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Papel de parede sustentável se consolida no mercado

Ele é inofensivo à saúde, se caracteriza por materiais não poluentes e processos produtivos sustentáveis

Se você está pensando em decorar alguma parede da sua casa para dar um ar moderno, sofisticado, vintage ou mesmo aconchegante, uma das melhores opções é o papel de parede.

Apesar desse tipo de decoração parecer relativamente recente – “deve ter no máximo uns 100 anos,” as pessoas pensam –, o papel de parede surgiu na China 200 anos antes de Cristo, começou a decorar as paredes europeias a partir dos séculos XVI e XVII pelas mãos de comerciantes árabes e em 1630 foi inaugurada a primeira fábrica de papel de parede na cidade de Roven, França, a Papel-Toutisses.

Aqui no Brasil ele foi introduzido pela imigração europeia no final do século XIX,  porém sua importação era pequena em função dos altos custos. Ele só ganhou o mercado a partir de 1960 com a modernização da indústria brasileira, o que propiciou a redução dos custos, tornando-se popular e excelente revestimento decorativo de paredes.

Sustentabilidade
Hoje, com o mercado consolidado, o papel de parede ecológico vem ganhando as paredes rapidamente, principalmente entre profissionais de decoração de interiores.

Ele é inofensivo à saúde, se caracteriza por materiais não poluentes e processos produtivos sustentáveis, o que garante a reciclagem de sobras e descarte, além de ser uma opção moderna e sem agressão ao meio ambiente.



E por falar em papel de parede à base de papel, num primeiro momento pode parecer que ele também é ecológico, mas não é. Devido aos processos industriais como corantes utilizados no processo de produção e os vestígios de cola geralmente presentes após a remoção do papel de parede, fazem com que sua reciclagem não seja possível.

Isso porque a contaminação com matérias primas não sustentáveis – resinas sintéticas, agentes ligantes e pigmentos – é tanta, que sua utilização para produzir outros produtos à base de papel ficam inviáveis e eles têm que ser incinerados.

Para um papel de parede ser considerado ecológico, todas as matérias-primas contidas no produto podem ser reutilizadas repetidamente, além do processo de produção, o uso e a reutilização têm que ser  todos projetados para manter a qualidade das matérias-primas ao longo do tempo.

Um exemplo disso é o papel de parede Veruso Lino, composto de componentes ecológicos, tendo o linho (65%) como componente principal e viscose (35%), combinação que o torna 100% compostável.

O linho usado na fabricação desse papel de parede é cultivado na Normandia, no norte da França. A tradição de cultivo de linho na região é antiga, sendo conhecida por seus grandes campos de flores de linho azuis brilhantes.

Papel de parede sustentável se consolida no mercado

As fibras de linho são especialmente propícias para a produção de papel de parede, uma vez que são bactericidas – isto é, destroem as bactérias -, quase totalmente antiestáticas e repelentes de sujeira.

Além disso, as fibras de linho fazem parte das fibras têxteis mais antigas conhecidas pelo homem e o cultivo do linho é muito eficiente pois permite reduzir o desperdício de água e não gera resíduo, pois todos os subprodutos podem ser aproveitados.

Papel de parede sustentável se consolida no mercado

Vantagens adicionais
Além da sustentabilidade ecológica, este papel de parede tem as seguintes qualidades: absorção sonora, isolamento térmico, baixa inflamabilidade, regulação da umidade ambiente e, claro, sem risco para a saúde.

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