenômeno estatístico, em um período de tempo suficientemente longo os resultados positivos ou negativos tendem a…[MAIS]



O que estamos tentando provar destruindo iPhones em maluquices?

Já fizeram misérias com um iPhone em testes publicados em vídeos no YouTube. Desde seu primeiro modelo, o smartphone da Apple vem sendo submetido aos mais duros experimentos malucos por pessoas que desejam provar algo. O que elas querem mostrar ainda é uma incógnita e motivo de polêmicas discussões. Mas o resultado é sempre o mesmo: mais um aparelho destruído.

Ao longo de sua história, o iPhone já foi moído em liquidificadores, frito com coca-cola, jogado dentro da lava de vulcão, arremessado por janelas, etc. O mais novo vídeo a rodar a internet com testes desse tipo usa um iPhone 6S, que custa R$ 4 mil, no Brasil, e boro. Este elemento químico é…[MAIS]



Internet das coisas: “o desafio é reciclar a visão do que é TI”, diz Citrix

A internet das coisas (IoT) deixou de ser tendência e é preciso urgentemente entendê-la como modelo de negócio para transformar produtos e empresas. A dica é dada pelo diretor-geral da Citrix no Brasil Luis Banhara, em conversa exclusiva com o VOIT. Para o executivo, o mercado de TI deve tratar a IoT como uma nova fase, empresas e clientes já pensam de um modo diferente e o desejo atual é: “de nada adianta ter um dispositivo se ele não está conectado”.

Para o executivo, há uma mudança de conceitos com a IoT. “Ela permite que estejamos ‘plotados’ dentro desse mundo conectado”, diz. E isso não é força de expressão. Quando criamos esse quadro de que tudo está ligado entre si, com a internet, conosco e com outras pessoas, é exatamente isso. Não é exagero. A internet das coisas é, como o próprio nome diz, um monte de coisas gerando e transmitindo informações.

E não há nada mais explicativo do que definir isso como “coisas”, porque é exatamente isso. São as mais diversas coisas na IoT. Que coisas? Absolutamente qualquer coisa. “Com isso, o desafio urgente é a integração, já que são várias tecnologias diferentes e elas precisam…[MAIS]



Finalmente criaram um robô quase humano. Ele é carente e chato

O futuro da inteligência artificial pode não ser aquela maravilha que os otimistas esperam nem o apocalipse das máquinas dominando o mundo. Em vez disso, o cenário de daqui a alguns anos pode simplesmente ser um chute nas partes baixas. Nossa utopia de robôs inteligentes está seriamente comprometida com o novo Talking Ally.

O robozinho, construído pelo Laboratório de Design de Comunicações e Interações da Universidade de Toyohashi, no Japão, assemelha-se a um abajur. Lembra muito com aquele que a Pixar utiliza na abertura de seus filmes. Ele foi feito para interagir com humanos e proporcionar uma experiência enriquecedora de troca de conhecimentos. E ele realmente faz isso, mas é absolutamente irritante.

O Talking Ally, por exemplo, faz barulhos e movimentos intempestivos quando alguém para de falar com ele. Lembra uma criança mimada ou aquele seu amigo chato nas redes sociais. O conjunto de tecnologias e engenharia colocado nele parece tornar essa interação ainda mais devastadora.

O robô tem uma câmera no centro de sua cabeça oval para manter o contato visual com o interlocutor. Outra câmera escondida no que seria o corpo dele é capaz de…[MAIS]



Você tem uma startup para transformar o mercado de seguros?

Pé retrátil

A busca incessante pela digitalização de processos está transformando sociedades e economias em todo o mundo. O mercado de seguros não é diferente. Pesquisas apontam para o crescimento do interesse de empresas do setor por soluções que tragam novas formas de atuação em diversos elos da cadeia. Pensando nisso a Munich Re, uma das maiores resseguradoras do mundo, acaba de abrir inscrições para o inédito programa de aceleração de startup com soluções para esse setor, o Mundi Lab.

Desenvolvido para facilitar a entrada de empresas com produtos aplicáveis aos mercados de seguros e resseguros dentro da estrutura da Munich Re, o Mundi Lab busca por 10 startups digitais em estágio amadurecido e com atuação principalmente na península ibérica e américa latina.

“Esse programa de aceleração desenvolvido pela Munich Re tem características muito interessantes, principalmente para startups em um estágio um pouco mais avançado, pois além de não cederem equity para participarem, terão uma oportunidade incrível de fazer negócios com uma gigante do setor”, afirma Luisa Ribeiro, advisor da Mundi Lab para a América Latina.

Primeira fase (aceleração intensiva de 5 semanas + demo day)
Com duração de 5 semanas, o programa acontecerá quase em sua totalidade dentro da infraestrutura alocada no ‘Madrid International Lab’, espaço de fomento do empreendedorismo e internacionalização da economia local e resultado de uma iniciativa da Câmara Municipal de Madri que atrai startups do mundo todo. Alguns eventos também ocorrerão no Google Campus de Madri.

As startups escolhidas não cedem participação acionária para ingressarem, assim como não têm nenhum custo inicial. Dentre os benefícios disponibilizados às startups destacam-se a oportunidade de contar com mentores – ligados à Munich Re ou Mundi Ventures – destinados individualmente para cada uma delas; diversos workshops; networking com executivos chave do setor e…[MAIS]



A revolução da TI e como não deixá-la obsoleta. É hora do S.M.A.C.

Zoom e foco

Colaborou Gilberto Pavoni Jr.

Nesta quarta e última parte da entrevista exclusiva de Mario Villalta, gerente de território para as Américas do programa IT@Intel, o executivo fala sobre a termo que reúne todas as tendências que estão abalando o mundo da tecnologia corporativa. O SMAC (Social, Mobile, Analytics/Big Data e Cloud) é algo comum para empresas que nasceram com isso, mas é um desafio para quem vem da “antiga geração da TI”.

Reveja a Parte 1 – O CIO está em crise.

Reveja a Parte 2 – Falar de negócio é pouco.

Reveja a Parte 3 – Na TI e no CIO, o “i” é de “inovação”.

Veja agora a Parte 4

 

 

Acesse os outros sites da VideoPress

Portal Vida Moderna – www.vidamoderna.com.br

Radar Nacional – www.radarnacional.com.br



MicroStrategy e Acrefi fecham parceria para analytics no setor de crédito

A MicroStrategy Incorporated, fornecedora de software empresarial, divulgou uma parceria com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi). O objetivo é disseminar o uso de soluções analíticas entre as empresas do setor, tornando-as mais eficientes e rápidas no processo de tomada de decisão e permitindo que explorem o poder dos dados como vantagem competitiva, tirando o máximo proveito das informações. Com o acordo, a MicroStrategy espera ampliar a sua presença no mercado de crédito e financiamentos, considerado um dos principais impulsionadores da economia, especialmente em momentos de crise e instabilidade econômica.

“Ter a habilidade de minerar grande volume de dados e transformá-los, no menor tempo possível, em insights que irão direcionar as suas ações, é vital. As soluções analíticas ajudam muito essas empresas a aproveitarem todas as oportunidades”, diz Cynthia Bianco, presidente da MicroStrategy no Brasil.

A Acrefi foi fundada em 1958 com o objetivo de congregar as empresas do setor de crédito e financiamento, defender seus interesses, fortalecer as relações entre os associados e promover o desenvolvimento de suas atividades. A entidade tem…[MAIS]



O valor dos dados em um mundo impulsionado por informações

* Steve Todd

Até 2024 teremos uma economia da informação totalmente estabelecida, na qual os dados são cruciais para empresas que estão buscando encontrar novas oportunidades de vantagem competitiva de maneira preditiva. Informações com base em padrões serão vendidas, doadas e comercializadas em trocas abertas.

Os mercados de dados facilitarão a transferência de dados entre silos com maior fluidez e as pessoas começarão a negociar seus próprios dados. Já estamos observando vários sinais disso, mas é apenas o começo. Nesse cenário, os dados de sua empresa são importantes — isso é óbvio. Mas qual o grau de importância deles? Como você pode medir o valor de tais dados?

Hoje vamos falar sobre “dados como a nova moeda” e tentar estabelecer um preço. Normalmente seus dados valem o que alguém está tentando pagar por eles. Essa visão transacional simples não conta a história inteira.

Conforme as organizações correm para conhecer e avaliar as oportunidades e os problemas associados ao nosso mundo cada vez mais impulsionado por dados, as empresas estão se deparando com a necessidade de medir com maior precisão o verdadeiro valor desses dados.

Mas não tema, nem tudo é cruel e obscuro. Empresas inteligentes vão tomar notas e se preparar para o futuro por meio da “ arquitetura focada em valor” — entender e criar processos de precificação de negócios e TI na empresa, revelando o verdadeiro valor dos dados. Vejamos alguns exemplos de novas atividades de avaliação de dados que estão sendo executadas pelas organizações hoje em dia.

Os dados passam a ser seu novo produto: um relatório recente sobre inovação no mercado de Big Data, feito pela EMC e pela Capgemini, revelou que 63% dos respondentes consideram que a monetização dos dados pode …[MAIS]



CADE aprova e união Totvs+Bematech já visualiza liderança em varejo

Com a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), a Totvs com a Bematech torna-se o maior e mais completo provedor de soluções de negócio para o varejo do país. O segmento é um dos principais motores da economia brasileira, respondendo por mais de 50% das mais de 4,6 milhões de empresas formalmente estabelecidas no Brasil, segundo dados do IBGE.

Para se tornarem mais competitivos, os varejistas precisam elevar eficiência e aumentar a produtividade, iniciativa que só é possível com a digitalização das empresas. “Estamos em um ano desafiador para as companhias brasileiras. Porém, em momentos econômicos como o atual, a necessidade de se buscar eficiência, competitividade, produtividade e redução de custos se intensifica. A tecnologia passa a ser, então, um fator decisivo para atingir esses objetivos”, destaca Rodrigo Kede, presidente da Totvs.

“A união com a Bematech nos permite oferecer uma solução completa para a digitalização dos…[MAIS]



A revolução da TI e como não deixá-la obsoleta. Na TI e no CIO, o “i” é de “inovação”

Colaborou Gilberto Pavoni Jr.

Na terceira parte da entrevista exclusiva de Mario Villalta, gerente de território para as Américas do programa IT@Intel, o executivo detalha como encaminhar a inovação da empresa e a transformação dos negócios. Ele alerta: “não existem mais projetos de TI. O que existem são projetos de negócio”.  Mesmo assim, a existência da TI nunca foi mais essencial. Mas algo precisa mudar. E, com isso, o “i” do CIO e da TI seria de “inovar”.

Reveja a Parte 1 – O CIO está em crise.

Reveja a Parte 2 – Falar de negócio é pouco.

Acesse a Parte 4 – É hora do S.M.A.C..

Assista agora a Parte 3

 

Acesse os outros sites da VideoPress

Portal Vida Moderna – www.vidamoderna.com.br

Radar Nacional – www.radarnacional.com.br



Linkedin tem mais usuários adultos e empregados. No Pinterest as mulheres dominam

A rede social LinkedIn é a única dentre as maiores desse segmento a ter maioria de usuários entre 30 e 49 anos de idade. O site é popular entre os adultos em idade de trabalhar, bem como graduados universitários e aqueles com renda familiar relativamente alta. Os números foram levantados em um estudo de demografia digital do PEW Research.

O LinkedIn é a única plataforma de mídia social importante na qual as taxas de uso são mais elevadas entre 30 a 49 anos do que entre os jovens de 18 a jovens de 29 anos. No total, 46% dos adultos online que se graduaram na faculdade são usuários do LinkedIn, em comparação com apenas 9% dos adultos online com um diploma do ensino médio ou menos. O site continua a ser popular entre os empregados – 32% são usuários desta rede, em comparação com 14% dos adultos online que não são empregados.

A diferença é significativa para outras redes, que parecem competir entre os mais jovens. O Facebook tem ampla dominância geral, com 72% dos adultos on line americanos. Mas sua taxa de utilização é maior percentualmente maior entre os entre 18 e 29 anos.

A pesquisa descobriu outras curiosidades entre as maiores redes sociais. No Pinterest, as mulheres dominam. Cerca de 44% das mulheres conectadas usam…[MAIS]



Hacker solitário está tirando do ar páginas racistas e homofóbicas

A figura do hacker tem muitas interpretações. Para alguns, é um criminoso on line que aproveita-se de conhecimentos técnicos especializados para causar prejuízo a empresas, cidadãos e governos. Para outros, é um ativista que usa para o bem todas as suas habilidades. Na verdade, o termo hacker abriga ambos os conceitos e, no geral, tornou-se popular para designar alguém que entende muito de computação e não tem receio de usar esse dom.

Já demos muita notícias sobre os hackers do mal. Desta vez, um hacker está ganhando aplausos e sendo considerado do bem por muitas pessoas e organizações. Usando o apelido de Amped Attacks, esse especialista está tirando do ar páginas racistas e homofóbicas. E, como um herói de filmes e quadrinhos, ele está agindo só e quando menos se espera.

Amped Attacks é especializado em ataques DDoS, um tipo de estratégia que sobrecarrega determinado servidor com tantas ordens quantas forem possíveis até a máquina travar. Essa vulnerabilidade é conhecida e tem meios de ser evitada, mas o alvo desse hacker parece não saber. As páginas racistas e homofóbicas vêm sendo tiradas uma a uma, tornando-as inacessíveis para outros lerem seus conteúdos.

O grito de guerra de Amped Attacks também é conhecido. Nada de “Jerônimo” ou “Para o Alto e Avante”, ele usa a rede social Twitter para…[MAIS]



Bitcoin e moedas virtuais ficam livres de impostos na Europa

Os cidadãos europeus podem comprar e vender bitcoins e outras moedas virtuais sem pagar impostos. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça da União Europeia, em um processo que se iniciou na corte da Suécia, em junho. Com isso, as negociações com esse novo tipo de dinheiro digital podem ganhar um impulso definitivo e ainda abrir espaço para novas aplicações de cryptocurrency e blockchain, respectivamente a unidade monetária descentralizada e a tecnologia de controle e funcionamento do sistema.

A discussão já havia ganhado contornos positivos para a aprovação, com um dos advogados gerais da UE dando parecer favorável à liberação das moedas virtuais de qualquer imposto. Um fórum posteriormente dedicado ao assunto foi montado e a ideia inicial de haver taxa cobrada pelas agências tributárias foi sendo esvaziada.

No começo de outubro, vários bancos europeus fecharam um acordo em conjunto para liberarem o bitcoin para compra direta. A medida foi apoiada por 400 instituições financeiras. E isso em uma época de queda da bitcoin. Ontem, 21 de outubro, o tribunal decidiu que o bitcoin e suas irmãs virtuais estão livres para transações.

Com essa determinação, as moedas virtuais estão equiparadas ao dinheiro em…[MAIS]



Trend Micro adquire a TippingPoint, da HP, por US$ 300 mi

A TrendMicro fechou acordo para a aquisição da TippingPoint, de sistemas de prevenção de invasões (NGIPS) e segurança de rede, antes uma marca da HP. . O acordo de aproximadamente US$ 300 milhões engloba tecnologia de segurança, propriedade intelectual, conhecimento da indústria, bem como uma base de clientes composta por grandes empresas.

“Para enfrentar este problema, as organizações precisam de uma defesa em camadas que operem em toda a empresa para enfrentar as ameaças antes, durante e depois de um ataque”, diz Eva Chen, CEO da Trend Micro. “Como um complemento ideal para nossa proteção líder de mercado para data center e endpoints1 , esta nova solução de defesa de rede combina nosso sistema de detecção de brechas de rede best-in-class2 com as capacidades comprovadas de prevenção e resposta contra intrusão da TippingPoint. Dada nossa relação com a tecnologia HP e TippingPoint, estamos animados com a agilidade desta aquisição e o valor que vai gerar para os clientes.”, completa.

Ao combinar detecção de brechas de segurança e prevenção contra intrusões, a Trend Micro está criando uma …[MAIS]



Gartner anuncia pesquisa mundial com CIOs de 84 países e revela mudanças rumo ao “Platform Thinking”

Pesquisa mundial com cerca de 3 mil CIOs é um dos destaques do evento

 

O Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, afirma que as empresas líderes devem migrar para plataformas pensando em seus modelos de negócios, mecanismos de entrega, talento e liderança para sobreviverem e crescerem. De acordo com a pesquisa global com CIOs realizada pelo Gartner, as implicações da digitalização evidenciam que os modelos de negócios e operacionais estabelecidos não serão suficientes, e que será necessária uma abordagem mais adaptável.

A pesquisa mundial será apresentada durante o Symposium/ITxpo 2015, evento que acontece em São Paulo até quinta-feira desta semana. Foram entrevistados 2.944 CIOs, responsáveis por mais de US$ 250 bilhões em orçamentos de TI em 84 diferentes países. O relatório “Construindo a Plataforma Digital: Agenda CIO 2016″ apresenta uma análise abrangente de oportunidades e ameaças digitais de negócios, e as estratégias do CIO para abordá-las.

Os dados mostram que CIOs de todo o mundo esperam que a receita digital cresça de 16% para 37% do total nos próximos cinco anos. Da mesma forma, os CIOs globais do setor público preveem um aumento de 42% para 77% em processos digitais. Embora o significado das receitas e processos digitais estejam abertos para interpretação, os negócios digitais já demonstram ser uma realidade e espera-se que sejam um aspecto significativo para se obter vantagem competitiva e diferenciação por meio de informações e tecnologia. No Brasil, a maior parte do trabalho de digitalização ainda se concentra em aprimorar os processos operacionais e em esforços de redução de custos devido ao atual momento econômico e político, sinalizando que um grande potencial ainda está por vir – porém não em 2016.

“Hoje estamos profundamente dedicados a era dos negócios digitais, com muitas empresas globais reinventando seus modelos de negócio e de operação com base em capacidades digitais”, diz Alvaro Mello, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner. “Empresas e agências governamentais se parecem cada vez menos a ‘sistemas funcionais’ fixos, e mais a plataformas. Elas dão ao negócio uma base em que os recursos podem se reunir – às vezes rapidamente e temporariamente, às vezes de uma forma relativamente fixa – para criar valor para os clientes e cidadãos. Quando as empresas investem na construção de suas próprias plataformas é porque elas entenderam que também são uma empresa de software”.

“Os principais economistas têm notado o aumento da prevalência de modelos de negócios de plataforma, em que várias redes de interessados geram valor entre si, explorando os efeitos de rede”, diz o analista do Gartner. “Os tecnólogos reconhecem o poder de abordagens da plataforma em tecnologia de informação e arquitetura. A novidade é que as dinâmicas de plataforma estão sendo aplicadas também para criar valor para todo o negócio”.

 

Crie uma plataforma de entrega bimodal

Em 2014, o Gartner afirmou que era essencial ter dois modos de TI, e também de empresa, para lidar com o trabalho previsível e exploratório. Dois anos depois, a pesquisa CIO 2016 constatou que, mundialmente, quase 40% dos CIOs estão na jornada bimodal, com boa parte do restante dos entrevistados planejando fazer o mesmo nos próximos três anos. Organizações brasileiras e latino-americanas estão abaixo da média global: apenas 28% dos CIOs desses países disseram que haviam começado o processo. Esse número é ainda menor do que os resultados do ano passado, por agora haver um melhor entendimento em torno desse conceito relevante, e sobre o que realmente significa ser bimodal.

“Não é apenas questão de ser mais rápido e implementar metodologias ágeis. Há evidências de que a construção de uma plataforma bimodal madura resulta em um desempenho de estratégia digital muito melhor, e isso justifica por que deve ser um foco importante para qualquer organização. Além disso, os dados da pesquisa sugerem que uma das piores coisas que um CIO pode fazer é atrasar o esquema bimodal. As empresas do Brasil não podem perder esse impulso”, diz Alvaro Mello. “Aquelas que estão planejando mover-se ao bimodal, mas ainda não tomaram as medidas necessárias, tiveram piores resultados em termos de desempenho de estratégia digital”.

 

Desenvolva a plataforma de talentos

Segundo a pesquisa, 65% dos CIOs globais acredita que há uma crise de talentos no mundo e, surpreendentemente, pouca inovação na área. Esse fato, de acordo com CIOs brasileiros, é ainda pior no Brasil, pois 81% acredita que a situação está perto de atingir proporções de crise. Uma vez que praticamente todas as partes interessadas reconhecem o problema de talentos como a maior barreira para o sucesso, o Gartner acredita que o isso também deve ser tratado como uma plataforma.

“É hora de pensar no talento como uma plataforma e inovar. Os CIOs devem olhar para o talento digital além das fronteiras da organização de TI e, certamente, além das fronteiras da empresa”, diz Mello. “Oportunidades inovadoras de gestão de talentos são abundantes e incluem se aproximar de universidades, ajudando a definir e entregar novas soluções práticas de negócios, realizando aconselhamento reverso e implementando rotação de funções. Os CIOs também devem considerar seus parceiros como extensões do reservatório de talentos”.

 

Crie uma plataforma de liderança

A pesquisa constatou que quase 40% dos CIOs também estão atuando como diretores digitais (Chief Digital Officer – CDO), liderando a transformação em suas empresas, e mais de 30% estão atuando como líderes de inovação. Houve um ligeiro aumento (2,2 pp) no número de CDOs em empresas brasileiras. Os resultados mostram que os CIOs possuem a oportunidade de liderar a transformação digital, mas que devem adaptar seu estilo de liderança para explorar efeitos de plataforma na liderança, construindo uma rede de dentro e fora da empresa.

“É claro que nem todas as empresas e agências do governo estão se tornando empresas de plataforma em termos de dinâmica da indústria, e isso também não acontecerá em um futuro próximo”, diz o Gartner. “No entanto, para se manterem competitivas, todas as empresas precisam entender e explorar os efeitos de plataforma em todo o negócio”, diz.

 

Segundo o Gartner, “se os efeitos não forem considerados em aspectos como liderança, talento ou entrega, isso representará um impedimento da capacidade da empresa de entregar, atrair e reter talentos, e em ser percebida pelos clientes como adição de valor. Os CIOs devem criar um plano para evoluir todas as camadas da plataforma digital, de um modo que comecem imitando as empresas startups”.

O Gartner Symposium/ITxpo é o mais importante encontro de CIOs e executivos estratégicos de TI. O evento traz conteúdo independente e objetivo com a autoridade do líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia e fornece acesso às mais recentes soluções dos principais fornecedores de tecnologia. O Symposium/ITxpo anual do Gartner é um componente essencial dos esforços de planejamento dos participantes. Eles contam com insights sobre como suas empresas podem utilizar a tecnologia para atender aos desafios dos negócios e aprimorar sua eficiência operacional. Para mais informações, acesse gartner.com/br/symposium, ou acompanhe as notícias, fotos e vídeos do Simpósio/ITxpo do Gartner pelo Twitter, Facebook e LinkedIn usando #GartnerSYM e #GartnerBR.

 



Gartner afirma que algoritmos aceleram economia de conexões em empresas digitais

Analistas indicam como os CIOs podem aumentar sua influência dentro das empresas

 

O Gartner, Inc. afirma que os algoritmos aceleram o valor da economia digital, também chamada pelos analistas do Gartner como ‘economia das conexões’. De acordo com o Gartner, para os CIOs aumentarem sua influência, eles precisam se concentrar no poder, na escala e na dinâmica das empresas digitais baseadas nas conexões entre pessoas e equipamentos, interconexões e relacionamentos, e no valor dos algoritmos.

Durante a abertura do Symposium/ITxpo 2015, evento que acontece até o dia 22 de outubro (quinta-feira), em São Paulo, os analistas do Gartner descreveram a economia das conexões como a criação de valor por meio do aumento de interações entre empresas, pessoas e coisas.

“O termo valor pode ter muitos significados. Pode se referir ao conhecimento e às ideias obtidas, ou ao relacionamento de confiança que você constrói. No final, valor é o que conquistamos para os clientes e cidadãos. Quanto maior a consistência das conexões, maior será o valor potencial colhido”, afirma David Willis, Vice-Presidente e Analista Distinto do Gartner.

Os CIOs podem criar essa consistência por meio de três passos: dar, receber e multiplicar:

– Dar – Acesso a tudo o que é mais valioso compartilhado do que restrito;

– Receber – Benefícios de todos os demais recursos existentes, e explorar o poder dos vários tipos de redes de computação e informação;

– Multiplicar – Permitir que conexões interajam diretamente umas com as outras.

“Dar e receber leva a uma rede de conexões dinâmica e ativa, na qual você é o guia e o principal influenciador. Contudo, o poder ainda é limitado. Todas as pessoas, negócios e coisas têm um valor a oferecer. O valor é somente de fato obtido quando eles começam a interagir uns com os outros. A meta é a multiplicação dessas conexões. Elas devem ser facilitadas e encorajadas por você, e não controladas por você. Isso se consegue com a criação de um tecido firme, uma trama de conexões”, diz David Willis, Vice-Presidente e Analista Distinto do Gartner.

 

Remova os obstáculos – Para cumprir a promessa da economia das conexões, os CIOs devem vencer três obstáculos: Tendência a Controlar; Inércia; Falta de Confiança. “O principal é a mentalidade. O controle é trocado por influência. A inércia é removida por meio da diversificação, e a desconfiança deve ser transformada em confiança dentro da área de TI, da empresa e em outros lugares”, diz Betsy Burton, Vice-Presidente e Analista Distinta do Gartner.

 

Mude do controle para a influência – Para realmente obter resultados, os CIOs devem evoluir. “O CIO que age como um aliado confiável é um líder de informação e tecnologia em toda a empresa. Ele tem a capacidade de decidir se a propriedade tecnológica será usada dentro ou fora do departamento de TI”, afirma a analista Betsy Burton.  Para ela, uma característica que destaca os CIOs de outros executivos é o seu ‘pensamento intuitivo’. Esses profissionais resolvem melhor os problemas complexos de forma criativa. Com a chegada da economia algorítmica, são criadas oportunidades para desenvolver as habilidades, capacidades e ideias do CIO. Isso ampliará o círculo de influência do executivo.

 

Mude da inércia para a diversificação – Ao mesmo tempo em que os CIOs seguem um caminho que os leva à criação de uma influência maior e mais valiosa, eles também precisam diversificar. As empresas de TI devem superar a inércia que construíram com o passar dos anos. Betsy Burton realça alguns exemplos de momentos em que o departamento de TI precisa variar:

– O fatalismo dos sistemas antigos – A crença de que não podemos abandonar os sistemas implantados anteriormente. Essas aplicações e infraestruturas já deveriam ter sido eliminadas há muito tempo, ou nunca teremos um retorno. Analise bem os pequenos projetos, as deficiências técnicas e os insucessos históricos que poderiam prejudicar o departamento. Elimine-os.

– O poder das alternativas – Você acredita que a construção, a posse e a coordenação levarão a melhores resultados. Mas a verdade é que, se alguém pode fazer melhor, deixe-o fazer. Os desenvolvedores independentes, que não estão sob o controle do CIO, por exemplo, são o futuro do desenvolvimento de software. Encontre-os e una-se a eles.

 

Confie e verifique – A confiança é uma emoção. “É a crença que as pessoas têm em seu comportamento. Os algoritmos permitem que as empresas confiem nas pessoas ao nível que merecem: de forma dinâmica e em escala. A confiança é uma via de duas mãos. As pessoas precisam acreditar também na empresa onde trabalham, para estarem conectadas”, afirma Betsy Burton, Vice-Presidente e Analista Distinta do Gartner, que destaca os quatro elementos fundamentais da confiança: produzir resultados; ser previsível; compreender o contexto humano; ser visível.

O Gartner Symposium/ITxpo é o mais importante encontro de CIOs e executivos estratégicos de TI. O evento traz conteúdo independente e objetivo com a autoridade do líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia e fornece acesso às mais recentes soluções dos principais fornecedores de tecnologia. O Symposium/ITxpo anual do Gartner é um componente essencial dos esforços de planejamento dos participantes. Eles contam com insights sobre como suas empresas podem utilizar a tecnologia para atender aos desafios dos negócios e aprimorar sua eficiência operacional. Para mais informações, acesse gartner.com/br/symposium. Acompanhe as notícias, fotos e vídeos do Simpósio/ITxpo do Gartner, no Twitter usando #GartnerSYM e #GartnerBR, Facebook e LinkedIn.



Gartner afirma que setor de TI movimenta mais de US$ 95 bilhões no Brasil em 2015

Analistas apresentarão dados sobre a economia algorítmica durante o Symposium/ITxpo 2015

 

O Gartner, Inc. afirma que os investimentos previstos para o setor de TI no Brasil atingirão US$ 96,4 bilhões em 2016, um aumento de 0,6% em relação ao valor projetado para 2015, que totalizava US$ 95,8 bilhões.

Em comparação com os gastos de 2015, as projeções do Gartner para o próximo ano mostram que, no Brasil, o segmento de dispositivos (incluindo PCs, tablets, celulares e impressoras) movimentará US$ 14,6 bilhões no ano, um declínio de 3,5%. Já os investimentos com sistemas para Data Center devem superar US$ 2,4 bilhões, um aumento de 2,4%. Gastos com software totalizarão US$ 4,3 bilhões, registrando um crescimento de 5,4%. Os serviços de TI deverão consumir cerca de US$ 19 bilhões em 2015, o que representa um aumento de 6,4% em relação ao ano passado; e os serviços de comunicação, na projeção, terão um total de US$ 56 bilhões de investimentos em 2016, 0,5% menos em relação ao ano passado.

“Embora o Brasil continue oferecendo oportunidades de negócios para TI, os compradores estão mais cautelosos em suas decisões de compra. As estratégias dos prestadores de serviços e parceiros devem ser alinhadas continuamente para se ajustarem a um mercado cada vez mais dinâmico e em constante mudança”, afirma Luis Anavitarte, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner.

Os analistas do Gartner disponibilizarão estudo completo sobre a indústria de TI brasileira durante o Symposium/ITxpo 2015, evento que acontece até o dia 22 de outubro, quinta-feira, em São Paulo, e  reunirá mais de 1.300 CIOs e líderes de TI.

De acordo com o analista Val Sribar, Vice-Presidente de Grupo do Gartner, as interconexões, os relacionamentos e os algoritmos estão definindo o futuro dos negócios. “Em cinco anos, cerca de 1 milhão de novos dispositivos estarão on-line a cada hora”, diz. De acordo com o analista, essas interconexões criam bilhões de novos relacionamentos, os quais não são conduzidos apenas pelos dados, mas também por algoritmos.

“Os dados não dizem e não fazem nada de fato, a menos que você saiba como usá-los e como agir em relação a eles. O valor real está nos algoritmos. Eles definem a ação. Além disso, os algoritmos dinâmicos são o centro da interação com os novos clientes”, afirma Val Sribar.

“A economia dos algoritmos conduzirá ao próximo grande salto na evolução das máquinas na Internet das Coisas. Os produtos e serviços serão definidos pela sofisticação de seus algoritmos e funções. As empresas serão valorizadas não só pelos seus grandes volumes de dados, mas pelos algoritmos que transformam esses dados em ações, e que, finalmente, influenciam os clientes”, explica Val Sribar, Vice-Presidente de Grupo do Gartner.

 

Negócios Digitais

O negócio digital ocorre com a união de empresas direcionadas para os mundos físico e on-line. Conforme a receita analógica vai sumindo e diminuindo em muitas indústrias, as empresas vão migrando para uma receita com negócios digitais. O comércio digital global, atualmente, fatura mais de US$ 1 trilhão por ano. Os principais CEOs afirmaram, na pesquisa do Gartner, que sua receita digital aumentará mais de 80% até 2020. Neste momento, 125.000 grandes empresas estão lançando iniciativas de negócios digitais.

 

Negócios Bimodais

Para que os negócios digitais tenham sucesso, as empresas estão criando áreas de inovação. As novas iniciativas digitais atuam em conjunto com suas atividades analógicas tradicionais, ou seja, o próprio negócio é bimodal.

“As empresas estão criando unidades de negócios separadas, com foco na área digital, independentes dos seus negócios tradicionais (Modo 1). As companhias estão testando novas maneiras para atingir o consumidor, conduzir operações e criar inovações diversificadas. Elas estão adquirindo e investindo em empresas de tecnologia digital, e não nos fornecedores já existentes, para construir habilidades, pois precisam começar de um lugar diferente”, completa Val Sribar.

De acordo com o analista do Gartner, as empresas tradicionais caminham lentamente na criação digital das plataformas de Modo 1. A solução é criar um tipo de empresa bimodal, apresentando uma nova plataforma de Modo 2 com ênfase diferente. Essa ferramenta de Modo 2 utiliza mais computação em Nuvem do que infraestruturas e aplicações internas.

“A nova plataforma não é tão focada na coleta de dados, e sim em algoritmos inteligentes para atuar em relação a essas informações. As ferramentas são importantes, pois os negócios como um todo estão se tornando bimodais e é necessário que a TI apoie essa transição. Cerca de um terço dos CIOs já são bimodais apenas em TI, e eles estão criando unidades de inovação, conduzindo atividades no Modo 2 e mudando a tradição aos poucos, de maneira estável, como no Modo 1”, destaca Val Sribar, Vice-Presidente de Grupo do Gartner.

 

Segurança e Risco

Atualmente, os diretores de segurança e risco estão mais preocupados com as vulnerabilidades da tecnologia antiga, ficando atentos a invasores externos e buscando atingir uma meta intangível de proteção. Contudo, 65% dos CEOs dizem que sua abordagem de gestão de riscos está ficando defasada. As empresas sabem que precisam investir e estão aplicando mais recursos para as questões relacionadas à segurança e qualidade.

O Gartner prevê que até 2017, as companhias de TI tradicionais gastarão 30% do seu orçamento em risco, segurança e compliance, e alocarão 10% dos seus colaboradores para essas funções. O número é três vezes maior do que os investimentos realizados em 2011.

“Não é possível controlar os hackers, porém, está ao alcance das empresas o domínio da sua própria infraestrutura, usando mais automação, terceirização e algoritmos baseados na rede. O ideal é simplificar os sistemas e parar de tentar atingir a proteção perfeita impossível e começar a investir na detecção e resposta”, explica Val Sribar.

Segundo o analista, antes de ser ativado ou detectado, um software malicioso normal pode permanecer inativo e imperceptível por mais de sete meses. Por isso, os líderes de TI devem ter uma percepção mais criteriosa para identificar e agir contra essas ameaças silenciosas. Os CIOs precisam repensar seus investimentos em segurança e risco. O Gartner recomenda que as empresas invistam 90% dos recursos em prevenção e 10% em detecção e resposta, para uma divisão de 60/40.

 

Investidores de Risco

Segundo o Gartner, para os CIOs serem realmente transformados, eles precisam de três coisas: (1) uma abordagem diferente em relação à tecnologia e ao investimento; (2) novos fornecedores digitais; e (3) criar uma área de inovação.

“Para acelerar a criação de uma nova plataforma de tecnologia digital, as empresas líderes atuam como investidores de risco. Essas companhias não ficam esperando que os fornecedores atuais desenvolvam habilidades digitais. Ao invés disso, elas investem em pequenas startups de tecnologia e estão construindo uma participação no futuro, guiando a sua direção”, diz Val Sribar.

“Mesmo que você não seja um CIO que atue como investidor de risco em TI, o cenário para o comprador de tecnologia irá mudar. Se você sair para comprar produtos e serviços, precisará de novas habilidades que a maioria dos fornecedores do Modo 1 não tem ou se esforça ao máximo para ter”, afirma Val Sribar, Vice-Presidente de Grupo do Gartner.

Os novos fornecedores de plataformas digitais precisam estar: aptos para apoiar projetos que falham em pouco tempo; na Nuvem, por demanda e compromissos muito automatizados e com curto prazo e modelos pré-pago; e fornecer ideias em tempo real com automação avançada.

O Gartner Symposium/ITxpo 2015 oferece aos CIOs e executivos estratégicos de TI um direcionamento estratégico sobre como dominar as mudanças tecnológicas neste momento decisivo, no qual é preciso adaptar-se à nova onda digital que arrebata o mercado. Mais informações estão disponíveis no site: gartner.com/br/symposium. Acompanhe as notícias, fotos e vídeos do Simpósio/ITxpo do Gartner, no Twitter usando #GartnerSYM e #GartnerBR, Facebook e LinkedIn.



Gartner aponta 10 principais tendências tecnológicas para 2016

Analistas projetam o futuro da indústria no Gartner Symposium/ITxpo 2015

 

O Gartner, Inc. aponta as 10 principais tendências tecnológicas que serão estratégicas para a maioria das organizações em 2016, durante o Symposium/ITxpo 2015, evento que acontece em São Paulo.

O Gartner define como estratégica as tendências tecnológicas que possuem potencial de impacto significativo para as organizações. Fatores que denotam esse impacto incluem a elevada possibilidade de interferência nos negócios, nos usuários finais ou na TI; a necessidade de grande investimento; ou o risco de ser tarde demais para adotá-lo. Essas tecnologias afetam os planos, os programas e as iniciativas das empresas em longo prazo.

“As 10 principais tendências tecnológicas estratégicas apontadas pelo Gartner moldarão as oportunidades de negócios digitais até 2020. As três primeiras tendências abordam a fusão dos mundos físico e virtual e o surgimento da malha digital. Enquanto as organizações se concentram nos mercados digitais, o negócio algorítmico está surgindo – e logo essas relações e interligações definirão o futuro dos negócios. No mundo algorítmico, muitas coisas acontecem em um plano em que as pessoas não estão diretamente envolvidas. Isso é possibilitado por máquinas inteligentes, abordadas pelas três tendências seguintes. As quatro últimas tendências se referem à nova realidade de TI, com a arquitetura e a plataforma de tendências necessárias para apoiar os negócios digitais e algorítmicos”, afirma David Cearley, Vice-Presidente (Fellow) do Gartner.

Segundo o Gartner, as 10 principais tendências tecnológicas para 2016 são:

 

Malha de dispositivos – O termo ‘malha de dispositivos’ refere-se a um extenso conjunto de pontos utilizados para acessar aplicativos e informações ou para interagir com pessoas, redes sociais, governos e empresas. Ele inclui dispositivos móveis, wearables (tecnologias para vestir), aparelhos eletrônicos de consumo e domésticos, dispositivos automotivos e ambientais – tais como os sensores da Internet das Coisas (IoT). “O foco está no usuário móvel, que é cercado por uma malha de dispositivos que se estende muito além dos meios tradicionais”, diz David Cearley, Vice-Presidente (Fellow) do Gartner. Segundo ele, embora os dispositivos estejam cada vez mais ligados a sistemas back-end por meio de diversas redes, eles muitas vezes operam isoladamente. Como a malha evolui, esperamos que surjam modelos de conexão para expandir e aprimorar a interação cooperativa entre os dispositivos.

 

Experiência ambiente-usuário – A malha de dispositivos estabelece a base para uma nova experiência de usuário contínua e de ambiente. Locais imersivos, que fornecem realidade virtual e aumentada, possuem potencial significativo, mas são apenas um aspecto da experiência. A vivência ambiente-usuário preserva a continuidade por meio das fronteiras da malha de dispositivos, tempo e espaço. A experiência flui regularmente em um conjunto de dispositivos de deslocamento e canais de interação, misturando ambiente físico, virtual e eletrônico, ao passo que o usuário se move de um lugar para outro.

“Projetar aplicativos móveis continua sendo um importante foco estratégico para a empresa. No entanto, o projeto objetiva fornecer uma experiência que flui e explora diferentes dispositivos, incluindo sensores da Internet das Coisas e objetos comuns, como automóveis, ou mesmo fábricas. Projetar essas experiências avançadas será um grande diferencial para Fornecedores Independentes de Software (ISVs) e empresas similares até 2018”, afirma David Cearley, Vice-Presidente (Fellow) do Gartner.

 

Impressão 3D – Os investimentos em impressão 3D (três dimensões) já possibilitaram o uso de uma ampla gama de materiais, incluindo ligas avançadas de níquel, fibra de carbono, vidro, tinta condutora, eletrônicos, materiais farmacêuticos e biológicos. Essas inovações estão impulsionando a demanda do usuário, e as aplicações práticas estão se expandindo para mais setores, incluindo o aeroespacial, médico, automotivo, de energia e militar. A crescente oferta de materiais conduzirá a uma taxa de crescimento anual de 64,1% em carregamentos de impressoras 3D empresariais até 2019. Esses avanços exigirão uma reformulação nos processos de linha de montagem e na cadeia de suprimentos.

“Ao longo dos próximos 20 anos, a impressão 3D terá uma expansão constante dos materiais que podem ser impressos, além do aprimoramento da velocidade com que os itens podem ser copiados e do surgimento de novos modelos para imprimir e montar peças”, estima o analista David Cearley.

 

Informação de tudo – Tudo na malha digital produz, utiliza e transmite informação. Esses dados vão além da informação textual, de áudio e de vídeo, incluindo informações sensoriais e contextuais. O termo ‘informação de tudo’ aborda essa afluência com estratégias e tecnologias para conectar dados de todas essas diferentes fontes. A informação sempre existiu em toda parte, mas muitas vezes isolada, incompleta, indisponível ou ininteligível. Os avanços nas ferramentas semânticas, como bancos de dados de gráfico e outras técnicas de análise de classificação e de informação emergente, trarão significado para o dilúvio, muitas vezes caótico, de informações.

 

Aprendizagem avançada de máquina – No aprendizado avançado de máquina, as Redes Neurais Profundas (DNN) movem-se além da computação clássica e da gestão da informação, criando sistemas que podem aprender a perceber o mundo de forma autônoma. As múltiplas fontes de dados e a complexidade da informação tornam inviáveis e não rentáveis a classificação e a análise manual. As DNNs automatizam essas tarefas e possibilitam a abordagem de desafios-chave relacionados a tendências. As DNNs são uma forma avançada de aprendizado de máquina particularmente aplicável a conjuntos de dados grandes e complexos, e fazem equipamentos inteligentes aparentarem ser ‘inteligentes’. Elas permitem que sistemas de hardware ou baseados em software aprendam por si mesmos todos os recursos em seu ambiente, desde os menores detalhes até grandes classes abstratas de conteúdo de varredura. Essa área está evoluindo rapidamente, e as organizações devem avaliar como aplicar essas tecnologias para obter vantagem competitiva.

 

Agentes e equipamentos autônomos – O aprendizado de máquina dá origem a um espectro de implementações de equipamentos inteligentes – incluindo robôs, veículos, Assistentes Pessoais Virtuais (APV) e assessores inteligentes –, que atuam de forma autônoma ou, pelo menos, semiautônoma. Embora os avanços em máquinas inteligentes físicas, como robôs, chamem a atenção, elas, quando baseadas em software apresentam um retorno mais rápido e impacto mais amplo. Assistentes Pessoais Virtuais como o Google Now, o Cortana da Microsoft e o Siri da Apple estão se tornando mais inteligentes e são precursores de agentes autônomos. O surgimento da noção de assistência alimenta a experiência usuário-ambiente, no qual um agente autônomo se torna a interface com o usuário principal. Em vez de interagir com menus, formulários e botões em um smartphone, o indivíduo fala com um aplicativo, que é realmente um agente inteligente.

“Ao longo dos próximos cinco anos evoluiremos para um mundo pós-aplicativos, com agentes inteligentes fornecendo ações e interfaces dinâmicas e contextuais. Os líderes de TI devem explorar como usar equipamentos e agentes autônomos para aumentar a atividade, permitindo que as pessoas façam apenas os trabalhos que humanos podem fazer. No entanto, eles devem reconhecer que agentes e equipamentos inteligentes são um fenômeno de longo prazo, que evoluirá continuamente e expandirá seus usos nos próximos 20 anos”, afirma David Cearley, Vice-Presidente (Fellow) do Gartner.

 

Arquitetura de segurança adaptativa – As complexidades dos negócios digitais e a economia algorítmica, combinadas com uma ‘indústria hacker’ emergente, aumentam significativamente a superfície de ameaça às organizações. Basear-se no perímetro de defesa fundamentado em regras é pouco, especialmente pelo fato de que as empresas exploram muitos serviços baseados em Nuvem e Interfaces de Programação de Aplicação (API) abertas para clientes e parceiros de integração com seus sistemas. Os líderes de TI devem concentrar-se em detectar e responder às ameaças, assim como no bloqueio mais tradicional e em outras medidas para prevenir ataques. A autoproteção de aplicativos e a análise de comportamento de usuários e entidades ajudarão a cumprir a arquitetura de segurança adaptativa.

 

Arquitetura de sistema avançado – A malha digital e as máquinas inteligentes requerem demandas intensas de arquitetura de computação para torná-las viáveis para as organizações. Isso aciona um impulso em arquitetura neuromórfica ultraeficiente e de alta potência. Alimentada por matrizes de Portas Programáveis em Campo (FPGA) como tecnologia subjacente, ela possibilita ganhos significativos, como a execução em velocidades de mais de um teraflop com alta eficiência energética.

“Sistemas construídos em Unidades de Processamento Gráfico (GPU) e FPGAs funcionarão como cérebros humanos, particularmente adequados para serem aplicados à aprendizagem profunda e a outros algoritmos de correspondência de padrão usados pelas máquinas inteligentes. A arquitetura baseada em FPGA possibilitará uma maior distribuição de algoritmos em formatos menores, usando consideravelmente menos energia elétrica na malha de dispositivo e permitindo que as capacidades avançadas de aprendizado da máquina sejam proliferadas nos mais ínfimos pontos finais da Internet das Coisas, tais como residências, carros, relógios de pulso e até mesmo seres humanos”, afirma o analista David Cearley.

 

Aplicativo de rede e arquitetura de serviço – Designs monolíticos de aplicação linear, como arquitetura de três camadas, estão dando lugar a uma abordagem integrativa de acoplamento mais informal: aplicativos e serviços de arquitetura. Ativada por serviços de aplicativos definidos por software, essa nova abordagem permite desempenho, flexibilidade e agilidade como as da web. A arquitetura de microsserviços é um padrão emergente para a criação de aplicações distribuídas, que suportam o fornecimento ágil e a implantação escalável tanto no local quanto na Nuvem. Contêineres estão emergindo como uma tecnologia essencial para permitir o desenvolvimento e a arquitetura de microsserviços ágeis. Levar elementos móveis e de IoT para a arquitetura de aplicativos cria um modelo abrangente para lidar com a escalabilidade em Nuvem de back-end e a experiência de malha de dispositivos de front-end. Equipes de aplicativos devem criar arquiteturas modernas para fornecer utilitários baseados em Nuvem que sejam ágeis, flexíveis e dinâmicos, com experiências de usuário também ágeis, flexíveis e dinâmicas abrangendo a malha digital.

 

Plataformas de Internet das Coisas (IoT) – As plataformas de IoT complementam o aplicativo de rede e a arquitetura de serviço. Gerenciamento, segurança, integração e outras tecnologias e padrões da plataforma são um conjunto básico de competências para elementos de criação, gestão e fixação na Internet das Coisas. Essas plataformas constituem o trabalho que a equipe de TI faz nos bastidores, de um ponto de vista arquitetônico e tecnológico, para tornar a IoT uma realidade. A Internet das Coisas é parte da malha digital, que inclui a experiência do usuário, e o ambiente do mundo emergente e dinâmico das plataformas é o que a torna possível.

“Qualquer empresa que adote a IoT precisará desenvolver uma estratégia de plataforma, porém abordagens incompletas de provedores concorrentes dificultarão sua implementação até 2018”, afirma David Cearley Vice-Presidente (Fellow) do Gartner.

O Gartner Symposium/ITxpo é o mais importante encontro de CIOs e executivos estratégicos de TI. O evento traz conteúdo independente e objetivo com a autoridade do líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia e fornece acesso às mais recentes soluções dos principais fornecedores de tecnologia. O Symposium/ITxpo anual do Gartner é um componente essencial dos esforços de planejamento dos participantes. Eles contam com insights sobre como suas empresas podem utilizar a tecnologia para atender aos desafios dos negócios e aprimorar sua eficiência operacional. Para mais informações, acesse gartner.com/br/symposium. Acompanhe as notícias, fotos e vídeos do Simpósio/ITxpo do Gartner, no Twitter usando #GartnerSYM e #GartnerBR, Facebook e LinkedIn.



Gartner anuncia as principais previsões para organizações de TI e usuários

Analistas exploram o futuro digital no Gartner Symposium/ITxpo 2015, que acontece de 19 a 22 de outubro, em São Paulo

 

O Gartner, Inc. revela as principais previsões estratégicas para 2016 e para os próximos anos. As expectativas estão relacionadas ao futuro digital em um mundo algorítmico voltado para máquinas inteligentes, em que pessoas e máquinas devem conviver em relações harmoniosas.

“A tendência ‘robô’, a praticidade emergente da inteligência artificial e o fato de empresas e consumidores já aceitarem o avanço dessas tecnologias motivam a mudança. As previsões começam a nos separar da mera noção de adoção da tecnologia e nos envolvem mais profundamente em assuntos relacionados ao que significa ser humano em um mundo digital”, afirma Álvaro Mello, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner.

Os analistas do Gartner apresentaram o resultado da pesquisa durante o Symposium/ITxpo 2015, que acontece até o dia 22 de outubro, quinta-feira, em São Paulo. Neste ano, três tendências são destaque entre as principais previsões: a relação entre máquinas e pessoas, a “inteligência” aplicada ao ambiente de trabalho e a evolução do Nexo das Forças, criando 10 estimativas distintas, mais relacionadas do que parecem:

Até 2018, 20% do conteúdo de negócios será feito por máquinas – Tecnologias com capacidade de integrar e fornecer informações de forma proativa por meio de plataformas de composição automatizadas estão transferindo a produção de negócios, antes feita por humanos, para as máquinas. Dados e informações analíticas podem ser transformados em uma linguagem escrita natural, utilizando as ferramentas emergentes. Conteúdos de negócios, como relatórios de acionistas, relatórios de mercado, comunicados de imprensa, artigos e documentos, podem usar ferramentas de escrita automatizada.

Até 2018, seis bilhões de coisas conectadas precisarão de suporte – Na era dos negócios digitais, quando os limites físicos e digitais tornam-se cada vez mais indefinidos, as empresas precisarão visualizar equipamentos como clientes de serviços – e tratá-los como tal. Os mecanismos precisarão ser desenvolvidos para responder a números cada vez mais altos de pedidos de suporte enviados diretamente por objetos. As estratégias também deverão ser desenvolvidas para que respondam diferentemente à solução de problemas e à comunicação com um cliente tradicionalmente humano. Atender ao chamado de equipamentos criará indústrias de serviços completamente novas, com soluções que surgirão para melhorar a eficiência de muitos tipos de negócios.

Até 2020, agentes de software autônomos e fora do controle humano participarão de 5% de todas as transações econômicas – Agentes orientados por algoritmos já estão participando da nossa economia. No entanto, sendo automatizados, eles não são completamente autônomos, pois estão diretamente conectados a uma coleção robusta de mecanismos controlados por humanos — nos domínios de nossos sistemas corporativos, judiciários, econômicos e fiduciários. Novos agentes de software autônomos possuirão valor próprio, como apoio fundamental de um novo paradigma financeiro que o Gartner chama de economia programável. Essa economia possui potencial para interferir na atual indústria de serviços financeiros. Veremos algoritmos (frequentemente desenvolvidos de forma transparente, aberta e liberados em cadeia) capazes de realizar operações bancárias, de seguros, mercados, trocas e financiamento colaborativo — e também de operar virtualmente todos os outros tipos de instrumentos financeiros.

Até 2018, mais de 3 milhões de trabalhadores no mundo serão supervisionados por um “chefe-robô” – Chefes-robôs tomarão cada vez mais decisões que anteriormente só poderiam ser realizadas por gerentes humanos. As obrigações dos supervisores estão se tornando conquistas de monitoramento de trabalhador por medidas de desempenho, que são diretamente ligadas ao rendimento e à avaliação do cliente. Tais medidas podem ser consumidas de forma mais eficiente e ágil por máquinas inteligentes de gestão, configuradas para aprender com base em decisões de recrutamento e incentivos.

Até o final de 2018, 20% dos prédios inteligentes terão sofrido vandalismo digital – As falhas de segurança resultarão em cada vez mais prédios inteligentes vulneráveis ao ataque. Com façanhas que vão de desfigurar a sinalização digital a deixar prédios inteiros na total escuridão por tempo prolongado, o vandalismo digital é um inconveniente, e não uma ameaça. Existem, no entanto, efeitos econômicos, de saúde e de segurança. A gravidade dessas consequências depende do alvo. Os componentes de um prédio inteligente não podem ser considerados independentes, mas devem ser vistos como parte de um processo de segurança organizacional maior. Os produtos devem ser criados para ofertar níveis aceitáveis de proteção e ganchos para a integração com sistemas de monitoramento e gerenciamento de segurança.

Até 2018, 45% das empresas de rápido crescimento terão mais máquinas inteligentes do que funcionários – O Gartner acredita que o grupo inicial de empresas que alavancará as tecnologias de máquinas inteligentes mais rapidamente e efetivamente será o de startups e outras novas empresas. A velocidade, a economia, o aumento de produtividade e a capacidade de ampliar a tecnologia inteligente para tarefas específicas oferecem vantagens determinantes para recrutamento, contratação, treinamento e crescimento de demanda por trabalho humano. Alguns possíveis exemplos são supermercados completamente automatizados ou empresas de segurança com serviços de vigilância realizados somente por drones. As empresas com “antigos guardas”, com grandes quantidades de tecnologias e processos, não serão necessariamente as primeiras a mudar, mas as organizações mais modernas serão as primeiras a reconhecer a paridade em agilidade ou custo.

Até o final de 2018, o assistente digital dos clientes reconhecerá indivíduos pelo rosto e pela voz nos canais e parceiros – O último passo para as experiências excepcionais e multicanais de clientes será um engajamento mútuo ininterrupto com consumidores, com a reprodução de conversas humanas com escuta e fala, senso de histórico, contexto atual de tempo e momento, tom e a capacidade de responder, acrescentar e continuar um pensamento ou propósito em várias ocasiões e locais. Embora as tecnologias de reconhecimento facial e de voz sejam amplamente desiguais em vários canais, os clientes estão dispostos a adotar essas tecnologias e técnicas para ajudá-los a filtrar quantidades cada vez maiores de informações, escolhas e decisões de compra. Isso demonstra uma demanda emergente para empresas que empregam assistentes digitais a clientes para organizar essas técnicas e ajudar a “conectar” conversas contínuas entre a empresa e o consumidor.

Até 2018, dois milhões de funcionários deverão utilizar dispositivos de rastreamento de saúde e preparo físico como recurso de trabalho – A saúde e o preparo físico dos funcionários com cargos de perigo ou fisicamente exigentes serão cada vez mais monitorados por empregadores via wearables (tecnologias para vestir). Agentes que prestam socorro, como policiais, bombeiros e paramédicos provavelmente integrarão o maior grupo de funcionários com saúde ou preparo físico monitorados por dispositivos. A principal razão para utilizá-los é a própria segurança. A frequência cardíaca, a respiração e os possíveis níveis de estresse podem ser inspecionados remotamente e a assistência poderá ser enviada imediatamente, se necessário. Além dos socorristas, uma parte dos funcionários de outros cargos cruciais será monitorada, incluindo atletas profissionais, líderes políticos, pilotos de aeronaves, funcionários industriais e em campos remotos.

Até 2020, agentes inteligentes facilitarão 40% das interações móveis, e a era pós-aplicativos será dominante – Tecnologias de agentes inteligentes em forma de Assistentes Pessoais Virtuais (VPAs) e outros agentes irão monitorar conteúdo e comportamento dos usuários com redes neurais armazenadas na Nuvem, criando e mantendo modelos de dados dos quais a tecnologia tirará conclusões sobre pessoas, conteúdos e contextos. Com base nesses esforços de coleta de informação e criação de modelos, os VPAs poderão prever as necessidades dos usuários de agir de forma autônoma.

Até 2020, 95% das falhas de segurança na Nuvem serão de responsabilidade do usuário – Preocupações de segurança continuam sendo o motivo mais comum para evitar o uso de serviços públicos em Nuvem. No entanto, somente uma pequena porcentagem dos incidentes de segurança ocorre por vulnerabilidades do provedor. Isso não significa que são necessariamente seguras todas as ações realizadas pelas organizações na Nuvem. Os componentes sob controle do indivíduo podem criar um computador em Nuvem altamente eficiente para os usuários inexperientes terem um tipo de vantagem em práticas não muito seguras, o que pode facilmente resultar em uma segurança difundida ou em falhas de cumprimento. O crescente reconhecimento da responsabilidade da empresa quanto ao uso apropriado da Nuvem pública é refletido na expansão do mercado de ferramentas de controle. Até 2018, 50% das empresas com mais de mil usuários utilizarão produtos de agentes de segurança para monitorar e controlar o uso de Software como Serviço e outras formas de Nuvem pública, refletindo o reconhecimento de que, embora geralmente seja seguro, o uso de Nuvens públicas requer esforço explícito dos clientes.

O Gartner Symposium/ITxpo 2015 oferece aos CIOs e executivos estratégicos de TI um direcionamento estratégico sobre como dominar as mudanças tecnológicas neste momento decisivo, no qual é preciso adaptar-se à nova onda digital que arrebata o mercado. Mais informações estão disponíveis no site: gartner.com/br/symposium.



Twitter para desenvolvedores: “vamos começar de novo”?

“Vamos ressetar nosso relacionamento” e começar uma nova fase. Essa foi a mensagem principal que o CEO do Twitter, Jack Dorsey, deu aos desenvolvedores em evento da companhia. O pedido de desculpas era há muito esperado pelos profissionais de programação. Eles ajudaram a construir a fama da rede social do passarinho nos primeiros anos criando ferramentas e apps úteis. Mas foram chutados quando a empresa fechou a API e voltou-se apenas para o lucro (que, aliás, ainda não veio).

Foi um claro pedido de perdão de Dorsey aos que estiveram junto com a empresa, fazendo-a um fenômeno de crescimento entre 2007 e 2009. E a fala teve até momentos que situaram-se entre o demagógico e o emocionado. “Twitter é a maneira mais rápida de dizer alguma coisa para o mundo; é também o caminho mais rápido para ver o que o mundo está dizendo sobre um tópico “, disse Dorsey. “Fundamentalmente, é um serviço de mensagens simples. Mas o que é original sobre o Twitter, é como as pessoas usam ele da sua própria maneira. Ele é feito para o povo, pelo povo. ”

Dorsey quer recuperar a criatividade que um dia já povoou o Twitter. Ele citou apps que são capazes de…[MAIS]



ÚLTIMOS 10 PODCASTS

Últimas Notícias

Translate »