Home Novidades Com queda de 9,3% nos emplacamentos, crescimento da frota paranaense desacelera

Com queda de 9,3% nos emplacamentos, crescimento da frota paranaense desacelera

O crescimento da frota paraense diminuiu de ritmo no ano passado. Em 2014 foram registrados 330 mil novos veículos contra 361 mil em 2013. Comparado a 2011, o crescimento é ainda menor. Naquele ano, foram emplacadas 385 mil novas unidades.

O Estado mantém a terceira maior frota do país. O total de veículos em circulação no Paraná chegou a 6.489.289 entre carros, motocicletas, ônibus e caminhões. São Paulo tem a maior frota circulante, com 25,7 milhões de veículos e, Minas Gerais é a segunda, com 9,4 milhões.

“É uma frota expressiva, que exige do poder público ações estratégicas e investimentos consistentes em educação, fiscalização e infraestrutura. O Governo do Estado tem adotado uma série de medidas para melhorar a formação de condutores e os serviços prestados a eles, além de auxiliar os municípios no planejamento viário”, explica o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.

Levantamento do Departamento Estadual de Trânsito do Paraná (Detran-PR) mostra que o total de veículos registrados no Estado mais que dobrou na última década. Em 2004, 3.182.172 veículos circulavam nos municípios paranaenses. A frota manteve o crescimento desde então, mas em ritmo menor. Em 2007 houve pico de 8,8% e, em 2008, de 8,9%. Nos três anos seguintes os percentuais caíram para 7,6%. Já em 2012 o crescimento foi de 6,8%, em 2013, 6,2% e, em 2014, de 5,3%.

Entre os cinco municípios que mais emplacam veículos novos no Paraná, três tiveram quedas. São José dos Pinhais apresentou redução de 35,77%;



Maringá, de 14,87%; e Ponta Grossa, de 12,90%. Em contraponto, a capital Curitiba registrou alta de 12,62% e Londrina, de 5,70%.

Curitiba representa praticamente um quarto da frota paranaense, com 1.406.049 veículos. Londrina é a segunda a ter o maior número de veículos em circulação – são 357.795 unidades. Maringá é a terceiro, com 297.717 unidades. A lista é completada por Cascavel (201.271 veículos), Ponta Grossa (179.213), São José dos Pinhais (170.480), Foz do Iguaçu (155.196), Colombo (112.980), Guarapuava (90.379) e Toledo (88.364). A menor frota é em Guaraqueçaba, no Litoral do Estado, com 665 veículos.

Cenário nacional
A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) justifica que o quadro acompanha uma tendência em todo o Brasil. No ano passado, os emplacamentos tiveram redução de 6,6% no país, com 5.096.236 novos veículos incorporados à frota nacional, formada por 86.700.490 unidades.

“O ano de 2014 foi marcado pela instabilidade da economia, crédito mais restrito, PIB baixo, eleições, Copa do Mundo e endividamento da população. Todos esses fatores afetaram o comércio de uma forma geral e fizeram com que o consumidor deixasse de lado investimentos maiores, como os bens duráveis”, afirma o presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos (Sincodiv) e diretor-geral da Fenabrave, Marcos da Silva Ramos.



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