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68% das empresas não possuem uma estratégia de IoT

Apesar de 85% das empresas alegarem que utilizam internet das coisas (IoT) em suas operações, mais de dois terços (68%) dessas organizações não possuem uma estratégia de teste voltada a essa tecnologia. O dado aparece no Relatório Mundial sobre Qualidade, realizado pela Capgemini e a Sogeti, sua subsidiária de serviços de tecnologia e engenharia. O documento foi publicado em conjunto com a Hewlett Packard Enterprise (HPE).

O levantamento, que examina a qualidade das aplicações e dos testes em diversos setores em 32 países, revela que as empresas, pressionadas para implementar novos produtos e serviços digitais, acham difícil encontrar um equilíbrio entre qualidade e velocidade de desenvolvimento, principalmente quando se trata de IoT. A parcela do orçamento deste ano dedicada à garantia da qualidade (QA) e aos testes caiu 31%, após um aumento significativo e preocupante de 18% para 35% durante os anos anteriores. Apesar da redução registrada neste ano, a previsão geral é que os gastos aumentarão para 40% em 2019.

O Relatório Mundial sobre Qualidade deste ano revela que muitas empresas estão adotando máquinas inteligentes para cortar custos e gerar eficiência. A crescente adoção de tecnologias digitais está consumindo grande parte do orçamento, e as empresas estão tendo dificuldade para equilibrar a inovação e o custo, sendo que 48% não estão conseguindo atender às necessidades conflitantes que surgem quando administram vários ambientes de teste. Para combater essa dificuldade, o relatório aponta para a necessidade de investir mais na garantia da qualidade baseada em inteligência para identificar e prever problemas de qualidade antes que ocorram.

Adoção de testes ágeis e do DevOps continua crescendo
Houve aumento na adoção de metodologias de teste ágeis e de DevOps para ajudar as empresas a lançarem novos produtos e serviços mais rapidamente. Porém, 44% delas estão relutantes em envolver as equipes de teste na fase inicial do planejamento, acreditando que isso inibirá a velocidade, inadvertidamente colocando a segurança da empresa em risco. O levantamento mostra que os desafios de implementação de DevOps vão muito além de questões ligadas à garantia de qualidade e riscos ao negócio, e que, caso não seja possível quebrar os silos criados pelas unidades de negócios, os benefícios do DevOps são reduzidos. Em uma tentativa de equilibrar os custos adicionais dessas novas tecnologias, 40% das empresas estão adotando análises preditivas para automatizar o processo de teste o máximo possível.

“O Relatório Mundial sobre Qualidade mostra que as empresas devem, cada vez mais, adotar uma abordagem estratégica e madura em relação à garantia da qualidade e aos testes. A transformação digital oferece uma enorme oportunidade de crescimento, que só pode ser aproveitada se o engajamento entre o cliente e outros stakeholders for melhorado de forma ativa. As empresas devem ser proativas na tarefa de eliminar os gargalos existentes entre o negócio, o desenvolvimento, a qualidade e as operações, usando testes ágeis e DevOps para priorizar a geração de valor para o cliente e a relevância para o negócio. Para manter uma margem competitiva, os departamentos de teste e garantia da qualidade devem se voltar à automação do ecossistema, à análise preditiva e às atividades de teste baseadas na inteligência, para poderem garantir resultados para o negócio”, comenta o membro do comitê executivo do grupo e líder da linha global de serviços de testes do Grupo Capgemini, Hans van Waayenburg.

“Como nossas interações e relacionamentos estão sendo baseados em softwares, o foco dos testes passou a ser a experiência completa do cliente”, explica Raffi Margaliot, vice-presidente e gerente geral de gestão de entrega de aplicativos da HPE Software. “O relatório desse ano destaca que a segurança, a experiência do cliente e a qualidade são mais importantes do que nunca. Esses elementos são fundamentais para garantir que as organizações obtenham a velocidade e alcance necessários para terem sucesso”.

À medida que cresce a importância do papel da internet das coisas para as operações do negócio, todas as empresas devem adotar uma estratégia baseada em riscos, que crie um ecossistema de testes seguros. Para isso, o relatório recomenda que invistam em soluções as-a-service (como serviço) para a gestão do ambiente, gestão dos dados e execução dos testes, bem como níveis superiores de engenharia em suas equipes, para que possam manter a integridade do sistema e impulsionar a inovação.

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Sistema que intercepta mensagens do Whatsapp pode ser vendido, diz revista

A Wintego, empresa israelense que produz sistemas de investigação e vigilância, colocará no mercado sua solução que é capaz de interceptar mensagens criptografadas do Whatsapp e descobrir informações dos usuários. A notícia foi colhida pela revista Forbes americana, que teve acesso a documentos do projeto e intenções comerciais do produto.

Material de propaganda chama o CatchApp de "Interceptador de Whatsapp"
Material de propaganda chama o CatchApp de “Interceptador de Whatsapp”

O sistema, chamado CatchApp, é um conjunto de hardware e software que ficam escondidos em uma mochila comum nas costas de qualquer pessoa. Rastreando redes Wi-Fi, a tecnologia intercepta a comunicação do WhatsApp entre o aplicativo instalado em celulares próximos e o servidor.

“Em teoria, o tráfego é interceptado entre o aplicativo eo servidor WhatsApp e, de alguma forma, a criptografia é decodificado pelo dispositivo. No entanto, isso pode não ser tão fácil devido às mais recentes atualizações para criptografia do software”, descreve a revista.

A ressalva é dada porque o documento obtido tem data de abril de 2015. A fonte que vazou as informações para a revista, disse que mesmo as atualizações podem ser quebradas.

A Wintego usará o CatchApp, que é um software especial, em conjunto com seu WINT Cyber Data. Essa é a solução de hardware e mais software que se encaixa em uma mochila. Na realidade, o dispositivo WINT é um sistema de vigilância completo. Ele captura a conexão dos dispositivos móveis perto dele e extrai o conteúdo do alvo. Isso inclui contas de e-mail, fotos, logs de atividades, navegação, calendários e agenda. Sempre passando por cima de criptografias.

Pagar pra ver
Os usuários de Whatsapp não devem se preocupar no momento. Há pontos a serem esclarecidos sobre essa polêmica. Não há anúncio oficial de que o CatchApp ganhe o mercado, então isso deve ficar a vendas específicas para autoridades. Mesmo se ele ganhar, há dúvidas que ele faça o prometido. No entanto, especialistas em segurança alertam que ele pode, na realidade, estar se aproveitando de vulnerabilidades na segurança do Whatsapp ou desviando a comunicação para um lugar onde haveria um phishing (página falsa que pede senha, por exemplo) e não quebrando a criptografia exatamente.

Mochila carrega solução de vigilância da Wintego e passa sem ser percebida pela multidão
Mochila carrega solução de vigilância da Wintego e passa sem ser percebida pela multidão

A Wintego é apenas uma das inúmeras empresas de vigilância que vendem soluções para polícias investigarem crimes e coletarem provas em favor de vítimas. A recusa de companhias de internet fornecerem dados e abrirem brechas para essas investigações têm feito esse mercado crescer e Israel é um celeiro dessas startups de altíssima tecnologia de vigilância.

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Setor eletroeletrônico abre 252 vagas e comemora sinais de recuperação

As indústrias elétricas e eletrônicas abriram 252 vagas de trabalho no mês de agosto de 2016, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), apurado com base nas informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged). Esta foi a primeira expansão no nível de emprego do setor depois de 18 meses de quedas consecutivas. O último resultado positivo havia sido registrado em janeiro de 2015 (742 postos).

O presidente da Abinee, Humberto Barbato, avalia que o desempenho dos últimos meses já indicava uma recuperação no nível de emprego. “Passamos pela fase de redução das demissões e agora começaram as contratações. Esperamos que esta tendência permaneça”, afirma.

No acumulado de janeiro a agosto, as indústrias elétricas e eletrônicas registraram o fechamento de 8,1 mil vagas. O total de empregados no setor eletroeletrônico atingiu 239,9 mil no final do mês passado.

Entre fevereiro e abril de 2016, o período se mostrou dramático. Foram 1.797 vagas cortadas em fevereiro, culminando para 2.856 em março e ainda com cortes mantidos altos em abril, com 1.607. Os sinais de que poderia haver uma melhora em breve só surgiram em julho, quando a eliminação de postos de trabalho caiu para menos 144.

Os números de agosto foram os primeiros de geração de emprego nesse período e a expectativa é que o pior já passou.abinee_vagasago

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Cliente revoltado invade loja da Apple e quebra tudo aos berros

Um consumidor irritado pode dar muitos prejuízos para a empresa. Mas essa relação de amor e ódio de clientes com suas marcas preferidas pode estar indo longe demais. Na tarde da quinta-feira, 29 de setembro, um francês extremamente irritado invadiu a loja da Apple, no centro de Dijon, e resolveu mostrar ao pé da letra esse negócio de que a empresa pode ter sérios prejuízos se não tem bom serviço de atendimento.

Aos berros de “está vendo, é isso que acontece” ele simplesmente começou a esmagar os aparelhos. Era horário comercial normal e o estabelecimento estava cheio de funcionários e clientes.

O francês não levantou suspeita quando entrou na loja. Ele portava uma bola pesada de metal, usada em um esporte francês parecido com nossa bocha. Sua aparência era de um cliente típico e que gosta de um esporte alternativo.

De repente, ele começou a usar a bola para destruir os aparelhos e lançar pedaços destroçados de dispositivos pelos ares. Pelo menos 10 produtos expostos foram completamente arrebentados e os proprietários ainda acreditam que alguns mais podem ter sido danificados com a confusão.

Depois de ser contido, o homem, disse que estava irritado por que “seus direitos de consumidor não foram respeitados”. Ele tinha a pendência de uma reclamação no serviço de atendimento da Apple e exigia um reembolso. “Eles não me pagaram a restituição” também foi um dos berros dados durante o ritual de destruição e ódio demonstrado na loja.

Não houve relatos de feridos e somente os aparelhos sofreram. O momento de tensão foi gravado por vários clientes que estavam no local e os vídeos estão percorrendo rapidamente as redes sociais neste momento.

 

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Salesforce tenta impedir compra do LinkedIn pela Microsoft

A compra do LinkedIn pela Microsoft deve entrar numa discussão judicial graças a movimentações da empresa de software para marketing e atendimento ao cliente, a Salesforce. O diretor Jurídico da companhia, Burke Norton, anunciou que entrará nas cortes de concorrência da União Europeia apelando para que o negócio seja bloqueado. Ele alega que o controle de dados dos usuários da rede social pela fabricante do Windows seria anticompetitiva.

A Microsoft comprou a redes social com cunho corporativo Linkedin, em junho, por US$ 26,2 bilhões. A aquisição foi saudada como um passo audacioso de Satya Nadella, CEO da Microsoft, em busca de uma renovação da empresa em um mercado cada vez mais dependente de informações de usuários, relacionamento digital e canais para comunicação digital.

O LinkedIn nunca foi uma rede social de grandes explosões de crescimento nem de incontestável saúde financeira. Contudo, também nunca viveu crises devastadoras. Seu crescimento sempre foi constante, embora sempre pequeno. Sua grande vantagem é a característica corporativa que assumiu, o que fez a rede se destacar de concorrentes como o Facebook e o Twitter. Por isso, sempre foi visto como uma compra interessante.

A Salesforce era apontada como uma das possíveis compradoras e, pouco antes da Microsoft anunciar a aquisição, especulações davam a empresa como nova dona iminente do LinkedIn.

Batalha prometida
A argumentação do diretor jurídico da Salesforce pode ser facilmente acatada e iniciar uma briga judicial nas cortes antitruste europeias. No começo do ano, a chefe do Conselho de Competição da UE, Margarethe Vestager, já se posicionou sobre a importância dos tribunais olharem com mais cuidado as compras de empresas de dados por outras como forma de obter ganhos de mercado que limitam a concorrência.

“Proposta de aquisição da Microsoft do LinkedIn ameaça o futuro da inovação e competição”, disse Norton em um comunicado nesta quinta-feira. “Ao adquirir a propriedade do conjunto de dados exclusivo do LinkedIn de mais de 450 milhões de profissionais em mais de 200 países, a Microsoft será capaz de negar aos concorrentes acesso a esses dados, e em fazer assim obter uma vantagem competitiva injusta.”

A Microsoft não deixou por menos e o diretor Jurídico Brad Smith foi enfático ao responder, lembrando que a Salesforce é quase onipotente em um mercado que também trabalha com dados. “Estamos comprometidos em continuar trabalhando para trazer mais concorrência de preços para um mercado de CRM no qual a Salesforce é dominante e cobra dos clientes preços bem altos.”

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Suposto iPhone 7 explodindo gera onda de piadas sobre cópias da Apple e Samsung

Apple e Samsung estão se copiando de novo? Essa é a pergunta para um momento tragicômico da tecnologia. Hoje, 29 de setembro, surgiu o primeiro relato de um iPhone 7 explodindo. A foto, que carece de detalhes e necessita confirmação de autenticidade, mostra um aparelho com danos graves ao lado de uma caixa branca.

Mesmo sem a explosão, ou mesmo o modelo, terem sido confirmados, isso foi suficiente para gerar uma onde de lembranças e piadas sobre como as duas marcas se copiam. “Ei, isso está indo longe demais!” aponta o site de tecnologia BGR. O perfil SlimYourSim, no Twitter, emenda “Samsung: nós explodimos primeiro”. O usuário @LiveTECHNIcolor mostra-se desanimado: “Cara, elas estão se copiando de novo?”

As piadas são referentes ao histórico de brigas e práticas questionáveis no design das duas empresas. A Samsung chegou a sofrer um processo legal movido pela Apple, que alegava que o iPhone foi copiado. Em contrapartida, a coreana também entrou nos tribunais contra a rival americana, acusando-a de várias cópias também.

Não há santo nesse jogo. Alguns features de smartphones da Samsung têm clara identificação com o iPhone, que por sua vez, trazem cada dia mais coisas que existiam somente nos aparelhos com sistema Android. Essa briga chega a ser saudável em alguns momentos. As telas grandes dos aparelhos da Samsung foram tão bem aceitas que tiveram de ser copiadas pelos iPhones Plus.

Foto sem detalhes
A foto do suposto iPhone 7 avariado por uma explosão foi divulgada no fórum Reddit, por um usuário de codinome kroopthesnoop. “Algo ocorreu entre a fábrica e a entrega”, é a única frase que ele colocou. Faltam algumas características de um aparelho com o mesmo problema do Note 7 que explode. Não há muita marca de queimado e a tela touch parece ter um padrão de trincas diferente dos dispositivos que explodiram da Samsung. Usuários do Reddit logo levantaram suspeitas também sobre o modelo “que parece ter um rosado estranho na lateral do corpo metálico” e a caixa que “parece diferente das do modelo 7 e 7 Plus”

Uma confirmação só poderia ser feita com perícia técnica ou, no mínimo, mais informações sobre o problema ocorrido, junto com mais imagens detalhadas em outros ângulos.

A divulgação da imagem serviu, por enquanto, para uma série de piadas sobre cópias e cópias das cópias, além de um momento de reflexão sobre a competitividade feroz no mercado de tecnologia, que pode realmente estar indo longe demais. No entanto, as ações da Apple caíram 1% após a foto ter sido divulgada. “Pra mim isso sim mostra extrema coragem”, brinca um usuário do Reddit, ao fazer analogia com a “coragem” que a Apple teve ao retirar o plug do headphone dos aparelhos (coragem foi o termo usado por executivos da empresa e jornalistas analisando essa inovação que não agradou a todos).

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Telefônica cancela IPO de sua filial de cabos e antenas, a Telxius

Em comum acordo com as autoridades controladoras da Bolsa de Valores espanhola, a Telefônica decidiu cancelar a oferta inicial pública de ações (IPO) de sua filial Telxius, de infraestrutura para telecomunicações, que inclui cabos submarinos e antenas. A Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV) aceitou a retirada devido a falta de interesse nos papéis. Em comunicado, a empresa relata que “decidiu desistir da mencionada oferta por não considerar adequada a valorização da Telxius, implícita nas ordens de compras recebidas”.

A Telefônica, que no Brasil controla a empresa homônima e a Vivo, acredita que o momento delicado economicamente dos mercados europeus influenciou a pouca valorização e procura. Também coloca que os investidores não estão preparados para entender o potencial de ganhos nos negócios de cabos submarinos.

A empresa esperava alcançar enter 12 e 15 euros por ação. Os papéis, no entanto, não passaram tal anseio aos investidores. As últimas horas foram tensas na bolsa espanhola, com várias reuniões e decisões de tentar fazer o IPO seguir adiante. Analistas de mercado da Espanha dizem que fontes próximas da empresa relataram que houve uma tentativa de rebaixar as intenções para 11,50 euros. No início da tarde desta quinta-feira, 29 de setembro, a Telefônica divulgou a desistência e o comunicado oficial.

Endividamento
A Telefônica almejava a abertura de capital da Telxius como forma de conseguir abater sua dívida. A intenção era abrir cerca de 36% da empresa, com chances de chegar a 40% se houvesse procura e apoio de bancos controladores.

Não é a primeira vez que um caso desses ocorre na Telefônica. Em 2012, a empresa teve de cancelar o IPO da Atento, sua filial de contact center. Meses depois, conseguiu negociar a venda do negócio para a Bain Capital, por US$ 1,3 bilhão.

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Idec pede intervenção da Secretaria do Consumidor sobre dados do WhatsApp

Na última quarta-feira (28), o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) encaminhou ofício ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional do Consumidor – Senacon. O documento solicita ao órgão a instauração de um processo administrativo, com o objetivo de garantir o direito à proteção de dados pessoais dos quase 100 milhões de usuários do Whatsapp.

Na semana anterior, o Idec tornou público o relatório “Consentimento Forçado?”, que expõe os problemas sociais e jurídicos da nova política de privacidade do aplicativo. De acordo com o pesquisador em telecomunicações do Instituto, Rafael Zanatta, “ao contrário do que prevê a lei, o WhatsApp falhou em garantir o consentimento livre para coletar e processar um novo conjunto de dados pessoais, desrespeitando o Marco Civil da Internet e o Código de Defesa do Consumidor”.

Dados da enquete realizada pelo Idec, entre os dias 8 a 21 de setembro, reforçam a percepção dos consumidores sobre tais mudanças. Para 63,5% deles os termos de uso do aplicativo são injustos, pois “o WhatsApp protegia a privacidade e não há como escolher o que compartilhar com o Facebook”. Já 25,7% dos participantes afirmaram que os termos são confusos, indicando que a empresa não soube explicar, de forma didática e compreensível, o que seria compartilhado.

Polêmica
No ofício, o Instituto também solicita a suspensão de atividades de coleta e compartilhamento de dados entre WhatsApp e Facebook, tal como aconteceu na Alemanha. “O Brasil é um dos maiores afetados por tais mudanças. Temos quase o triplo de usuários a mais que a Alemanha, onde houve determinação de bloqueio do compartilhamento de dados do WhatsApp com as empresas do grupo econômico Facebook, que inclui empresas de análise de dados e publicidade comportamental”, reforça Zanatta.

Com base no Código de Defesa do Consumidor, o Idec também pediu a instauração de “concurso de órgãos e entidades de notória especialização técnico-científica” para auxiliar o DPDC na avaliação de infração de direitos coletivos nos novos termos de uso do WhatsApp.

O Instituto aguarda notificação dos pedidos encaminhados ao órgão e reforça a competência legal, da Senacon, para a proteção dos direitos coletivos e a garantia do direito dos consumidores no uso de aplicações de Internet no país.

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Dono do Facebook divulga fotos raras de data center da empresa no Ártico

Luleå, ao Norte da Suécia, só está no mapa da tecnologia mundial para alguns experts. Somente quem conhece a informação de que lá está situado um dos mais importantes data centers do planeta, pertencente ao Facebook, sabe que a cidade existe e é um marco para o mercado da tecnologia. Não que a localidade seja isolada. Seu porto é movimentado desde a época medieval.

Mas na atualidade, ela é mais do que um local para o comércio marítimo da Suécia. Nas “profundezas das florestas” que cercam a cidade, como descreve o CEO e fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, está um dos data centers mais impressionantes do mundo. “É uma parte fundamental da nossa infraestrutura global, e usa uma variedade de recursos naturais locais para aumentar a eficiência e economizar energia”, destaca em seu post.

Luleå é uma cidade fria. A arquitetura das ruas, feita de modo a parecer vários quadrados e retas, amplifica a sensação de temperatura baixa. Hoje, 29 de setembro, os termômetros estão marcando agradáveis 10° C de um dia quente de outono. Mas, na próxima terça-feira, 4 de outubro, mostrarão máxima (isso mesmo, máxima) de 3° C. Não é raro marcarem 50 graus negativos, descreve Zuckerberg.

Arquitetura do data center sueco do Facebook é reduzida ao básico para evitar calor e facilitar acesso
Arquitetura do data center sueco do Facebook é reduzida ao básico para evitar calor e facilitar acesso

“Por isso, usamos grandes ventiladores para puxar o ar externo para refrigerar naturalmente os milhares de servidores aquecidos que ladeiam os largos corredores do centro de dados”, aponta o CEO do Facebook. Há mais algumas dezenas de usos dos próprios recursos naturais da região pra manter o data center operacional. “Uma dúzia de usinas hidrelétricas operam em rios próximos, proporcionando uma fonte de energia confiável e renovável”. Com isso, enfatiza em seu post, “todo o sistema é 10% mais eficiente e utiliza quase 40% menos energia do que os centros de dados tradicionais”.

Viagem por fotos
Zuckerberg escolheu o data center sueco para começar uma viagem por fotos raras das tecnologias da empresa. Ele promete mais, usando seu perfil oficial no Facebook. Segundo ele, é bom que as pessoas percebam como essas coisas funcionam. “Você provavelmente não pensa sobre Luleå quando compartilha posts e fotos com amigos no Facebook. Mas o data center da cidade é um exemplo da infraestrutura de tecnologia incrivelmente complexa que mantém o mundo conectado”. E finaliza: “estou ansioso para compartilhar fotos de mais de nossa tecnologia avançada em breve.”

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Para eliminar o medo da inteligência artificial: Facebook, Amazon, Google, IBM e Microsoft criam associação

Algumas das maiores empresas do mundo e, sem dúvida, as que mais estão investindo em inteligência artificial (AI na sigla em inglês), formaram uma organização conjunta para estabelecer metas e criar condições para que essa nova tendência tecnológica possa trazer benefícios para a sociedade e impulsionar novos negócios. A Partnership on AI foi anunciada nesta quarta-feira, 28 de setembro.

Estamos realmente falando de grandes empresas e gente que está dentro do desenvolvimento da inteligência artificial no mundo. Os membros fundadores são: Ralf Herbrich, diretor de Machine Learning da Amazon; Greg Corrado, cientista sênior no Google Research e co-fundador do Google Brain; Yann LeCun, diretor de AI no Facebook; Francesca Rossi, cientista na IBM e integrante da equipe do Watson, Eric Horvitz, coordenador de alguns dos principais laboratórios de AI da Microsoft; e Mustafa Suleyman, chefe de AI da DeepMind, a startup sensação em AI.

Essas empresas são também boa parte dos bancos de dados sobre pesquisas em computação inteligente do mundo, além de terem as melhores inciativas de negócio do momento. Os projetos da IBM, por exemplo, são tão históricos quanto a própria computação. Já a Amazon tem deixado o mundo boquiaberto cada vez que resolve dar um passo adiante nos negócios, usando informações cruzadas de forma inteligente e muita tecnologia.

Cada uma tem sua virtude e a criação da Partnership on AI pode realmente dar um novo rumo na inteligência artificial. A tecnologia é promete muita mudança, mas é polêmica. Questões como uso malicioso, negócios fraudulentos, espionagem governamental, desemprego e privacidade são constantemente levantadas quando o tema é debatido. A associação pretende criar metas e regras para evitar esse lado escuro da tecnologia.

União
Uma associação como a Partnership on AI é importante porque muda o modo como as empresas trabalham. Essas equipes até costumam trocar informações de vez em quando, mas na maioria das vezes está em competição acirrada para impulsionar os próprios negócios. A organização cria formas e canais fixos de troca de ideias para os objetivos comuns.

A expectativa é que novas empresas entrem na Partnership on AI nos próximos meses, assim como outras associações de ética, negócios e outros interesses diretamente atingidos pela AI.

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Uma única foto mostra a evolução da computação #tbt

A foto de um computador Elliot 405 sendo carregado para dentro da Secretaria do Tesouro do Condado de Norwich, no leste da Inglaterra, mostra bom como era a computação há mais de 50 anos. A data retratada é 1957, meia dúzia de homens fazem um esforço tremendo para movimentar a caixa com a máquina. Para comparação, uma foto atual do mesmo edifício foi colocada com a justaposição de um computador equivalente de hoje. O modelo escolhido é um Raspberry Pi Zero.

A foto antiga roda a internet há alguns anos, desde 2014 tem sido constantemente usada para exemplificar a evolução da computação. A montagem também não é nova. Aparentemente ela foi criada em 2015 por entusiastas do Raspberry. Mas por algum motivo, ela voltou a circular forte ontem, 29 de setembro por todas as redes sociais.

O início desse novo entusiasmo com ela foi um post no fórum Reddit no qual uma longuíssima discussão sobre o Raspberry Pi Zero vem ocorrendo há quatro dias. O motivo? A montagem é uma péssima comparação. O computador diminuto montado na foto atual do prédio é muito mais poderoso do que o gigante de 1957.

Evolução surpreendente
“Olhando para as especificações do Raspberry Pi Zero em comparação com o Elliott 405, o processador do Raspberry Pi é pelo menos 100.000 vezes mais rápido. A memória RAM é 256.000 vezes mais rápida do que o Elliot, que já era surpreendente na época. Na verdade, seriam necessários mais de 400 rolos de fita magnética do Elliott para manter a RAM do Raspberry Pi”, aponta o post que deu início a toda discussão e novo sucesso da foto antiga.elliot405xraspberrypizero2

A discussão segue com várias comparações interessantes. Por vezes é poluída por piadas incômodas de assuntos completamente fora do contexto, como política e conflitos com a Coreia do Norte. Mas, no geral, é uma boa coleção de comentários sobre a evolução da computação. “Que momento para estarmos vivo”, celebra uma sobre os dias de hoje.

Outro comentário levanta uma dúvida. “Esse é somente o módulo de memória do Elliot 405”. Deixando a comparação ainda mais desproporcional. De fato, a máquina dessa pioneira inglesa da computação era maior. Um dos catálogos disponíveis na internet mostra que o equipamento todo ocupava uma sala.

O Raspberry Pi Zero é um computador de US$ 5. É muito diminuto, tendo menos de metade do tamanho da nota que se usaria para comprá-lo. É um computador pronto, mas não de uso imediato. É preciso ligá-lo a outros periféricos e finalizar sua programação. A ideia da empresa é justamente essa, tornar o hardware principal acessível e, além de tudo, entusiasmar as pessoas a aprenderem programação e terem novas ideias de usar tecnologia em qualquer coisa.

 

 

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Antigo símbolo de status, Blackberry desiste de fabricar celulares

No começo deste século, o mundo da tecnologia corporativa tinha um ícone incontestável. Executivos exibiam seus celulares Blackberry como se fossem joias modernas. E na verdade eram. Os aparelhos foram os primeiros a se integrarem de forma fácil aos sistemas internos das empresas e permitirem a primeira grande experiência de mobilidade ao exibirem os e-mails de forma tão fácil quanto estar diante do desktop.

Foram anos de glória que terminaram essa semana. A empresa canadense anunciou, nesta quarta-feira 28 de setembro, que deixará de fabricar hardware para se concentrar no mercado de software. A expectativa é ter um novo ciclo de crescimento para os próximos anos.

O desenvolvimento será encerrado e a empresa passará tudo para terceiros. O CEO da Blackberry, John Chen, apontou que a decisão foi puramente financeira. A marca tem sucumbido e o que era uma dominância quase integral virou meros 0,2% de participação no mercado. “Isso nos tirará o peso de investimentos nesse ramo e deixará livres para outros”, disse Chen.

Dificuldades e design ultrapassado
Os celulares Blackberry foram ultrapassados pelos modernos smartphones. A chegada da tela touchscreen e do teclado virtual deixou seu design antiquado com aquele monte de teclinhas arredondadas, exatamente o visual de uma amora.

Ultimamente, a empresa realmente tentou se levantar no ramo de celulares. Havia deixado de fabricar o modelo clássico e tinha projetos interessantes. Uma característica que lhe favorecia era a segurança. Vários líderes mundias eram vistos com um Blackberry nas mãos. Não era uma moda ou nostalgia, os aparelhos eram indicados pelos serviços de espionagem por serem mais seguros.

A empresa também anunciou hoje uma perda líquida de US$ 372 milhões em uma receita de US$ 334 milhões. Coincidindo com todos esses anúncios, diretor financeiro James Yersh deixou a empresa “por motivos pessoais”, e está sendo substituído por Steven Capelli, um ex-executivo da Sybase, antiga empresa de Chen .

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Blackberry finalmente para de fabricar celulares. #RIPBlackberry

BlackBerry vai parar de projetar seus aparelhos, colocando
fim em um dos produtos mais emblemáticos da tecnologia

blackberry_1A Blackberry era a maior e mais importante fabricante de smartphones no mundo, mas agora vai parar de projetá-los e de fabricar, e vai terceirizar tudo com os parceiros, incluindo desenvolvimento e fabricação.

Com isso põe fim a meses de especulação sobre o que a empresa faria com o seu negócio de smartphones, que vem gradualmente sendo ultrapassado por várias empresas do setor.

A empresa havia tentado outras opções, como o uso de do Android nos aparelhos que fabricava, mas pelo jeito não funcionou.

“A companhia planeja encerrar todo o desenvolvimento de hardware internamente e vai terceirizar essa função para os parceiros”, diz John Chen, CEO da Blackberry em um comunicado.

Encerrar esse negócio vai ajudar a empresa a economizar, ele disse. Em vez disso, terá empresas de design para desenvolver, eliminando a necessidade desse investimento.

BlackBerry espera sobreviver concentrando tudo em software, lembrando que várias empresas já fizeram isso, a IBM é uma delas.

O BlackBerry já foi um fenômeno cultural, orgulho do Canadá,  inspirou a ideia de “CrackBerry”, de pessoas que ficavam coladas aos seus e-mails de trabalho e comunicações e até de uma doença “Sindrome do Polegar do Blackberry”. O aparelho também mudou a vida pessoal e corporativa com o BBM – BlackBerry Messenger, que se tornou parte central de comunicações das pessoas em meados dos anos 2000.

Mas seguindo os passos de outros gigantes do mercado, não deram a mínima para a ascensão de iPhones e Android com equipamentos mais sofisticados, como telas touch, as vendas começaram a minguar gradativamente, mesmo assim não ligaram tentando se agarrar no mercado corporativo. Quando perceberam que até o corporativo estava pulando fora tentou vender o negócio, até o governo canadense entrou em cena, mas já era tarde para empresa se recuperar e encontrar um comprador.

Como aconteceu com a gigante Nokia, que no seu ápice chegou a ter 30% do mercado mundial de aparelhos e hoje não chega nem a 1%, a Blacberry entra para a história como outra gigante que desaparece do mercado.



Apple mudará sede em Londres para local de capa famosa do Pink Floyd

A Apple mudará sua sede e escritório em Londres para um local inusitado e famoso. A empresa deixará o prédio atual para ocupar cerca de 46 mil metros quadrados na desativada usina Termelétrica de Battersea. Um local famoso por ter sido capa de um dos mais conhecidos discos da banda de rock progressivo Pink Floyd, também britânico. A construção está na capa do álbum Animals, de 1977, um trabalho conceitual que exibe um porco voando sobre a planta de energia.

A transferência faz parte de um projeto de revitalização, encabeçado pelo governo local. Até 2021, a empresa deverá mover para lá cerca de 1.400 empregados. A iniciativa está sendo vista com bons olhos pelos habitantes da cidade. Desde a saída da Grã-Bretanha da União Europeia (#Brexit), várias empresas estão fechando as portas e demitindo.

A remodelagem do local histórico e o impulso de uma gigante de tecnologia pode influenciar outras empresas a fazerem o mesmo, acreditam as autoridades que anunciaram o projeto. “É um voto de confiança em nossa economia”, disse o chanceler Philip Hammond.

Capa do disco Animals, do grupo britânico de rock progressivo Pink Floyd
Capa do disco Animals, do grupo britânico de rock progressivo Pink Floyd

Histórico e lindamente estranho
O prédio foi desenhado pelo arquiteto Sir Giles Gilbert Scott, conhecido por outras construções como a Catedral de Liverpool, a torre da biblioteca da Universidade de Cambridge e a ponte de Waterloo. Seu estilo misturava o gótico com o modernismo, causando climas imponentes e dramáticos. A usina de Battersea está vazia desde 1983 e, desde aquela época, vários projetos de revitalização fracassaram.

A Apple promete um escritório espetacular na usina Termelétrica de Battersea. O investimento total para a revitalização, que é bancado também por diversas outras empresas, chega a 9 bilhões de libras (cerca de R$ 39 bi).

A usina de Battersea é famosa pela capa do disco Animals, do Pink Floyd. Mas, cá entre nós, lembra muito o visual steampunk do seriado Doctor Who também.

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Conheça cinco iniciativas de carros autônomos

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Maior ataque DDoS já feito compromete a internet das coisas

Aos poucos, nossa rotina vai ganhando mais e mais dispositivos inteligentes. São coisas que antes não tinham poder computacional, de conexão e recebimento e emissão de informações. É algo incrível, que nos deixa às portas de um novo futuro. Mas essa tal de “internet das coisas” (IoT) também pode criar um enorme perigo. O maior ataque DdoS ( negação de serviço) lançado até hoje teve como alvo justamente esses aparelhos inteligentes.

Se você tem já em casa uma TV, termostato, carro, babá eletrônica ou qualquer outro não-sei-o-quê inteligente, é melhor conferir se o dispositivo não faz agora parte de uma imensa botnet – rede de computadores infectados por hackers e que obedecem ao comando de quem o infectou. E esse é um conselho urgente. Enquanto se falava das maravilhas da internet das coisas, os criminosos digitais foram ágeis em criar uma botnet das coisas.

O ataque foi notado quando o provedor de serviços de data center e hospedagem francês OVH começou a ter uma atividade anormal. Rapidamente foi detectado que era um ataque DDoS. Nessa tática, os hackers programam computadores de uma botnet para que façam pedidos simultâneos (entrar numa página, ligar uma aplicação, acessar um banco de dados, etc). Essa avalanche de ordens trava os sistemas alvos, que, em geral, são essenciais para alguma empresa.

O chefe de tecnologia da OVH, Octave Klaba, usou seu perfil no Twitter para avisar do ocorrido e fez vários posts numa espécie de cobertura em tempo real do que estava ocorrendo. No auge do ataque, o volume de comandos de ação chegou a consumir banda de 1 terabit por segundo (1 Tbps). Esse é o maior ataque já registrado até hoje.

Botnet das coisas
Diferentemente do que era conhecido, as ordens do ataque DDoS não partiram de computadores, smartphones, notebooks ou tablets infectados. Foram milhares de dispositivos da internet das coisas que participaram dessa ação histórica de hackers.

Os dispositivos IoT são fantásticos. Mas, por serem um campo novo, muitos estão sofrendo com falhas de segurança, uso incorreto e configurações precárias.

 

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Você poderá pagar para “furar a fila” e ser visto primeiro no Tinder

O amor a primeira vista agora tem um preço, no app de namoro e relacionamento Tinder. A empresa começou a testar um serviço pago que permite que os usuários apareçam primeiro que outros nas buscas da plataforma. Aquela sua foto sensualizando ou mostrando o máximo da criatividade, aquela descrição sensacional que deixaria todos com vontade de te conhecer… tudo isso pode ser jogado pra baixo. Na frente de tudo isso serão destacados os perfis dos usuários que têm dinheiro e pagam por uma vantagem.

O recurso chama-se Tinder Boost e começou a operar em fase de testes na Austrália durante essa semana. Por uma taxa, o app faz a pessoa que pagou aparecer com destaque na frente de outros por 30 minutos. Será uma ajuda nos relacionamentos ou o começo da automatização dos namoros? Bom, só o tempo dirá. Mas é melhor não reclamarmos muito quando os robôs dominarem o mundo nos próximos anos.

Ao anunciar a novidade, a empresa escreveu em seu blog: “Você tem pessoas para conhecer e lugares para ir. Na realidade, o Tinder foi projetado com essa proposta em mente, que é a de proporcionar um contato para relacionamento simples e divertido para pessoas que estão próximas. Assim você pode conhecê-las ao mesmo tempo em que sai e curte lugares no mundo real”.

O texto está em inglês e essa é uma tradução razoável para o português. Alguém poderá entender isso como “você leva uma vida ociosa e derrotada. Você é carente e precisa de atenção. Só o Tinder te salvará. Mas, como toda vantagem na vida, isso custa algo”, e não seria uma compreensão errônea do comunicado.hearts

Amor e negócios
A empresa continua: “aumente suas chances de conseguir um ‘match’ conseguindo 10 vezes mais visualizações no perfil”. Ou seja, o recado pode cair feito uma bomba na suas expectativas amorosas. Mas há uma verdade muito maior aqui – você quer um amor, mas na economia digital isso é apenas negócio.

Além de guardar dinheiro para levar seu par a um restaurante, uma viagem romântica, ou aquele lugar privado para namorar, é melhor você começar a economizar uma grana para o Tinder. Apesar de estar em testes. Para ter essa vantagem de furar a fila no namoro os australianos estão desembolsando 7 dólares australianos (cerca de R$ 17). O recurso barateia se for comprado em pacotes de cinco ou dez usos.

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Há 18 anos o Google era criado para se tornar indispensável. E deu certo

Quantas vezes o Google te ajudou nesses 18 anos que a empresa tem de vida? Provavelmente muitas. Ao completar maioridade (hoje, 27 de setembro) o mecanismo de busca mostra que se tornou uma força incontestável do mundo, promovendo uma revolução nos negócios digitais e almejando mudar ainda mais no futuro. Em breve, ele terá um carro. Não irá dirigir o veículo porque será “sem motorista”. Em contrapartida, terá muitas responsabilidades a encarar nos próximos anos.

A maior delas é fruto de seu próprio negócio. Ao se tornar um ícone das buscas na internet e revolucionar a propaganda digital, o Google se meteu em um campo cheio de armadilhas. Para exibir anúncios relevantes para os consumidores, a empresa precisa entender os desejos das pessoas. Para isso, precisa coletar informações sobre consumo, comportamento, intenções, amizades, etc. E o limite do que é aceitável e o que é invasão de privacidade é tênue.

O Google provavelmente sabe mais sobre sua vida do que você mesmo. E usar esses dados é parte do negócio dele.

É verdade que a empresa se esforça para não ser confundida com uma stalker inconveniente. Recentemente criou uma página “Minha Atividade” na qual o usuário pode evitar que vários aspectos de sua rotina digital sejam gravados e usados. É uma interface simples e em apenas alguns cliques várias informações são desligadas de uma vez. A medida é eficaz, mas deixa um gosto amargo em troca.

Sem seus dados, o Google não pode sugerir músicas, compras, lugares para visitar, amigos para conhecer e mais um monte de coisas que – provavelmente – gostaríamos que nos fossem enviados. Esse dilema dos 18 anos do Google é também o desafio da nossa vida digital.

E Privacidade é só um dos desafios. Como qualquer adulto, o Google tem que prestar contas ao Fisco. A empresa (assim como outras do ramo) tem sido acusada de sonegação em alguns países e é preciso esclarecer essas dúvidas, que não devem pesar em uma empresa adulta em busca de reputação sólida.

Seria igualmente conveniente que alguns produtos fossem olhados com mais carinho, investimento e menos pressa para serem sucesso. Ou, pelo contrário, que venha logo uma injeção de investimento e esforços para eles deslancharem, já que aparentemente são bons. Estão nessa lista Reader, Orkut, Plus, Wave, Buzz…

Pressa e ingenuidade é para adolescentes. Já não é mais época disso. Como a empresa, temos crescido nesse ambiente conectado e vamos – às vezes rápido e às vezes lentamente e tropeçando – ganhando experiência em coisas que eram ficção científica para nossos pais e avós.

Avanço digital
O Google passou de um buscador de internet feio e sem graça (na época em que foi lançado o “queridinho” era o Altavista e o Yahoo) para o mecanismo de busca preferido da internet. Virou um navegador da WWW rápido e confiável. Ganhou os smartphones com o Android. Virou um TV customizável com o Youtube. É nosso segundo escritório com o Gmail e Gdocs. Pega carona com a gente no Maps. Quebra aquele galhão com o tradutor.

Vamos ser sinceros. O Google – como empresa – é indispensável nos dias de hoje. Nosso desejo mais sincero nesse aniversário da empresa é que ela tenha maturidade agora que é adulta. Isso porque os desafios são enormes para os próximos anos.

Lá vem o carro autônomo, sem motorista. Aquele segundo escritório deve tornar-se incrível com a plataforma de cloud da empresa. O Google Glass está meio derrapando, mas certamente algo de realidade virtual ou aumentada sairá de lá. E como vamos usar a inteligência artificial que em breve teremos à disposição? E a internet de altíssima velocidade a preço baixo? Afinal, queremos tudo isso para poder comemorar mais ainda nos próximos aniversários do Google.

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Como montar uma equipe de atendimento ao cliente de sucesso

* Carmen Lúcia Fernandes

Em tempos de recessão econômica, inflação em alta, e consequentemente uma diminuição substancial no poder de compra dos consumidores, um mau atendimento pode gerar a perda de clientes, de credibilidade e lucratividade da empresa. Para superar o cenário de crise e ampliar as vendas, contar com um time de profissionais comprometidos e dispostos a oferecer um bom atendimento aos clientes torna-se uma prática obrigatória.

Listei abaixo alguns pontos que considero importantes e que precisam ser incentivados pelos gestores para encorajarem seus profissionais a construírem equipes de atendimento de sucesso.

Cordialidade – Seja educado em qualquer situação. Sabe aquela frase “a primeira impressão é a que fica”, pois bem, tratar o cliente de forma ríspida poderá comprometer o atendimento, a imagem da empresa perante o mercado, e também as vendas. Mostre empenho no atendimento, caso tenha dúvidas sobre sua postura, lembre-se de atender da mesma forma que gostaria de ser tratado se estivesse do outro lado.

Empatia – Coloque-se no lugar do cliente para entender suas necessidades. Faça perguntas, investigue e faça o levantamento do problema pensando sempre em como você resolveria se estivesse no lugar dele e também no impacto que este problema está causando no negócio. Além de criar uma empatia com o cliente, isso tornará o atendimento mais assertivo e rápido.

Resiliência Cada cliente possui um tipo de perfil, no entanto, saber lidar com os problemas durante um atendimento, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas sem entrar em conflito, deve ser algumas das boas práticas de quem presta serviços aos clientes.

Conhecimento técnico – Determinadas áreas exigem que o funcionário tenha conhecimentos técnicos para argumentar sobre um serviço/produto. Por isso, estimule práticas de aprendizado constantes na empresa, não só sobre o produto, mas também quanto ao perfil do cliente e as habilidades necessárias para o analista. Conhecer o cliente, suas reais necessidades e como lidar com os diferentes perfis de pessoas, com certeza potencializarão os atendimentos e as vendas.

Acompanhamento gerencial – Uma venda não é finalizada quando o produto é recebido ou um serviço é entregue, pelo contrário. Uma venda deve ser acompanhada de forma gerencial, desde a prospecção e a concretização da venda até o pós-vendas, só dessa forma o cliente se sentirá importante a ponto de recomendar a empresa para outros parceiros.

No caso de empresas de serviços, gere indicadores que possibilite este acompanhamento gerencial e apresente os itens ofensores para serem trabalhados em primeiro plano. Se for possível, faça visitas periódicas, deixe os seus analistas conhecerem a realidade do seu cliente, isso garantirá não só uma visão holística do negócio, mas um conhecimento dos processos implantados, uma análise mais rápida e abrangente dos fatores que precisam ser reparados, além de exercitar a empatia e perceberem a urgência e criticidade das solicitações. Por fim, monitore os seus atendimentos com feedbacks constantes, garantindo assim a evolução de sua equipe sempre em busca de qualidade e satisfação.

Independente da realidade econômica, diante dos fatores que apresentei, a equipe de atendimento ao cliente deve estar pronta para se reinventar todos os dias. O modelo de hoje pode não ter o mesmo efeito amanhã, entretanto, se for realizado com vontade e atitude, pode contribuir para a melhoria nos processos e na organização de forma geral.

* gerente de Service Desk da Sankhya

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Lenovo cortará 1.000 vagas por vendas fracas de smartphones

A Lenovo anunciou que deve cortar cerca de 1.000 vagas na sua força de trabalho da unidade Motorola Mobility, que foi adquirida em 2014 do Google. O negócio de celulares não está aquecido no mundo todo, com várias marcas passando por redução de vendas e mercados emergentes potenciais mostrando fraco crescimento. A dificuldade pesou para a chinesa, que decidiu pela redução. O total representa cerca de 2% dos 55 mil trabalhadores envolvidos no segmento de mobilidade.

“A maioria das posições eliminadas são parte da integração estratégica em curso entre Lenovo e seu negócio de smartphones Motorola e como a empresa vem se alinhando na organização e agilidade do portfólio de produtos para melhor competir no mercado mundial”, destacou a empresa em comunicado ao mercado.

Essa rodada de demissões é praticamente continuidade dos cortes realizados no ano passado, quando Lenovo cortou 3.200 empregos em toda a empresa. Em maio, a Lenovo reconheceu que não tinha conseguido integrar Motorola como deveria, como os esforços de integração fora de suas expectativas. O custo dessa união tem refletido nas ações da empresa nos mercados chinês e norte-americano.

Aposta no negócio
A Motorola conseguiu recuperar algum prestígio da marca com alguns bons smartphones lançados recentemente. Está ainda, é verdade, longe de seus dias de glória. Contudo, há claros sinais de que a derrocada que vinha ocorrendo pouco antes da compra pelo Google, em 2011, vem mudando de direção.

A Motorola foi comprada pelo Google, em 2011, por US$ 12,5. A antiga marca forte de celulares mundialmente conhecidos não vinha apresentando bons resultados e esperava-se uma recuperação com o apoio da gigante de internet. Mas houve novas dificuldades no mercado e a Motorola mudou de mãos novamente, passando para a Lenovo, e por um valor bem mais baixo.

A empresa acrescenta que os novos cortes de empregos não eram uma decisão fácil, mas foi um passo necessário para garantir o crescimento rentável no longo prazo, e em todas as divisões.

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