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Suicídio, bullying,cyberbullying e riscos na web? A escola pode ajudar

No Colégio Franciscano Pio XII, instituição de educação localizada no bairro do Morumbi, em São Paulo, as aulas de Prevenção e Cidadania dirigidas aos alunos do Ensino Fundamental II abrem espaço para a discussão de assuntos que ocorrem com frequência na adolescência e que são fonte de preocupação para muitos pais, como suicídio, bullying e cyberbullying.

“Nosso trabalho na escola é de prevenção, prestando auxílio ao aluno em seu desenvolvimento pessoal e profissional, sem separar a inteligência emocional do intelecto”, afirma Patrícia Heidrich Prado, psicóloga educacional e clínica, especialista em criança e adolescente, professora da disciplina de Prevenção e Cidadania do Colégio. “Quando surgiu o desafio Baleia Azul, tivemos de 12 a 13 aulas sobre o assunto, antes mesmo de sair na mídia”, comenta. “Um aluno trouxe o assunto para a sala de aula. Como estávamos trabalhando com o 8º ano a questão da necessidade de pertencer a um grupo, achamos pertinente falar sobre o tema”, salienta a professora.

Nas aulas, um assunto diferente é trabalhado com os alunos do Fundamental II, sempre com o foco na inteligência emocional, essencial para a vida pessoal, familiar e profissional do estudante. “Com o 6º ano, trabalhamos “bullying” e “cyberbullying”, uma vez que os alunos já têm repertório para falar sobre estes assuntos. Com o 7º ano, idade em que o jovem está sofrendo muitas transformações, tratamos a “impulsividade”. Já com o 9º, abordamos a “felicidade falsa” proporcionada pela internet, com base em um episódio da série Black Mirror”, conta Patricia.

A professora comenta que também alerta pais e responsáveis, por meio de palestras e reuniões, sobre questões importantes que podem virar armadilhas no uso da tecnologia e das redes sociais, como a agilidade de transmissão de informações, por exemplo. “Nunca estivemos tão expostos ao erro, principalmente o adolescente. Muitas vezes até compartilhamos notícias falsas”, diz. Outros fatores são a sensação de anonimato e a falta de responsabilidade de autoria, especialmente quando compartilhamos algo que não é nosso.

Prevenção
“Com o trabalho preventivo desenvolvido nas aulas, procuramos reduzir a ansiedade dos estudantes quando abordamos esses temas”, explica Patricia, ressaltando a importância do acompanhamento dos pais. “O aluno gosta muito da participação dos responsáveis em sua vida. É inevitável correr riscos, mas é preciso acompanhar de perto. Os pais não devem auditar as atitudes dos filhos e, sim, dar suporte”, conclui.



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