Nessa quinta-feira, 28 de julho, a Oracle anunciou a compra da empresa de software e serviços em cloud NetSuite, por US$ 9,3 bi. Com o negócio, a gigante da tecnologia da informação (TI) mostra que está mais do que disposta a mudar a imagem de companhia tradicional para uma fornecedora de confiança para a nuvem.
A NetSuite é especializada em softwares e serviços em nuvem, com um CRM elogiado por pequenas e médias empresas. Um de seus principais acionistas é o fundador da Oracle, Larry Elilson e o CEO da adquirida também saiu dos quadros da gigante de TI, Zach Nelson.
A ligação das duas empresas é ainda mais forte na parte financeira, com boa parte do dinheiro em caixa da NetSuite vindo de posições de Ellisson na Oracle. Esses fatos podem trazer algum problema com autoridades reguladoras para o negócio ser concretizado. Os órgãos oficiais devem fazer muitos questionamentos sobre conflitos de interesse nessa aquisição.
A compra deu-se por oferta da Oracle, que pagou US$ 109 por ação da NetSuite, representando um prêmio adicional de 19% em relação ao valor de fechamento dos papéis da empresa na bolsa de valores, na quarta-feira, 27, que foi de US$ 91,57.
Caminho para a nuvem
A Oracle pode não ter sido a primeira empresa a apostar na nuvem, afinal esse mérito é quase sempre de startups, mas desde que o fundador da empresa, Larry Elilson, colocou como objetivo ser uma player no mundo da nuvem, a empresa tem se mostrado faminta em suas transformações.
“Pretendemos investir fortemente em ambos os produtos – engenharia e distribuição. Esperamos que esta aquisição seja imediatamente acréscimo ao lucro da Oracle no primeiro ano fiscal ”, apontou o CEO da Oracle, Mark Hurd. O negócio está previsto para ser concluído ainda em 2016, apesar da batalha a ser feita nos órgãos reguladores.
Com cerca de três mil funcionários a Resource IT, comandada por seu fundador e CEO Global, Gilmar Batistela, vem enfrentando a crise brasileira com inovações adquiridas no vale do silício, Califórnia, EUA.
Segundo o executivo, a empresa começou a entender a transformação digital há cinco anos e esse processo ganhou velocidade há dois anos, época em que Batistela resolveu firmar posição em território americado. “Estudar, entender e aplicar aqui no Brasil o que acontece no mercado americano dá uma vantagem competitiva importante e isso posiciona a Resource como uma das empresas mais preparadas do mercado. Dos três mil funcionários, 500 estão diretamente envolvido com desenvolvimentos digitais”, explica.
O planejamento para o segundo semestre é acelerar as pesquisas no mercado americano, treinar mais pessoas, trazer mais profissionais do mercado e implantar inovação por indústria no mercado brasileiro.
Além de trasnformação digital, a entrevista aborda os seguintes assuntos:
Mudança do papel do CIO dentro das corporações
Dificuldade em conseguir profissionais qualificados no mercado
Como foi a aquisição e a incorporação da BBKO, uma grande integradora SAP à Resource IT
Como e porque foi criado um sistema de gestão de conhecimento interno
Vivemos em um mundo cada vez mais digital e estamos criando dados a todo momento. Atividades simples do dia a dia, como ir buscar um filho na escola ou comprar algo na padaria já gera uma infinidade de dados. Você foi de carro? Usou o GPS? Mandou uma mensagem dizendo que estava chegando? Usou o cartão de crédito?
Tudo isso são gatilhos para a geração de dados. E mesmo que você tente passar um dia sem utilizar nenhum aparelho eletrônico, o simples sumiço da vida digital já é uma informação. Nós somos, consumimos e produzimos dados o dia todo, todos os dias.
Essa informação não é novidade para as empresas, que já estão atentas à Digital Transformation e, em sua maioria, reconhece a importância desses massivo volume de dados criados diariamente. Soluções de big data e Business Intelligence são apenas a ponta desse iceberg, pois as empresas agora passarão a ser avaliadas não apenas pelos dados que possuem, mas pelo o que realmente é construído através dessas informações. E assim, chegamos a um mundo dos negócios em que os algoritmos ditarão as novas regras de mercado.
Longe de ser algo novo, os algoritmos são responsáveis por tornar o grande volume de dados que as empresas atualmente possuem em uma ação automaticamente. Segundo Alan Duncan, diretor de pesquisas do Gartner, as organizações passarão a ser avaliadas não apenas pelo seu big data, mas também pelos algoritmos que transformam estes dados em ações e, consequentemente, melhoram a experiência do usuário. O pesquisador prevê ainda que até 2018 mais de 50% das grandes organizações mundiais irão competir no mercado utilizando analytics avançados e algoritmos próprios, o que irá resultar numa ruptura total com nosso atual modelo de negócios. A vantagem competitiva não está mais em ter e estudar milhões de dados, mas no que esses dados podem fazer pelo relacionamento com o seu cliente. Nossa nova moeda de troca são as relações.
Aqui cabe um parênteses sobre Business Intelligence. O estudo e análise de um grande volume de informações para geração de insights e valores para as empresas continua sendo de uma importância vital. O BI nunca deixará de ter sua função, mas ele é apenas uma parte de tudo o que pode ser realizado. O BI nos ajuda a analisar acontecimentos chave, prever desafios e encontrar oportunidades. Já os algoritmos possuem um impacto direto em todas as funções dentro da organização, do planejamento de novas ações e adoção de ferramentas até social media e mobile commerce. E o BI é extremamente afetado por estes algoritmos.
Com a IoT cada vez mais presente, os dados obtidos precisam dar uma resposta imediata no mundo físico e sua interação com o consumidor ou usuário final. O inventor do Android, Andy Rubin iniciou uma incubadora de hardware para IoT para explorar através de algoritmos dados de fontes off-line, presente no mundo real, e não da Cloud. O futuro dos algoritmos está vinculado ao sucesso de interações com o mundo físico pois apesar da revolução do Big Data na Cloud, as ações ocorrem entre as pessoas e coisas e não podemos ficar presos na nuvem. O relacionamento e as respostas imediatas são a nova chave para o sucesso dentro da já conhecida como Economia dos Algoritmos.
Os algoritmos em si são novos produtos no mercado. Desenvolvedores e empresas de TI já estão trabalhando para conseguir produzir algoritmos cada vez mais inteligentes e velozes. É interessante pensar que esse é um trabalho imenso, mas que tem como função principal se passar por algo extremamente orgânico. O papel do algoritmo é se fingir de algo tão natural, tão presente no dia a dia das pessoas, que pareça que sempre esteve ali. Quanto mais imperceptível – porém eficaz – para seus clientes, melhor.
Tanto poder acarreta também uma série de responsabilidades. Com a automação, vários problemas são resolvidos em larga escala, mas é preciso estar atento às possíveis ameaças. Questões éticas, na área da saúde e indústria farmacêutica por exemplo, precisam ser avaliadas caso a caso. Mesmo que seja para o benefício de muitos, é preciso sempre avaliar se aquela ação automática não pode gerar consequências negativas ou com uma ética questionável.
A tecnologia dos algoritmos não é algo novo, mas a forma como nossa economia e sociedade está passando a depender dela sim. Este é um mundo novo que apresenta inúmeras possibilidades. Cabe aos novos profissionais do ramo estudá-las, entendê-las e elevar seu potencial produtivo. Nossa economia nunca mais será a mesma.
A Dassault Systèmes, de softwares de projetos 3D, 3D Digital Mock Up e Product Lifecycle Management (PLM), anuncia acordo definitivo de compra da CST – Computer Simulation Technology AG, líder em tecnologia de simulações eletromagnéticas e eletrônicas, por cerca de 220 milhões de euros. “O eletromagnetismo é parte essencial da estratégia de simulação multifísica para o desenvolvimento de produtos inteligentes e conectados e de dispositivos IoT (Internet of Things – internet das coisas) – do projeto complexo, passando pela garantia da performance, confiabilidade e segurança das interações do produto com o ambiente que o rodeia”, afirma Bernard Charlès, Vice-Presidente e CEO da Dassault Systèmes.
Com a aquisição da CST, localizada próxima a Frankfurt, na Alemanha, a Dassault Systèmes complementa a suíte de simulações realísticas presente na 3DEXPERIENCE Industry Solutions Experience com vasto espectro de simulações EM. O software CST STUDIO SUITE da CST é usado por engenheiros e analistas CAE em mais de 2.000 empresas líderes nas verticais eletroeletrônica, transporte e mobilidade, aeronáutica e defesa, e pelas indústrias de energia para avaliar todos os tipos de efeitos EM durante cada etapa do processo de desenvolvimento de sistemas eletrônicos. Os clientes da CST incluem a Airbus Defence and Space, Grupo Bosch, Frauscher Sensor Technology e Sirona. A receita da CST em 2015 foi de aproximadamente 47 milhões de euros.
“A aquisição da CST faz parte da nossa grande e contínua missão de fornecer o universo 3DEXPERIENCE para explorar, acelerar e vivenciar a inovação, que alcançará maior harmonia entre produto, natureza e a vida”, afirma Charlès.
“Sabemos em primeira mão os grandes desafios de projeto que nossos clientes enfrentam hoje em dia”, diz Bernhard Wagner, um dos Diretores da CST. “É cada vez mais importante que a multifísica seja abordada durante o processo de criação para desenvolver produtos e sistemas mais robustos. A plataforma 3DEXPERIENCE é a base ideal sobre a qual podemos seguir com o nosso objetivo de combinar as nossas tecnologias para estabelecer o padrão da indústria para a realização de simulação realista e que melhor atenda às necessidades de nossos clientes”.
Além de manter a continuidade dos serviços aos clientes da CST, a Dassault Systèmes integrará as soluções da CST ao seu portfólio já existente Industry Solutions Experience de simulação estrutural, sistemas de multicorpos, transferência de calor e fluídos para atender o crescente mercado de simulação EM de US$ 600 milhões. Isso criará um novo padrão na indústria no que se refere à simulação multifísica e multiescalar de carros autônomos, casas conectadas, equipamentos médicos, eletrônicos wearable (para vestir) e outros objetos inteligentes.
Simulações
Os clientes poderão criar e analisar rapidamente o comportamento de modelos eletromagnéticos de alta fidelidade que simulam aparelhos eletrônicos, antenas, dispositivos elétricos e o comportamento eletromecânico do produto em todas as frequências e comprimento de ondas, assim como acesso à síntese do projeto e às ferramentas de simulação necessárias para ter mais informações sobre o projeto dos sistemas eletrônicos.
O valor da compra da CST será pago em dinheiro. A conclusão da transação está sujeita às condições habituais, incluindo aprovações antitruste na Alemanha e na Áustria. A transação será imediatamente incluída nos lucros da Dassault Systèmes. O negócio deve ser concluído no quarto trimestre de 2016.
A despeito da contínua importância que os recursos de computação possuem para as organizações, as empresas não estão adotando medidas de governança e segurança apropriadas para proteger dados sensíveis na nuvem. Esses são apenas alguns resultados de um estudo do Ponemon Institute intitulado “The 2016 Global Cloud Data Security Study”, encomendado pela Gemalto, de segurança digital.
De acordo com 73 por cento dos entrevistados, os serviços e plataformas baseados em cloud são considerados importantes para as operações da sua organização e 81 por cento disseram que serão ainda mais nos próximos dois anos. Na verdade, trinta e seis por cento dos entrevistados disseram que as necessidades de processamento de dados e TI foram atendidas usando recursos em nuvem hoje e que eles esperavam que isso aumentasse em quarenta e cinco por cento nos próximos dois anos.
Embora os recursos baseados em cloud computing estejam se tornando mais importantes para as operações e estratégias comerciais de TI, 54 por cento dos entrevistados não concordaram que suas empresas tivessem uma abordagem proativa para gerenciar segurança e estar em conformidade com as regulamentações de privacidade e proteção de dados. Isso acontece apesar do fato de que 65 por cento dos entrevistados tenham dito que suas organizações estão comprometidas em proteger informações confidenciais e sensíveis em cloud. Além disso, 56 por cento não concordaram que suas organizações sejam cuidadosas com o compartilhamento de informações sensíveis com terceiros como parceiros comerciais, contratantes e vendedores.
“A segurança em nuvem continua a ser um desafio para as empresas, especialmente ao lidar com a complexidade das regulamentações de proteção de privacidade e dados”, disse o Dr. Larry Ponemon, presidente e fundador do Ponemon Institute. “Para garantir a conformidade, é importante que as empresas considerem a implementação dessas tecnologias de criptografia, tokenização ou outras soluções criptográficas para garantir que dados sensíveis sejam transferidos e armazenados na nuvem”.
Shadow IT
De acordo com os entrevistados, cerca de metade dos serviços em nuvem (49 por cento) é implementada por departamentos diferentes da TI corporativa e uma média de 47 por cento dos dados corporativos armazenados em ambientes em nuvem não são gerenciados ou controlados pelo departamento de TI. No entanto, a confiança em saber que todos os serviços de computação em nuvem em uso está aumentando. Cinquenta e quatro por cento dos entrevistados confiam que a organização de TI conhece todos os aplicativos, plataformas ou serviços de infraestrutura de computação em nuvem em uso – um aumento de nove por cento desde 2014.
O estudo apontou também que práticas de segurança convencionais não se aplicam à nuvem. Em 2014, 60 por cento dos entrevistados sentiram que foi mais difícil proteger informações confidenciais e sensíveis ao usar serviços em nuvem. Este ano, 54 por cento disseram o mesmo. A dificuldade de controlar ou restringir o acesso do usuário final aumentou de 48 por cento em 2014 para 53 por cento dos entrevistados em 2016. Os outros principais desafios que tornam a segurança algo complicado incluem a incapacidade de aplicar segurança de informações convencional em ambientes em nuvem (70 por cento dos entrevistados) e a incapacidade de inspecionar diretamente os fornecedores em nuvem quanto à conformidade de segurança (69 por cento dos entrevistados).
Mais informações do cliente estão sendo armazenadas na nuvem e são consideradas o tipo de dados que correm mais risco. De acordo com a pesquisa, informações, e-mails e dados de clientes, registros de funcionários e informações de pagamento são os tipos de dados armazenados com mais frequência na nuvem. Desde 2014, o armazenamento de informações do cliente na nuvem chegou ao seu ponto máximo, de 53 por cento em 2014 para 62 por cento dos entrevistados dizendo que sua empresa estava fazendo isso hoje. Cinquenta e três por cento também consideraram que as informações do cliente são os dados que correm mais risco na nuvem.
Os departamentos de segurança são deixados no escuro quando se trata de comprar serviços em nuvem. Somente 21 por cento dos entrevistados disseram que os membros da equipe de segurança estão envolvidos no processo de tomada de decisão a respeito de certos aplicativos ou plataformas em nuvem. A maioria dos entrevistados (64 por cento) também disse que suas organizações não possuem uma política que exija o uso de dispositivos de segurança, como criptografia, como uma condição para usar certos aplicativos de computação em nuvem.
Se você buscar no Google por “empreendedorismo e esporte” irá encontrar dezenas de artigos relacionando às características entre ser vitorioso nos esportes e no mundo dos negócios. E não é difícil imaginar o porquê, já que em ambas as áreas é preciso muito foco e dedicação para obter os resultados desejados.
Bom, e se você abriu este artigo e continua lendo, significa que está ansioso pelo começo das Olimpíadas Rio 2016 ou ansioso por começar seu novo negócio. E, para sua felicidade, neste artigo vamos unir os dois assuntos e te mostrar exemplos de atletas que mesmo focados nos treinos encontraram espaço para vencer (e faturar) também como empreendedores.
Tudo isso sem deixar cair a vaga para as Olimpíadas Rio 2016, claro. Então vamos lá que é muita categoria para um texto só.
Kyle Lowry
Kyle Lowry, dono de marca de sucos
Se você não acompanha a NBA talvez nunca tenha ouvido falar de Kyle Lowry. O jogador do Toronto Raptors também está querendo fazer cestas no mundo dos negócios com a recém-lançada marca de sucos Famjuice, que já é comercializada na internet. Além de gostar muito de sucos, como deu pra perceber, o armador também estará nas Olimpíadas com o time de estrelas dos Estados Unidos.
Usain Bolt
Bolt, o campeão está no mercado de eletrônicos
SIM! Esse você conhece! Como diria o Faustão, é o inexorável corredor jamaicano recordista (e showman) Usain Bolt. Mesmo que não tenha dividido conosco, meros mortais, seu segredo para ser tão rápido, Bolt fechou em junho deste ano uma parceria com a Soul Electronics para desenvolverem em conjunto uma linha de fones de ouvido especiais. Ao menos poderemos escutar um bom som…
Carmelo Anthony
Carmelo Anthony, investidor de risco em empresas de tecnologia
Parceiro de Kyle Lowry no time dos Estados Unidos e jogador do New York Knicks, o atleta de 32 anos tem mostrado que gosta de levar a competição além das quadras. Indo para sua quarta Olimpíada (haja fôlego!) e com duas medalhas de ouro, Carmelo possui um fundo de investimento chamado M7 Tech Partners. Seu intuito é realizar investimentos de risco em empresas que desenvolvem produtos tecnológicos, visando, claro, altos lucros. De bobo esse time não tem nada…
Michael Phelps
Michael Phelps, porta-voz e investidor de marcas
Falando em velocidade, outro atleta/empreendedor é o astro das piscinas Michael Phelps. Como todo nadador, ele precisa depilar totalmente o corpo antes das competições para ganhar velocidade na água – e acabou fazendo disso uma oportunidade de negócio. Para mostrar que ele não perde tempo nem durante o banho, Phelps assinou acordo com a empresa de lâminas de barbear 800razors.com, que vende seus produtos exclusivamente online. Ele será porta-voz e investidor da marca. Fora isso, o nadador também tem acordos com as marcas Under Armour, Aqua Sphere, Omega, Master Spas e Sol Republic Headphones.
Bernardinho
Bernardinho, palestrante motivacional e escritor de sucesso
Ok, ele não estará propriamente jogando, mas com tanta energia como treinador, Bernardinho não poderia ficar de fora dessa lista. O ex-atleta de 56 anos, que hoje comanda a nossa vitoriosa seleção masculina de volêi, marca pontos também nos negócios online. Junto com os sócios Robson Catalan e Eduardo Lima, lançou a startup Eduk, plataforma nacional de cursos online que vem ganhando destaque no mundo da educaçãoa distância. A paixão de Bernardinho por ensinar realmente vai além do esporte. Fora o trabalho como treinador e empreendedor, ele ainda dá palestras e escreve livros motivacionais. Com tantas atividades ao mesmo tempo, ele também poderia lançar uma marca de energéticos!
Serena Williams
Serena Williams, apostando em seu estilo para conquistar o mercado da moda
Número um do tênis feminino há mais de três anos, Serena Williams mostra cada vez mais que veio ao mundo para fazer sucesso, mesmo! Além de já ter conquistado três medalhas de ouro olímpicas, Serena também estampa a capa de diversas revistas esportivas pelo mundo. Mesmo com tanto sucesso e treinos pesados, a tenista de 34 anos ainda encontra tempo para empreender. Recentemente, ela assinou um contrato para lançar uma coleção de roupas com o seu nome na loja de inglesa HSN. Com toda certeza, o match point já é dela.
Novak Djokovic
Djokovic usa o comércio virtual para divulgar sua atividade e seus produtos
Apesar de não estar 100% confirmado para as Olimpíadas, o sérvio Novak Djokovic é o atual melhor do mundo no tênis masculino e já soma mais de cem milhões de dólares em premiações de torneios. Só para comparar, o brasileiro Guga Kuerten recebeu 14 milhões de dólares ao longo de toda sua carreira. Mesmo sendo um astro das quadras, ele não para por aí. Djokovic, de 29 anos, tem uma loja online em que vende os mesmos produtos que utiliza nos jogos. Se ele vendesse para o Brasil, com certeza escolheria a Nuvem Shop como plataforma de e-commerce.
Neymar
Neymar, usa loja on line para vender produtos personalizados
Esqueça o 7×1. Nessas Olimpíadas, Neymar tem uma nova oportunidade de trazer de volta o brilho da seleção brasileira que, convenhamos, faz teeempo que se perdeu. O craque da seleção não participou da última Copa América, mas, pelo lado bom, teve mais tempo para administrar seu super e-commerce. Assim como Djokovic, Neymar possui há algum tempo uma loja online para a venda produtos personalizados que vão desde camisetas até adesivos de parede. Tem alguém aí precisando redecorar a sala com uma imagem do Neymar?
Espero que esse artigo tenha te deixado com vontade de montar o seu próprio negócio, ou pelo menos de começar um esporte novo!
* cofundador da Nuvem Shop e diretor de atendimento ao cliente
Hoje, em meio a uma crise econômica e de confiança, a preocupação principal de todas as empresas, principalmente as pequenas e médias, tem origem na queda significativa do faturamento. Com alguma frequência, sou chamado a estas empresas por consultores financeiros, daqueles que ajudam a estruturar o desequilíbrio no caixa das organizações. Sem vendas, não há como resolver a questão, eles afirmam. E é verdade. Contudo, na maior parte das vezes, os empresários ou executivos sacam ideias que acham poder resolver o problema da noite para o dia. Basta atrairmos mais clientes!
Neste ponto, é inevitável discutirmos um assunto que está na cabeça de todos os empresários: o marketing digital, mais especificamente o marketing de conteúdo, matéria prima para o mais famoso de todos, o inbound marketing. Antes de continuarmos, é melhor a gente definir o que é isso. O ponto de partida de uma estratégia de sucesso para atrair clientes, segundo este conceito, é gerar tráfego para o seu website, usando as ferramentas disponíveis como e-mail marketing, links patrocinados, redes sociais ou o SEO (Search Engine Optimization.
O chamado marketing de conteúdo é um conceito utilizado em conjunto com estas ferramentas com o propósito de levar conteúdo relevante (ou o que você acha relevante) para o seu mercado potencial, atraindo-o para sua empresa. Segundo os especialistas, é o estado da arte na geração de leads, um mercado em expansão e que vai mudar tudo o que conhecemos sobre o marketing. Como na série Star Wars, é a própria “Força”. E que a força esteja com você! Sem vendas, você quebra.
Sem o marketing de conteúdo, você não vai gerar mais leads. Logo, sem ele você vai quebrar é a mensagem que temos ouvido. Embora parte desta ênfase toda seja uma pressão de fornecedores – muitos de tecnologia – pressionando o mercado de publicidade a andar por este caminho, é verdade que o marketing digital pode ser um grande aliado das empresas de qualquer tamanho em seu esforço de vendas. Mas cuidado como esta “força”! Ela também tem o seu “lado negro”.
Um dos principais representantes deste “lado negro” é a crença dos profissionais de marketing que, sendo suficientemente inteligente, você irá fazer o seu cliente pensar primeiro em você quando procurar alguma coisa em seu mercado. É um princípio do marketing de conteúdo, chamado “look smart”. A maior parte do conteúdo disseminado com esse pretexto, infelizmente, só mostra os benefícios a serem atingidos se o cliente usar o seu produto, e não as razões para que ele saia da inércia e tenha estes benefícios. Segundo o conceito, isto fará com que seu potencial cliente se lembre de você apenas se ele estiver prestando atenção no assunto.
Entretanto, ele poderá estar em uma situação onde a mudança necessária para que ele use seu produto seja grande, mas a necessidade de dar uma razão convincente para mudar, geralmente, é negligenciada. A armadilha é você capturar o lead, ele achar seu produto o máximo, mas simplesmente não se considerar preparado ainda para o próximo passo. E a venda não sai!
Não passa de curiosidade
Outro princípio do marketing de conteúdo é “seja útil”. “Crie conteúdo voltado para possíveis dores que o cliente tenha”. Você poderá postar em um blog especializado um título como “As Cinco Ameaças em Cyber Security” ou até publicar um testemunho de cliente que se beneficiou com esta tecnologia. É muito frequente que seu potencial cliente nem tenha ideia destas dores ainda e, certamente, não está procurando nada parecido com o que você esteja vendendo. Resultado: o interesse dele poderá não passar de simples curiosidade. Poderá ser um lead qualificado, mas não creio que você irá fechar um bom negócio a partir dele.
Finalmente, um último princípio considerado no marketing de conteúdo é o estar presente. Você vai estabelecer suas personas e entender onde elas estão e tratar de postar conteúdos em todos estes lugares. E você não é o único que faz isso. Seus concorrentes fazem, e os que não concorrem com você também. Assim, seu potencial cliente irá receber uma quantidade imensa de conteúdo o qual muito provavelmente não irá digerir. O resultado é que boa parte desta informação vai para o “lixo”, e você, além de não se diferenciar de seu concorrente, ainda vai ser confundido com os não concorrentes.
No fim do dia, você vai gerar conteúdo que cresce exponencialmente e consumir uma quantidade enorme de recursos para que você alimente este “monstro”. A má notícia é que tem grandes chances de não obter os resultados esperados. Os conceitos e ferramentas para o marketing digital são importantes, vieram para ficar e poderão efetivamente ajuda-lo a vender mais se aplicados no contexto adequado. Cuidado com os “cantos de sereia” da solução fácil. Eles levarão você para o “lado negro da força”.
Mais da metade das transações realizadas pelas instituições financeiras do Brasil já é realizada pela web e o canal digital que mais cresce no País é Mobile Banking, que só perde para o Internet Banking. A explosão do uso da mobilidade no setor deverá obrigar bancos a investirem em novos mecanismos de segurança como biometria facial para proteger a clientela que faz operações pelos smartphones e tablets.
Mobilidade e segurança: dois grandes impulsionadores dos projetos de transformação digital dos bancos
De acordo com a pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) sobre tecnologia bancária de 2015, mais de 50% das 54 milhões de transações financeiras realizadas no ano passado foram por canais digitais. O Internet Banking lidera as operações, responsável por 33% da movimentação das instituições pela web. Mas a preferência por esse meio apresentou uma queda de dois pontos percentuais na comparação com 2014 e declínio de 8% em relação aos dados de 2013.
Já o Mobile Banking, que é o segundo canal digital mais utilizado pelos clientes dos bancos, mais que dobrou a participação, passando de 10% em 2014 para 21% no ano passado. Em 2015, o banco móvel registrou 11,2 bilhões de operações financeiras, com salto de 138% sobre as 4,7 bilhões de transações reportadas no ano anterior.
Desafios da segurança com clientes digitais
O crescimento do Mobile Banking nas operações financeiras é reflexo do avanço da mobilidade no Brasil. Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) apontam que o País conta com mais de 255 milhões de celulares ativos (balanço de Maio/2016), sendo que mais da metade são dispositivos conectados às redes de banda larga.
Para os bancos, o aumento vertiginoso de dispositivos móveis no Brasil é uma oportunidade para melhorar a experiência de clientes conectados e ampliar a capilaridade dos serviços financeiros, podendo chegar à população desbancalizada com redução de custos.
A mobilidade é um dos grandes impulsionadores dos projetos de transformação do setor para tornar 100% digital. É uma iniciativa desafiadora, considerando que o cliente conectado nem sempre se preocupa com blindagem de seus dispositivos móveis.
Luis Delphim, responsável pela vertical financial da Unisys Brasil, avalia que as instituições terão de investirem mais em mecanismos de segurança para reduzir os riscos durante as transações pelo Mobile Banking.
O executivo observa que antes as instituições cobravam muito dos clientes de desktop a responsabilidade de manter as máquinas protegidas com antivírus e módulos de segurança atualizados do banco. Com os usuários de dispositivos móveis fica difícil exigir esse comportamento. Isso porque ainda são poucos os que instalam aplicativos de segurança e sistemas de criptografia em seus aparelhos, fazendo com que os clientes fiquem mais vulneráveis.
Clientes com dispositivos móveis exigem outra estratégia de segurança por parte dos bancos
Conscientizar os clientes
Diante desse cenário, os bancos deverão redobrar atenções com os clientes de smartphones. Primeiro, terão de educá-los para que se conscientizem da necessidade de proteger seus aparelhos móveis, que também estão se tornando carteiras eletrônicas, carregando moeda digital para fazer pagamentos, sem necessidade de cartão de débito ou crédito físico.
Entre as tecnologias de segurança que Delphim acredita que os bancos vão levar para o Mobile Banking é a biometria facial em 3D para reconhecer o cliente, eliminando as senhas tradicionais, como já acontece em caixas eletrônicos, com uso da impressão digital.
Devem entrar em cena também os softwares que vão esconder os IPs dos dispositivos móveis durante o acesso ao banco. Os bancos deverão ainda reforçar uso de firewall e de criptografia forte para proteger o Mobile Banking contra ameaças virtuais.
As novas tecnologias, sistemas e soluções digitais desenvolvidas para acompanhar a jornada do consumidor, trouxeram uma aparente complexidade à forma como as marcas buscam se comunicar com ele. A verdade, porém, é que nunca foi tão fácil e efetivo para as marcas gerenciarem o relacionamento com seu público, a fim de criar uma experiência e comunicação sob medida para cada perfil. Mas, afinal, não é este o papel do CRM (Customer Relationship Management)?
É por esse motivo que a confusão de instala. Esse novo mundo cheio de facilidades e alternativas certamente vai além das tradicionais plataformas de CRM, que restringem a comunicação com o consumidor a disparos de email e a contados do telemarketing, customizando a mensagem a partir de um banco de dados estruturado, mas insuficiente para compreender todas as características do consumidor. Estamos, contudo, na ‘Era do Comportamento’, onde as marcas precisam capturar informações instantâneas, que permitam entender as preferências e demandas do consumidor, agora em tempo real, para uma comunicação muito mais personalizada e eficiente.
A partir da conexão dos indivíduos aos diversos canais digitais, emergem inúmeras informações de valor sobre o consumidor e sua relação com as marcas. Em um contexto onde o timing é o real timing, as pessoas realizam múltiplas interações, e vão fornecendo pistas desestruturadas que precisam ser identificadas, coletadas e processadas, com o objetivo de transformar esses dados, até então desconexos, em informações de inteligência para as marcas, algo que o CRM tradicional não consegue fazer.
O fluxo ininterrupto de dados coletados em milhares de fontes – sites de internet, aplicativos, e-commerce e campanhas de publicidade e que constituem o chamado Big Data – necessita de processamento estatístico e de algoritmos sofisticados, para proporcionar boas sacadas aos marqueteiros, mas também para enriquecer os perfis cadastrados. Pode soar complexo num primeiro momento, mas a boa notícia é que surgiu uma nova geração de plataformas que automatizam e facilitam este processo, as chamadas DMPs (Data Management Platforms).
As DMPs coletam e organizam dados, e os interpretam sob a forma de perfis de audiência, proporcionando insights que permitem a tomada de decisão mais apurada sobre o negócio. Mais do que isso, agregam inteligência aos dados e dão vida aos registros contidos nos CRMs, permitindo que os grupos de perfis lá armazenados sejam enriquecidos com informações ‘quentes’ sobre o comportamento mais recente do consumidor. Possibilitam ainda que tais perfis sejam usados para segmentação de campanhas publicitárias em qualquer formato ou aparelho, incluindo banners, vídeos, e até dispositivos móveis.
Retorno do investimento
Em uma pesquisa realizada em 2014 junto a profissionais de marketing e publicada pelo eMarketer, 55% dos respondentes apontavam o software de CRM como a tecnologia mais relevante para uma estratégia data-driven. Mais recentemente, em fevereiro deste ano, levantamento realizado pela AdAge com 290 publicitários e marqueteiros nos EUA revelou algo muito mais expressivo: quase 80% dos entrevistados já possuem ou pretendem adotar uma DMP nos próximos 12 meses, e praticamente todos adotarão uma no horizonte de dois anos. E se a intenção primária é, obviamente, impactar o retorno do investimento (ROI) em marketing e publicidade, pelo menos metade dos respondentes também persegue um objetivo claro: otimizar seus programas de CRM.
Em um contexto no qual a convergência entre DMP e CRM é inevitável, já é possível ter as duas plataformas funcionando conjuntamente como uma única engrenagem, para viabilizar um fluxo de dados muito mais quente e atualizado. E usufruir dessa sinergia com alternativas mais ricas e efetivas para interagir com os consumidores em tempo real, de forma a trazer um universo de novas possibilidades para os gestores de marketing.
A publicidade está entrando, definitivamente, na era da ciência de dados, na qual plataformas mais inteligentes têm o papel de facilitar a identificação da audiência certa, para uma comunicação ainda mais eficiente e adequada, voltada a um consumidor exigente e unicamente interessado em conteúdos, mensagens, produtos e serviços que sejam relevantes para ele, naquele exato momento.
A americana Teradada anunciou a compra da inglesa Big Data Partnership Consultancy, maior consultoria especializada nesse segmento de dados daquele país, para reforçar seu negócio de consultoria e serviços de analytics. Com o acordo, dois movimentos de mercado mostram-se inevitáveis para os próximos meses – a consolidação no segmento de big data e as oportunidades com a queda da moeda inglesa com a saída da Grã Bretanha da União Europeia (Brexit).
A inglesa é uma startup que atua para ajudar empresas no treinamento de funcionários com o big data e fornece também soluções para o tratamento de dados, de acordo com essa nova tendência.
O crescimento do setor de big data em 2015 foi considerável e alcançou US$ 40 bilhões e isso tem gerado uma demanda por soluções e serviços que ajudem empresas a compreender melhor o mercado e as necessidades dos clientes. Como é algo novo e que as empresas estão pouco acostumadas a lidar – as informações que não estão em seus sistemas e ficam dispersas pela nuvem – essa tendência tem gerado enormes oportunidades em consultorias e serviços de analytics.
Expansão
A Big Data Partnership Consultancy havia conseguido cerca de US$ 4 milhões em financiamento de investidores de risco nos últimos meses e projetava bom crescimento de mercado. Com a compra, os negócios da Teradata nas regiões doReino Unido, França, Alemanha, Países Nórdicos, Suíça e China devem ganhar novas perspectivas com a integração da statup inglesa com a unidade de consultoria Think Big.
Os termos do acordo entre as empresas não foram divulgados. A Teradata tem conquistado mercado com suas soluções open souce e analytics baseados em Hadoop.
“Estamos entusiasmados por estender a nossa experiência para as empresas que confiam na Teradata com seus ativos de dados mais valiosos “, disse Mike Merritt-Holmes, fundador e chefe executivo de Estratégia, da Big Data Partnership.
A operadora de telefonia móvel americana, Verizon, confirmou a compra da pioneira da internet, Yahoo, por US$ 4,9 bilhões. O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira, 25 de julho, e já era esperado desde a semana passada.
O fim de uma das pioneiras da internet e que conduziu o comportamento de internautas por duas décadas foi marcado por uma verdadeira agonia e reviravoltas dignas de uma novela. Vários compradores potenciais se apresentaram nos últimos meses, mas foram desistindo após divulgações de balanços negativos da empresa de internet e vazamentos de informações que fizeram os preços das ações variarem acima do normal.
A Verizon comprará todo o negócio de internet do Yahoo. As patentes estão fora desse acordo de hoje. O objetivo da operadora é unir a nova aquisição à America On Line (AOL), comprada em 2015 por US$ 4,4 bilhões. Com isso, espera criar uma terceira opção de anúncios e conteúdo on line e competir diretamente, em igualdade de forças, com Google e Facebook.
“A aquisição da Yahoo vai colocar Verizon em uma posição altamente competitiva como um top empresa global de mídia móvel, e ajudar a acelerar o nosso fluxo de receita em publicidade digital ”, disse o CEO da Verizon, Lowell McAdam, ao divulgar o negócio. Quem cuidará do novo braço fortalecido de internet, conteúdo e publicidade digital na corporação é o vice-presidente Marni Walden.
Força on line
A plataforma de anúncios do Yahoo é parte mais preciosa no negócio. Mas a pioneira da internet ainda trará fortes participações em conteúdo on line, como é o caso do Yahoo Sports, Yahoo Finance e Tumblr, o serviço de blogs que adquiriu em 2013 por US $ 1,1 bilhões. Com suas várias atuações on line, o Yahoo tem cerca de 1 bilhão de usuários mensais.
O namoro da Verizon com o Yahoo vem de meses. A crise com os acionistas enfrentadas pela CEO da empresa de internet, Marissa Mayer, fez a operadora se interessar pelo negócio já em dezembro de 2015. A executiva teve uma administração conturbada. Conseguiu realizar várias compras interessantes e fortaleceu o negócio de publicidade. Mas a empresa vinha perdendo valor em outros negócios e mesmo os anúncios on line tinham expectativa de perder mercado ao longo dos próximos anos, com o acirramento da concorrência.
A novela da venda do Yahoo pode ter um fim nos próximos dias com a venda da companhia de internet, por US$ 5 bilhões. A empresa de telefonia Verizon, comunicou que está próxima de ser a compradora por esse valor.
O negócio incluirá, em primeiro momento, somente a parte de internet do Yahoo, considerado o core business da marca. As patentes e ativos não referentes a essa fatia do grupo devem ser vendidos posteriormente, em um outro negócio e, provavelmente outro comprador.
A venda do Yahoo tem gerado especulações diversas. Entre a lista de possíveis compradores já passaram a também telecom AT&T; as empresas de investimentos TPG e Vector Capital, e o proprietário do time de basquete Cleveland Cavaliers, Dan Gilbert, entre outros. Alguns negócios eram dados como certos, mas o vazamento de informações sobre ele e péssimos balanços do Yahoo estragaram as chances deles ocorrerem. O mesmo pode ocorrer com a Verizon, que também fraquentou a lista de possíveis compradores anteriormente.
Conteúdo on line
A Verizon é a maior operadora de telefonia móvel dos Estados Unidos. Nos últimos anos tem feito diversos investimentos para fortalecer seu papel como provedora de conteúdo digital. Em 2015, comprou a America On Line (AOL), uma rival do Yahoo, por US$ 4,4 bilhões.
O negócio traria oportunidades para a operadora atuar fortemente no mercado de vídeo e de publicidade on line. A combinação de AOL e Yahoo poderá tornar-se poderosa nas mãos da Verizon e provavelmente fará o valor da empresa subir alguns degraus se o acordo for anunciado e, principalmente, mais nenhum péssimo resultado financeiro do Yahoo aparecer no meio do caminho.
Pela primeira vez, desde que surgiu como um novo dispositivo da vida digital, o smartwatch (relógio inteligente) dá um sinal de descompasso em sua curva de crescimento. Os embarques globais de produtos (quando a indústria envia para os distribuidores e varejo) declinaram em comparação ano a ano. De acordo com relatório do instituto de pesquisa IDC, o segundo trimestre de 2016 registrou 3,5 milhões de envios, uma queda de 32% em relação ao mesmo período do ano passado.
O motivo para a queda é relacionado com o esfriamento da expectativa de evolução do produto, principalmente porque não houve, ainda, um novo modelo de smartwatch da Apple. A empresa é líder de mercado e qualquer desacelerada dela interfere na linha de crescimento do produto. A marca também registrou uma queda nos embarques e isso interferiu no mercado como um todo.
Declínio
Subidas e descidas de produtos, principalmente quando estão em ciclo de adoção, não são raras. O que preocupa é o tamanho do intervalo registrado. Para se ter uma ideia, a Apple vendeu mais smartwatches durante o primeiro trimestre de 2015 (3,6 milhões de unidades) do que todo o mercado nos dois trimestres 2016.
Com isso, a empresa também perdeu participação. A Apple detém atualmente 47% do mercado. No ano passado, contava com 72%, em um domínio avassalador. Samsung e Lenovo completam as três primeiras colocadas no ranking de mercado.
Analistas esperam uma nova atualização de hardware para ter certeza do que se espera desse mercado. É provável que a Apple faça isso ainda esse ano ou início de 2017. Novas características prometidas, como o completo monitoramento da saúde da pessoa, ainda não ocorreram e isso também brecou as expectativas. O produto tem sido bem aceito para medir atividades esportivas, mas esse mercado pode ser pouco para algo que prometeu substituir computadores, tablets e até mesmo smartphones.
O bilionário Peter Thiel, fundador do PayPal e de outros investimentos em tecnologia, marcou seu nome na história durante a convenção do partido republicano dos Estados Unidos, na noite desta quinta-feira, 22 de julho. Em discurso inflamado, o empresário declarou “Tenho orgulho de ser gay. Tenho orgulho de ser republicano. Porém, mais do que isso, tenho orgulho de ser americano”. A inesperada saída do armário em público, no maior encontro da linha conservadora americana antes das eleições presidenciais, foi aplaudido de pé.
Thiel não é tão conhecido no Brasil. Nos EUA, ele é um dos principais investidores e articuladores do setor de tecnologia. Ele é fundador do PayPal, empresa de sistemas de pagamentos eletrônicos presente em todo o mundo e que alavancou boa parte do comportamento digital de fazer pequenas transações financeiras. É também uma espécie de sócio do Facebook, sendo o controlador das finanças da empresa e gestor de capital.
O segmento americano de tecnologia, quase em peso, tem pendido para a candidatura da democrata Hillary Clinton e feito severas críticas ao adversário republicano, Donald Trump. Thiel, pelo contrário, tem sido articulador da chapa republicana, considerada conservadora.
Na convenção desta quinta-feira, que oficializou Trump como candidato, Thiel apontou o republicano como o único que pode “reconstruir o país novamente”. O bilionário é também uma figura polêmica. Ele, que foi educado em Stanford, já declarou que os estudantes devem abandonar a faculdade para criar empresas novas. É um liberal convicto e – por vezes – radical.
No início de 2016, ele dominou as manchetes ao financiar a briga judicial do astro de luta livre dos EUA, Hulk Hogan, contra o noticiário de escândalos Gawker. O site vazou um vídeo do astro da TV traindo a mulher. O montante de dinheiro, influência e advogados colocados por Thiel na defesa de Hogan foi tão surpreendente que não houve chance para o noticiário manter o processo de defesa. O resultado foi a falência da empresa. A Gawker havia noticiado que Thiel era gay em 2007.
Aplaudido de pé
Quando declarou a opção sexual, Thiel foi aplaudido. A ovação foi imediatamente após essa frase. Muitos de pé. As palmas aumentaram quando ele citou o partido e o país. O bilionário não foi o primeiro republicano a declarar-se gay. Em 2000, o deputado Jim Kolbe, fez confissão semelhante. Mas, diferentemente, não foi aplaudido. Pelo contrário, delegados do partido nas primeiras fileiras da convenção tiraram o chapéu e começaram a rezar.
A indústria de TI da América Latina está caminhando para a computação em nuvem, devido principalmente à maior compreensão sobre o conceito e também às recentes implementações de Software como serviço (SaaS em inglês) e Infraestrutura como serviço (IaaS em inglês). A expectativa é de que os serviços de cloud pública gerem uma receita de mais de 2 bilhões de dólares em 2016. Já o Big Data terá uma posição de destaque na indústria de TI, impulsionado pela grande ênfase dada pelas empresas atualmente à análise de dados.
A análise está no relatório 2016 Latin America Outlook for the Information Technology Services Industry, da Frost & Sullivan, que mostra que a indústria de serviços de TI gerou receitas de 6,46 bilhões de dólares em 2015. A estimativa é que atinja 7,78 bilhões de dólares em 2016. O estudo cobre: serviços de data center, Big Data e analytics, computação em nuvem, serviços de segurança gerenciada, Internet das Coisas, cidades inteligentes, social business e mobilidade.
“A indústria de TI apresenta oportunidades substanciais para as empresas que entendem o real valor da gestão eficaz dos dados,” afirma o consultor de Transformação Digital da Frost & Sullivan Leandro Scalize. “Além disso, os fornecedores de tecnologia estão otimistas sobre a chance de conquistar novos clientes devido à crescente conscientização sobre as vantagens dos variados serviços de TI e também devido ao aumento das oportunidades nas diversas verticais da indústria.”
A migração da computação tradicional para processos mais disruptivos tem sido severamente dificultada nas empresas latino-americanas devido a questões relacionadas a confiabilidade e falta de infraestrutura nos últimos anos. Contudo, considerando o vasto potencial de receitas da indústria de serviços de TI na América Latina, seus stakeholders estão gradualmente percebendo que a cooperação é a melhor maneira de superar esses desafios fazendo com que todos saiam ganhando.
Segurança cada vez mais relevante
“Um dos maiores obstáculos para a adoção em massa de tecnologias potencialmente disruptivas é a segurança,” pontuou Scalize. “Não importa a tecnologia, sem uma estratégia de segurança bem desenhada, há pouca chance de sucesso no longo prazo.”
A segurança se tornará cada vez mais relevante à medida que as empresas continuam seu processo de transformação digital. O setor de serviços de segurança gerenciada – como consequência – irá crescer de 580,2 milhões de dólares em 2015 para 687,5 milhões de dólares em 2016, a uma taxa de crescimento de 18,4 por cento. Ainda que o segmento de serviços de data center continue liderando o mercado de serviços de TI em termos de receita, esse panorama deve mudar em breve, uma vez que a taxa composta de crescimento anual desse segmento é a menor dentre os serviços analisados no estudo.
O Brasil vive atualmente a maior crise no mercado de trabalho, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado histórico para o Instituto chega a 11,4 milhões de desempregados, totalizando um aumento 39,8% se comparado ao mesmo período do ano passado. Porém, essa realidade do desemprego muda razoavelmente para quem trabalha com tecnologia, pois a escassez de profissionais qualificados interfere diretamente nas vagas sempre tão disponíveis.
O estudo da consultoria IDC Brasil divulgou que o setor de tecnologia deve crescer 2,6% no país, o que comprova a boa fase do segmento. Para o diretor da E-storage, Eduardo Guimarães, o mercado nunca esteve abaixo do que se espera e a tendência é um crescimento acelerado.
“Nosso maior problema é fazer as pessoas compreenderem que o perfil do profissional não é o mesmo faz tempo, e que eles têm que se capacitar levando isso em consideração. Uma das profissões que mais cresce é o do gerente e coordenador de infraestrutura de TI e esse é um bom caminho para quem quer começar”, diz.
O Coordenador de Tecnologia da Informação é o responsável pela gestão, implantação, execução, fiscalização e transformação das soluções tecnológicas, liderando equipes, dimensionando resultados e buscando melhorias para o desenvolvimento do setor.
“Esse cara trabalha diretamente com a gestão do negócio e deve ser estratégico, comunicativo e bastante corajoso para inovar sem medo de errar. Além disso, precisa ser um profissional paciente para redesenhar processos e reiniciar soluções quantas vezes for preciso até chegar ao resultado esperado”, completa.
Mais especificamente, o profissional estrutura e executa a manutenção e a gestão dos processos, além de trabalhar focado na redução de custos e na busca pela excelência nas organizações. Quem executa essa função é formado em Análise de Sistemas, Ciência da Computação ou Tecnologia ou Sistemas da Informação.
Capacitação
Guimarães ressalta que a capacidade empreendedora também é um ponto importante para um bom profissional. Para as empresas, a dica é simples: “Repensar valores em um mundo movido por tecnologia é a saída para que as empresas sobrevivam aos obstáculos. Investir no setor, capacitar colaboradores, buscar soluções tecnológicas eficientes e priorizar por profissionais com habilidades pouco exploradas faz toda diferença”, finaliza.
O mais recente fenômeno de tecnologia mundial – e que ainda nem foi lançado no mundo inteiro -, o Pokemon Go, fez as ações da Nintendo dobrarem de valor nos últimos dias. Os papéis da dona da franquia bateram recorde de movimentação nesta semana, negociando 76 bilhões de ienes (cerca de R$ 14,6 bilhões). O sucesso só foi interrompido pela demora no lançamento do jogo no Japão, que fez as ações caírem.
O game está trazendo ganhos inesperados para diversas empresas e empreendedores. Já existem “caçadores de Pokemon” independentes que são possíveis de serem contratados e alguns comerciantes viram suas vendas crescerem depois que passaram a fazer parte do mapa onde podem ser encontrados os personagens.
Mas uma empresa, que já é conhecida e poderosa, pode ganhar mais US$ 3 bi nessa febre mundial. A Apple foi adicionada à lista de companhias que podem ter lucrocom o jogo. A análise veio de consultores de mercado americanos que apontaram que a fabricante do iPhone obterá faturamento por meio das microtransações que são realizadas no Pokemon Go.
O jogo permite que sejam adquiridas pokecoins – uma moeda virtual específica – que são trocadas por itens do game. Os pacotes desse dinheiro de brincadeira custam valores em dinheiro real e a Apple tem uma participação em cada transação realizada com seu sistema operacional iOS, que fazem parte do iPhone e iPad.
Estopim para o mercado
Analistas ainda apontam que Pikachu e sua turma podem gerar interesse por outros jogos e aplicativos de realidade aumentada, servindo como um chamariz para outros mercados. Como a Apple é essencialmente uma marca premium, que serve a consumidores de maior poder aquisitivo, os ganhos podem ser ainda maiores.
A Accenture lança no Brasil o Up Innovation Lab, programa de fomento a startups desenvolvido com a finalidade de aprimorar a competitividade da economia local por meio da inovação. Sem fins lucrativos, a iniciativa é direcionada às startups que já possuem produtos validados e que buscam a oportunidade de formatá-los e apresentá-los às maiores empresas do País.
Inspirado no Fintech Innovation Lab – referência em Nova York, Londres e Dublin desde 2010 – o Up Innovation Lab selecionará 10 startups com soluções aplicáveis aos mercados de bens de consumo, varejo, seguradoras e bancos. As inscrições podem ser feitas até o dia 12 de agosto de 2016 pelo endereço www.upinnovationlab.com.br.
Com duração de cinco meses, o programa permitirá às startups selecionadas interagir com os principais executivos das maiores empresas do País; realizar provas de conceito; obter conhecimento com mentores do ecossistema de inovação do Brasil e do exterior e executivos da Accenture; e, ainda, participar de painéis de discussão e workshops para o desenvolvimento e testes de soluções.
Inscrições
“Com o UP Innovation Lab queremos levar às grandes empresas o que existe de mais inovador no mundo das startups, com consistência e estrutura para escalar”, destaca Guilherme Horn, Diretor Executivo e Líder de Inovação da Accenture. “Buscamos também com esta iniciativa promover o empreendedorismo, estabelecer parcerias, entregar soluções inovadoras ao mercado e fomentar a geração de novos empregos”, completa o executivo.
SERVIÇO:
UP INNOVATION LAB
– Período de inscrições: até 12 de agosto de 2016 de 2016
– Website: https://upinnovationlab.com.br/
A CI&T, de soluções digitais, está em busca de novos talentos da área de tecnologia para o preenchimento de 300 novos postos de trabalho. As vagas são para a sua sede em Campinas (SP), e para seus escritórios nas cidades de São Paulo e Belo Horizonte (MG). A multinacional brasileira contratará diversos perfis de profissionais, incluindo Scrum Masters, Desenvolvedores Mobile (iOS e Android), Arquitetos de Software, entre outros. Os interessados podem acessar o site da empresa para obter mais informações (ciandt.com/vagas-abertas) ou se candidatar no vempra.ciandt.com.
“A CI&T desenvolve pessoas antes de desenvolver software. Ao ingressar na empresa, o colaborador passa a ter o acompanhamento de um coach, que guia seu desenvolvimento a partir de um plano de carreira diferenciado e de capacitação estruturada. O ambiente é informal e as pessoas trabalham com trajes confortáveis, o que contribui para a interação entre as equipes”, disse Carla Borges, head de Recursos Humanos. “E somos também multiculturais. Temos um verdadeiro exército de pessoas conectadas em diferentes cantos do mundo – engajadas pelo espírito de colaboração, inovação e transformação -, que escolheram a CI&T como a melhor empresa para apostar seu talento e sua garra!”, destacou.
No primeiro trimestre de 2016, a multinacional brasileira registrou expansão de 25% em seu faturamento, depois de ter alcançado um crescimento de 46% em sua receita em 2015. No ano em que celebrou duas décadas de existência, a especialista global em soluções digitais faturou R$ 340 milhões. As operações internacionais da CI&T (EUA, Reino Unido, China, Japão e Austrália) registraram expansão de 50% no ano passado, chegando a representar 40% dos negócios da empresa. Contribuíram para os resultados os investimentos em inovação, especialmente focados no conhecimento da jornada do usuário e em ofertas tecnológicas que combinam estratégia, design thinking e analytics com o objetivo de acelerar a transformação digital das empresas.
Crescimento
Nos últimos 18 meses, a CI&T contratou 650 profissionais, atingindo o marco de 2 mil colaboradores. A empresa também abriu dois novos escritórios nos Estados Unidos (Los Angeles e Chicago) e no Brasil investiu R$ 4 milhões em um novo endereço na capital mineira, um de seus centros globais de excelência em mobile e tecnologias digitais. No entanto, a CI&T mantém sua sede em Campinas (SP).
Você já pensou em substituir o WhatsApp? Essa foi a principal pergunta que o Passeidireto.com, rede acadêmica com 6 milhões de usuários que busca conectar universitários e seus conhecimentos, fez para 2.212 universitários brasileiros dentro da sua base para avaliar o comportamento em relação ao aplicativo.
Entre os entrevistados, 23,9% responderam que não substituiriam o WhatsApp, enquanto 22,4% disseram ser abertos a experimentar outros aplicativos de mensagens similares diante do bloqueio do WhatsApp. No entanto, 42% disseram que fariam a escolha de substituir o serviço pela comunicação por meio das redes sociais e 11,7% utilizariam o serviço de SMS.
“Para nós é sempre importante entender o comportamento dos universitários até para saber em que tipo de inovação devemos investir na nossa plataforma”, explica Rodrigo Salvador, CEO da empresa. A resposta da pesquisa foi favorável ao Passeidireto.com visto que a grande maioria dos alunos, 42%, prefere substituir o WhatsApp pelas redes sociais. “O que surpreendeu foi que, apesar de estarmos falando de um público muito jovem e engajado, ainda há 11,7% de estudantes que preferem o SMS”, conta Salvador.