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União investiu 67,5% do orçamento para transporte em 2014

A União investiu 67,5% dos recursos previstos para o setor de transporte em 2014. O levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) aponta que foram gasto R$ 12,8 bilhões dos R$ 18 bi autorizados.

Do montante, R$ 7,5 bi constam como restos a pagar, ou seja, valores autorizados em anos anteriores e liberados somente no ano passado. Do que foi autorizado para o orçamento de 2014, foram pagos R$ 4,6 bi, que representam 25,5% do total.

Entre todos os setores, o modal rodoviário foi o mais privilegiado, com R$ 8 bilhões investidos em 2014, 67,7% do que foi autorizado para o setor. Quanto ao percentual, o ferroviário teve a maior fatia: 77,9%. Foram pagos R$ 2,2 bi dos R$ 2,8 bi liberados. Já o aéreo recebeu 70,6%, com um total de $ 1,6 bi dos R$ 2,2 bi autorizados. O modal aquaviário recebeu a menor parcela – 25,6% – com R$ 239,2 milhões pagos.

R$ 1 trilhão
O Brasil precisa de R$ 1 trilhão em investimentos para mais de 2 mil projetos prioritários de infraestrutura e transporte. O levantamento da CNT aponta falhas em todos os modais, tanto no transporte de cargas como de passageiros como problemas graves para o desenvolvimento econômico do país.

As propostas que constam no plano de transporte e logística formatado pela confederação têm o objetivo de contribuir para alavancar o desenvolvimento do país, reduzir os custos logísticos, aumentar a competitividade dos setores produtivos e permitir mais segurança e desempenho aos transportadores e à população. São intervenções condizentes com o desenvolvimento econômico e social desejado ao Brasil, que contemplam obras de modernização e ampliação de rodovias, aeroportos, portos, hidrovias, ferrovias e também dos terminais de cargas e de passageiros.



Os projetos urbanos incluem 18 regiões metropolitanas e propõem soluções para atender às demandas de transporte da população. Entre as sugestões estão implantação de corredores de ônibus, monotrilhos, metrôs e trens, além da construção de terminais de passageiros. Para a CNT, estes investimentos podem ser realizados com o apoio da iniciativa privada.



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