Home Qualidade de Vida Mobilidade Antigo símbolo de status, Blackberry desiste de fabricar celulares

Antigo símbolo de status, Blackberry desiste de fabricar celulares

No começo deste século, o mundo da tecnologia corporativa tinha um ícone incontestável. Executivos exibiam seus celulares Blackberry como se fossem joias modernas. E na verdade eram. Os aparelhos foram os primeiros a se integrarem de forma fácil aos sistemas internos das empresas e permitirem a primeira grande experiência de mobilidade ao exibirem os e-mails de forma tão fácil quanto estar diante do desktop.

Foram anos de glória que terminaram essa semana. A empresa canadense anunciou, nesta quarta-feira 28 de setembro, que deixará de fabricar hardware para se concentrar no mercado de software. A expectativa é ter um novo ciclo de crescimento para os próximos anos.

O desenvolvimento será encerrado e a empresa passará tudo para terceiros. O CEO da Blackberry, John Chen, apontou que a decisão foi puramente financeira. A marca tem sucumbido e o que era uma dominância quase integral virou meros 0,2% de participação no mercado. “Isso nos tirará o peso de investimentos nesse ramo e deixará livres para outros”, disse Chen.

Dificuldades e design ultrapassado
Os celulares Blackberry foram ultrapassados pelos modernos smartphones. A chegada da tela touchscreen e do teclado virtual deixou seu design antiquado com aquele monte de teclinhas arredondadas, exatamente o visual de uma amora.

Ultimamente, a empresa realmente tentou se levantar no ramo de celulares. Havia deixado de fabricar o modelo clássico e tinha projetos interessantes. Uma característica que lhe favorecia era a segurança. Vários líderes mundias eram vistos com um Blackberry nas mãos. Não era uma moda ou nostalgia, os aparelhos eram indicados pelos serviços de espionagem por serem mais seguros.



A empresa também anunciou hoje uma perda líquida de US$ 372 milhões em uma receita de US$ 334 milhões. Coincidindo com todos esses anúncios, diretor financeiro James Yersh deixou a empresa “por motivos pessoais”, e está sendo substituído por Steven Capelli, um ex-executivo da Sybase, antiga empresa de Chen .

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